Hanna Dursley escrita por bia


Capítulo 4
Sonserina, a casa das cobras


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa, sério
eu disse que ia postar toda semana, mas acabei não fazendo isso
Acho que faz uns seis meses que eu não posto, por isso vou postar dois capítulos seguidos.
E obrigada a Beatriz a AnaBlackPotter por terem favoritado ❤
Beijoo



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— Sonserina — grita o chapéu.

Dito isso a mesa com vestes verdes explode em aplausos, sigo até lá em passos rápidos querendo rapidamente me afastar de todos aqueles olhares, e me sento na ponta.

Durante todo o jantar que, aliás, estava ótimo, percebo o garoto mais novo que encontrei dias atrás no beco diagonal me olhando estranho, eu em. Não deixo de pensar no que ele disse de que queria que eu fosse selecionada para sua casa, me dei mal, só espero que ele não me perturbe. Não que ele seja feio nem nada, muito pelo contrario, ele é até muito bonito, só que ele tem cara de ser super galinha e cansei de problemas pra minha vida.

Continuo divagando sobre vários assuntos quando o mesmo se dirige a mim

— Então — diz ele que a propósito estava sentado a minha frente — uma Dursley? Como Válter e Petunia Dursley?

Hã? Ele conhece os meus avós? Do que ele ta falando?

— Não entendi — franzo as sobrancelhas em sinal de dúvida.

— Você é parente de Duda Dursley? O conhece?

— Ele é meu pai por quê? — digo.

— Você é filha dele? — ele pergunta com indignação e balanço a cabeça devagar como se ele fosse um retardado — só pode ser brincadeira — diz soltando um riso sarcástico.

— Por que "só pode ser brincadeira"? —  faço aspas com os dedos e arqueio as sobrancelhas em sinal de irritação.

— Os Dursley são uns vermes — há desprezo na sua voz quando pronuncia o sobrenome— vermes repugnantes.

Ele chamou minha família de que? Quem ele pensa que é pra falar assim?! Quando ia responder à altura a diretora Minerva manda todos irem pro seu salão comunal. Ele que me aguarde, porque isso não vai ficar assim!

— Essa conversa ainda não acabou — digo para ele logo depois virando e seguindo os outros, me viro uma ultima vez vendo ele parado no mesmo lugar, apenas nos fuzilamos com o olhar.

Desço junto a todos os alunos da Sonserina até as masmorras onde ficam os dormitórios, achei bem peculiar, parece ser meio sombrio esse lugar. Precisamos de senha para entrar e logo a anoto em meu celular, porque com certeza eu vou esquecer.

Quando entro no salão fico de boca aberta, quem sabe talvez ate o fim do ano eu pare de me surpreender com tudo, rio com este pensamento. Era tudo bem luxuoso e num estilo medieval, tinha uma lareira, as cortinas da casa eram de seda verde e havia lustres pratas que combinavam com as poltronas bordadas com detalhes também no prata. Uma coisa que achei interessante foram às janelas que davam para o fundo de um lago, não tenho certeza, mas acho que vi alguma coisa enorme por detrás delas.  

Alguns sobem para o dormitório e outros ficam por ali mesmo. São ao entorno de nove horas, eu não estava com sono, mas precisava organizar minhas coisas. Agora como acho o meu dormitório? Acho melhor perguntar para alguém. Olho em volta e todos estão conversando com seus amigos, olho mais uma vez e ao fundo vejo um menino sozinho encostado na parede perto das janelas, ele é bem loiro, quase albino e possui um porte atlético, penso bem e sigo em sua direção.

— Olá — digo sorrindo envergonhada e ele acena com a cabeça em comprimento — meu nome é Hanna e eu queria saber se você pode me ajudar, eu sou nova aqui e estou meio perdida e eu não sei onde fica o meu dormitório — digo meio rápido.

— Claro, subindo aquela escada ali — ele faz um sinal com a mão em direção de uma das duas escadarias do salão — vai ter varias portas, é só achar a que esta escrita o seu nome e entrar.

— Ai valeu mesmo viu — digo a ele sorrindo agredecida — qual o seu nome?

— Prazer Scorpius Malfoy — diz sedutoramente estendendo a sua mão e eu prontamente a aperto.

— Tchau Scorpius, foi um prazer te conhecer e mais uma vez obrigada — digo acenando, indo logo depois em direção as escadas.

Ando entre os corredores vendo porta por porta, tentando achar a com o meu nome, fico uns dez minutos nisso, minha porta era uma das primeiras, eu já tinha passado por ela e não prestei atenção, então tive que voltar tudo de novo. Estava escrito o meu nome e de mais outra menina.

Entrei e vi que o quarto estava vazio, então peguei a minha mala que já estava la e a coloquei na cama da esquerda começando a tirar as minhas coisas, estava quase terminando quando entra alguém pela porta, viro e vejo uma garota de cabelo castanho, ela me vê, me levanto e vou em sua direção.

— Oi, você deve ser a Sienna Deshayes, vi seu nome na porta — digo com animação — eu sou a Hanna!

— A claro — me olha de cima a baixo e da um sorrisinho — parece que a Sonserina está baixando de nível em — ela diz a ultima parte baixinho e ironicamente.

— Algum problema? — indago fingindo não escutar o que dissera.

— Nenhum, mas essa cama é minha — diz apontando pra cama onde eu pusera as minhas coisas.

— Me desculpa, mas será que eu não poderia ficar com ela? É que eu já arrumei quase tudo.

— Não — diz irritada — eu estou nessa escola há mais tempo e essa cama é minha, e se você não tirar as suas coisas eu mesmo tiro — ela vai em direção a minha mala e a empurra para o chão esparramado assim as minhas roupas.

Olho para as coisas no chão e tento ao máximo não gritar com ela. Calma Hanna, mantenha a calma, quem ela pensa que é? Se ela tivesse dito com mais educação que realmente queria ficar com a cama eu certamente iria tirar, mas ela vem e me faz isso!

Não digo nada, só olho em sua direção e dou um sorriso falso, bufo e pego minhas coisas caídas e as que eu já tinha guardado e vou para a outra cama. Parece que não vai ser nada fácil conviver com ela, eu vou fingir que nada aconteceu, veja bem, vamos ser obrigadas a dormir no mesmo quarto por um ano, e é por um bem maior que vou tentar, sim TENTAR ignorar essas pequenas ofensas, fora que não pega nada bem arranjar briga no primeiro dia aqui.

Quando termino tudo decido sair um pouco daquele quarto, dar um tempo daquela garota e arejar um pouco a cabeça andando por ai, até porque, ainda não conheço nada da escola.

Ando entre os corredores que estão quase vazios e observo tudo a minha volta e vejo o quão lindo era aquele lugar. Algo me diz que esse ano vai ser inesquecível, só me resta saber se isso vai ser bom ou ruim.


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