How do you find me? escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 28
A letter from a friend


Notas iniciais do capítulo

Eu também gosto muuuuuuito desse capítulo, é bem simples, mas chega a ser aconchegante também. Um climinha bom...



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A chuva não parava de cair em Berk, as pessoas estavam tranquilas em suas casas em gente a lareira passando um tempo bom com a família, os solitários aproveitavam o tempo para pensar e os dragões brincavam na chuva alegres. Mas os jogadores tinham de treinar faça chuva ou faça sol, eles estavam treinando todos juntos na arena, lutar naquele clima molhado era difícil, porém nada do que eles já não estivessem acostumados.

                Sarah estava na certeza de que pegaria um resfriado daqueles. A arena tinha apenas cinco jogadores, os finalistas dos jogos de Aina. Ela estava bem aflita por aquilo, por ainda não saber o que desejar desde a chegada de Leonard e de se apaixonar por Soluço, sim ela já admitira para si mesma que estava apaixonada acreditem que é real.

                - Vamos lá, Marshall! Sua avó luta melhor que isso – Provoca Sarah (do jeito que Melequento ensinara).

                - Prepare-se, Sarah! Aqui vai – Ele a ataca com seu martelo de ossos, mas ela desliza pelo chão molhado desviando, porém ainda sendo acertada no braço.

                Sarah ataca com sua espada, mas ele desvia e quando fora a hora de Marshall atacar, ela se protege com seu escudo e ataca novamente. Marshall é acertado e eles perdem o fôlego.

                - Você anda treinando mais? Vai acabar se matando de tanto treino! – Marshall Lee reclama.

                - Ah, pelo menos você acertou meu braço – Ela considera – Está até doendo, mas, ei, há quanto tempo estamos aqui? Uma hora e meia?

                - Já se passaram mais de três horas, Sarah. Melhor voltarmos – Diz Marshall olhando para Brisa entrando na arena. Não está na melhor hora para pegar uma briga com a Firefang.

                - Olha só quem temos aqui, Sarah Thornado e sua fiel espada cor de rosa! Que hilariante, quase tanto quanto sua incompetência na arena, ouvi dizer que teve que ficar hospedada na casa dos Haddock porque está recebendo cuidados médicos – Brisa ri.

                - Fala a trapaceira m pessoa, pelo menos eu não tive que roupar de ninguém nas últimas provas... –Indagou Sarah.

                - Por caso está afim de uma luta, Thornado? Estou louca para quebrar mais uns ossos seus.

                Sarah não resiste, não podem chamá-la de fraca. O que ela poderia fazer? Vocês a conhecem!

                - Pode vir, amorzinho que eu estou quente! – Sarah provoca.

                E mais uma hora passou até ambas declararem empate. Sarah decide voltar para a casa dos Haddock, a chuva estava piorando e não era seguro caso houvesse trovões. Ela estava um pouco machucada em sua concepção, mas tentou esconder alguns hematomas dos Haddock, eles se importavam muito com a segurança dela e isso a fez sorri, mas também se sentir mal por esconder suas feridas de orgulho.

                Astrid bate antes de entrar na sua velha melodia e abre a porta, fora uma longa caminhada com o temporal.

                Soluço estava com Banguela lendo um livro perto da lareira e a viu entrar com um sorrisinho no rosto, porém toda molhada.

                - Oi – Ela diz ao vê-lo – Desculpe a demora, me empolguei um pouquinho no treino.

                Soluço levanta-se a observando espremer os cabelos após soltá-los, ela tirou a espada e o escudo das costas e os colocou num cantinho perto da porta. Soluço entregou uma toalha para que se enxugasse.

                - Como foi o treino? – Ele pergunta.

                - Molhado – ela sorri – Está tudo bem? Cadê a Valka?

                - De vez em quando ela vai visitar o templo de gelo onde ficava, deve voltar amanhã ou um pouco depois – Ele fitou a espada e o escudo familiarizado.

                - Sabe, sempre desejei a oportunidade de te agradecer pela espada e o escudo.

                - Meu pai disse que era para um lugar distante, então criamos o projeto e os fizemos juntos, nunca fiz algo tão bem feito assim. Quem diria que eram para você... – Ele sorri se lembrando daquele dia.

                - Tecnicamente você me deu um presente de aniversário – Astrid sorri – Obrigada.

                Soluço a olha feliz e nota que não sabe de algumas coisas.

                - Espera, eu nem ao menos sei quantos anos você tem.

                Astrid faz uma pausa.

                - Eu também não sei quantos anos você tem.

                Eles riem.

                - Como a gente passa tanto tempo junto e não sabe disso? – Eles riem mais.

                - Tá, tá. Eu vou completar 21 anos no último dia dos jogos, disso você já sabia, mas quantos anos você tem? – Astrid responde.

                - Eu vou completar 22 daqui a uns meses.

                Ambos não conseguiram evitar, quando olharam nos olhos um do outro novamente, eles riram. Mas desta vez, a garota escorregou, porém seu herói a salvou. Astrid caíra em cima dele, eles se encaram corados. Tinham realmente de conversar, essa era a hora. Valka não estava ali, eles tinham aquele tempo só para eles.

                Mas a perna dele acabou acertando o escudo e sua perna ficara presa numa entrada que ela nunca havia reparado muito bem.

                -Huh? – Astrid nota e tenta ajudá-lo saindo de cima dele, mas ambos notaram que a perna de metal dele servira perfeitamente numa entrada do escudo- O que é isso?

                Eles o giraram e o escudo se abriu, dentro dele haviam muitos papéis.

                - Você sabia disso? – Perguntou Soluço.

                - Não – Ela responde engatinhando até os papeis.

                Soluço os pega já que ela estava molhada e senta no chão em frente a uma mesa perto da lareira onde Astrid poderia ficar quentinha, ele notou que ela tremia de frio da cabeça aos pés descalços. Então ele a trouxe um pouco mais para perto e ela apoiou a cabeça em seu ombro.

                - Se importa de eu olhar também?

                - Você sabe que não e também sabe quem fez essas armas com você...

                - Acha que são dele?

                - Ora, Soluço de quem mais seriam?

                Eles olharam tudo, haviam alguns papéis destinados a Kyra, mas eles ficaram interessados em uma carta com as escritas “Para Astrid e Soluço”.

                Eles se entreolharam confusos e Soluço abriu a carta.

                Podem ficar zangados comigo, mas o tinha ali era assunto deles, as palavras Stoico pertencem somente aos dois e eu jamais poderia fazer algo desse porte. Embora eu possa lhes dizer do que se trata, havia ali uma carta de várias páginas de Stoico, ele narrava para o filho sobra a esperança que ele vira nos olhos da garota, a esperança que Soluço sempre precisara e para Sarah dizia sobre quanta vida Soluço transmitia com seu jeitinho de ser. Ele previa que os dois acabariam juntos um dia porque eram duas metades de um coração, ele relatou sobre os momentos que passaram com Soluço e que, apesar se saber que o dia de sua morte poderia chegar antes do previsto, ele dissera que estava preparado porque tinha vivido os melhores anos de sua vida ao lado desses dois jovens que lhe davam tanto orgulho, esperança e vida.

                Em certo ponto, ele falava sobre as mudanças que aconteceram na vida dos dois. De como Soluço vinha se tornando frio e de como Astrid ganhava cada vez mais algemas que iam até seu pescoço...

Astrid, chegará um momento em que você ficará confusa sobre o que deseja ou sobre o rumo das coisas e que seu coração parecerá estar calado por alguns instantes, mas saiba que você sempre soube seu caminho assim como eu sei. Veja o mundo das histórias que eu lhe contava e eu sei que Soluço será a pessoa certa para lhe mostrar”.

Meu filho, Soluço, sei que a vida de um líder pode ser corrida e cruel, mas se você não tem alguém para lhe apoiar, você acabará afundando e não poderá proteger aqueles que ama porque não sentirá o amor, se você não sente, não sabe que vale a pena. Astrid tem o maior coração que eu já vira na vida, um coração de princesa é raro de se achar e ela é a única que eu conhecera em Aina com um tão real assim, eu sei que ela vai te trazer esperança e muitos sorrisos, alegria ao seus dias mais escuros porque eu sei que é ela assim como você também vai saber ou talvez já saiba...”.

                Astrid lia a carta em voz alta, mas quando suas lágrimas começaram a vir Soluço tomou liderança e, quando acabaram, ambos estavam emocionados. Naqueles papeis também havia pinturas dos dois mais novos, com quinze anos e crescendo... E eles se conheceram ainda mais ali.

                Eles se entreolharam e enxugaram a lágrima um dos outro. Soluço não resistiu e a abraçou forte, eles sabiam que Stoico estava certo e se sentiam melhor agora. Tão certo quanto qualquer um estaria naquele momento.

                Astrid finalmente se decidira.

                Ela entrelaçou seus dedos aos dele com um sorriso tímido, eles se aproximaram sorrindo e um beijo aconteceu. Astrid queria contar o que decidira, mas não sabia como...

                - O que você diria se eu optasse por ficar? – Ela pergunta com um olhar baixo.

                - O que você, Astrid Hofferson, diria se eu lhe pedisse para ser minha namorada?

                Astrid perdeu a fala por um segundo, ele pensara naquele momento milhares de vezes, mas, desta vez, não estava com medo da resposta.

                Ela sorriu, sorriu como nunca e o abraçou tão forte que ambos caíram no chão.

                - Isso é um sim?

                - Com certeza.

***

                Naquela madrugada, Astrid e Soluço dormiram na sala com travesseiros e lençóis como Sarah fazia quando chegara a Berk. Até Banguela achou o acampamento na sala divertido, eles assaram um doce que Soluço achou estranhou, porém era muito bom, Branco e fofinho e Astrid cantou muitas canções para ele.

                Fora muito bom.

                Até que ela acordara no meio da noite espirrando por causa do treino na chuva, Soluço sentiu quando ela acordou e decidiu cuidar de sua loirinha. Ele a enrolou no cobertor favorito dele e lhe deu sopa na boca sem a deixar reclamar e quando ele começou a espirrar também, Soluço sentiu o braço de Astrid o incluindo dentro do cobertor e Astrid tomou a colher da mão dele para dividir a sopa.

                E, assim como Stoico dissera, agora um cuidava do outro, com amor e compaixão.

 

 


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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO DEDICADO À MINHA MALUQUINHA! (ela sabe do que eu estou falando)
O que dizer desse capítulo? Eu pessoalmente gosto muito dele, simples e aconchegante o descrevem tão bem...
Pois é, capítulo passado fora a última aparição de Valka. Estou muito triste por ter de dar esse clima de fim para vocês...
Mas temos uma boa notícia aos que gostam da minha parceira com a Heloise: É oficial, nós já programamos escrever mais 5 histórias juntas durante o ano e já começamos a próxima (capítulos reserva sempre, galerinha! Ajuda demais, a gente nunca se atrasou e vocês sabem disso, com exceção do carnaval, mas foi por falta de internet e não de capítulo). Enfim, falo mais sobre isso mais tarde, por ora, muito obrigada pelo carinho de todos vocês até aqui e ainda temos mais capítulos pela frente!
Até o próximo capítulo!
Bjão!



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