O melhor dia da semana para Rose Weasley, definitivamente era Domingo. Ela sempre passava metade do dia dormindo ou ia para algum lugar com Lorcan, mas também tinha os que ela fazia maratona das suas séries favoritas. E naquele domingo quando ela acordou já estava com todo seu dia planejado. Ficaria até 17h00min em casa, depois iria para o cinema com Lorcan, e talvez dormisse na casa dele, já que ás vezes a garota tinha medo de voltar para casa sozinha quando era tarde.

Depois de enrolar mais alguns minutos na cama, a ruiva resolveu levantar. Ela escovou rapidamente os dentes e tentou dar um jeito nos seus cabelos, sem sucesso. Rose decidiu continuar com o pijama, mas colocando um roupão que ganhara de sua avó por cima. Desceu as escadas, pulando alguns degraus e deu de cara com sua família na mesa.

— Bom dia família! – A ruiva exclamou, depois dando um beijo na cabeça de Ron, e abraçando sua mãe.

— Que humor é esse, irmãzinha? — Hugo Weasley disse com um sorriso irônico.

— Cala a boca pirralho. – Rose disse enquanto colocava um pouco de leite na sua xícara e mordiscava um pedaço de seu pão.

— Nossos pais nos deram educação, será que você não pode aprender a usar? É feio falar de boca cheia.

— Hugo, você é a última pessoa que pode falar isso. Quando fala alguma coisa parece uma cachoeira. – A Weasley cuspiu na cara do irmão.

— Ginny irei desligar, mas fale para Fleur que nós iremos. – Hermione disse, antes de desligar a ligação e encarar os dois. — SEM BRIGA!

— Meninos, sem briga. E para onde nós vamos, Mione? Eu já tinha reservado o horário de vários filmes.

— Ronald Weasley nem pense que vai passar o domingo inteiro no sofá. – Hermione falou, deixando Ron cabisbaixo. — Vamos para casa de seus pais, Louis fez um pedido para Fleur juntar toda a família.

— Mãe, eu já tinha marcado de sair com Lorcan. Não vai dar.

— Lorcan também foi convidado. Ginny disse que ele pediu para chamar o melhor amigo de Rose, então.

— Não sabia que eles se conheciam, mas tudo bem. Vou me arrumar. – Falou, terminando sua xicara de leite e subindo as escadas.

Quando a ruiva chegou ao andar de cima, rapidamente correu para seu quarto, fechando a porta e discando o número de Lorcan. Ela queria saber desde quando, ele e Louis se conheciam, era estranha essa amizade repentina. Depois de quase cinco chamadas, ela ouviu a voz de Lorcan no outro lado da linha.

— O que você quer Rose? Estou me arrumando, acho que sua mãe lhe disse.

— Óbvio que ela me disse. Louis solicitou a presença do melhor amigo de Rose Weasley, então claro que ela me disse.

— Então... O que você quer? Você atrapalhou meu banho, estou só de toalha e com frio.

 — Quero saber desde quando você e Louis são amigos.

— A-ah, é que nos conhecemos no clube de jogos. É isso.

— Sei quando você mente Lorcan. Por que está mentindo? Somos amigos, e obviamente você pode ser amigo de Louis.

— Rose você é minha amiga e não minha mãe. Não preciso falar de todos os meus conhecidos para você, que saco! Nos vemos lá. 

E a ligação foi desligada, deixando Rose pensativa.

—--X—--

James não estava nos melhores dias, ele só queria passar o dia dormindo. Ele tinha passado quase a noite passada toda fora com Fred. Primeiro eles tinham ido á festa de Isabelle Finnigan, mas saíram cedo porque estava um tanto sem graça. Depois foram para uma festa de uns amigos da faculdade de Teddy e Victoire, e estava ótima até a policia chegar. Saindo de lá foram para um pub no centro da cidade, e encontraram duas gêmeas que definitivamente melhoraram a noite deles, talvez o nome delas fosse Sasha e Sarah ou Sophia e Serena, isso seria uma dúvida para o resto da vida. Depois de vários drinks e que perceberam que faltavam algumas horas para amanhecer, eles se despediram das duas e pediram um táxi. James só lembrava que chegaram rapidamente em casa, e Fred se jogou no chão e ele teve que carregar o garoto até o seu quarto. Definitivamente ele precisava de pelo menos 12 horas de sono, mas claro que Ginny Potter tinha que estragar isso.

— ABRAM ESSA PORTA AGORA!

— Ai mãe! O que foi? – James disse, destrancando a porta e dando de cara com sua mãe.

— Acordem. Vamos para casa de seus avos hoje, e eu não quero sentir nenhum cheiro de bebida vindo da sua boca quando descer.

— Mãe, eu tenho que dormir! Chegamos muito tarde hoje, e preciso de pelo menos 8 horas de sono. – O Potter reclamava em voz alta.

— Me responda uma coisa. Eu mandei você passar a noite passada na rua? Não. Mandei você encher sua cara? Não. Então James Sirius Potter, se você não aparecer na sala com Fred, daqui a 30 minutos, ficará de castigo até o final do ano. – Dizendo isso, Ginny fechou o quarto do filho e voltou para a cozinha.

James ficou boquiaberto com o que a mãe disse, mas lembrou de que já deveria estar acostumado com isso. Ele decidiu acordar o outro Weasley, que com todos os gritos, só virava para o lado e resmungava algo como “Me deixa Potter”. E foi nisso que ele teve sua ideia brilhante, ele só precisava de um pouco de água e Fred iria acordar rapidamente. Ele pegou um copo e colocou um pouco de água gelada, e foi o suficiente para ele acordar.  

— QUE MERDA É ESSA? – Fred acordou sentindo algo gelado e viu James com um copo na mão. — POTTER VOCÊ ESTÁ LOUCO?

— Não, mas era isso ou a fúria de Ginny Potter. Qual você escolhe?

— Só era me chamar né, mas você tinha que fazer isso. – Respondeu e viu o amigo revirando os olhos.

— Tem 10 minutos que estou lhe chamando, senão nos aprontarmos em 20 minutos ficarei de castigo até final do ano.

— Ok, só escova esse dente direito, tô sentindo daqui o cheiro.

— Cala a boca Weasley.

Depois de quinze minutos, eles desceram as escadas dando de cara com os Potter e um intruso, na cabeça de James. Ele já estava acostumado de ver Scorpius Malfoy na sua casa, ele até que gostava do garoto, mas mesmo assim ainda era considerado um intruso.

— Bom dia família e bom dia intruso.

— Um bom dia para você também, James. – Scorpius respondeu, erguendo sua xícara.

— Conseguiu tirar aquele cheiro horrível da sua boca?  –  Ginny perguntou rispidamente.

— Sim mamãe, mas eu não cheguei tão tarde ontem. Só para deixar esclarecido, eu cheguei 01h30min.

— Pare de mentir James. Eu vi a hora que você chegou com Fred, era quase 05h00min. – Lily se pronunciou com esse comentário.

— E o que você estava fazendo esse horário Lily? – Harry perguntou enquanto encarava a filha.

— Ah papai, estava em uma ligação no FaceTime com Hugo.

— E isso é hora? Se eu souber que você e Hugo são mais alguma coisa...

— Papai somos só amigos, pode confiar. – Respondeu com um sorriso.

— Confiar em você, irmãzinha? Coisa difícil. – O Potter mais velho respondeu com um sorriso irônico no rosto.

— Cale a boca seu idiota. Você tem dezessete anos e daqui alguns meses faz dezoito e não sabe o que vai fazer da vida. Você só sabe viver nessas festas e não se preocupa com nada. No final do ano você irá se formar, e provavelmente não vai entrar em nenhuma universidade.

— SUA PIRRALHA! Quem você pensa que é para falar comigo assim? Você é só uma garotinha mimada, que fica chorando quando quer alguma coisa e o papai vai lá e compra.

— Você é tão infantil! Não sabe nem dar uma resposta que preste. Você não sabe quanto deixa a mamãe triste por isso. Talvez Albus possa recompensa-la por tudo que você está a fazendo passar. – Lily respondeu com lágrimas nos olhos.

— Meninos parem de brigar! James e Fred vão para o quarto e Albus leve Lily para seu quarto um pouco. Scorpius nos desculpe por isso, não irá se repetir. Ginny querida, venha comigo.

Albus e Scorpius levaram Lily para o quarto, tentando a acalmar. Ginny por um milagre não falou nada e subiu com Harry para seu quarto. E James ficou pensativo depois de todas as palavras da irmã. Será que Lily estava certa? Será que sua mãe estava mesmo assim?  

— Está pensativo. Lily atingiu você, não é?

— Sim, mas é verdade. Todos praticamente tem seu destino e nós estamos aqui...

— Sobre isso... – Fred comentou com um sorriso sem graça.

— Para onde você vai e por que não me falou? – James respondeu com um sorriso.

— Você sabe que meu comportamento não é um dos melhores, mas minhas notas são boas e com o futebol tudo melhora. E você sabe que eu sempre quis morar fora daqui...

— Você vai para que lugar dos Estados Unidos? – Ele perguntou com um sorriso e quase algumas lágrimas. Ele estava contente pelo seu melhor amigo, mas iria ficar sem seu parceiro de todas as horas.

— Boston. E você vai agir estranho se eu falar meu curso?

— Você sabe que não, e ai o que o grande Fred Weasley vai fazer?

— Música. Estou esperando minha resposta da Berklee College of Music, mas se tudo der certo...

— Cara estou tão feliz por você! E obvio que eles vão te aceitar! Temos que contar para Dominique, ela irá ficar tão feliz por você.

— Claro... – Fred respondeu enquanto observava o amigo que falava várias coisas rapidamente.

— Você vai ser o novo grande sucesso da música, Fred Weasley.

— Menos, Potter.

—--X---

Molly Weasley estava feliz de ver todos seus filhos e netos ali. Ela amava ver Lily e Hugo com aquelas tecnologias deles; James, Fred, Dominique e aquela amiga nova deles, Catherine, sentados no chão como crianças; Louis segurando a pequena Molly, enquanto ela sorria encantadoramente; Lucy e Roxanne tirando suas fotos pelo jardim; Albus, Rose, Lorcan e Scorpius vendo algum filme; Teddy e Victoire juntos como sempre. Tudo estava nos eixos, mesmo aqueles que não eram seus netos, ela tinha um carinho enorme. Ela amava todos aqueles adolescentes cheios de problemas com todo coração.

— São lindos quando estão assim, não é mamãe?

— Demais minha filha. Porque você está com essa cara de choro, Ginny?

— Nada mamãe, problemas com James. Você não sabe o quanto ele mudou.

— Oh eu sei, olho para ele e vejo esse menino formado, mais alto que eu. – Respondeu com um sorriso.

— Mais por dentro, você sabe? Tenho medo que um dia eu não conheça mais meu menino.

— Querida não fique assim. – Disse e puxou a filha para um abraço. — Você acha que foi fácil quando Charlie saiu viajando por ai? Eu demorei demais para me acostumar, mas ele sempre vai ser meu menino.

— Ah mamãe é tão complicado.

— Ginny querida, James sempre vai ser aquele menino que fazia vários planos para conseguir biscoitos antes da hora. Ele sempre vai ser seu James, nunca se esqueça disso.

— Muito obrigada mamãe, realmente espero.

—--X---

Catherine, James, Fred e Dominique estavam deitados na grama do jardim. Eles estavam conversando sobre vários assuntos aleatoriamente, seria assim até a noite que iriam embora ou talvez depois eles assistissem a um filme. Eles gostavam de ficar assim, melhores amigos eram daquele jeito não é?

— Por que vocês não se juntam com os outros primos? – Catherine perguntou a sua grande dúvida.

— Não sei, todos tem gostos diferentes. – James respondeu.

— É deve ser isso. Tipo seu irmão está bem ali na sala, mas você não está com ele. – Fred completou.

— Eu só queria saber como é. Minha família não é grande assim, o máximo de primo que eu tenho é o Ian e ele é um babaca. Só temos amigos próximos como os Zabini.

— Deve ser chato, porque mesmo a gente afastado, nós aproveitamos momentos, sabe?

— Eu não sei Dominique, mas obrigada por falar.

— Você um dia pode virar da nossa família, sabe Cath? – James disse com um sorriso.

— Como então James?

— Case comigo, e você vai ser uma Potter. Viu como é fácil.

— Esse casal, eu apoio! – Fred quase gritou.

— Provavelmente, eu não irei ser mais uma Weasley quando casar. – Dominique comentou cabisbaixa.

— Só é se casar comigo, Domi.

— Mas isso é errado Fred, somos primos, lembra?

— Só responda Dominique, você vai casar com Fred? – James perguntou com um sorriso brincalhão.

— Provavelmente sim, mas a Cath tem que casar com você James.

— Estão decidindo minha vida, por acaso? – Catherine comentou com um sorriso.

— Mas você aceita ou não casar comigo? Eu só aceito sim ou com certeza.

— Você me faz rir James, mas sim. – A loura respondeu rindo.

— ELA ACEITOU! – James gritou fazendo todos olharem para ele. — ELA DISSE SIM! EU IREI ME CASAR! – Ele levantou e carregou Catherine no colo que resmungava alguma coisa como “Socorro”.

— James você vai se casar cara? – Hugo foi o primeiro a se pronunciar.

— Sim, Hugo! – E deu um selinho rápido em Catherine, fazendo a ficar tão vermelha quanto um pimentão.

— Ah meu santo Deus. – Ginny comentou.

— É brincadeira gente. Eles só vão casar mais tarde, assim como eu e Fred. – Dominique falou rapidamente.

— CASAR COM QUEM DOMINIQUE? – Bill gritou quando percebeu o que a filha havia falado.

— Deixe para lá papai.

— Até que enfim aconteceu alguma coisa, estava com saudades do James. – George Weasley disse com um sorriso. — E boa escolha, ela é muito bonita, James.

— Alguém me mata, por favor. – Catherine comentou ainda nos braços do Potter.

—--X---

Rose estava trocando de filme mais uma vez naquele dia. O primeiro havia sido “Diário de uma Paixão” que fez com que Lorcan e Albus derramassem litros de lágrimas. O segundo tinha sido o clássico “Titanic”, que fez com que Scorpius começasse com seus gritos, “Tinha espaço para o Jack! Ele não era para ter morrido!”. E o terceiro, Rose decidiu colocar “Simplesmente acontece”, um dos favoritos da garota.

O filme estava correndo e já estava na parte que Rosie Dunne está em Boston com Alex e com o quase beijo, e o silêncio. Foi nisso que Scorpius falou.

— Podia ser a gente Weasley, mas você não colabora. – E isso fez com que Albus e Lorcan tivessem uma crise de risos.

— Claro Malfoy que... Não!

— Vocês são meu OTP! Sério, depois eu vou até escrever fanfiction sobre vocês.

— Tô com o Lorcan! Scorose é demais, OTP do mundo!

— O que diabos é Scorose?

— Ah cara Rose, é a junção do nome de vocês. – Albus respondeu.

— Viu Rose. Sete bilhões de pessoas no mundo e eu quero beijar você. – Scorpius disse, mas não percebeu uma pequena coisa que estava atrás dele.

— O QUE VOCÊ DISSE PARA MINHA FILHA MALFOY?

— Essa eu quero ver. – Lorcan comentou, e trocou sorrisinhos com Albus.

— Ah senhor Weasley é porque sua filha é muito gata! Puxou para o senhor. – Respondeu e deu uma piscada para Ronald.

— Você está me cantado, Malfoy? Você é gay por acaso? – E foi quando Scorpius teve uma pequena ideia para sair daquela situação.

— Sim Sr. Weasley. Você não sabia que eu e Albus estamos juntos? Acho que nos esquecemos de comentar.

— Que mer...

— Silêncio Albus! Mas acho que Albus ainda está meio confuso, então peço para não contar para ninguém. – Disse enquanto encarava Ron, que ainda estava meio duvidoso.

— Que seja. Esses adolescentes loucos... – Ronald disse e se retirou.

— Vou morrer de rir! Socorro! Alguém me ajuda. – Lorcan falava enquanto gargalhava.

— Espero que isso tenha valido e um dia vocês vão se casar. Agora eu sou gay. – Albus disse percebendo o que tinha acontecido.

— Viu Rose Weasley, eu te amo.

— Cale a boca, e vamos voltar a ver o filme.

—--X---

Lorcan tinha passado o dia naquele sofá vendo filmes, sempre quem ia pegar a pipoca ou água era Albus, mas naquela hora ele decidiu sair dali um pouco e ir até a cozinha. A casa de Molly e Arthur Weasley era grande, parecia um pouco com uma fazenda e a cozinha era um pouco longe. Quando ele chegou foi até a geladeira e pegou uma jarra de água e umas frutas, e depois ele iria voltar normalmente se não tivesse visto a pessoa que passou o dia evitando.

— Me evitando Lorcan? Achei que nos éramos amigos.

— E somos Louis! Só estou fazendo uma maratona de filmes e olha tenho que ir. Está quase no final de “High School Musical”. – Respondeu e tentou continuar caminhando.

— Você ainda não falou para ninguém, não é?

— Não Louis, mas não ligue! Como já lhe disse, ninguém liga! Vamos deixar como está, faltam dois anos e irei me livrar de tudo isso.

— Eu ligo Lorcan! Será que você não entende? São seus direitos! Você não pode correr.

— Só vou esperar dois anos Louis, não é tanto. – Lorcan respondeu, revirando os olhos.

— E se você arranjasse um namorado? – O louro se assustou com a pergunta do Weasley.

— Eu não vou arranjar ninguém. Ninguém me quer e provavelmente eu não quero ninguém. – Respondeu rispidamente.

— Ah Scamander você é tão complicado!

— Só me deixe Louis! Só isso que eu te peço! Eu lhe agradeço por tudo, mas esse assunto não. – E saiu caminhando pela casa, só ouvindo de longe um grito do Weasley:

— Mesmo você não querendo ser ajudado, eu vou lhe ajudar!

—--X---

Já estava quase anoitecendo e, Lily e Hugo estavam entediados. Viram seus pais nos jardins e viram que definitivamente demorariam a ir embora. Eles estariam felizes se seus tablets, computadores ou celulares estivessem carregados, mas infelizmente não. E foi depois de ficarem alguns minutos deitados depressivamente, Hugo teve uma ideia.

— Lily me lembrei de um jogo antigo, sabe?

— Que jogo Hugo? Desembucha.

— Verdade ou Consequência! Vamos, quero fazer alguma coisa e agir normal com os meus primos.

— Esse jogo nunca acaba bem Hugo...

— Por favor, Lil! – Pediu com uma cara parecida com a do “Gato de Botas”.

— Tudo bem, reúna todo mundo no ex-quarto da mamãe. Lhe espero lá.

Lily achou que os primos não iriam concordar, mas estava enganada. Os primeiros a chegarem foi seu irmão mais velho, Fred, Dominique e Catherine. Depois, Louis, Roxanne e Lucy apareceram na maior gargalhada, que foi no mínimo estranho para a Potter. Rose e Scorpius entraram, sendo seguidos por Lorcan nas costas de Albus arrancando risadas de todos, menos Louis que revirou os olhos. Por último Hugo entrou com Teddy e Victoire no quarto.

— E ai queridos primos! Vamos começar a brincadeira? – Hugo disse com um sorriso que Lily nunca tinha visto no primo. — Eu vou primeiro! – E rodou a garrafa no meio de todos. Quando ela parou foi na direção de James.

— Verdade ou Consequência, priminho? – Hugo perguntou.

— Obviamente você sabe.

— Vai até onde nossos pais estão, e tira a roupa.

— Que fácil! Já volto. – E saiu do quarto. Depois de uns sete minutos, o Potter voltou só de cueca fazendo todos olharem para o garoto. O físico dele era ótimo, e aquilo definitivamente deixou Catherine um pouco ou talvez muito, corada.  

— Agora minha vez! – E James girou a garrafa que parou em Dominique. – Verdade ou Consequência, Domi?

— Consequência.

— Beije qualquer garoto que você quer beijar da rodinha agora.

— Mas eu não posso beijar primo, Jay.

— O que faz aqui é segredo Dominique. – Teddy respondeu por James.

— Tudo bem. – Quando a garota disse isso, ela virou para o lado e puxou Fred para um beijo. Ele primeiro havia ficado surpreso e depois correspondeu o beijo da garota, era estranho, mas ele estava gostando e ela também. Isso era errado?

— Chega já, continuem isso depois. Agora Dominique gire. – A garota parou ofegante e girou a garrafa que parou em Lorcan.

— Lorcan Scamander, você não gosta de mim, mas eu não tenho nada contra você e amo seu irmão, mas enfim. Verdade ou Consequência?

 — Verdade, eu acho. – Ele respondeu em dúvida.

— Tudo bem, mas se você mentir vai para o Inferno. Menino mais bonito daqui?

— Por que menino? – Scorpius perguntou em dúvida.

— Cale a boca, Malfoy. Agora responde Lorcan.

— Acho que Albus ou Louis, não sei. – Dizendo isso, trocou um High-Five com Albus e trocou um sorriso rápido com Louis.

— Agora gira. – Quando o garoto girou parou na sua melhor amiga.

— Rosinha, qual você escolhe?

— Eu já sei o que você vai fazer, eu não vou beijar o Malfoy.

— Vai sim, quer ver? – Scorpius disse e puxou a Weasley para um beijo.

Todos soltaram um gritinho e Rose tentava empurrar o garoto, mas depois acabou desistindo e correspondendo. Estava tudo bem, até a porta abrir e revelar Hermione e Ronald Weasley.

— QUEM NÃO TRANCOU A DROGA DA PORTA? – James gritou.

— O QUE É ISSO? – Ronald Weasley gritou com o rosto vermelho.

— Estávamos nos abraçando com a boca. – Scorpius respondeu, arrancando risadas.

— Eu vou te matar, sua doninha albina!

E mais um domingo normal se passou para os Weasley.