De Repente É Amor escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 40
Capítulo 39 - É Um Fim Ou Um Começo?


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para o fim, só queria adiantar que talvez o capítulo final seja o 41, mas, ainda não é certeza.

Ah gente, queria esclarecer uma coisa aqui kkkk, eu vivo citando que a Flore vai para NY, mas, eu sei que Harvard fica em Boston, okay? É que eu cismei com esse destino, porque - vou adiantar logo - o futuro da Flore será em NY, não em Boston.
Esse aqui é emocionante.

Boa Leitura!



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Música

Ponto de vista: Florence Elliott.

—Foi bem legal da parte de vocês, aceitarem o Dake de volta no grupo. — comento com Peggy lhe ajudando a espalhar os panfletos de divulgação da feira de amanhã.

—Sabe como é. Você se tornou nossa líder, aceitamos qualquer um que você namora. — ela debocha sendo quem é, lhe lanço um meio sorriso, cogitando por dois segundos dizer a mesma sobre meu término com Dake.

—Do jeito que fala, até parece que fui uma vadia, só namorei dois caras. — pontuo esse fato.

—É! Mas, passou o ano todo indecisa sobre quem ficar. — mostra seu argumento.

—Eu tinha duas boas opções. — zombo, colando o último aviso.

—Bem, dois caras completamente diferentes disputaram pelo seu coração e no fim você fez ser real a história de que o primeiro amor sempre ganha. Eu acho que minha última matéria deveria ser sobre isso; Florence Elliott e seus dois amores. — fala olhando para mim como se dissesse que é uma ótima ideia.

—E eu acho que esse jornal já teve histórias demais a meu respeito, se é a última matéria, deveria ser algo especial. — lhe aconselho, logo que começamos a andar lado a lado pelo corredor lotado de gente da escola, as aulas de antes do intervalo já acabaram, e agora todos seguem rumo ao refeitório.

—E o que você sugere? — fico surpresa por Peggy perguntar aquilo tão calmamente.

—Por toda sua jornada escolar, você se ocupou em falar da vida dos outros; Seus erros, seus acertos, suas escolhas...E eu acho que está na hora das pessoas saberem sobre a sua vida, sobre quem Peggy é de verdade...Ficaria surpresa sobre quantas pessoas são curiosas a respeito de você. — lhe comunico disso,  e ela franze as sobrancelhas.

—Só não vou destacar várias vezes o quão estúpido é o que acabou de falar, porque estou feliz demais com o que faremos em nosso almoço hoje. — ela com certeza não seria Peggy se não desprezasse meu conselho.

                   Aceitei a animação dela, pois talvez eu apresentasse a mesma quantidade de felicidade , hoje foi basicamente o dia do “Saiba seu futuro” da escola, a maioria das faculdades enviaram suas respostas pela manhã e para nos mantermos unidos nos acontecimentos finais do ensino médio, decidimos que só revelaríamos — eu fui uma exceção a isso, obviamente. — onde fomos aceitos no almoço conjunto de hoje.

           Eu tinha noção de que Peggy com certeza foi aprovada na que queria, pois se não tivesse estaria se comportando de forma irritante agora. — mais do que é de costume. —

                Sorri quando avistei uma mesa no fundo do refeitório ocupada por meus amigos, Peggy e eu seguimos até lá, ansiosas pelos resultados. Ela se sentou ao lado de Armin e eu por minha vez me acomodei ao lado de Dake, que também me recebeu com um sorriso.

              Dake parecia tão calmo e satisfeito com a vida, era praticamente outra pessoa, e eu me orgulhava de verdade por ter algo a ver com essa mudança.

—Então, quem começa? — dei a deixa para que as coisas fossem reveladas. Lynn que estava encostada no ombro de Castiel mordeu os lábios e sorriu antes de anunciar.

— Eu fui aceita na Columbia. Ou seja, vou voltar para casa. — disse aquilo agora rindo bobamente, arregalei os olhos, eu nem ao menos sabia que a mesma tinha interesse em ir para lá. Acho que de verdade perdi algumas coisas na vida dos meus amigos.

—Isso quer dizer que moraremos perto uma da outra? Uau,  Columbia é em New York, e eu vou passar as férias lá, antes de seguir para Boston onde Harvard fica...Uau só são três horas de viagem de um lugar para o outro. — estou realmente feliz por isso, Lynn concorda.

           Fito Castiel procurando nele alguma reação incômoda por Lynn estar indo para New York, mas, ele não parece preocupado.

                Tão logo, espero que ele próprio fale se vai ou não para alguma faculdade.

—Eu ganhei uma bolsa integral no conservatório de música de Manhattan. — quando ele diz isso, arfo. Lágrimas de alegria tomam conta do meu rosto.

—Você também...Nós vamos poder nos ver sempre? — ao notar minha felicidade, Castiel assente sorrindo também, sem me conter saio da minha cadeira e o abraço. — Obrigada. — acho que agradeço por saber que ele estará lá.

            Volto ao meu lugar rapidamente.

—E eu tenho o prazer de anunciar que a universidade do sul da Califórnia, contará com a minha maravilhosa presença no próximo semestre. — Peggy diz aquilo completamente feliz por realizar seu sonho, Armin beija sua bochecha de forma carinhosa.

—Parabéns. — a felicito, orgulhosa.

—Eu vou para o Instituto de tecnologia da Califórnia em Pasadena.  É a Caltec galera, o sonho de qualquer nerd. — Armin quase surta.

—E o melhor só são vinte minutos de Los Angeles para Pasadena. Então, decidimos morar juntos. — arregalo os olhos de novo.

—Isso é um passo entanto. — noto e Peggy sorri olhando para Armin.

—Eu sei, mas, estamos prontos. — agarra a mão dele que concorda. —E você, Dake? — Peggy chama a atenção do surfista, que até agora não havia dito nada. Olho para ele, que suspira.

—Fui aprovado na universidade de Sydney, e vou passar as férias no Havaí, o cara da competição passada me ofereceu alguns dias de emoção. — todos olham para mim de forma estranha e eu forço o sorriso. Sei o que quer dizer, está na cara que aquilo já predestina que nosso futuro é um longe do outro. Aquele era o xeque-mate que faltava em nossa separação. As palavras de Dake só tornavam a coisa real.

—Estou orgulhosa por você. — aperto o ombro dele com carinho, e em resposta a isso, Dake beija meus cabelos de forma amorosa.

                 Lhe lanço mais um sorriso.

          Logo Peggy começa a falar sobre a feira de amanhã, a qual cuidou dos detalhes, já que Nathaniel adiantou sua ida para a faculdade. A mesma explica que contará com presenças ilustres, já que a intenção da diretora é reunir profissionais diferentes para termos um gostinho do que enfrentaremos a seguir quando decidirmos nossas carreiras.

[...]

               No dia seguinte.

              Estou ao lado de Agatha visitando os diversos stands de profissão com certa animação, já que minha tia deixa tudo mais divertido. Dake está com nós, ouvindo os comentários de um dentista louco enquanto as palestras ainda não começaram, e essa figura já nos fez gargalhar bastante. Volta e meia, fazemos alguns comentários um no ouvido do outro e isso faz com que eu me lembre que na última feira que tivemos eramos namorados e que depois dela tivemos nossa primeira vez.

             Vejo Peggy correr em minha direção com uma prancheta em mãos e dou uma risada, a mesma parecia mais ansiosa que o habitual.

—O que aconteceu? — me ouço perguntando isso, quando ela me afasta dos meus acompanhantes e me puxa para um canto qualquer do ginásio onde a feira está acontecendo.

—Okay, eu só preciso que não infarte quando ver a surpresa que eu preparei para você. — ela disse me guiando rumo a multidão que se instalava perto do palco, querendo assistir a palestra que logo começaria. Mesmo confusa, senti que precisava fazer isso.  A diretora já está iniciando a situação. — Eu refleti sobre isso, e notei que se pediu a esse cara que assinasse sua carta de recomendação é porque o admira, então eu meio que o convidei para vir palestrar aqui sobre a profissão que queremos seguir, e ele aceitou. — quando ouvi aquilo, tentei me convencer que não era quem eu achava.

               Então, já tremendo e arfando encarei o homem que agora subia ao palco. Ele era bem como eu lembrava; Cabelos negros como a noite, olhos azuis escuros, porte atlético demais para sua idade e porte elegante.

     Coloquei a mão na boca para abafar meu choro, e Peggy me olhou sem entender.

—Não esperava que fosse ficar tão emocionada. — quase brinca e eu ofego.

—É um prazer estar aqui na Austrália novamente e um prazer ainda maior poder representar minha carreira e palestrar sobre ela para jovens tão promissores. Para quem não sabe quem sou, me chamo Logan Grey e sou um jornalista canadense. — assim que ouço aquela voz de novo, me lembro da senhora Harvey, de toda revelação e de toda dor. — Vim aqui, decidido a falar sobre os prós dess... — ele para de falar de repente, e é ai que eu noto que ele faz isso, porque seus olhos encontram os meus. A cor dos dele é diferente das dos meus, ainda sim vejo muita semelhança naquele olhar e isso me deixa atordoada.

                Não aguento. Simplesmente não aguento lidar com isso, me viro bruscamente e começo a correr desesperadamente, esbarrando nas pessoas, enquanto o choro simplesmente vem. O caso é que uma dessas pessoas é Dake, e eu sei que em algum momento ele virá atrás de mim.

                  Chego no estacionamento não muito tempo depois, e de forma desajeitada entro dentro do carro, e tento ligá-lo, querendo somente fugir dali. Enquanto tremo e soluço, ouço uma batida no vidro da janela. Me viro e encaro a presença previsível de Dake.

—Me deixa, Dake...Eu preciso sair daqui, sozinha. — tento falar aquilo de forma séria.

—Eu não vou deixar que dirija nesse estado, pode perder o controle do carro, uma tragédia acontecer e você pode morrer. — as palavras de Dake só me fazem chorar mais.

—Uma tragédia já aconteceu. Eu perdi meus pais, e eu perdi tudo que acreditava e agora  não consigo lidar com a verdade. — lhe comunico, tentando enxugar meu rosto.

—Me deixe entrar. — ele pede, quase implora. Movida por um sentimento de dor, destravo a porta e em questão de segundos, Dake já está ao meu lado sentado no carro. — Com qual verdade não consegue lidar? — parece que o momento de exigir uma explicação finalmente chegou.

—Sobre quem eu sou. — é o que digo. Para minha surpresa, Dake dá uma risada cheia de escárnio.

—Você não sabe quem você é? Eu posso te dizer quem você é então, Florence Elliott é a mulher da minha vida, é minha melhor amiga, e minha parceira mais fiel, ela é a garota que me salvou de uma vida cheia de futilidades, ela me fez descobrir o amor mais intenso que alguém podia sentir e ela é a minha pessoa predileta no mundo todo. — Dake faz aquele discurso me olhando sério.

—Eu não sou uma Elliott, Dake. — lhe conto aos prantos, e surpreso, ele suspira, antes de agarrar minha mão. — Eu estou com medo. — admito. — Com medo de enfrentar isso porque estou cansada de perder pessoas...Meu pai está vivo e ele é aquele cara palestrando lá dentro e tudo que meu coração quer é ir até ele, e o questionar porque ele não esteve ao meu lado quando precisei dele, mas, eu estou com medo, dele simplesmente dizer que é porque não me quer na vida dele nem agora nem nunca. — aquela é a mais pura verdade.

            Dake mesmo sem saber a história toda, incluindo os detalhes sórdidos, me aconselha de uma forma madura que nunca o vi fazendo.

—Ele não vai te rejeitar, porque ninguém no mundo te rejeitaria. E eu sei que deve ser uma droga não ter o controle sobre sua própria história agora, mas, talvez a descoberta sobre isso possa ser uma coisa boa. Às vezes... algo tem que ser destruído... para dar lugar a algo melhor. Esse cara, pode ser a sua segunda chance...Porque você merece uma, porque não é justo que logo você não receba a oportunidade de tentar de novo. — olho para Dake mais que grata. Sem mais delongas o abraço precisando de mais apoio.

—Foi por esse Dake que eu me apaixonei. — lhe conto e ele ri contra meu pescoço. — Eu tenho que te contar outra coisa. — revelo, e o mesmo me olha de forma questionadora quando nos separamos. — Nos últimos dias, tenho tido alguns pesadelos, eu me vejo no acidente dos meus pais, tendo a escolha de ir com eles ou ficar. — Dake não faz uma expressão boa ao ouvir isso. — Uma vez, tivemos uma conversa sobre isso, e eu disse que queria ter tido a escolha, e você me perguntou o que eu escolheria...Eu tenho a resposta para isso agora. — o West nesse momento me olha sem entender. —Eu ficaria. Ficaria por você, para passar por cada momento que passamos, até pelas dores, eu não trocaria nossa história, Dake...Porque, não importa para onde eu vá, com quem esteja ou o que faça, o fato de eu amar você sempre fará parte do que eu sou. — ele me olha emocionado, encostamos nossos narizes um no outro, chorando.

—Vai até lá, Florence...E seja a garota forte pela qual eu me apaixonei. — assinto ainda próxima a ele.

         Nos separamos pouco a pouco e com uma coragem adquirida por causa dele, eu sai do carro. Surpresa foi pouco para definir como me senti quando olhei para a entrada do colégio e encontrei Logan lá. Ele sabia. Ele realmente sabia.

              Sem palavras, gestos ou coisa parecida, comecei a caminhar em direção a um dos bancos de madeira presentes em frente a Sweet Amoris. Foi em silêncio também que ele se sentou ao meu lado. Eu podia sentir a tensão no ar, mas, não temi ela.

                 Me virei e encarei a face do homem pelo qual minha mãe foi apaixonada.

—Você sabe quem eu sou? — eu precisava de uma comprovação oficial. Logan estava com os olhos marejados quando assentiu.

—Quando nos vimos pela primeira vez, eu disse que você se parecia com alguém que eu conhecia. — ele me lembra com a voz embargada. — Então, minha mãe me mostrou uma foto sua quando nos vimos pela última vez, e eu tive a comprovação de quem você era. Quando surgiu a oportunidade de voltar a Austrália, não pensei duas vezes em vir esclarecer as coisas. — explica e eu sinto uma dor enorme quando a senhora Harvey é mencionada. Ela me contou que tia Agatha enviava algumas fotos para ela ao longo do tempo.

—Você estava lá?...Quando ela... — não consigo terminar, mas, ele entende o que quero dizer.

—Sim, e obrigado por ter me dado a oportunidade de me despedir dela. — me agradece de modo que eu dou uma risada cheia de escárnio.

—Por que não foi antes? Por que deixou com que ela vivesse tantos anos sozinha? — esse é meu questionamento no momento.

—Eu não sabia como voltar, tinha vergonha do que fiz. — aquela explicação devia servir para alguma coisa, mas, não serve.

—Acho que a vergonha fez com que essa família cometesse erros estúpidos. — Falo minha opinião. — Mas, não acho que só ela justifique o que você fez, eu sei que você tem uma família agora, e você poderia muito bem ter dado a senhora Harvey a oportunidade de conhecê-la. — solto minha revolta.

—Como sabe que eu tenho uma família? — me pergunta não se focando em minha fúria.

—Eu te procurei, quando descobri minhas origens, ah e foi ótimo saber que fui rejeitada como sua filha, mas, outra garota recebeu essa “sorte” de forma fácil.  — esclareço para ele. Logan me olha agora de maneira envergonhada.

—Imagino que você queira uma explicação para o fato de eu ter te deixado. — supõe isso e eu suspiro.

—Na verdade, até alguns segundos atrás, eu achava que queria, que saber porque você foi um covarde deixaria uma parte de mim satisfeita, mas, de verdade, isso não vai mudar muita coisa para mim, porque seu passado com a minha mãe não me diz respeito, e como o próprio conceito já diz é passado, não se pode apegar ao passado. Porque não importa quão forte você segurar... ele já se foi. Eu só tenho uma pergunta para você: Você a amava? — só os céus sabiam o quão aliviada eu ficaria quando ouvisse aquela resposta.

            Logan pela primeira vez sorriu.

—Mais do que tudo, Mila era o amor da minha vida e deixá-la, quando estava esperando você foi o pior erro que eu poderia ter cometido, eu tive várias namoradas, me casei e tive uma filha com minha esposa, mas, nunca foi como  seria com a Mila. — forço um sorriso em meio as lágrimas.

—Quando você soube que ela estava morta? — contrario minha palavra de só uma pergunta, e indago.

—Pouco tempo depois disso acontecer. — admite.

—E você nem pensou em ir atrás de mim, nem pensou que a sua filha ou o que droga eu significasse para você, precisaria de apoio. — concluo isso com ironia.

—Meu casamento era quase...Perfeito, eu só achei que se eu surgisse do nada em casa com uma filha, as coisas iriam se complicar. — aquilo era egoísta a um ponto que eu não podia definir.

—Eu não fiquei bem, se quer saber, até o começo desse ano, eu vivi em uma bolha escura na qual só a perda existia, então eu me apaixonei por um cara galinha e as coisas não deram certo, o ridículo é que por um momento eu cheguei a comparar o Dake a você, mas, Dake não faria comigo o que você fez com a minha mãe...Se eu dissesse ao Dake que estava grávida, ele surtaria de felicidade e desistiria de qualquer coisa por mim. — concluo isso sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

—Eu sinto... — não deixo que ele termine.

—Ela não está aqui para dizer, mas, eu posso fazer isso por ela...Eu te perdoo, Logan...Porque o fato de você não me querer antes de eu nascer, fez a minha vida ser incrível, eu tive o melhor pai que eu poderia ter tido, e ser uma Elliott é o maior orgulho que posso ter. Fiquei achando que você era o grande amor da minha mãe, mas, agora descobri que não, Landon Elliott era e eles se amavam tanto que morreram juntos, pois a partir do dia que se conheceram não conseguiam achar uma realidade na qual conseguiriam existir separados...Então, eu te perdoo, e acima de tudo perdoo eles por terem me deixado...Porque, antes da dor que isso me causou, eu fui feliz...E agora, eu vou para faculdade, eu vou construir minha própria vida, e eu sei que as coisas vão ser do jeito que eu sempre quis que fossem. — faço aquele desabafo, me livrando de coisas ruins.

—Você é uma grande mulher, Florence. — aquela podia ser a versão dos fatos de mim suportando a dor calada, eu podia odiá-lo naquele momento, por toda raiva que a descoberta me fez passar, mas, se vocês acham que as únicas opções que têm são engolir toda a sua raiva ou jogá-la na cara de alguém, há ainda uma terceira opção. Você pode abrir mão de tudo isso. E só depois que fizerem isso, é que acabará. E poderão seguir com suas vidas. Eu só quero seguir com a minha. — Eu espero realmente que um dia, você se sinta preparada para me dar uma chance. Você tem uma família te esperando. — me garante aquilo, e eu dou um sorriso.

—Sim, eu tenho...Eu tenho um surfista galinha, um melhor amigo altruísta, uma jornalista irônica, um guitarrista mal humorado, um gamer divertido, uma nova iorquina inteligente, um professor desajustado e uma tia cheia de conselhos para dar. Eu tenho a melhor família de todas, mas, obrigada por me oferecer a sua. Talvez, um dia, eu realmente me sinta preparada para fazer parte dela. — dito isso, tendo esse momento, me levanto.

             Quando me virei pronta para ir embora dali de verdade dessa vez, encontrei a tal melhor família. Peggy foi a primeira a correr até mim e me abraçar, sem nem saber direito o que estava acontecendo. A vida é difícil na maioria dos dias,  mas, se você tem alguém que estará lá por você, alguém com quem você possa contar, você ficará bem. Você tem alguém assim?


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Notas finais do capítulo

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