O Amor Mora ao Lado escrita por MrsGrey, Lord JH
O parque estava belo e calmo como sempre. A pista de skate estava vazia, o que significava que eu poderia realizar todas as minhas manobras sem o risco de bater em alguma criançinha que mal sabe andar de skate.
Diego estava muito nervoso. Provavelmente porque eu peguei na mão dele no caminho até aqui. Mas ele é tão bonito e fofo que eu não resisti.
Então, depois de realizar varias manobras radicais, decidi dar uma paradinha e beber um pouco de água. Infelizmente um pouco de água escapou da minha boca e molhou a região do meu peito. (O que foi uma merda porque justamente hoje eu estava sem sutiã!)
— Puta merda! O que é que eu vou fazer agora? — Perguntei ao encarar os meus mamilos que estavam bem endurecidos por causa da adrenalina do esporte e dos olhares atentos de Diego par o meu corpo.
Não teve jeito. Tive que tentar tapear com a jaqueta e me sentar ao lado dele. Infelizmente para mim ele era bom observador e logo perguntou — O que foi? O que aconteceu? —
— Nada... — Tentei disfarçar sem jeito.
— Aconteceu algo sim! O que foi? — Insistiu ele com aquele sorriso lindo e apaixonante.
— Nada ué! Porque você acha que rolou algo? — Perguntei me fazendo de desentendida.
— Pelo motivo de você ter fechado a sua jaqueta preta num calor de no mínimo 32 graus e por estar de braços cruzados neste exato momento. — Respondeu ele com aquele olhar sincero.
Agora eu estava completamente fodida e sem saída. Logo tive que contar a verdade dizendo — É que eu me molhei com um pouco de água na região do peito. —
— Ué! E o que tem isso? — Perguntou ele confuso.
— Acontece que eu estou sem sutiã. — Respondi extremamente envergonhada.
— Ué! Hahahaha... — Riu Diego da minha cara — Você não usa sutiã? — Perguntou ele com ironia na voz.
Eu fiquei totalmente corada e rapidamente respondi — Claro que eu uso! Apenas não gosto de colocar ele quando vou andar de skate porque ele incomoda e restringe um pouco os meus movimentos. —
Diego: — Ah, agora entendi. Bom se você quiser eu posso ir até a sua casa e pedir para que a sua mãe me entregue um sutiã para você. De boa? —
— Vá tomar no cu Di! Hahahaha... Você imagina o que a minha mãe ia pensar sobre isto? — Perguntei em meio a risadas de vergonha.
—Hahahaha... Não se preocupe Pi. Eu digo para ela que arranquei e rasguei o sutiã da filha dela sem querer. Hahahaha... — Falou ele antes de gargalhar como nunca.
Nós rimos bastante daquela situação até ele me abraçar e apoiar a cabeça dele sobre a minha. Aproveitei logicamente e coloquei a minha cabeça sobre o seu ombro.
— Você é incrível, sabia? — Perguntou ele antes de começar a acariciar o meu braço.
— Você também é! — Falei ao dar um beijo na bochecha dele.
Ele ficou bastante feliz e para retribuir deu um beijo na minha bochecha me fazendo corar como nunca.
Diego: — Pietra... —
Pietra: — Fala. —
— Você quer namorar comigo? — Perguntou ele meio sem jeito ao olhar para mim.
Sorri emocionada e com um pouco de ironia, perguntei — Mas nós já não estamos namorando? —
— Ainda não! Eu não te beijei na boca e ainda não ouvi o seu sim. — Respondeu ele com aquele sorriso bobo, capaz de derreter o coração de qualquer um.
— Então eu digo sim. — Respondi extremamente contente com o pedido dele.
— Ótimo. Agora só falta uma coisa. — Falou ele com aquele olhar pervertido.
— O que? — Perguntei me fazendo de desentendida.
— O beijo. — Falou ele ao acariciar o meu rosto suavemente.
— Concordo. — Falei ao me aproximar de seus lábios e beija-lo como nunca imaginei fazê-lo um dia.
O beijo foi simples, mas muito bom. Começou com um simples selinho que evoluiu até se tornar um pequeno beijo com direito a toque de língua.
Então, depois de alguns segundos nos beijando e sentindo os toques, respiração, e as línguas um do outro, nós rompemos o beijo em busca de ar e começamos a arfar que nem dois cachorrinhos cansados.
— Nossa! Você quase me deixa sem ar. — Falou ele com aquele olhar brincalhão.
— Você também! — Digo com um sorriso de satisfação no rosto.
Diego rir e após se espreguiçar gostosamente, comenta — Este dia não poderia ter sido melhor. Me lembra de agradecer a minha irmã mais tarde pelo empurrãozinho que ela me deu. Rsrsrs... —
— Hahahaha... Lembro sim. Mas agora está ficando tarde. Que tal nos levantarmos e irmos para casa antes que nossas mães pirem achando que fomos sequestrados, raptados ou coisa do tipo? — Perguntei me levantando e limpando a minha bunda que tava coberta de areia.
Diego apenas olhou para os pés dele e totalmente desconfiado e tímido, falou — É... Agora não dá... —
— E por que não? — Perguntei confusa.
— É que... Eu estou cansado. — Mentiu ele de maneira obvia.
— Cansado de que? Se você ficou a tarde todinha sentado ai? — Rebati de maneira lógica.
— Ah, qual é? Deixa eu ficar mais um pouquinho aqui. — Pediu ele com um olhar pidão.
Achei tudo aquilo muito estranho e decidi jogar — Deixo apenas se você me contar a verdade. —
Diego: — Não posso! —
Pietra: — E por que não? —
Diego: — Porque estou em uma situação um pouco complicada aqui. —
— Que situação? — Perguntei mais curiosa do que antes.
— Não posso contar! — Respondeu Diego ao abraçar os joelhos com força.
Eu fiquei sem entender enquanto olhava para o rosto de Diego que estava vermelho como pimenta.
Fiquei confusa. Não adiantava o quanto eu perguntava. Diego se recusava a me contar a verdade. Então após observar a sua posição e a vergonha no seu rosto, eu deduzi a única explicação possível.
— Di. Você tá... “Duro?” — Perguntei a o me ajoelhar perto de seu ouvido e fazer aspas imaginarias com os dedos.
O garoto ficou mais vermelho do que antes e com uma voz extremamente envergonhada, respondeu — Não. —
— Tem certeza? — Perguntei com um sorriso provocador.
— Sim. Eu não sou um garoto desse tipo. — Mentiu Diego de maneira pouco convincente.
— Ah é? Então por que você não se levanta e mostra que eu estou errada? — Provoquei com um olhar pervertido.
— Vá se ferrar Pietra! Eu não preciso provar nada para ninguém! Hunf. — Falou Diego tentando disfarçar a vergonha.
— Owt que fofo... Hahahaha... Ok. Eu vou ficar do seu lado até o seu amiguinho se acalmar. Mas vê se não demora muito, senão realmente seremos raptados e estuprados por alguém! Hahahaha... — Brinquei ao me sentar novamente ao lado dele.
— Rsrsrss... Sua boba! — Sorriu ele de uma maneira tão tímida que me obrigou a beijar a sua bochecha novamente.
Então, quando ele finalmente se sentiu “disposto” a se levantar, nós partimos para casa e voltamos o caminho todo de mãos dadas.
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Continua...