Hands In the Air escrita por Agente 27


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Como disse, novo cap hoje
Enjoy babys



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Okay, o filho de uma mãe sabia o meu verdadeiro nome e quer me matar. Ótimo, mais um na grande lista. Precisava pensar. Ivan tinha que saber disso. Se eu não contar e ele descobrir vai ficar uma fera comigo. Mas eu simplesmente não quis matá-lo naquele dia. E eu não faço a mínima ideia do por que. Estou ferrada. O que posso fazer? Hum, talvez eu deva tentar descobrir quem é o delator daqui da KGB. Assim eu vou e mato o caro e dou um jeito de parecer um acidente, o Ivan não descobre e tudo se resolve. Exceto pelo cara da Cia. Esse Clint venho pra cá só pra me dar problemas. Quer saber? Acho que vou é relaxar, eu mereço um isso. Se esse cara tentar algo ele vai ser ver comigo. Não me chamam de viúva negra à toa. Passei no meu quarto e me troquei. Resolvi optar por algo bem simples e nada chamativo, porém com meu clássico batom vermelho. Isso nunca poderia faltar porque é tipo uma marca registrada. Além do mais, eu fico sexy de vermelho. Sai sem falar um ai com qualquer agente que encontrei protegendo a base e peguei um carro. Dirijo até um dos meus restaurantes favoritos (o que não é muito, dois na verdade) e estaciono. A Rússia é uma maravilha no outono. Faz qualquer um ficar feliz com a vida (se o que eu levo é considerado uma vida). Sento-me e logo um garçom vem me atender. O bom desse restaurante é que boa parte dele é ao ar livre e dessa parte que gosto. Peço um tradicional lanche da tarde servido por eles e o garçom anota meu pedido e depois me trás uma água. Olho para trás e vejo um casal brincando com uma garotinha que tinha aparência de 7 a 9 anos. Mais ou menos a idade que tinha quando fui recrutada pela KGB. Onde meu inferno começou. Como seria minha vida se eu tivesse o que aquela garotinha tem?

— Pensando em mim agente Romanoff? – Uma voz que eu conhecia a pouco tempo e que era causadora de um grande problema preenche meus ouvidos –
— Não tem medo da morte não agente Barton? – perguntei sensualmente –
— Andou pesquisando sobre mim Natalia? - diz com uma voz rouca que eu achei super sexy (eu pensei mesmo isso?)
— Essa aula eu não pude faltar – sussurrei no mesmo tom e soltei um sorrisinho –
— Eu sei que não – disse dando de ombros – Eu realmente não queria fazer isso –
— O que? – perguntei seria. Não estava entendo o que ele queria por mais que eu já soubesse o que era –
— Matar você – revela sem rodeios. "Amo homens diretos" me recrimino ao ver no que pensei -
— Relaxa Clinton, não conseguira mesmo – respondi rindo e bebendo um gole da minha água –
— Me chame de Clint por favor – e eu faria isso porque Clinton é feio demais – Falo serio Nat. Posso te chamar assim né? – perguntou e eu assenti. Porque não? Gosto como esse apelido soa na voz dele (okay mais um pensamento que não deveria existir) – Eu realmente acho que você tem potencial e pode ser de grande ajuda –
— Pra quê? Pra matar a mando do governo americano? – perguntei ríspida até demais para mim –
— Pra ser livre – Okay, por essa eu não esperava. Ele me pegou –
— E quem te disse que não sou livre? – Vamos ver até onde ele vai –
— O seu corpo, o seu jeito, a sua voz, tudo em você grita por uma libertação – Esse cara podia ser filosofo, leva jeito –
— E você vai ser esse grande salvador? – perguntei sarcástica e ele riu de leve –
— Não, mas eu quero te ajudar e me ajudar. Você poderia me matar naquelas duas vezes e eu poderia te matar agora mesmo se quisesse já que tenho uma arma apontada pra você debaixo da mesa – sussurrou essa ultima parte e eu olhei de leve para baixo confirmando o que ele falava – mas nem você fez isso e muito menos eu farei isso. É estranho pra mim isso porque eu deveria ter ido atrás de você naquelas noites, entretanto não fiz isso e nem quero mais fazer. Se você me ajudar eu posso te ajudar.
— A me livrar da KGB? - pergunto com uma voz falha, as palavras mal querem sair da minha boca tamanha é a loucura só de pensar imagina de dizer -
— A te livrar da KGB – sorriu em resposta –
— Como? – perguntei em um misto de curiosidade. Aquilo era loucura, mas em partes ele tinha razão –
— Sabe onde me encontrar hoje a noite - levantou e começou a andar normalmente me deixando completamente confusa –


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem babys. Só cometem pra me dizer o que acham, qualquer elogio ou crtica construtiva serve. Beijos