O Amor Mora ao Lado escrita por MrsGrey, Lord JH


Capítulo 7
Pietra.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/672078/chapter/7

O parque estava belo e calmo como sempre. A pista de skate estava vazia, o que significava que eu poderia realizar todas as minhas manobras sem o risco de bater em alguma criançinha que mal sabe andar de skate.

Diego estava muito nervoso. Provavelmente porque eu peguei na mão dele no caminho até aqui. Mas ele é tão bonito e fofo que eu não resisti.

Então, depois de realizar varias manobras radicais, decidi dar uma paradinha e beber um pouco de água. Infelizmente um pouco de água escapou da minha boca e molhou a região do meu peito. (O que foi uma merda porque justamente hoje eu estava sem sutiã!)

— Puta merda! O que é que eu vou fazer agora? — Perguntei ao encarar os meus mamilos que estavam bem endurecidos por causa da adrenalina do esporte e dos olhares atentos de Diego par o meu corpo.

Não teve jeito. Tive que tentar tapear com a jaqueta e me sentar ao lado dele. Infelizmente para mim ele era bom observador e logo perguntou — O que foi? O que aconteceu? —

— Nada... — Tentei disfarçar sem jeito.

— Aconteceu algo sim! O que foi? — Insistiu ele com aquele sorriso lindo e apaixonante.

— Nada ué! Porque você acha que rolou algo? — Perguntei me fazendo de desentendida.

— Pelo motivo de você ter fechado a sua jaqueta preta num calor de no mínimo 32 graus e por estar de braços cruzados neste exato momento. — Respondeu ele com aquele olhar sincero.

Agora eu estava completamente fodida e sem saída. Logo tive que contar a verdade dizendo — É que eu me molhei com um pouco de água na região do peito.  —

— Ué! E o que tem isso? — Perguntou ele confuso.

— Acontece que eu estou sem sutiã. — Respondi extremamente envergonhada.

— Ué! Hahahaha... — Riu Diego da minha cara — Você não usa sutiã? — Perguntou ele com ironia na voz.

Eu fiquei totalmente corada e rapidamente respondi — Claro que eu uso! Apenas não gosto de colocar ele quando vou andar de skate porque ele incomoda e restringe um pouco os meus movimentos. —

Diego: — Ah, agora entendi. Bom se você quiser eu posso ir até a sua casa e pedir para que a sua mãe me entregue um sutiã para você. De boa? —

— Vá tomar no cu Di! Hahahaha... Você imagina o que a minha mãe ia pensar sobre isto? — Perguntei em meio a risadas de vergonha.

—Hahahaha... Não se preocupe Pi. Eu digo para ela que arranquei e rasguei o sutiã da filha dela sem querer. Hahahaha... — Falou ele antes de gargalhar como nunca.

Nós rimos bastante daquela situação até ele me abraçar e apoiar a cabeça dele sobre a minha. Aproveitei logicamente e coloquei a minha cabeça sobre o seu ombro.

— Você é incrível, sabia? — Perguntou ele antes de começar a acariciar o meu braço.

— Você também é! — Falei ao dar um beijo na bochecha dele.

Ele ficou bastante feliz e para retribuir deu um beijo na minha bochecha me fazendo corar como nunca.

Diego: — Pietra... —

Pietra: — Fala. —

— Você quer namorar comigo? — Perguntou ele meio sem jeito ao olhar para mim.

Sorri emocionada e com um pouco de ironia, perguntei — Mas nós já não estamos namorando? —

— Ainda não! Eu não te beijei na boca e ainda não ouvi o seu sim. — Respondeu ele com aquele sorriso bobo, capaz de derreter o coração de qualquer um.

— Então eu digo sim. — Respondi extremamente contente com o pedido dele.

— Ótimo. Agora só falta uma coisa. — Falou ele com aquele olhar pervertido.

— O que? — Perguntei me fazendo de desentendida.

— O beijo. — Falou ele ao acariciar o meu rosto suavemente.

— Concordo. — Falei ao me aproximar de seus lábios e beija-lo como nunca imaginei fazê-lo um dia.

O beijo foi simples, mas muito bom. Começou com um simples selinho que evoluiu até se tornar um pequeno beijo com direito a toque de língua.

Então, depois de alguns segundos nos beijando e sentindo os toques, respiração, e as línguas um do outro, nós rompemos o beijo em busca de ar e começamos a arfar que nem dois cachorrinhos cansados.

— Nossa! Você quase me deixa sem ar. — Falou ele com aquele olhar brincalhão.

— Você também! — Digo com um sorriso de satisfação no rosto.

Diego rir e após se espreguiçar gostosamente, comenta — Este dia não poderia ter sido melhor. Me lembra de agradecer a minha irmã mais tarde pelo empurrãozinho que ela me deu. Rsrsrs... —

— Hahahaha... Lembro sim. Mas agora está ficando tarde. Que tal nos levantarmos e irmos para casa antes que nossas mães pirem achando que fomos sequestrados, raptados ou coisa do tipo? — Perguntei me levantando e limpando a minha bunda que tava coberta de areia.

Diego apenas olhou para os pés dele e totalmente desconfiado e tímido, falou — É... Agora não dá... —

— E por que não? — Perguntei confusa.

— É que... Eu estou cansado. — Mentiu ele de maneira obvia.

— Cansado de que? Se você ficou a tarde todinha sentado ai? — Rebati de maneira lógica.

— Ah, qual é? Deixa eu ficar mais um pouquinho aqui. — Pediu ele com um olhar pidão.

Achei tudo aquilo muito estranho e decidi jogar — Deixo apenas se você me contar a verdade. —

Diego: — Não posso! —

Pietra: — E por que não? —

Diego: — Porque estou em uma situação um pouco complicada aqui. —

— Que situação? — Perguntei mais curiosa do que antes.

— Não posso contar! — Respondeu Diego ao abraçar os joelhos com força.

Eu fiquei sem entender enquanto olhava para o rosto de Diego que estava vermelho como pimenta.

Fiquei confusa. Não adiantava o quanto eu perguntava. Diego se recusava a me contar a verdade. Então após observar a sua posição e a vergonha no seu rosto, eu deduzi a única explicação possível.

— Di. Você tá... “Duro?” — Perguntei a o me ajoelhar perto de seu ouvido e fazer aspas imaginarias com os dedos.

O garoto ficou mais vermelho do que antes e com uma voz extremamente envergonhada, respondeu — Não. —

— Tem certeza? — Perguntei com um sorriso provocador.

— Sim. Eu não sou um garoto desse tipo. — Mentiu Diego de maneira pouco convincente.

— Ah é? Então por que você não se levanta e mostra que eu estou errada? — Provoquei com um olhar pervertido.

— Vá se ferrar Pietra! Eu não preciso provar nada para ninguém! Hunf. — Falou Diego tentando disfarçar a vergonha.

— Owt que fofo... Hahahaha... Ok. Eu vou ficar do seu lado até o seu amiguinho se acalmar. Mas vê se não demora muito, senão realmente seremos raptados e estuprados por alguém! Hahahaha... — Brinquei ao me sentar novamente ao lado dele.

— Rsrsrss... Sua boba! — Sorriu ele de uma maneira tão tímida que me obrigou a beijar a sua bochecha novamente.

Então, quando ele finalmente se sentiu “disposto” a se levantar, nós partimos para casa e voltamos o caminho todo de mãos dadas.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continua...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Amor Mora ao Lado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.