Ainda Viva escrita por Hissa Odair


Capítulo 11
Capítulo 11 - Não é você, sou eu


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Err Esse cap foi meio tenso de escrever por motivos de: Eu nunca escrevi sobre isso O.o Então espero que não tenha ficado ruim
PERDOEM ESSA ESCRITORA INEXPERIENTE!
E eu agradeço a todas que estão lendo a minha fanfic (sério, adoro vcs) *-*
Boa Leitura ♥!



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Autora Pov’s

—Eu acho que eu vi um coelho ... – a de cabelos roxos diz com um sorriso, apontando para uma das nuvens – Viu alguma coisa?

A garota ao seu lado apenas sorri e nega com a cabeça. Pega um caderninho, e começa a fazer um desenho. Chiharu a abraça e beija o topo de sua cabeça.

Estavam em um canto isolado da escola, matando aula. Ninguém as encontraria. Iam entrar na segunda aula normalmente como se nada tivesse acontecido. O dia estava muito bonito, e Max pediu para que fossem ver as nuvens.

Sentiu a garota a cutucar e apontar para uma outra nuvem. Uma tartaruga ... ou algo assim.

Max, começou a fazer outro desenho.

—O que tanto desenha aí? - Chiharu diz rindo, pegando o caderno.

Muitos e muitos desenhos de nuvens com formatos fofos.

—Você coleciona? – a de cabelo laranja concorda com a cabeça, com as bochechas coradas.

Chiharu começou a olhar para o céu, cada vez mais distante. Sentia mais uma vez aquele sentimento doce.

Quando olhou para o lado, viu que ela estava a observando com o rosto vermelho. Passou a mão pelos fios alaranjados e olhou no fundo do seus olhos. Aproximaram os rosto e se beijaram.

Se separaram e começaram a rir. Mas a risada da arroxeada morria aos poucos, e o sentimento novamente tinha ido embora. Ela tentava mas era inútil, e sempre acabava se sentindo estranha, como se algo estivesse errado.

Max a olhou preocupada, e a cutucou.

“Você está bem?”

Chiharu forçou u sorriso e deu um selinho na mesma.

—Eu te amo – isso estava errado.

As palavras pareciam falsas, mas não estava mentindo. Amava Max. Pensava que ela tinha ocupado o espaço vazio em seu coração.

—O sinal já vai tocar – Chiharu levanta estendendo a mão para Max.

Assim que levanta Max, as duas entram para dentro sem que ninguém as veja.

No final do dia ...

Levaram uma bronca por terem cabulado (a professora percebeu daquela vez). Max tentou falar com ela, mas, como sempre, Chiharu teve que sair correndo para casa, onde colocaria outro uniforme.

Um preto e branco com alguns laços.

Max até tinha visto Chiharu no portão e tentou gritar mas não conseguiu.

“Às vezes é realmente chato não conseguir falar”

No café de Maid ...

Entrou no vestiário e colocou o uniforme de empregada. Já preparando algumas coisinhas para adiantar o trabalho das suas colegas.

Depois ...

Começam a chegar os clientes, e ajeitou a roupa, e dá um dos seus sorrisos mais encantadores.

As suas colegas já estão atendendo e ela vê uma pessoa (uma jovem) de capuz e o menu de coração tapando o rosto.

“Deve ser nova por aqui”

—Precisa de ajuda, mestre? – ela diz fazendo uma mesura.

Quando viu que era sua namorada que estava aí Chiharu ela teve a vontade de tirar aquela roupa e colocar uma menos ... ...

Max tinha abaixado a cabeça meio envergonhada. Max deu um sorrisinho.

“Mayumi-chan está tão linda”

A de olhos cinzas olhou em volta e murmurou um “não posso falar agora”, sorrindo para disfarçar o constrangimento.

Max olhou o menu e apontou para uma taça de sorvete.

—Um Sorvete Aishiteru, mestra? – a vestida de empregada pergunta e a garota concorda com a cabeça – Já vou trazer seu pedido ... Mestra.

Max sentiu um arrepio no tom que a outra tinha dito. Provocante. Por uns instantes ela perdeu o foco. Esqueceu o motivo real de ter vindo ali.

Não era a primeira vez que a namorada agia assim. Estava rindo e ficava com o olhar distante, parecia que a felicidade sumia. Quando perguntava o que acontecia ela só sorria e voltava a sorrir.

Na escola sabia que seria impossível ela abrir o jogo, então tinha a esperança de a encontrar fora da escola.

E fora que ... Sempre teve vontade de ver ela no trabalho. Ela ficava mais linda do que tinha imaginado.

No início da noite ...

—Antes de tudo ... Por que veio me ver? Eu te disse que eu não gosto – Chiharu diz na frente do café, com uma roupa simples.

“Estou preocupada com você”

—Eu estou bem, Max – Chiharu disse de forma terna, colocando as mãos nos ombros da de cabelo laranja.

“Você parece incomodada com algo. Está tão distante. Algo te deixa triste?”

Chiharu deu uma risadinha.

—Você fica muito fofa quando se preocupa comigo, amor – ela diz beijando sua bochecha – Eu vou ficar bem enquanto você estiver do meu lado. Eu te amo.

Max a puxa para um beijo que começou calmo, mas que foi se tornando desesperado. A menor (Max) se afastou um pouco, tirando da bolsa o caderninho, escreveu um pouco e arrancou a folha, a colocando na mão de Mayumi e a puxando pela outra.

A alaranjada estava com as bochechas muito vermelhas, e a arrastou pelas ruas. Com um pouco de dificuldade, Chiharu leu o que a namorada tinha escrito e logo ficou tão vermelha quanto ela.

“Meus pais não estão em casa”

Duas semanas depois ...

—Calma, Max, assim eu não vou entender nada. Você sabe que eu não sei direito essa língua de sinais – Tochiko diz na tentativa de acalmar Max, sua melhor amiga.

Max e Tochiko eram amigas desde o 1º ano. Foi Tochiko que tinha dito a Max se declarar para Mayumi (que era amiga das duas), por mais que Mayumi acabou tomando uma iniciativa primeiro.

“Ela não me ama”

—Não diga bobagem, Max. Mayumi te ama muito – Tochiko a acalmou – Ela disse isso? Alguma vez ela disse que não te amava?

Max negou.

“Ela gosta de outra pessoa. Quando está comigo ela fica distante, ela evita contato comigo”

—Talvez ela esteja só um pouco confusa ou com algum problema que ela não quer contar. Relaxa, Max.

A alaranjada respirou fundo tentando controlar as lágrimas. Tochiko não entendia. Mayumi já não era mais a de antes. Nos últimos dias parecia mais e mais distante, raramente se falavam e quando ficavam juntas, Mayumi segurava a mão dela e ficava em silêncio, não falava nada, não forçava nenhum sorriso.

—O intervalo já vai acabar, vamos Max – Tochiko disse a puxando.

Sua mente estava distante. Não queria perde-la.

No final do dia ...

Max. Eu sei que estou agindo estranho com você, que eu não sou mais a mesma. Eu não posso dizer isso na sua frente, eu não tenho coragem para isso.

Por isso te entreguei essa carta. Eu não posso te amar. Tem algo que me impede disso. Eu tentei esquecer isso e continuar a te amar como eu te amava antes, mas eu não consigo. Sinto que estou só brincando com você, e você está sofrendo com a minha frieza.

Você merece alguém que te faça feliz, coisa que eu sei que não vou conseguir.

Eu sinto muito, e não espero que me perdoe já que eu nunca vou me perdoar por ter feito isso.

Max sabia que não ia conseguir segurar o choro. Estava certa. Mayumi não a amava mais.


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Notas finais do capítulo

Tempo do capítulo: 3 anos depois da suposta morte
—-------
Então? Ficaram surpresas? É sério eu quero saber o que acharam ...
Espero que não tenham odiado o capítulo ^-^
KISSES!



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