Ainda Viva escrita por Hissa Odair


Capítulo 4
Capítulo 4 - Quem não adora casamentos?!


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Eu demorei pra postar mas EU TENHO UM MOTIVO U.U!!
Meu carregador de notebook tinha quebrado e meu corretor ortográfico de celular é um lixo ^^"
Mas eu postei!!!
Boa Leitura ♥!



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Autora Pov's

Ainda não acreditava que estava fazendo isso ... Sabia que provavelmente iria se arrepender disso, mas não conseguiu se controlar.

Novamente estava dissociando da realidade mas o que se passava por sua mente nós sabemos*.

Ainda se lembra do tom de felicidade que Atsumy tinha quando ligou para ela falando do casamente e pedindo para que "a melhor amiga" fosse ao casamento como a madrinha.

Sua primeira reação tinha sido um nada, já que a ficha ainda não tinha caído então somente tinha ficado em silêncio.

Sua segunda reação foi se desculpar com a amiga, dizendo que seria impossível você ir, e quando ela pede justificativa, você desliga, apenas dizendo que estava passando por um mal momento e que não estava muito bem, e logo desligou.

Desde aquele dia a amiga não tinha a deixado em paz, e seu maior medo é que algo de ruim acontecesse.

Sabe ... Como a Atsumy falando de forma muito insistente sobre "Ito Mayumi" com o noivo.

Se perguntou pela 8ª vez se o que fazia era o correto, e se realmente valeria a pena ter vindo naquele local naquele dia.

Um de seus lados queria mesmo ter ido ali, precisava saber se o casamento ia dar certo, e também queria vê-lo mais uma vez. Era o lado curioso.

Outro lado realmente desejava o melhor para os dois, e pensava que depois que se casassem ela conseguiria se acalmar e poder dizer para si mesma. "Chiharu, ele agora é casado, não deve continuar sofrendo assim". Era o lado otimista e que de alguma forma conseguia superar o amor que sentia.

Um lado bem fraco, estava tipo: "Foda-se" (Estilo Vida Loka Que Está Pouco Se Fudendo Para O Que Acontece)

E o último queria chorar e sair dali sem pensar, se xingando e culpando pela decisão que tinha feito faziam 7 anos. O lado ridiculamente apaixonado.

Os lados falavam ao mesmo tempo. Ela mudava de ponto de vista a cada segundo o que a impedia de chorar, de sorrir, de ter pensamentos positivos e de conseguir diminuir a dor que sentia. Então apenas pegou o celular e ficou em um joguinho bem simples para ver se o tempo passava.

Era uma cerimônia simples mas que era bonita. Eles iam se casar no religioso o que fez ela pensar um pouco sobre isso. Sabia que Atsumy era bem religiosa mas nem se lembrava se Sakuma era religioso ou ateu.

Na realidade ela nunca soube sobre isso. Na realidade ela não sabia de um monte de coisas a respeito dele. 

E isso a incomodou muito.

Uma estranha sensação de não estar presente de forma física a possuiu, e balançou um pouco a cabeça na tentativa de tentar voltar para a realidade.

Quando toda a cerimônia já tinha acabado ela saiu de seu esconderijo (agachada embaixo de uma mesa e espiando tudo de forma bem discreta), ajeitou rapidinho a roupa que usava, e então abriu um grande sorriso (uma das personalidades foi mais forte).

—VIVA AOS NOIVOS! - ela gritou bem alto de maneira nem um pouco discreta com um sorriso enorme no rosto - ATSUMY!! EU TENHO QUE IR AGORA OKAY?!?!

Dito isso ela saiu correndo, e causando um certo escândalo no local, mas só pensou nisso na semana seguinte (literalmente).

Por mais que tenha gritado como se realmente estivesse feliz pelos dois, assim que atravessou umas ruas, começou a chorar. Tentou andar de forma que ninguém percebesse sua existência, mas o choro começou a ficar chamativo a cada passo que a mulher dava.

Estava cansada disso. Não só do fato que sua maldita bipolaridade a fez continuar apaixonada por ele mesmo depois de tanto tempo** mas por eu ser tão estranha.

Autora Pov's

Sua mente deu um 360° e logo outra personalidade tomou conta de sua mente.

—Foda-se isso - ela declarou para si mesma parando bruscamente de chorar, e com um toque de má educação que geralmente escondia em público - Se eu estou na merda é pra eu parar de ficar deprê e esquecer isso.

Sorriu e encarou as pessoas que pararam de andar só para olha-la. Talvez por estar meio louca e boca suja.

—Dá pra tirarem essas caras de moscas mortas? - ela pergunta irritada - Eu sou perfeitamente normal entenderam?

Dito isso ela continuou seu caminho, por mais que as outras personalidades estivessem a corroendo por dentro.

Seu sorriso foi murchando mas controlou a lágrima que queria sair, mas logo o sorriso voltou e começou a refletir sobre o porquê de ela estar andando por ruas aleatórias.

—Provavelmente estava tentando fugir de mim mesma ... - ela fala consigo mesma e olha que um passarinho com um elasticozinho roxo e uma pata se aproxima e pousa em sua cabeça - Olá, Kieu.

Kieu assobia levemente e se mexe um tanto. A mulher sorriu ao ouvir Kieu cantar um assobio de 4 notas, e era bem agradável. Infelizmente Kieu levantou voo e sumiu da vista dela depois de um curto período de tempo.

Como não tinha nada de melhor pra fazer parada na rua recebendo olhares, ela fez o caminho para a casa. Nesse trajeto, ela pegou um ônibus e percebeu que tinha sido encoxada, mas só suspirou internamente e se afastou.

Não estranhava mais isso. Afinal já estava mais ou menos acostumada com isso. Não que gostasse disso.

Claro, se alguém tentasse dar uma de espertinho, sabe que consegue se virar sozinha.

Ela tinha se tornado uma mulher bonita e atraente com o tempo. E já foi paquerada várias vezes e deu patada na maioria (e o resto ela ignorava ou simplesmente mostrava o dedo do meio [ou ela acabava pegando mas foi só 1 vez que isso aconteceu]).

A personalidade estava tão do tipo "Foda-se o mundo" que por pouco não ignora completamente um bêbado chapado que a chama de gostosa.

Pensou se deveria ignorar ou mandar ele se se fuder mas parou pra ver que me tornar uma desses não seria má ideia.

Não me entendam errado. Eu só acho uma boa ideia virar o copo beber um pouco para esquecer isso um pouco e esfriar a cabeça.

O que pode der errado?

 


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Notas finais do capítulo

Tempo do capítulo: 7 anos após a suposta morte.
—-------
*: Leiam o segundo capítulo de "Depois da Tempestade" u.u
**: Tem alguns dias que ela n~~ao sente absolutamente nada pelo Sakuma, mas tem outros que é um ataque meio explosivo de amor o que além de bugar a mente dela faz ele nunca desgrudar da mente dela. Ele foi o primeiro amor dela e que é uma lembrança a mais de Inazuma.
Acho que não tenho nada pra comentar ...
Gostaram? Deixem seu comentário (se quiserem) ^^"!
KISSES!



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