Apaixonado por você escrita por Little Girl


Capítulo 3
Capitulo III


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.

Obrigado as seis lindas pessoas que comentaram e a "Simone" que favoritou.

Estou com sono e postando, então me desculpem por não falar muito e eu prometo responder o comentários mais tarde.

Aproveitem o capitulo!



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Pov Austin 

 Insistimos muito para que minha mãe fosse, mas não adiantou muito, ela insistia em dizer que precisava ficar sozinha um pouco com seus pensamentos. Ally sorriu e disse que cuidaria bem de sua neta e minha mãe ficou mais tranquila.  

Quando saímos viemos para a casa de Ally, ela precisava de seu biquíni. Quando chegamos ao seu prédio estacionei na garagem ao lado do seu carro. No andar da garagem tinha um elevador que dava direto ao seu andar. Entramos e apertamos o botão para o terceiro andar.  

 Tate em meus braços brincava com o celular de Ally, no qual houve gritos e choros para que ela conseguisse apenas tocar. Por sinal a pequena não queria outra coisa que não fosse o jogo do celular.  

 Quando chegamos ao andar da Ally, a mesma busca a chave de sua porta em sua bolsa. Quando encontra comemora mostrando-me o molho de chaves. Ao entrar no apartamento ponho Tate no chão. 

Voxê mola aqui, tia Alhy?- pergunta Tate olhando para o pequeno, e aconchegante, apartamento.  

Ally vem sorrindo do seu quarto e apenas assente. Tata pareceu ficar satisfeita apenas com aquele aceno, pois voltou a jogar no celular.  

A morena não demora muito a vim com uma roupa de praia e seu biquíni por baixo. Ela pega um bolsa e poem dois de seus danones e uma colher. 

—Para que levar isso?- pergunto. 

—Você realmente espera que eu dê comida de rua a tate? 

—Ela come pizza o tempo todo.- rebato. 

—Coisa que está errada, ela só tem dois anos... 

—Faz três em dois meses. 

—Tanto faz, não vou dar qualquer coisa para a Tatum comer.  

Não quis mais falar, não importaria, ela lavaria do mesmo jeito. Ally pegou uma toalha e colocou na bolsa seguida por sua canga e ela já estava pronta. Por sorte a praia não ficava longe daqui, levaríamos apenas uns cinco minutos para chegar. 

 Ally pegar Tate em seus braço e eu a bolsa de dela. Fizemos o mesmo percurso de antes até meu carro, coloquei Tate na cadeirinha e fui para o banco do motorista ligando e dando partida no carro. 

 Quando chegamos a praia Tate já havia largado o celular de Ally, que comemorou muito, e batia palmas e comemorava por está ali. Estacionei o carro e Ally pegou Tate em seus braço, fui até a mala do carro e peguei a bolsa de Tate e Ally. Fomos em busca de um quiosque com cadeiras de praia de frente para o mar, acabamos não encontrando e tivemos que alugar duas cadeiras de praia.  

Compramos dois refrigerantes e sentamos. Ally foi em busca da bolsa de Tate e de lá pegou seu protetor solar e passou na pequena e observava tudo com um lindo olhar. Ao terminar de passar o protetor, Ally percebe que Tate olhava para seus brinquedos de praia com animação. 

—Quer brincar?- pergunta Ally.  

Quelo. 

 Ally forrou um pequena toalha na areia sentando Tate lá e dando seus brinquedos. Quando terminou de cuidar da Tate me pegou observando toda a cena. 

—O que foi?- perguntou sorrindo. 

—Você cuidando dela é lindo, mas só vai cuidar dela mesmo?- perguntei fazendo um falso bico.  

 Ally sorriu e foi até a bolsa dela e de lá tirou seu protetor. 

—Venha- chamou sorrindo.  

Ally passou protetor em meu corpo, não todo, mas passou em boa parte e eu amei, suas mãos são perfeitas e delicadas. Agora era sua vez, passei protetor em suas costas, pernas e braços.  

Ally sentou em sua cadeira, colocou os fones de ouvido e bebericou seu refrigerante. Já eu sentei-me ao lado de Tate, na areia mesmo, e fui brincar com a pequena, as vezes em quanto Ally não tinha sua atenção em nós, dei uns goles da refrigerante a Tate que sorriu cúmplice.  

Passou uns trinta minutos e me deu vontade ir tomar banho de mar. 

—Ally? 

—Hum?-murmurou me olhando. 

—Pode ficar com a Tate? Vou dar uns mergulhos. 

—Eu também quelu ir pala a aua.- pediu Tate. 

—Para onde?- perguntei fingindo não entender.  

—Austin, você entendeu!- disse Ally chamando minha atenção com um lindo sorriso- Tate, não é aua, é água. E você só vai se tomar ao menos um danode, pode ser? 

—Tudo bem.- concordou chorosa. 

—Então o tio Austin já está indo. 

 Fui até a água quando cheguei na parte funda dei um mergulho. Entre alguns mergulhos me assusto ao ver Piper em minha frente sorrindo.  

—Que coincidência achar você aqui.- disse a loira. 

—Pois é, com quem você veio? 

—Com o Douglas da sala da minha turma. 

—O que está fazendo com o Douglas?- perguntei irritado. 

—Ora Austin, está com ciúme?- perguntou sorrindo, então cai na real do quão ridículo eu estava sendo, eu estava ali com Ally e não me arrependia por isso.- Ainda vou na sua casa hoje! 

—Não, em minha casa não, estou ficando com a Ally e ela foi passar o dia em minha casa, minha mãe não vai gostar nada. 

—Ahh Austin, larga essa sem sal da Ally. 

—Não dá, estou... 

—Tio Austlin.— chamou Tate.  

Quando olho para o lado, lá encontro Ally com Tate nos braços se aproximando de onde estava Piper e eu. Nadei até elas e peguei Tate nos braços. Piper veio logo atrás.  

—Oi Ally. 

—Oi Piper. 

—Que coincidência não? 

—Sim, uma  triste coincidência. 

—Oi Tate.- disse Piper indo pegar Tatum em seus braços. 

 Tate imediatamente pulou para os braços de Ally e aquilo me deixou confuso. 

—Bom, até mais Austin. 

 Piper sai de perto deixando um clima horroroso entre mim e Ally, mas que logo sumiu graças a Tate. Após saímos da água, Ally pega Tate e a enxugar enrolando a pequena com sua toalha. 

—Tio Austlin, estou cansada.- disse Tate.  

—Vem para o meu colo.- chamou Ally já de roupa- Austin arruma as coisas para irmos embora, pode ser? 

—Claro. 

 Coloquei as sandália nos pequenos pés de Tate, ataque as mesma e fui arrumar as coisas. Ally pegou Tate e colocou em seu colo. Pegou a frauda  de pano da Tate que tinha sua chupeta lilás presa. Tate colocou a chupeta na boca e deitou a cabecinha no ombro de Ally. Tate começou a enrolar os cabelos de Ally com o dedo, como fazia com minha mãe e eu e aos poucos adormeceu. 

Depois de tudo pronto Ally levantou com calma para não acordar a pequena e saímos da praia, entregamos as cadeiras de praia e fomos para o carro, quando chegamos ao carro colocamos Tate na cadeirinha com cuidado e ela não acordou.  

 O caminho para casa foi silencioso, para não acordamos a pequena. Quando chegamos estacionei logo o carro na garagem. Ally saiu logo do carro para pegar Tate. Meu celular fez um barulho irritante e lá tinha uma mensagem da Piper, meu sangue gelou, o que ela queria? 

"Se livre da Ally, te pego as nove e te levo para nosso lugar preferido :D" 

"Nosso" lugar preferido era o motel mais caro de Miami. Mandaria uma mensagem para que ela não viesse. Quando cheguei a sala vi Ally parada olhando para o chão com Tate nos braços. Olhei para onde ela olhava e perdi meu chão. 

Lá estava minha mãe estirada no chão no final da escada. Corri até ela e a ergui do chão levando para o sofá. Conferi seu pulso e seu coração ainda batia, mas ela não acordava, comecei a me desesperar e Ally vendo minha agonia, ainda com Tate nos braços, ligou para ambulância. 

Em quinze minutos as sirenes soavam do lado de fora da casa e enfermeiros entravam em minha casa, minha mãe ainda estava desacordada. Ally andava de um lado para o outro ninando a pequena Tate que ainda dormia. 

Eu estava em desespero. Eu chorava. Ally chorava. Minha estava desacorda sendo levada em uma maca para a ambulância. Sem ao menos tomar banho, peguei os documentos da minha mãe e os meus e segui a ambulância que levava minha mãe. 

Pov Ally 

Quando Austin saiu, levei Tate até o andar de cima e acordei a pequena com calma.  

—Já cêgamos?-perguntou com voz de sono. 

—Sim pequena, vamos tomar banho?-perguntei tentando manter a calma. 

Ela apenas assentiu e eu fui até o banheiro do seu quarto e liguei a torneira da sua pequena banheira e alternei entre água gelada e quente deixando uma temperatura gostosa para um bom banho. 

Voltei para o quarto e tirei a toalha com suja de água salgada e areia que Tate estava enrolada, tirei seu maiô e levei ela para o banho. Tate brincava com a água e seus brinquedos de banho. Lavei seu cabelo e mesmo o shampoo sendo para criança tomei cuidado para que não caísse em seus olhos.  

Quando terminei o banho de Tate peguei a toalha limpa que havia pego e tirei a pequena da banheira e a sequei depois enrolei a toalha em seu corpo e peguei ela em meus braços. Ao chegar no quero coloquei a frauda que Mimi insistia em colocar em Tate apenas a noite, coloquei sua calcinha e seu pijama de unicórnio cor de rosa, calcei as meia em seus pés e peteei seus liso cabelos loiros. 

—Está com fome?- perguntei. 

—Sim.- respondeu. 

—Tudo bem, o que você que? 

—huum... Eu quelu... Batata flita. 

—Batata frita? Tudo bem, vamos pedir batata frita e frango empanado, você gosta? 

—Sim.- respondeu Tate animada. 

Sorri e peguei a pequena nos braços. Liguei para uma pizzaria e pedi o que Tate havia pedido a mim e uma macarronada com almondegas, em um restaurante italiano que tinha perto, para mim e Austin quando ele chegasse do hospital, afinal não havíamos almoçado. Ambos os pedidos chegariam em meia hora. Perguntei a Tate de ela aguentava esperar seu lanche ou ela gostaria de comer algo, mas ela negou, queria esperar suas batatas.  

Olhei no relógio e eram sete de quarenta e cinco da noite. Olhei para o lado e vi Tate dormindo no sofá. Meu corpo estava coçando por conta da água salgada e por não ter tomado banho ainda. Peguei Tate em meu colo e levei ao quarto de Austin, deitei Tate em sua cama e corri para o banheiro, tomaria um banho rápido, mas ao menos tiraria o sal da minha pele. 

Como disse, o banho foi rápido, uns cinco minutos e eu já estava vestida quando estava penteando o cabelo Tate acorda de seu cochilo e na mesma hora a campainha toca. Pego a pequena no colo e pego meu celular olhando a hora, algum dos meus pedidos chegou antes do prazo, que seja as batatas da Tate. 

Pego minha carteira com Tate no meu colo e vou atender a porta, quando chego levo um susto, lá estava Piper particularmente linda e arrumada para sair. 

—Possa ajudar?-pergunto. 

—Sim, vim buscar Austin para sair. Ele já está pronto? Eu acho que não já que ele não conseguiu se livrar de você. 

—Não entendi, o que você quer com meu namorado a essa hora? 

—Namorado? O Austin está ficando comigo. 

—Como? Desde quando? 

—A três meses. 

—Eu não acredito. 

—Ah não...- Piper meche em seu celular e depois me mostra uma mensagem e lá tinha "Saudade minha gostosa"— acredita agora? 

—Não acredito, quem sabe você trocou o nome de um dos seus peguetes pelo o do Austin. 

Ela revira os olhos e clica no nome de Austin e o numero lá era realmente o do loiro. 

—Então... 

—Piper vai embora, Austin não está. 

 Ela sorrir, se vira e vai embora. Fecho a porta e vou até o sofá, coloco Tate lá e sento ao seu lado, coloco meu rosto entre minhas mãos e choro, eu amava o loiro e ele me enganou, seu pedido de namoro e sua palavras linda pra mim sempre foram uma mentira. 

Alhy? Puquê voxêcholando?- pergunta Tate puxando minha mão do rosto.  

—Por nada pequena, por nada.  

—Aquela menina malvada magoou titia!- afirmou com uma carinha triste. 

—Um pouco meu amor, mas olha titia já está bem.- disse tentando secar as lagrimas que não parava de sair.- vamos assistir um desenho?- ela apenas mexe a cabecinha- Pode escolher? 

 Ela sai com um pouco de dificuldade do sofá e vai até a estante de DVD da sala, quando volta vejo o a capa do desenho Procurando Nemo. Levantei e coloquei o DVD. Sentei e passei o braço na cintura de Tate e começamos a assistir ao filme.  

Pêxinho— disse Tate apontando para a TV e sorrindo. 

—Sim, meu amor, peixinho. 

Dez minutos se passaram e eu tentava segurar as lagrimas, eu estava magoada como nunca pensei que ficaria ao lado de Austin. Eu não via a hora de ir embora, para longe dele.  

A porta é aberta e eu vejo Austin com as comidas que eu havia pedido na mão. 

—Oi, quando cheguei tinha dois entregadores do lado de fora, você que pediu? 

—Sim.- respondi. 

—Tio Austlin, vem atisti nemú.- chamou Tate. 

—Só vou tomar banho e venho.  

Austin sobre um pouco lento a escada, ele não estava bem, Mimi deveria não ter acordado ainda. Peguei o embrulho da batata e entreguei a Tate. 

—Vou buscar o suco, tudo bem? 

 -Tá. 

 Fui até a cozinha e peguei o como de Tate colocando suco de laranja para ela e coloquei um como também para mim.  

Demorou um pouco para que Austin descesse, quando chegou colocou sua macarronada no prato, assim como eu já havia feito, e se juntou a nós na sala e assistiu o resto do filme. 

Demos uma pausa do filme para Tate escovar os dentes. Quando o filme terminou Tate já dormia, Austin pegou a pequena em seu colo e levou ela ao seu quarto. Aproveitei para arrumar a bagunça que havíamos deixado na sala. 

 Quando estou na cozinha lavando os pratos que havíamos sujado, sindo Austin me abraçar e me beijar no ombro. 

—Não encosta em mim.- pedi me afastando. 

—Hã, não entendi.- diz Austin confuso. 

—Piper esteve aqui. 

 Austin ficou pálido e levou as mãos ao cabelo e alisou o mesmo, bufando. 

—Droga! 

—É droga mesmo, ela me contou. Nossa três meses Austin? Eu não era suficiente para você que precisava de outra? Agora eu entendo o que Trish falou na sala ontem, você tinha outro relacionamento. 

—Ally escuta... 

—Não Austin, eu não quero a droga das suas explicações. Eu só quero distancia de você. Eu estou sentindo nojo de mim, por ter dormido com você. Droga Austin. Eu achei que você me amava... 

—E eu amo.- disse Austin gritando e me interrompendo. 

—Não, você não me ama não, eu te amo Austin, a única que ama aqui sou eu, porque eu sou trouxa.- gritei de volta. 

—Ally... 

—Ahh Austin, acabou, na boa mesmo, acabou. 

 Nessa hora o celular de Austin toca e ele olha a tela, atende com muita pressa. Não parecia ser boa noticia, Austin tinha uma expressão triste no rosto. Foi tudo muito rápido. O celular caiu no chão junto com Austin que sentou ao chão colocou a cabeça entre os joelhos, bem encolhidos e chorou, chorou como uma criança que havia acabado de perder seu pirulito. 

—Ela morreu Ally, minha mãe morreu. 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem&Favoritem.
Até mais...