When Love Comes Around | h.s. escrita por Emmy Alden


Capítulo 39
The First Last Night


Notas iniciais do capítulo

holaaaaaaaaaaaaa chicas



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Não estava pensando quando puxei o Harry para mim.

Ele não colocou nenhuma resistência e eu agradeci. Se ele me censurasse, eu teria que cavar um buraco no chão e nunca mais sair de lá.

Mas não foi o que ele fez, obviamente.

Lembrei de todas as vezes que tínhamos ficado daquela maneira durante a viagem. Era tão bom que não parecíamos que tínhamos ficado emocionalmente longe um do outro por alguns dias.

"Você não pode dizer em voz alta que deseja a mesma coisa que eu e esperar que eu aja como um bom moço." ele disse enquanto se apoiava em seus braços ficando por cima de mim.

"Eu nunca disse que queria que você fosse um." disse puxando o seu corpo para ficar colado ao meu.

Chega de distância. Pelo menos naquele momento, que era só nosso, eu o queria o mais próximo possível. Mesmo sabendo que aquilo estava bem longe de ser o mais próximo possível.

Isso era um nível completamente diferente.

Tive que conter minha voz quando os lábios molhados de Harry tocaram o meu pescoço repentinamente.

Diferentemente da velocidade do sangue correndo pelas minhas veias, seus lábios passeavam sem pressa no local.

Agarrei seus cabelos e o puxei levemente para cima, rezando para que ele entendesse a mensagem sobre o quanto eu desejava beijá-lo.

Ele entendeu.

Em segundos seus lábios estavam nos meus, suas mãos acariciavam meu rosto, meus braços e minhas coxas. E tudo aquilo parecia que acontecia ao mesmo tempo. Como se suas mãos fosse muito mais que apenas duas.

Era incrível como era fácil a comunicação entre mim e ele. Eu não precisava dizer que queria beijá-lo e como, Harry simplesmente sabia e fazia da melhor maneira possível.

Tinha certeza que com um olhar ele poderia desvendar todos os meus desejos.

Quando puxei sua cintura ao encontro da minha pude imaginar todos os seus desejos também.

Pela primeira vez naquela situação, eu não senti medo ou receio. Harry não me fazia sentir assim. Eu sabia que ele tinha noção de até onde eu estava preparada para ir, porque eu poderia ver isso em seus olhos  e em seus movimentos.

Ele respeitava o meu espaço e nunca pareceu infeliz com isso. Apesar de eu ver seus olhos ferverem quando estávamos no limite, eu poderia ainda ver o desejo ali.

Harry não ficava chateado por pararmos, ele esperava alguns instantes e começávamos tudo do zero até onde eu estava preparada outra vez.

Eu amava isso nele.

Na verdade, eu amava bastante coisa nele.

Para não dizer tudo.

*

Não lembro muito bem quando paramos ou quando o cansaço nos tomou.

Lembro de ter dado algumas risadas e muitos beijos.

Lembro de sua mão por várias partes do meu corpo e dos seus beijos deixando marcas visíveis não no meu corpo, mas na alma.

Era isso que ele tinha feito desde o nosso primeiro toque, do nosso primeiro beijo. Ele tinha me marcado para sempre.

Lembro também que ele pediu para que eu fizesse a tal guerra dos dedões  com ele.

Pensando bem, acho que foi assim que acabamos dormindo.

A cama era de solteiro o que permitia apenas que dormíssemos juntos se estivéssemos colados um no outro.

Não que eu estivesse reclamando.

"Bom dia." quase me assustei com sua voz ao pé do meu ouvido.

Me virei para respondê-lo mas meus lábios foram tomados pelos seus no mesmo instante.

O beijo que começou simples deu uma esquentada, e quando eu vi ele já tinha me puxado para cima dele.

"Se você continuar assim, nós não vamos sair daqui hoje."

Ele pareceu pensar um pouco.

"Hmmm, tem razão. Apesar de ser uma ideia tentadora, uma bela garota tem um contrato importante para assinar com uma editora." Harry beijou minha testa e me deitou com cuidado ao seu lado novamente.

Revirei os olhos:

"Eles só me chamaram para conversar, não para fechar contrato nenhum." desenhei suas tatuagens com a ponta dos dedos. Aquele poderia muito bem virar um dos meus passatempos favoritos.

"E você tem dúvidas que eles vão te chamar? Eu não tenho."

Eu estava prestes a retrucar quando ouvi uma batida na porta.

"Aster, você sabe onde o Harry foi? A porta do quarto dele está trancada e ele não responde. Acho que saiu."

Senti todo o sangue do meu rosto, ou melhor, do meu corpo sumir e Harry virou uma estátua ao meu lado.

"Por que sua porta está trancada também? Vocês adolescentes tem cada mania de privacidade estranha."

"O que eu digo?" sussurrei para Harry.

"Diz que eu fui caminhar." ele apontou para os meus tênis antigos de corrida.

Limpei a garganta:

"Hm, ele deve ter ido caminhar um pouco. Lembro de ter ouvido Harry dizer algo sobre como sentia falta disso." Harry riu beijando o meu ombro. "Eu tranquei a porta de madrugada quando fui ao banheiro. Um costume besta."

"Tudo bem, meu amor.  O café da manhã já já estará na mesa. Não demore muito."

Ouvi seus passos se distanciando e me virei para Harry.

"Eu usava aquele tênis quando tinha tipo 12 anos, não vai caber no seu pé."

Ele me abraçou por trás:

"Não precisa caber, só parecer que cabe."  ele se levantou ajeitando sua calça moletom. "Não posso gostar tanto de dormir com você. "

Não gostei de suas palavras apesar de serem verdadeiras. Harry pareceu ter percebido minha expressão desgostosa e logo deu um sorriso enorme.

"Apesar de isso ficar a cada dia mais difícil." ele beijou minha testa e colocou a mão na cintura como se se preparasse para algo.

Apreciei seu tronco nu e já senti falta do calor do seu corpo, porém tinha algo mais importante para receber atenção.

E não, não era suas calças.

"Como você pretende sair daqui, sem parecer que você brotou no meio da casa?"

"Do mesmo jeito que saímos daquele motel maluco, na nossa primeira noite juntos."

Fui incapaz de impedir o sorriso que apareceu no meu rosto pela lembrança.

Parecia que tinha acontecido a eras atrás, e o próprio Harry me fazia sentir como se o conhecesse há anos.

Mas então fechei a cara.

"Você não está pensando em pular minha janela, está?" levantei uma sobrancelha.

"Não estou pensando, linda, eu irei pular sua janela. Com ajuda das suas cortinas."

Arregalei os olhos.

"Você não é louco."

"Você não imagina o quanto."

Neguei com a cabeça correndo para ficar em frente à janela.

"Você vai estragar minhas cortinas, Harry!" choraminguei mesmo que não encontrasse nenhuma opção alternativa.

"Se você preferir eu pulo sem nada." ele me olhou provocativo.

"Eu te odeio, mas não posso deixar que você morra." seu sorriso se alargou. "Use a droga das cortinas!"

*


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Notas finais do capítulo

heeeey

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