It takes two escrita por castlevideo
Notas iniciais do capítulo
Olá, voltei.
Gente, estou muito contente que mesmo com a demora que estou levando para atualizar a historia vocês ainda estão acompanhando, comentando e favoritando. Muito obrigada.
Agora vou dar um pequeno "spoiler" do que vai acontecer no capitulo de hoje: terá uma briga, um tapa e o começo de uma mudança no comportamento de alguém.
Boa leitura
Beijos :)
— Kate retornou a sua casa assim que viu o carro de Rick virando a esquina, não queria que ele se envolvesse na conversa que iria ter com o pai, ainda mais quando o assunto seria o namoro deles.
- PAI – Gritou
— Pai, cadê o senhor?- Ela o chamou de novo caminhando em direção ao escritório pois ali havia sido o ultimo lugar que seu pai estivera na casa.
- Kate, está tudo bem? - Johanna apareceu na frente da filha com uma feição de preocupação com os gritos da filha
— Está sim. Só preciso falar com o pai e peço para que a senhora não interrompa.
- O que planeja fazer menina?
- Nada demais, a senhora pode prometer que não irá se intrometer?
— Não posso, vou aguentar o máximo que der, se eu achar necessario irei meter o bedelho sim.
— Enfim... Você viu o senhor Jim?
— Continua no escritório
— Obrigada – ela agradeceu a mãe e continuou caminhando até o escritório
— Pai? - Ela entrou sem bater
— De repente perdeu os bons modos, filha? Sabia que namorar aquele garoto não iria te fazer bem
— Qual é o seu problema até um tempo atrás o Rick era um homem incrivel, educado, de boa família e tudo isso são palavras suas. Agora me explica porquê dessa implicância gratuita com ele? O Castle continua sendo o mesmo bom rapaz de sempre. O senhor deveria ficar feliz por eu estar com ele e não com outro baterista. - O tom que ela usara com o pai não era nada calmo, muito pelo contrario era até um pouco agressivo
— Para começo eu ainda acho o Richard tudo isso, só não gosto da ideia de vocês dois juntos. E segundo vamos mudar de tom, você não está brigando com um de seus amigos.
— Pro inferno, eu falo do jeito que eu quiser.
— Katherine, quem você pensa que é para falar assim comigo – ele disse alterando o tom de voz fazendo com que Johanna entrasse no escritório para poder entender o que estava acontecendo
— Que merda está acontecendo entre vocês dois?
— A sua filhinha está querendo entender o motivo deu não gostar do Richard?
— Kate, ele gosta do Castle
— Mãe, por favor não se intrometa - ela disse calma e voltou a falar diretamente com o seu pai – E então, qual é o seu problema, senhor Doutor Jim Beckett? O melhor advogado de todos os tempos que, com a índole incorruptível?
Assim que ela terminou de falar só sentiu o ardor do tapa que acabara de ganhar de seu pai.
— Você nunca mais fale isso. Tudo que eu fiz e continuo fazendo é por você. Agora não venha dar uma de garota mimada para cima de mim
— Johanna ia interromper novamente os dois, mas Beckett não deu oportunidade
— Você não pode fazer isso comigo, eu já sou adulta
— Pode até ser, mas não está agindo como uma, muito pelo contrario até parece uma adolescente mimada que quando não consegue o que quer vai correndo direto para a mamãe. Que droga Katherine, se você acha que já é uma adulta comece a agir como tal.
— É isso que você quer?
— Com toda a certeza.
— Okay, então assim será – Ela disse isso e saiu batendo a porta do escritório e seguiu para o seu quarto.
— Você não deveria ter feito isso Jim – Johanna falou com a voz calma
— Eu sei, mas é que ela me tirou do serio. Estou com um caso extremamente difícil e quando chego em casa achando que vou encontrar aquela garotinha brincando de casinha no jardim na verdade encontro uma mulher que já faz faculdade e namora. Eu queria que ela não tivesse crescido – ele diz sentando-se na cadeira
— Eu te entendo, também gostaria que ela tivesse continuado aquela menininha que gostava de me ajudar na cozinha e falava que garotos eram chatos. Mas Jim – ela disse com as mãos no rosto dele fazendo com que ele olhasse para ela- isso não justifica o que você fez e você sabe disso
— Eu nunca encostei um dedo nela, eu realmente me descontrolei. Eu deveria ir falar com ela
— Não agora, você sabe como ela é cabeça dura, é provável que vocês só continuem a briga. Eu vou ir falar com ela.
- Me dê noticias, diga que eu a amo
— Darei, agora descanse, você está muito nervoso.- Ela deu um beijo no marido e seguiu para o quarto da filha
— Filha – ela chamou batendo na porta
— Oi
— Posso entrar?
— Você está sozinha?
— Estou. Eu prometo
— Então pode, esta destrancada
Johanna entrou e sentou-se na cama da filha, enquanto Kate andava de um lado para o outro. Inquieta.
— Como você está? - Johanna cortou o silencio que se instalara no quarto
— Como você acha?
— Você não deveria ter dito aquilo, foi muito maldoso
— Eu não agi bem, sei disso. Mas porquê porra ele não gosta do Rick? Eu não queria ter discutido com o meu pai por causa de um namorado. Ele sabe que nenhum homem tomará o lugar dele na minha vida. Não é preciso ter ciúmes.
— Katie, quando você for mãe irá entender tudo o que o seu pai e eu estamos passando.
— Mesmo assim ele agiu de forma errada
— Ele só fez isso pelo simples fato de estar morrendo de ciúme, de ver que agora ele não é o único homem presente na sua vida.
— Mas não é como se eu nunca tivesse namorado antes
— É diferente
— Por quê?- Kate questionou deitando no colo da mãe
— Simples, pois você e o Richard eram amigos antes, já tem intimidade para saber o que agrada ou desagrada um ao outro e isso faz ele ver o Richard como um concorrente direto, isto é, ele acha que você pode deixar de precisar dele a qualquer momento. E acredite em mim, isso é o que todo pai tem medo.
— Medo dos filhos se tornarem independente?
— Sim, como eu disse antes você só vai entender quando for mãe
— Então a senhora pode avisar ao seu marido que ele conseguiu adiantar o que tanto tem medo.
— Como assim?
— Em breve vocês verão
— Kate, não vá fazer nada que se arrependa
— Não irei... Eu acho - ela disse quase soando como um sussurro.
— Mas caso isso aconteça, saiba que estaremos sempre aqui.
- Obrigada mamãe. Agora eu preciso ir dormir
— Johanna apenas foi mais para o canto e puxou a filha para deitar ao seu lado. E continuou lá velando o sono da filha por um longo tempo.
Na manhã seguinte Katherine levantou cedo e saiu ignorando completamente o pai que tomava café da manhã na bancada da cozinha.
— Ela ainda está com raiva de mim – Lamentou Jim
— Eu não tiro a razão dela – Falou Johanna
— Mas Jo...
— Sem mas, você errou e ela ainda não conseguiu digerir, dê um tempo a ela
— Você está certa, agora deixa eu ir para o escritório. Você vai ir hoje?
— Vou sim, mas não agora, só mais tarde.
— Okay, estou indo então. - Ele deu um beijo na esposa e foi para o escritório de advocacia do qual ele e a mulher eram donos.
No outro lado da cidade...
— Sabia que esse seu estilo de patricinha era apenas uma farsa. Diga o que você vai querer?
— O que sai mais rápido, preciso fazer dinheiro no menor tempo possível.
— E eu pensando que você tinha dinheiro
— Quem tem são os meus pais. Mas qual é a melhor para venda?
— Esse daqui é o que sai mais rápido – Ele entregou um pacote para Kate
— Você tem uma semana para vender tudo Kate. Não me decepcione.
— Não irei, Justin.
— Okay, até mais. E lembre-se esse encontro nunca aconteceu
— Okay – Ela então virou as costas para o homem e montou em sua moto, para voltar a cidade.
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