Destino escrita por Regina Litz


Capítulo 5
Capítulo 5º: Telefonemas (reescrito)


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo reescrito, com o pouco tempo que tenho não da pra fazer tão rapido



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No ultimo capitulo:


_É ela quem o senhor procurava? – perguntou um policial se aproximando do detetive.


_Acredito que sim policial – pegando o telefone celular do bolso, Phill discou um numero e colocou próximo ao ouvido esperando que a pessoa atendesse – alô, é o Phill, eu tenho um serviço pra você – disse com um sorriso no rosto.




Capítulo 5º: Telefonemas



_Eu preciso localizar _ disse e olhando de novo para dentro da pasta – Linda Grenne, acha que pode fazer isso? – perguntou e ficou calado esperando a resposta do outro lado da linha – claro, como sempre, estarei esperando sua resposta.


Assim que desligou o telefone, Phill saiu da delegacia, ia voltar a Manhattan, já que tinha pego ali tudo o que precisava.


_Ei detetive – um policial o chamou enquanto ele saia da delegacia, Phill parou voltando sua atenção para o homem.


_Sim? Mais alguma coisa? – perguntou encarando o homem.


_Na verdade sim, na época quando aquela mulher foi embora com a criança, um homem veio por aqui atrás de uma criança, a descrição era a mesma da menina que apareceu, quando mostramos a foto e perguntamos se ele tinha alguma ligação com ela, ele negou.




NY, 19h00min da noite, casa dos Denali.



_Então Matt trabalha há muito tempo com meu pai hã? – perguntou Jake realmente curioso, sentado ao lado da namorada, ele parecia não acreditar na coincidência.


_Ah sim, desde que Tanya tinha três anos, quando a mãe dela faleceu, estávamos em Los Angeles e o sócio do seu pai me convidou para trabalhar com eles.


_O Charlie? – Jacob perguntou e Tanya parecia não gostar do rumo da conversa.


_Ele mesmo – respondeu Matt com um sorriso malicioso.


_Como se conheceram? – perguntou Jacob, Tanya olhava para o namorado querendo que ele parasse de fazer tantas perguntas.


_Ele era amigo da mãe da Tanya e me ofereceu o trabalho, eles ainda estavam começando e iam precisar de gente, eu havia acabado de me formar.


_Sua irmã era muito bonita, já vi muitas fotos dela, mas Tanya não se parece com ela, então acredito que se pareça com o pai.


_Com certeza ela se parece muito com o pai – disse rindo e recebeu um olhar reprovador de Anna.


_ Quero saber quando vou conhecer seu pai meu amor – disse Jake se virando para Tanya e beijando seu rosto.


_ Em breve – disse a garota sem muito entusiasmo.


_É o que você sempre diz – disse Jake com um sorriso.


_Vocês pretendem se casar? – perguntou Matt, Jake olhou para Tanya com um sorriso, os dois sabiam que Matt queria ter a certeza que o relacionamento deles era sério, Tanya sabia da preocupação do tio, por isso nunca teve muitos namorados.


_Com certeza, um dia nós subiremos ao altar – disse o rapaz com um sorriso sincero, e pela cara de Matt, Anna e Tanya acreditaram que ele estava se convencendo.


 O clima na sala estava começando a mudar para Tanya, quando viu que o tio parecia mais aliviado em relação ao seu relacionamento, e que Jacob ser quem era, não fazia dele um mostro, mas o alivio da moça ficou por um fio quando o telefone da casa tocou.


_ Eu atendo – disse pulando do sofá e correndo ate ele, assim que chegou perto parou e respirou fundo antes de atendê-lo.


 _Alô, é o Ruffus a Anna esta?– assim que escutou a voz desconhecida se acalmou – só um momento, eu vou chama-la – Tanya levou o aparelho ate a tia, estava mais confiante no momento – é pra você tia – disse estendendo o telefone para ela.


_Quem é? – perguntou levantando o braço para pegar o aparelho.


_Ruffus, eu não conheço, disse que queria falar com você – disse a garota, Anna fez uma careta na hora e olhou para Matt no instante em que encolhia o braço, não pretendia atender.


_Diz que eu não estou que foi engano, ou melhor, diz que eu morri – disse Anna fazendo drama, Tanya olhou para tia, um sorriso brincando no rosto.


_Agora é tarde tia, já disse que você estava – disse a garota, viu Anna bufando – quem é ele tia?


_Da uma chance para ele Anna, atende e vê o que ele quer – disse Matt, mas estava na cara que ele só estava provocando a irmã.


_Quem é ele? – perguntou Tanya não se aguentando de tanta curiosidade.


 A mulher levantou e pegou o telefone da mão de Tanya saindo da sala, foi ate a cozinha, acreditava que de lá, ninguém a ouviria, sentou no banco que ficava em frente ao balcão e respirando fundo falou com o homem ao telefone.


_O que você quer Ruffus? – perguntou a mulher.


_Ora Anna é assim que você trata um amigo?


_Você não é meu amigo, e fale logo eu estou ocupada.


_Esta bem, eu estava pensando se... – Anna o interrompeu no meio da frase ela já sabia o que ele queria.


_Não Ruffus, não vem com essa pra cima de mim, eu não caiu na sua de novo tchau – disse e desligou o telefone na cara do homem, sem deixa-lo terminar de falar, voltou para sala revoltada e percebeu a cara de Matt que estava pronto para enchê-la a noite inteira.



NY, 19h00min da noite, casa dos Masen.



 _O que deu em você hein Jazz? – perguntou Emmett enquanto entrava no quarto, Jasper atrás dele.


_O que deu em mim? Devia perguntar ao Edward o que deu nele – disse sentando numa poltrona perto da janela enquanto Emmett se deitava na cama – por que ele tem que se meter com as minhas garotas agora? Você viu que ele me empurrou?


_Esquece Jazz, é só uma garota, se fosse assim já era para eu ter acabado com a sua cara pelo que você com a minha irmã – lembrou o garoto, Jasper sorriu maroto lembrando.


_Com a Alice é diferente Emmett.


_Diferente? Você a tratou como todas as outras por isso ela te odeia, ainda bem que você não finalizou cara, senão eu juro que arrancava o seu brinquedo fora – ameaçou Emmett fazendo Jasper rir alto.


_Ódio?  Meu caro Emmett, aquilo tudo não é ódio, você não a viu com ciúmes da Bella lá na visita a Universidade? – disse o garoto com um sorriso, os dois ficaram em silencio por um tempo ate que escutaram alguns passos.


_Emm você ta ai? – disse Alice do lado de fora do quarto, Jasper sorriu e levantou da poltrona e indo se esconder atrás da porta, fez sinal para que o amigo não o entregasse.


_Estou Alice, pode entrar – disse e viu quando a irmã abriu a porta, Alice deixou a porta aberta e caminhou ate próximo da cama onde o irmão estava sem prestar muita atenção no resto do quarto – você vai comigo lá na casa da Rose hoje? A mãe dela esta lá – disse a garota.


_Claro Alice – disse com um sorriso tentando não olhar para Jasper que se aproximava dela por trás, então ele passou os braços ao redor de Alice e deu um beijo no seu pescoço, o que fez a garota se arrepiar.


_Também tava com saudade de você Alice – ele disse próximo ao ouvido da garota.


A primeira reação de Alice foi dar uma cotovelada com o braço que estava livre, acertou em cheio o estomago de Jasper, e assim que o garoto se curvou sentindo a dor que o atingiu ela pisou com toda a sua força no pé do garoto.


_Sua... Louca... – sussurrou Jasper antes de cair para trás.


_Isso é pra você aprender a não tocar mais em mim desse jeito – disse a baixinha olhando para Jasper caído ao chão, pela sua cara, a cotovelado havia sido forte.


_Acho que você pegou pesado Alice – disse Emmett ficando de pé indo ajudar o amigo a se levantar, Alice só observava enquanto Jasper recuperava o fôlego, ela mantinha um sorriso vitorioso no rosto.


_Sabe do que eu chamo isso Alice? – perguntou Jasper encarando a baixinha, a mão sobre o estomago ainda se recuperando, a garota ficou calada esperando que ele concluísse – eu chamo isso de amor.


_Sério? De onde eu venho isso é conhecido como surra – provocou a garota.


_Eu posso te provar Alice – disse Jasper.


 Num movimento rápido, ele segurou o rosto de Alice entre as suas mãos e encostou seus lábios nos dela, a garota ficou sem reação e tentou resistir, mas quando Jasper passou a língua pelos lábios da garota ela não resistiu e o beijo se iniciou, as mãos de Jasper que estavam no rosto da garota, desceram para os ombros com a intenção de abraça-la, mas antes que ele pudesse fazer isso Alice mordeu sua língua com força, ao invés de abraçar, Jasper tentou empurrar Alice para que ela o soltasse, já que a garota mordia com força.


 Assim que Alice soltou Jasper, o mesmo caiu para trás com a mão na boca, Emmett que observava tudo no canto do quarto ria do amigo. Alice se virou para o irmão com a intenção de sair do quarto.


_Mamãe esta te chamando para o jantar – disse e saiu do quarto cantando vitoria, Jasper pensaria bem antes de tentar fazer algo do tipo novamente.



L.A., 19h00min da noite, casa do Charlie.



_Esta bem Carlisle, encontra com você lá – disse e desligou o telefone.


Charlie estava no quarto, uma toalha enrolada na cintura e outra ele tentava secar o cabelo, havia acabado de sair do banho, e assim que desligou o telefone entrou no closet a procura de uma roupa, tinha marcado de ir ao boliche com Carlisle e Billy, o que não fazia a muito tempo e aproveitaria agora que estava sozinho, quando tinha escolhido a camisa escutou o celular no quarto tocando e correu para atende-lo.


_Oi querida, como você esta? – atendeu sorrindo quando viu quem o ligava.


_Olá, estou bem, só estou com saudade de você.


_Também estou com saudade de você, logo eu vou por ai, não se preocupe – respondeu sentando-se na cama – você ligou hoje mais cedo, o que você queria?


_Claro, como é o nome da sua filha? – perguntou a mulher.


_Sophia?


_Não, essa não, a outra que esta desaparecida.


_Ah sim, é Isabella, por quê?


_Ela por acaso tinha algum apelido? – continuou perguntando, Charlie franziu a testa sem entender o porquê de tantas perguntas.


_Nós a chamávamos de Bella, mas por que essas perguntas agora?


_Não é nada, não se preocupe com isso esta bem? Eu preciso desligar agora, ate mais – ela disse e desligou.


Confuso Charlie colocou o telefone em cima do criado mudo e terminou de se trocar, não entendia o interesse repentino dela com a sua filha, mas decidiu que não se preocuparia com isso agora, em outro momento falaria com ela sobre isso.



NY, 20h00min da noite, Casa de Edward.



Edward subia as escadas da casa em direção ao segundo andar, onde ficavam os quartos, observando Sophia que dormia nos seus braços ele via como ela se parecia com a irmã quando ela era menor.


_Muito obrigada Edward – disse Renné quando Edward colocou a garota em cima da cama.


_Não precisa agradecer – disse ainda olhando para a menina – ela se parece com a Bella não é? – comentou o garoto, Renné olhou Edward com um sorriso.


_Muito, se parecem muito, eu tento não compará-las, a psicóloga que eu frequentava disse que isso não era bom, não era bom para mim e muito menos para Sophia.


_ Edward, Renné – chamou Rose aparecendo na porta do quarto, os dois a olharam – mamãe esta nos chamando, ela preparou alguns sanduiches para comermos.


Seguiram ate a cozinha onde Esme termina os sanduiches, Edward sentou-se no banco de frente para a mão, Rose ao seu lado, e Renné foi para o lado de Esme ajuda-la.


_Estava esquecendo como era bom ter a mãe por perto – disse Edward rindo enquanto pegava uma fatia de queijo, as duas a frente riram do comentário quando escutaram o barulho de um telefone tocar, era o de Renné.


_Quem é? – Esme perguntou quando a amiga pegou o aparelho.


_É o Phill – disse, Esme fez uma careta, que apenas Rose reparou – olá Phill – disse quando atendeu


_Olá Renné, desculpa estar te incomodando a essa hora, mas é porque eu tenho noticias, você veio a Nova Iorque?


_Sim, estou aqui na casa de Esme.


_Isso é ótimo, então você aceitaria almoçar comigo amanhã? Eu poderia te atualizar sobre o que eu consegui!


_Almoçar? Claro, por que não? – respondeu contente, mas ao contrario do que o detetive estava pensando, não era por causa dele, e sim porque Renné ansiava por noticias da filha.


_Ótimo, então amanhã as 13h00min no... – parou pensando em qual seria o melhor lugar – no Barolo está bom para você?


_Claro, está ótimo, então ate amanhã – disse e desligou, os três que estavam ao lado a olhavam ansiosos e curiosos querendo saber o que aconteceu, os olhos de Renné brilhavam como se ela fosse uma colegial que acabará de marcar o primeiro encontro.


_Então Renné, o que houve? – perguntou Esme ansiosa.


_O Phill tem novidades, e quer me contar sobre elas amanhã, marcamos um almoço – disse Renné animada, Edward a frente dela, abriu um belo sorriso.


_Renné, eu não acho que você deveria ir sozinha se encontrar com o detetive, afinal não viemos aqui para falar sobre isso...


_Mãe, e se ele achou a Bella? – falou Edward interrompendo a mãe, Esme viu os olhos do filho brilhando e temia que tanto ele quanto Renné criassem esperanças e de novo não desse em nada.


Quando crianças, Edward e Bella eram muito apegados, estavam sempre juntos, na escola, em casa, nos passeios, eram unha e carne, como se diz. Desde que Bella desapareceu, Edward não era mais o mesmo, afinal ele estava com ela quando a levaram.


_Não se preocupe Esme, eu não pretendo ir sozinha, quero convidar o Edward para ir comigo – disse encarando o garoto que assentiu na mesma hora.


_Se é assim tudo bem, o Edward pode ficar de olho nesse Phill – disse Esme, Rose olhou para a mãe sem entender.


_Não entendi mãe, por que o Edward tem que ficar de olho no detetive.


_Por quê? Porque ele se interessa ate demais na Renné, e ela é tão inocente que não percebe isso! – concluiu.


Renné riu das palavras da amiga, achava que ela estava exagerando, e que Phill não tinha nenhum interesse nela, mas não imaginava ela, as verdadeiras intenções do detetive.




NY, 20h00min da noite, Hotel Reverside Studios.



Assim que entrou no hotel, Phill foi direto para o quarto que havia reservado, estava esperando um telefonema importante e queria estar sozinho quando o recebesse, assim que deitou na cama, apoiando bem a cabeça no travesseiro começou a pensar em Renné.


 "_Você é Renné certo? – disse Phill quando percebeu que uma pessoa sentou-se a sua frente.


_Sim, Renné Swan sou eu – disse Renné, olhava ansiosa para o homem sentado a sua frente, ele parecia serio olhando alguns papéis.

_Espero que não esteja aqui querendo que eu siga seu marido, não aceito casos de suposta traição – disse e levantou a cabeça olhando para ela pela primeira vez, Phill encantou-se ao olhar diretamente para os olhos verdes daquela mulher.


_Não se preocupe, confio no meu marido, não preciso de ninguém o seguindo! – disse  Renné com um sorriso amigável.”


_Meu tempo está acabando, preciso arrumar uma forma para prende-la – disse passando a mão pelos cabelos, estava concentrado – talvez se insistir em encontrar o sequestrador, eu ganhe algum tempo.


Esfregou o rosto com a frustração, já tentará fazer muitas coisas para impressionar Renné, para que ela pelo menos o visse de outra forma, e não como o detetive, mas alem de ser casada, Renné ainda tinha fixa na cabeça a ideia de encontrar a filha, e ele tinha certeza que se não conseguisse encontrar a garota, ia ser mais difícil conseguir chegar nela.


_Conseguiu o que eu preciso? – perguntou Phill assim que rapidamente atendeu o  telefone.


_Claro o que você esperava? – disse o homem do outro lado com uma risada.


_Isso é ótimo, quando posso pegar?

_Eu levo para o seu hotel amanhã a dez eu estarei ai! – disse o homem e desligou o telefone.


Com um sorriso satisfeito, Phill deixou o telefone de lado, estava mais perto de achar a garota, tinha absoluta certeza disso!



(...)


 Phill já estava ficando impaciente, seu colega estava vinte minutos atrasado, ele não via a hora de confirmar tudo o que descobrirá, e estava ansioso por dar boas noticias a Renné, apesar de que ele sabia que achar logo a garota significaria que Renné sairia mais rápido de sua vida.


_Aqui está senhor Copper – disse um homem sentando de frente para Phill, um sorriso no rosto.


_Está atrasado – reclamou Phill.


_Não foi minha culpa – explicou o homem fazendo careta – encontrei dois malucos na porta do escritório, eles queriam que eu descobrisse algo para eles, demorei a me livrar deles, acho que eles ainda me seguiram por um tempo.


_Sei, mas então, conseguiu tudo o que eu precisava?


_E mais um pouco, você conhece o meu trabalho Phill, sabe que sou bom no que faço – se gabou o homem, Phill apenas riu do amigo – vou indo, tenho o dia cheio hoje, ate mais – disse o homem se despedindo.



NY, 10h00min da manhã, Lanchonete no Centro de Manhattan.



Bella passava de um lado para o outro servindo as mesas, a lanchonete estava com um bom movimento aquele horário, sábado pela manhã sempre era agitado. Enquanto deixava mais um prato em uma mesa, viu Ângela e Mike entrando e sentando próximo ao balcão.


_O que vão querer hoje? – disse brincando quando se aproximou deles.


_Qual o prato do dia? – disse Ângela entrando na brincadeira.


_Olhos do Mike ao molho, e fios de cabelo loiro de acompanhamento – disse Bella provocando o garoto, enquanto Ângela ria do irmão que fazia careta.


_Muito engraçadinha você Bella – disse Mike vendo as duas garotas rirem.


_Acho que o que você quis dizer Mike foi gracinha, mas tudo bem eu te perdoou.


_Já que ele não chamou, eu posso? – perguntou o garoto parado ao lado de Ângela sorrindo para Bella.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom espero que quem esteja lendo comente porque não vai fazer nenhuma mal.. Ate o proximo capitulo