Você me Ama escrita por Toquinho


Capítulo 3
Capítulo 03




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Ao sair da Universidade fui direto para o hotel tomar um banho para clarear as coisas em minha cabeça.

Ao chegar peguei uma calça jeans de cintura alta, uma camiseta folgada e confortável, minha lingerie preferida e fui tomar banho.
Deitei na banheira determinada a relaxar e pensar - por que a gente vai pensar no banheiro? Nem eu sei - , então algo veio à minha mente.

EU VOU PARA CASA DO MALFOY.

EU VOU PARA CASA DO MALFOY.

EU VOU PARA CASA DO MALFOY·

Se não bastasse isso, ainda iria almoçar com ele. Eu sabia que ele não era das trevas, que ele quase se tornou um comensal porque seu pai o obrigou, e quando ele quis desistir, Voldemort ameaçou matar sua mãe, então ele teve de fazer a marca negra no braço. Todo o mundo bruxo sabia disso, afinal isso veio à tona nos julgamentos pós-guerra e os repórteres conseguiram de alguma forma assistir os julgamentos, e publicaram no Profeta Diário. Alguns desacreditam, mas, através da Ordem, sei que tudo isso a respeito do Malfoy é verdade, pois ele e seus pais estavam sob a poção veritaserum e relataram tudo, mesmo que não quisessem.

Mas ele não ser de fato um comensal não queria dizer que ele fosse bom. Sabia que não podia julgá-lo, afinal também tinha pontos negros em minha vida que nem Harry e Ron sabiam - ninguém no mundo sabia, na verdade - , mas não conhecia o Malfoy e não sabia do que ele era capaz.

Então decidi dar a ele uma chance. Uma chance de mostrar quem ele era verdadeiramente, então decidiria se ele mudou mesmo.

×××

Saí da banheira cerca de 45 minutos depois morrendo de fome e depois de arrumada fui a procura de uma lanchonete, pois dali teria que procurar uma casa para passar os próximos 4 anos. Tempo que duraria meu curso de Medibruxaria.
Finalmente achei uma lanchonete e comi rapidamente um hambúrguer. Marquei com uma corretora daqui à uma hora.

Então após sair da lanchonete peguei um táxi e fui ao endereço indicado pela corretora.

Ela me levou para três casas diferentes, em condomínios diferentes. Mas uma me chamou atenção, mais do que qualquer uma. Ela era azul petróleo com detalhes brancos, com três torres na frente. Dentro dela, no andar de baixo tinha uma cozinha de tamanho médio, uma pequena sala de jantar, um banheiro pequeno e uma enorme sala de estar, onde tinha uma parede de vidro que dava num jardim de inverno com tantas flores lindas, de todas as cores e perfumes que foi quase impossível sair dali. No andar de cima tinha dois quartos, mais especificamente duas suítes, pois havia um banheiro em cada quarto, e no quarto principal havia uma espécie de escritório, que seria perfeito para uma sala de estudos.

Decidi que seria essa casa mesmo, por inúmeros fatores. Além de bonita, não era extremamente grande, tinha uma quantidade de cômodos ideal para mim, já estava com móveis do meu gosto, simples, mas bonitos, e situava-se num condomínio muito agradável, com piscina, área de lazer, jardim e parques para crianças, e pelo que a corretora falou, todos os imóveis (exceto o que eu escolhi) estavam ocupados, e todos ocupados por famílias, onde todas tinha pelo menos uma criança, exceto a casa de um rapaz que, segundo ela, morava na parte final do condomínio e mudou-se hoje mesmo.

Como a reserva no hotel acabaria hoje, resolvi acertar tudo e me mudar hoje mesmo. Assinei então todos os papéis, e apesar de faltar algumas ações burocráticas e formais para tratar, eu já poderia me mudar para a casa hoje mesmo, principalmente por conta da casa já estar mobiliada.

Então após pegar a chave da casa, me dirigi ao hotel para pegar minhas coisas. Com a ajuda de um rapaz que trabalha no hotel coloquei minhas coisas no táxi e fui para minha nova casa.

Ao chegar lá coloquei minhas coisas na frente da casa e paguei o taxista.

Fui então colocando as coisas dentro de casa, para gradativamente ir arrumando-as.


Porém ao pegar a última mala de roupas em frente à porta me deparei com quem eu menos esperava.


O tal morador que a corretora comentou que vivia sozinho estava do outro lado da rua.


E ele era ninguém menos que Draco Malfoy.


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