De Repente É Amor escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 22
Capítulo 21 - Não Irei Desistir.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo de 2017!!!
Gente, dei uma sumidinha legal daqui, não é mesmo? hahahaha. Sinto muito por isso, mas, estou meio que focada, em minha nova fanfic de amor doce, vulgo ''Uma Adorável Mulher''. Mas, não se preocupem, não irei abandonar meu xodózinho, mais conhecido como De Repente É Amor.
Boa Leitura!



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   Ponto de vista : Florence Elliott.

Abro meus olhos rapidamente e ofego, após ter um sonho muito quente com Dake. Levanto-me da cama, apressada, querendo me acalmar, após essa visão erótica, nada pura. Suspiro, de alivio, quando noto que acordei no horário, como sempre.

       Encaro minha expressão no espelho da penteadeira, e engulo a seco. Meu rosto estava corado, e meu cabelo suado. Droga! Preciso de uma ducha!

    Já era segunda feira, e passei o domingo praticamente todo na cama, afinal, havia ficado acordada por toda madrugada, escrevendo meu artigo e em seguida no hospital com Nath. Mas, de qualquer forma, eu estava descansada agora.

   Não liguei para Dake até agora, eu não me sentia a Flore dele, para fazer isso. Tudo que aconteceu com Nath, fez com que eu percebesse o quão péssima amiga eu era, e aquilo de certa forma mexeu comigo. Algo realmente grave estava acontecendo com ele, e eu não fazia a miníma ideia, porque estava ocupada demais, levando uma vidinha perfeita ao lado do Dake. Ignorando o fato, de que quando eu mais precisei de alguém, era Nath que estava ao meu lado.

           Pode ser culpa, arrependimento, frustração...Mas, eu realmente sentia algo, sobre essa situação. E não parecia ser algo certo.

         Balanço a cabeça, por conta desses pensamentos, que por hora, não vão me levar a lugar nenhum, e vou me arrumar. Não quero me atrasar. Pelo menos, uma coisa deve parecer certa em minha vida.

     De banho tomado, e com os cabelos já secos, com a ajuda do meu velho amigo secador, encaro meu reflexo mais uma vez, e sem controlar minhas ações, pego minha prancha na primeira gaveta, e começo a deixa-lo completamente lisos. Prendo a franja loira para trás com um grampo, e faço uma maquiagem básica. Finalizando com meu perfume predileto.

       Fazia tempo que eu não os arrumava daquela forma. Desde que comecei a namorar com Dake, passei a usa-lo ondulado, o West costuma dizer que eu fico sensual, com eles dessa forma, e sem que eu percebesse acabei adotando esse visual. Bem, foi uma mudança, como todas as outras que tive, ao me aproximar dele.

          Vou até o armário,e demoro um pouco até decidir que roupa usar. Por fim, opto por um vestido leve e florido de alças, que a muito tempo não usava e como está um pouco frio naquela manhã, uso um casaco bege com tecido quentinho por cima. Assim, calço minhas botas de cano curto, cinzas.

       Cato minhas coisas no quarto, e saio de lá, me despedindo de Booh, como de costume.

        Chegando na cozinha, dou de cara com minha tia, preparando um suco. Lanço um sorriso para ela.

—Você passando a noite em casa, que surpreendente. — brinco, beliscando uma panqueca  que estava na bancada. Mas, em reposta a isso, não tenho o mesmo olhar divertido de sempre.

—Você brigou com Dake? — ela questiona direta.

—O que? Não! — digo na defensiva e a mesma me avalia.

—Ele ligou algumas vezes para o telefone da casa, ontem a tarde, disse que você não atendeu no celular. Pensei que algo estava errado, então falei que você tinha saído. — agradeci mentalmente pelo que ela fez.

—Ahn...Meu celular descarregou ontem, estava cansada, então nem coloquei para carregar.  — digo, mordendo os lábios.

—Tem certeza, querida?. — indaga, arqueando uma sobrancelha.

—Tenho. — confirmo, então decido que devo ir para escola, logo.

             Está ai uma coisa que eu sentiria muita falta, nessas duas semanas; Pegar carona com Dake, sempre nos divertíamos juntos, no caminho até lá. Antes mesmo de começarmos a namorar era assim, mas eu não admitia. Agora, vou ter que dirigir até a Sweet Amoris, porque não estou afim de ir andando. Não hoje.

        Ao chegar lá, sigo para a primeira aula, com determinada animação. Eu até gostava da aula de literatura, era de longe uma das mais interessantes, só perdendo é claro para a aula do Faraize.

           Assim que adentrei a sala, a professora sempre simpática sorriu para mim, gesto que foi retribuído. Me acomodei em meu lugar, e abri na página que havíamos parado na aula passada.

—Bom, hoje decidi fazer uma aula diferente. — ela anuncia e todos ficam animados, inclusive eu. —Como atualmente, as plataformas digitais ganharam um espaço privilegiado no coração dos leitores, escolhi uma obra que fez muito sucesso na internet e espero que muitos de vocês tenham lido, para termos uma discussão interessante sobre esse livro. — espero que ela diga logo sobre qual livro ela fala, e assim, ela o faz. — Trata-se de “After” Um romance adulto, escrito por Anna Todd. — Eu já havia lido aquele livro, e o achava um tanto polêmico para tratarmos na sala de aula. — Vocês dirão para mim, o que acharão sobre o livro. — falou sorridente.

—Acho que é uma história clichê sobre uma mocinha idiota. —  me virei para o lado, e logo notei que aquelas palavras vieram do projeto de rockeira, mais conhecido com Alyssa. Desde quando,  aquela garota fazia essa aula comigo? Ela não era de outra escola?.

—Por que acha Tessa idiota, Alyssa? — professora indaga, olhando para ela com uma expressão indecifrável.

—Não é obvio? Tessa tem um cara legal, e que cuida dela como Noah, mas, prefere depositar todas as forças que tem, em uma relação improvável, com um cara que pegou meio mundo de pessoas. Um cara inconstante, que até então nunca havia sentindo nada como o amor, e que de repente quando conheceu ela, se transformou no mais romântico dos homens. — ela diz aquilo com desdém, e de certa forma, a história de Tessa serve de indireta para mim.

—Talvez a grande paixão que ela sente pelo Hardin, compense as partes complicadas. — retruco automaticamente e Alyssa ri.

—O cara é um babaca, e cada dia deles, parece já estar programado para brigarem por algo, que facilmente seria resolvido com o Noah. Você acha mesmo, que dez segundos de paixão compensam o fato da relação deles ser uma porcaria?. — ela indaga com escárnio.

—Bom, Hardin ama a Tessa com tudo que tem...Cada dia ao lado dele é uma nova aventura, uma nova emoção... — continuo expressando minha opinião.

—Cada dia ao lado dele, é uma complicação a mais. Hardin não quer que a Tessa viva no mundo normal, ele quer que ela viva em função do mundo dele. O mundo em que as coisas são exatamente do jeito que ele quer. Ele não quer que ela cumpra seus sonhos, aqueles que ela tinha, antes mesmo de conhece-lo, e no fim, mesmo que diga que não, ela está disposta a abrir mão disso por ele.  Isso parece compensar algo? — questiona, me olhando em desafio.

  Naquele mesmo instante, me lembrei da conversa que tive com Dean.

—Quer que eu abra mão do meu sonho, porque isso te faria se sentir seguro.

—Não sou tão corajoso para pedir.

        Engoli a seco, e tentei fazer minha voz voltar.

—Mas, no fim de toda a saga, mesmo após todos seus problemas, diferenças, e reais discussões, eles dão um jeito de fazer dar certo. — é meu argumento mais forte.

—Acontece que esse livro é só mais uma ficção. Na vida real, quando se tem uma relação, com alguém tão inconstante assim, você só sai quebrada. E então se pergunta; Por que minha escolha não foi Noah desde o inicio?. — fala, arqueando uma sobrancelha. Assim, rápido desse jeito, ela derrubou meu argumento.

—Okay garotas, alguém mais quer expor sua opinião sobre essa obra? — a professora interfere, quando nota que nosso embate está indo longe demais.

            Mesmo que no fundo, os alunos quisessem que nossa discussão continuasse, um deles se candidatou para defender o que pensava, e logo a aula continuou normalmente, enquanto meus pensamentos iam e vinham, em relação as pequenas mais assustadoras semelhanças que aquele livro, tinham com minha vida.

         Será que eu só estava enganando a mim mesma, acreditando que minha relação com Dake iria dar certo, se eu escolhesse ir para Harvard? Será que estar com ele, era um erro?. Será que eu estava persistindo em um erro?.

        O alarme que anunciava o fim da aula tocou, e eu arrumei meus materiais lentamente, dando um suspiro de alivio, quando Alyssa passou por mim, como um flash e saiu da sala.

       Assim que alcancei a porta, uma voz me impediu de continuar meu percurso; A voz da professora.

—Desculpe pelo comportamento da minha filha, Florence. — ela pediu, e eu arregalei os olhos.

—Alyssa é sua filha? — Como Peggy nunca havia me dito aquilo?. Peggy sabia de tudo. Peggy devia saber daquilo.

—Sim, bom...Desde que eu me separei do pai dela, ela tem tido esse comportamento atrevido, ela foi suspensa da sua escola por duas semanas, então tenho que a trazer para meu trabalho para mante-la na linha. Ela tem passado um bom tempo, ajudando o clube de música, e até pedi para Nathaniel, bom e responsável como é, conversar com ela, sobre suas atitudes, mas, nem isso está fazendo com que ela fique bem. — me conta como uma mãe preocupada.

—Espera, então era por isso que Nathaniel estava tão próximo dela? Ele estava fazendo isso, a seu pedido? — eu estava sorrindo, mesmo sem entender o motivo.

—Sim, você sabe, ele é um garoto muito prestativo. — diz, sem entender porque só me foquei naquela parte.

—Ahn...Tudo bem, eu realmente não me ofendi com o comportamento dela, é bom que ela saiba se expressar. — após isso, dei mais um sorriso, e a deixei sozinha ali.

           Me encostei em um dos armários do corredor e fechei o olhos.

—Independente de você corresponder ou não, ao que eu sinto por você. Se fosse para eu escolher não me apaixonar por você, eu não escolheria. — quando aquela frase de Nathaniel surgiu em meus pensamentos, abri os olhos assustada e ofeguei.

                     O que estava acontecendo comigo?

         Resolvendo ignorar isso, fui para minha próxima aula.

[...]

    Me mantive em silêncio, enquanto meus amigos conversavam em nossa mesa no refeitório. Os dois casais, mais improváveis do universo, se divertiam brincando um com o outro.  Remexi minha salada de fruta e fingi um sorriso, para dizer que estava prestando atenção no que quer que fosse, que eles falavam.

—Vencemos vocês cinco vezes consecutivas, no boliche ontem. —Peggy se vangloria para Lynn e Castiel, sobre ela e Armin e de forma sincronizada, os dois reviram os olhos.

—É injusto se exibir por isso, todos sabem que seu namoradinho é obcecado por jogos, estava na cara que ele ganharia. — Lynn acusa, a medida que Castiel de forma carinhosa, alisa seus cabelos, já que como de costume, ela estava com a cabeça encostada no ombro dele.

—Injusto nada...Armim só é bom em jogos tecnológicos, se ganhamos de vocês é porque vocês são péssimos. — Peggy devolve, e em resposta a isso, Armin pisca para ela.

—É só boliche. — Lynn diz, querendo se fazer de indiferente.

—Então, já pensou na minha proposta de irmos a festa do Dajan na quarta? — Castiel pergunta para Lynn mudando de assunto.

—Sim, e eu não vou. Não gosto dos seus amiguinhos, e não estou afim de estar no mesmo ambiente que eles. — Lynn é direta, ao responder, e Castiel suspira.

—Eu saio com seus amigos. — o ruivo pontua.

—Porque eles são legais e dentre eles, está uma garota que possivelmente é sua melhor amiga. — Sua namorada relembra.

—Bom, eu vou a essa festa. — Castiel decreta.

—Eu não estou te impedindo de ir. Só disse, que eu não vou. — Lynn fala, dando de ombros.

—Então, tudo bem se eu for? — ele desconfia.

—Sim, assim como está tudo bem para você, o fato de eu trabalhar com o Nath. — ela diz com ironia.

—Como assim? — Castiel quer que ela explique, e eu tenho vontade de fugir dali, para não presenciar aquela DR, mas, me controlo e permaneço no meu lugar.

—Só estou tentando te dizer, que não quero que você vá, porque está cheio de garotas idiotas, que irão te paquerar lá, e isso me incomoda, porque você é meu namorado. — Lynn expõe o que quer dizer.

—Você está com ciumes. — Castiel nota com certa emoção e divertimento.

—É claro que estou. — A morena diz como se fosse obvio e ele sorri.

—Certo, não vou a essa festa. — ele cede, e em resposta a isso, ela o presenteia com um selinho.

—Que fofos. — Peggy diz com deboche, e Armin ri.

            Era errado me sentir uma intrusa naquele contexto, sem Dake comigo?

—Mas, mudando de assunto, vocês viram em que estado que o Nathaniel apareceu na escola hoje? — aquilo chama minha atenção imediatamente, e eu encaro Lynn quando ela fala isso.

        Como assim, Nathaniel não tinha dado um tempo da escola, depois do que aconteceu?

—Sim, acho que entrou em uma briga...Obviamente perdeu. — Castiel debocha e eu me remexo desconfortável.

—Estou pensando em fazer uma matéria para isso. Tipo “O cara pacificico, não é tão calmo quanto aparentava.” — Peggy pronuncia essas palavras com diversão, então me levanto rapidamente, e encaro aquela que é minha melhor amiga.

—Me ouça bem, Peggy, se você fizer uma matéria sobre o estado do Nathaniel, pode esquecer que sou sua amiga. — falo firme, e todos ficam surpresos.

—Com que direito, você acha que pode dizer o que eu publico ou não? — ela rebate ofendida.

—Com o direito de ser, a única pessoa que te estendeu a mão, quando essa escola toda, preferia acreditar na versão que você era uma vaca. — não dou tempo para que ela retruque isso, pois em questão de segundos, lhe dou as costas, e sigo rumo a saída, com a intenção de achar Nathaniel.

                 No corredor, acabo esbarrando em Melody, mas, não me dou ao trabalho de pedir desculpas. Meu único interesse no momento é encontrar Nathaniel. Não demoro a fazer isso. O loiro que antes se considerava meu melhor amigo, está de frente para o seu armário, colocando alguns dos seus livros lá.

           Sem me importar com o tanto de pessoas que estava ali, fui até ele, em passos firmes, decidida a implorar se preciso, para que ele mudasse de ideia, sobre isso de dar um tempo de mim.

         Quanto ele notou minha presença, o mesmo me olhou sério, e eu resisti a vontade de tocar em seus machucados, para saber como eles estavam.

—Achei que estivéssemos entendidos, sobre aquilo de tempo. — murmura, olhando para mim, com dor. Eu sabia que ela não era física.

—É...Mas, eu descobri que não posso...Que não consigo....Ficar assim com você. Como se um muro estivesse nos impedindo de ser quem eramos antes...Estou enlouquecendo com isso, Nathaniel. — admito, com os olhos lacrimejados.

—Florence, não posso fazer nada a respeito. — ele me conta, tão chateado quanto eu.

—Você me disse uma vez, que nunca me deixaria...Mas, é isso que está fazendo, é isso que você já fez...Só preciso saber, porque foi assim dessa vez. — Nathaniel me olha com certa raiva, e eu me encolho um pouco.

  — Você quer ouvir? Quer que eu grite para que todos ouçam? Tudo bem; Eu não posso mais fazer isso. Não posso fingir que estou feliz com o fato de que você não está comigo. Não posso fingir que estou feliz com o fato de você namorar um idiota. Eu tentei, tentei com cada maldita força minha, aceitar que você o quer, não a mim. Tentei porque queria ser somente seu melhor amigo, mas, meu coração não te enxerga assim. Você está me machucando Florence. Pisando em cima de cada sentimento meu, sem nem ao menos sabe o quanto dói. É um inferno, ter que fica próximo a você, quando estou quebrado, porque te garanti que faria isso. É um inferno, porque estou cansado de ser o garoto nobre, que se apaixonou por uma garota que não pode retribui-lo. É um inferno, porque eu já disse e repito que se a maldita escolha fosse minha; Ainda seria você que eu escolheria para estar apaixonado. — ele realmente grita aquilo, e eu levo aquilo como um tapa na cara. Tanto que dou um passo para trás, e ofego.

           Todos realmente ouviram, todos estão olhando para Nathaniel com os olhos arregalados. E nesse “Todos” estão incluídos Peggy, Armin, Lynn e Castiel que surgiram do nada.

—Eu quero que você se afaste, que me ignore, porque será mais fácil para mim, se eu perceber que te perdi de todas as maneiras. Porque não te quero pela metade. Não te quero como minha amiga, porque não conseguiria me controlar estando tão perto de você e não poder fazer o que eu quero de verdade. Eu só quero que você suma da minha vida. Vá para seus novos amigos, e o seu grande amor. — com essas, ele enfia um adaga em meu coração, e as lágrimas descem livremente por minha face.

 —Eu não posso. — digo em um tom sôfrego.

—Por quê? — ele também está com a voz embargada.

—Porque eu te amo. — sai por impulso, e quer saber? Dane-se todos os olhares julgadores que as pessoas me enviam no momento.

            A única pessoa que realmente me importa ali, está estático.

—Então pare de me amar. — é o que ele diz, em voz baixa, quando volta a si.

—Eu não consigo. — sou sincera.

           Nathaniel enxuga sua bochecha com a palma da mão, e me olha com dor, mais uma vez.

—Você tem razão; Tenho novos amigos agora, um amor, e uma nova vida. Mas, isso não importa. Porque quando eu estava sozinha, você se aproximou com toda sua gentileza e carinho e conquistou seu espaço em meu coração. Nenhum deles, estava lá, quando eu encontrei seus olhos amorosos pela primeira vez. Nenhum deles, estava lá  quando eu me ofereci para te ajudar no grêmio, e você aceitou animado. Eu estava na escuridão, a mais profunda e assustadora, e está certo que você não me tirou dela, mas, foi você que se juntou a mim, e quem segurou a minha mão. Quando todos haviam perdido as esperanças, você continuou lá por mim. Você nunca desistiu de mim. Então, se acha que meia duzias de palavras me farão desistir de você, é por que não me conhece? Eu sou uma Elliott; Eu luto, sim, eu caio, mas eu sei levantar. — falo com toda firmeza que posso. Assim,  olho para ele determinada. — Eu nunca vou desistir de você. — afirmo convicta.

—Eu é que estou desistindo, Flore. — diz com um sorriso triste.

                      No futuro, uma vez, eu me perguntei se queria que aquela frase fosse mesmo verdadeira e a resposta que obtive foi um belo e convicto; Não.  Sempre ficaria feliz, com o fato dela ser uma mentira. Nathaniel nunca desistiu, ou  desistiria de mim, e no fim, em breve eu descobriria, que havia uma parte de mim, que realmente nunca desistiria dele.


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Notas finais do capítulo

E essa discussão literária pesada com a Alyssa? hahahaha, gente After é uma saga muito boa, aconselho que leiam hahahaha.

Sobre a Flore, e o Nathaniel; Não digo nada.

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