Estrela da Manhã escrita por Luna MM


Capítulo 3
Silêncios Selados


Notas iniciais do capítulo

"O coração humano esconde tesouros
Em segredo guardados, em silêncio selados;
Os pensamentos, as esperanças, os sonhos, os prazeres,
Seus encantos quebrariam se revelados."
— Charlotte Brontë, "Evening Solace"



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Clary cruzou os braços, abraçando a si mesma, e abaixou a cabeça enquanto caminhava, para se proteger do vento gelado que batia em seu rosto com força. A tarde de sol já chegava ao fim e a noite se aproximava aos poucos, trazendo o clima frio do outono para substituir o calor do dia. Por alguma razão que Clary não sabia explicar, uma sensação estranha começou a acompanhá-la desde que havia saído do Instituto, como se ela estivesse sendo observada. Seguida. Olhando por cima do ombro, ela procurou por alguma coisa incomum que explicasse aquela sensação, mas quase não havia pessoas na rua naquele momento; apenas um senhor idoso carregando um jornal embaixo do braço, uma mulher adulta puxando uma criança pela mão e um casal de adolescentes abraçados, entretidos em uma conversa. Clary balançou a cabeça, abandonando aquela ideia ridícula. Provavelmente a falta de sono estava mexendo com a cabeça dela.

Sua mente exausta e seu corpo fraco – apesar de muitas runas de energia – eram a única prova de que Clary não estava vivendo um pesadelo no qual, a qualquer instante, ela iria simplesmente acordar e dar de cara com os olhos dourados de Jace a observando com atenção, como se ela não pudesse ser real. Pelo Anjo, seu coração doía tanto ao pensar em como tudo mudara drasticamente de um dia para o outro; em um momento ela estava bem com Jace ao seu lado e depois, quase num piscar de olhos, ele estava com a vida por um fio. E não havia mais nada que ela pudesse fazer para ajudá-lo.

Nas últimas horas, Clary havia praticamente quebrado a cabeça e queimado os próprios neurônios tentando encontrar uma explicação para o fato de Jace não conseguir se curar como qualquer Caçador de Sombras conseguiria. Não era a primeira vez que alguém do Instituto, ou de qualquer outro lugar no mundo Nephilim, tinha se ferido com veneno de demônio, mesmo sendo um Demônio Maior. E todas as vezes que isso acontecera, bastou a ajuda de um feiticeiro – normalmente Magnus – para resolver o problema. Então, por que diabos ninguém podia ajudá-lo dessa vez?

Clary afundou o rosto nas mãos, derrotada, antes de erguer a cabeça para, só então, perceber que seus pés haviam a levado para o lago das Tartarugas. Desnorteada, ela buscou no fundo da mente o momento em que havia mudado o trajeto e se direcionado para aquela região da cidade, mas não conseguia se lembrar de nada; parecia que ela havia sido atraída magicamente para ali. Olhando ao redor, ela observou o lago cercado por algumas plantas e musgo verde cobrindo a terra marrom, a superfície da água no lago parada, somente com algumas ondulações por conta do vento ainda muito forte. Um pequeno mirante de madeira fora construído sobre a água, mas estava vazio. Na verdade, quase não havia ninguém naquele lugar, além de alguns outros casais de adolescentes abraçados ao longe. No fundo, ainda encarando o mirante de madeira, ela sentiu uma sensação familiar no peito, como se já tivesse estado ali em outra ocasião. Quase um dejavú.

Aproximando-se do lago devagar, quase escorregando na lama molhada uma vez ou outra, Clary abaixou a mão e tocou a água com a ponta dos dedos, observando a água se movimentar como pequenas ondas. Estava fria, embora não fosse o suficiente para incomodá-la. Ela não tinha percebido o tempo passar enquanto caminhava, mas o sol já havia se posto completamente, substituído pela lua já alta no céu, em sua forma de fatia branca. Na água, o reflexo da lua ondulava levemente, como se ela estivesse em movimento no céu. Parecia encarar Clary, oferecendo a ela um convite; chamando-a para se juntar a ela na água.

Incapaz de desviar o olhar, quase como se estivesse hipnotizada pelo brilho da lua refletida na água, Clary ergueu uma perna e depois a outra, entrando no lago. Sentiu a água molhar sua roupa e peixes pequenos fazerem cócegas em sua perna, mas por alguma razão não conseguia dar importância para nada disso. O brilho da lua parecia puxar Clary como se houvesse uma corda amarrada em seu corpo e, devagar por conta do peso da roupa molhada, ela cruzou o lago até que a água estivesse batendo em sua cintura.

Clary alcançou o reflexo da lua na água e tocou-a com os dedos, distraída, e em seguida se posicionou dentro dele, como se completasse a parte que faltava na forma minguante da lua. Só então, ela pareceu acordar de um transe longo e profundo; atordoada, ela olhou para baixo finalmente percebendo que estava dentro de um lago, a água tão limpa e pura que ela podia facilmente ver os pequenos peixes passeando por entre seus calcanhares, em cima de pedrinhas redondas, as formas escuras se movimentando apenas com o brilho do céu. Era uma visão bonita da natureza, ela pensou.

Mas então, antes mesmo que ela pudesse se perguntar como havia parado ali, a água ficou mais fria e o chão pareceu desaparecer de repente, e Clary teve uma última visão de um céu cheio de estrelas antes da própria lua a engolir.

◌◌◌

Clary sentiu-se afundar por alguns instantes, caindo e caindo no vazio, até finalmente atingir o chão num baque. Mas apesar da queda, não sentiu dor alguma.

Levantando-se do chão desajeitadamente, ela afastou os cabelos molhados que grudavam em seu rosto e torceu a blusa nas mãos, na tentativa de tirar um pouco da água que fazia com que ela pesasse uma tonelada. Não funcionou. Sentindo-se subitamente irritada, Clary deu um passo para frente e uma fonte de luz a fez rapidamente recuar para perceber o lugar em que se encontrava.

Estava em um corredor sujo, iluminado unicamente por um musgo levemente brilhante, que parecia ser todo esculpido de pedra. Havia um emaranhado de vinhas e raízes de árvores pendendo do teto e decorando as paredes de pedra, junto com algumas outras plantas mortas. O ambiente todo cheirava à uma mistura de floresta molhada, algo que Clary não tinha certeza se a agradava. E fazia frio. Muito frio.

Clary cruzou os braços e usou as mãos para abraçar os cotovelos, instantes antes de uma figura adentrar no corredor, saindo detrás de uma espécie de cortina de plantas. Antes mesmo que ela pudesse ver quem era, o cérebro de Clary já havia assimilado tudo; o lago das Tartarugas, o reflexo da lua, o ambiente subterrâneo. Estava na Corte Seelie.

 – Filha de Valentim – uma voz falou, silenciando os devaneios dela.

Ela levantou a cabeça e encarou a figura; vestindo uma armadura que parecia mudar de cor, cavaleiro fada tinha um rosto anguloso e sério, os olhos tão verdes como o musgo das paredes, e cabelos longos que caíam nas costas em camadas azuis e pretas. Uma tatuagem – ou uma marca de nascença, Clary considerou – em forma de folha em uma bochecha atraía a atenção diretamente para seu rosto. Meliorn.

 – O que estou fazendo aqui? – Clary perguntou, recuando um passo, insegura. – Como eu vim parar aqui?

 – Por favor, me acompanhe – Melion continuou a dizer, como se ela não houvesse se pronunciado. – A Rainha está esperando por você.

Clary piscou. A Rainha Seelie, pensou consigo mesma, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Ela só havia estado ali uma vez, há muito tempo, e naquela época Jace escapara de sua prisão no apartamento de Magnus para acompanhá-la, porque não queria que ela fosse para aquele lugar sem ele. Aquele lugar perigoso e traiçoeiro. Como ele reagiria se soubesse que ela se encontrava ali novamente, mas dessa vez, completamente sozinha?

Balançando a cabeça, Clary afastou o pensamento, evitando lembrar de Jace, principalmente naquele momento. Ela podia cuidar de si mesma, não podia? Era uma Caçadora de Sombras, assim como Isabelle. Assim como sua mãe.

No fundo, ela sentia uma vontade quase incontrolável de simplesmente mandar aquele cavalheiro fada para o inferno e procurar uma maneira de sair da Corte por si mesma, mas sabia que não era tão fácil assim. Permitindo que a parte racional de seu cérebro clareasse sua mente, Clary pensou melhor: ela estava no território das Fadas, o que significava que ela era apenas uma Caçadora de Sombras contra toda uma provável legião de fadas famosas por sua esperteza. E além disso, ela só havia estado ali duas vezes; não conhecia o suficiente daquele reino subterrâneo para encontrar uma simples saída de esgoto que a levasse de volta à cidade.

Sendo assim, sem enxergar qualquer outra alternativa que não causasse sua provável morte iminente, Clary seguiu Meliorn pelo corredor adentro.

O corredor era longo e frio, mal iluminado em algumas partes, mas logo ele se abriu em uma sala ampla com terra no chão e paredes alinhadas com altos pilares de pedra entrelaçados por vinhas, galhos de árvores e flores brilhantes que explodiam em diversas cores diferentes. Dos pilares de pedra pendiam tecidos finos de cor azul-claro, como se fosse um pedaço do céu. Apesar de ser no subterrâneo, a sala era muito iluminada, embora Clary não conseguisse encontrar a fonte de luz. Havia um círculo de fadas dançando graciosamente, os pés mal parecendo tocar a terra no chão. Todo aquele ambiente fazia com que ela lembrasse de alguma festa de primavera que havia frequentado na escola com Simon, há tanto tempo atrás.

Na primeira vez que Clary havia estado naquela sala, a música doce encantara seus ouvidos a ponto de ela querer se juntar às pessoas que dançavam animadamente, mas Jace a impedira antes mesmo que ela desse um passo. Se você dançar com eles, ele havia dito. Vai dançar até morrer.

Mantendo as palavras de Jace na mente, tão fortemente presentes como se ele estivesse ao seu lado repetindo-as, Clary atravessou o salão com a cabeça baixa, tomando o cuidado de evitar olhar para os dançarinos. O corpo dela parecia querer responder à magia que a chamava para a pista, mas sua mente era mais forte. Precisava ser mais forte.

Se Meliorn percebeu o rosto contraído de força de Clary, não demonstrou. Chegando a uma tela em forma de uma grande folha verde, ele parou, esperando que Clary se juntasse a ele. Aproximando-se, ela notou que a tela era feita de vinhas espessas entrelaçadas, com gotículas cor de âmbar aqui e ali, num toque delicado. Por alguma razão, Clary se lembrou de cenários de um conto de fadas, embora a Rainha Seelie se encaixasse mais no papel de uma bruxa malévola.

Sem dizer uma palavra sequer, Meliorn afastou as vinhas e liberou a passagem, em seguida deu um passo para trás convidando Clary a entrar primeiro. Ela respirou o fundo e, mais uma vez, desejou que Jace estivesse com ela. E entrou.

O quarto da Rainha estava bem parecido com a última lembrança que Clary tinha, ainda fresca em sua mente; as paredes de terra cobertas por tecidos finos e coloridos, algumas coisas obscuras brilhavam dentro de jarros de vidros, como se fosse experimentos, e um grande divã decorava o centro do cômodo. Um espelho elegante pendia em uma das paredes, cercado por coroas de flores, em sua maioria rosas vermelhas e brancas, a maioria das pétalas caídas no chão. Um grande trono, daqueles que Clary conhecia de filmes, ocupava o canto mais distante da porta principal; e atrás dele, ela percebeu, havia um buraco coberto por uma cortina de espinhos, que instantes depois ela percebeu se tratar de um túnel escuro. Ela não se lembrava de já ter visto aquele túnel antes, mas algo dentro dela dizia que aquilo não podia ser bom.

Jogada no divã graciosamente, estava a Rainha Seelie, rodeada de fadinhas pequenas carregando frutas e até algumas meninas que pareciam humanas, exceto pelos olhos sem pupila. Assim que Clary entrou no quarto, a Rainha sentou-se ereta, os olhos azuis-claros como vidro brilhando ao vê-la, num gesto curioso. O olhar dela parecia afiado como uma lâmina.

 – Filha de Valentim – sussurrou ela, num tom de voz encantado. Sua aparência tornava um conto de fadas tão real quanto aquele cenário. – Que surpresa tê-la aqui na minha Corte.

Clary cruzou os braços e a encarou, corajosa.

 – Nem perca seu tempo fingindo, – ela disse – eu não viria aqui por livre e espontânea vontade. Creio que você também sabe disso, o que explica o encanto que me atraiu para cá. Foi obra sua, não foi?

Se a resposta de Clary atingiu a Rainha de alguma maneira, ela não demonstrou. Com um gesto de mão, ela dispensou as fadas ao seu redor, que saíram silenciosamente da sala, sem sequer olhar para Clary.

 – Da última vez que nos vimos você não estava tão... afiada — a Rainha murmurou, levantando-se do divã e dando um passo para frente –, talvez porque naquele tempo estava tão desesperada em encontrar Jace Herondale, que considerou mais importante mostrar respeito por mim para conseguir um acordo. Lembra-se disso?

Clary lembrava. Quando Sebastian sequestrou Jace e a Clave ameaçou desistir das buscas, ela havia procurado a Rainha Seelie para pedir ajuda, tocando o sino que ela lhe dera um tempo antes, para qualquer favor. Naquela época, Clary estava tão desesperada que não se importou em roubar o Instituto, mesmo que não tivesse realmente entregado os anéis mágicos para a Rainha. Parecia ter acontecido há tanto tempo.

Como Clary ficou calada, ela continuou:

 – Há encantos escondidos dentro do coração humano, tão fortes e poderosos que podem tornar uma pessoa capaz de qualquer coisa por aquele que é amado, não importa o quanto possa lhe custar – a Rainha Seelie disse enquanto andava tranquilamente, contornando Clary com um olhar entretido no rosto. Ela parecia estar se divertindo com aquilo. – Talvez devesse mostrar mais respeito por mim, especialmente porque é de mim que você precisará. Seu Jace a aconselharia sobre isso, certamente, se estivesse aqui.

À menção do nome de Jace, o peito de Clary apertou. Sua mente foi rapidamente invadida pelas imagens dele deitado numa cama de enfermaria, a pele quente e suada por conta da febre e a ferida no ombro aberta, sem nunca cicatrizar. Tentando clarear a mente, Clary balançou a cabeça e afastou qualquer pensamento que pudesse desviar sua atenção da Rainha; sabia o quanto ela era esperta. E esperteza às vezes podia ser mais perigosa do que uma lâmina.

 – Por que eu estaria interessada em fazer um acordo com a senhora, – Clary começou a perguntar, acrescentando um tom de voz mais charmoso, para evitar problemas – quando já me enganou uma vez com os anéis mágicos?

 – Não a enganei, apenas não revelei o que os anéis podiam fazer, visto que isso não era da conta dos Nephilim – a Rainha respondeu, erguendo o queixo de modo superior, os olhos azuis presos nela. – Na verdade, foi você que tentou me enganar ao pegar os anéis para você, quando isso não fazia parte do acordo. Se tem alguém aqui que não merece confiança, filha de Valentim, esse alguém é você.

Clary abriu a boca para dizer qualquer coisa grosseira que saísse por seus lábios, mas a fechou um instante depois. A Rainha era mil vezes mais poderosa e esperta do que ela e, ainda por cima, contava com um exército de fadas ao seu lado, enquanto Clary estava sozinha. Por alguma razão, ela se lembrou de quando a Rainha enfeitiçou Alec para que ele se transformasse em um idoso, com cabelos grisalhos e pele enrugada, apenas porque ele havia faltado com respeito por ela. Como a graça mortal desaparece rapidamente.

 – Apesar de sua indelicadeza e nosso histórico de acordos ruins, eu ainda estou disposta a ajudá-la. Como deve saber, a situação de Jace Herondale correu por todo o Submundo e acabou chegando aos meus ouvidos – a Rainha disse, encarando as unhas afiadas como se estivesse entediada. – Lamento por ele, era o Nephilim mais bonito e educado de vocês. Mas para sua felicidade, eu sou a única que pode salvá-lo.

Clary a encarou por alguns instantes, sem saber o que dizer. Seu coração gritava desesperadamente que aquela era a chance que ela tinha para ter Jace de volta, mas sua cabeça se concentrava no fato de que não podia confiar na Rainha Seelie, não quando ela sempre encontrava um jeito de esconder alguma coisa.

 – Nem os Irmãos do Silêncio entendem o que está acontecendo com Jace que o impede de se recuperar normalmente, – Clary falou, apertando os lábios – além dos feiticeiros que não veem outra solução senão a magia negra. Se eles não podem ajudar, como a senhora pode?

A Rainha deu alguns passos até que estivesse a poucos centímetros de Clary, que por um instante pensou em recuar, mas logo abandonou a ideia. Erguendo a cabeça tão superiormente quanto Seelie, ela tentou mostrar-se confiante, embora não se sentisse.

 – Isso é assunto meu. Só o que precisa saber é que eu sou capaz de trazer seu Jace de volta à vida, pois sou a única que entende o que há de errado com ele – ela disse, abrindo um sorriso enigmático.

 – E devo acreditar que fará isso sem pedir nada em troca? – Clary perguntou, arqueando as sobrancelhas.

A Rainha riu; um riso tão doce e encantador, mas ao mesmo tempo, tão assustador e cruel. Como uma vilã de um conto de fadas.

 – Tudo tem um preço – ela murmurou, olhando para Clary como se aqueles olhos azuis pudessem enxergar através dela. – Mas, infelizmente, não serei eu a determinar o que preço que você irá pagar.

Clary recuou um passo, embora não soubesse porquê, e franziu o cenho.

 – Não entendo, você oferece a mim um acordo e não dirá o preço que preciso pagar? – Ela perguntou, percebendo depois o quanto aquilo soava estúpido.

 – Quem escolhe o preço que você irá pagar é quem lhe oferece o acordo – ela sussurrou devagar, como se estivesse explicando algo complicado para uma criança. Clary sentiu vontade de batê-la. – E não sou eu que estou propondo a oferta, é ele.

E então, abrindo um sorriso indecifrável, a Rainha Seelie desviou o olhar de Clary para algo que estava atrás dela. Percebendo a expressão no rosto dela e, automaticamente, sentindo um arrepio percorrer sua espinha de um jeito incômodo, Clary se virou devagar para encarar o túnel escuro no centro de uma das paredes do quarto da Rainha, coberto pela cortina de espinhos. No mesmo instante em que o olhar dela pousou no túnel, a cortina se abriu sozinha levando os espinhos para longe e permitindo que uma pessoa passasse, adentrando o quarto.

Vestindo roupa de combate preta, uma espada preta e prateada embainhada no cinto de armas, e os cabelos louros-brancos perfeitamente arrumados, estava Jonathan Christopher Morgenstern. Sebastian.

 – Olá, irmãzinha – Sebastian disse, abrindo um sorriso cheio de malícia e crueldade. – Sentiu minha falta?

Ao ouvir aquilo, Clary quase podia ter certeza de que sentiu seu coração congelar.


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Notas finais do capítulo

Olá ❤ Antes de tudo, eu peço perdão pelo meu atraso de alguns poucos dias! Essa semana foi muito corrida pra mim, tanto que eu terminei de escrever esse capítulo nesse exato momento e já estou publicando, sem nem ao menos ter começado o próximo como eu sempre faço. Ao menos, voltei com uma capa nova (quem gostou?) e esse capítulo ENORME pra marcar a volta do nosso Sebastian.
Sei que não tem muito a ver com nada, mas só queria compartilhar com vocês a minha felicidade porque eu passei na faculdade que eu queria e agora farei da escrita a minha profissão ❤ Esse ano vai ficar mais puxado pra mim, mas tentarei manter as histórias daqui atualizadas sempre que eu puder. É por uma boa causa, hahahah.
Enfim, espero que tenham gostado! Deixem os comentários de vocês e eu tentarei postar o próximo até sexta-feira. Beijos e se cuidem ❤



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