Hanna Dursley escrita por bia


Capítulo 3
Chegada a Hogwats


Notas iniciais do capítulo

❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/669819/chapter/3

É hoje. Ai meu Deus, eu não sei se estou preparada psicologicamente para isso, estou com um pouco de medo é tudo muito novo e desconhecido, estou entrando em pânico!

Ando de um lado para o outro no meu quarto pensando nas infinitas possibilidades de alguma coisa dar errado. Eu vou pirar!

Se antes eu não conseguiria suportar a idéia de mudar pra outra escola por não conhecer ninguém, imagina mudar pra uma escola aonde você não conhece ninguém e que as pessoas têm poderes e que são de outro mundo!

— Filha já ta acordada? —  meu pai aparece do batente da porta.

— É o meu primeiro dia de aula, eu to muito nervosa pai e se eu não conseguir me adaptar?

— Calma filha, vai dar tudo certo e se ficar com saudade é só você me ligar — me abraça passando a mão nos meus cabelos.

— Não creio que lá haja sinal de celular, acho que eles meio que se comunicam por cartas.

— Então agente troca carta, se for preciso faço até sinal de fumaça — rimos — agora termina de arrumar a mala porque já são sete horas e o seu trem sai as onze.

— Ta bom pai — falo e ele sai.

Antes de fazer a mala me arrumo. Pego tudo o que acho que vou precisar, todas as minhas roupas, todos os meus sapatos, meus livros, meus perfumes, pulseiras, colares e anéis, minha maleta de maquiagem e minha chapinha e o secador também, até porque ficar feia lá não da né. Pego também meu notebook e meu celular, pode até não ter internet lá, mas eu não fico sem eles. Enfim pego quase tudo que tem no meu quarto, acho que sou meio exagerada, mas vai que eu preciso!

De tudo o que eu peguei acabou dando cinco malas mais a maleta de maquiagem. É eu realmente exagerei!

— Vamos Hanna — grita meu pai lá de baixo.

Quando desço ele já esta me esperando no carro, entro e assim ele arranca. Ele dirige por mais ou menos meia hora até chegarmos na estação.

Ando entre as plataformas tentando encontrar a parede que Hagrid me falou, até que a encontro situada entre a plataforma nove e dez.

— Então onde é? — pergunta meu pai.

— Hagrid disse que era ali — aponto para a parede.

— Mas é uma parede — indaga estranhando.

Nesse momento passa ao meu lado uma mulher de mais ou menos uns quarenta anos e uma menina que aparentava ter a minha idade, elas estavam se despedindo e a mais nova ia em direção a parede quando a chamo:

— Com licença, você esta indo para a plataforma nove três quartos?

— Estou você é nova por aqui?

— Sou sim, será que você poderia me ajudar — pergunto.

— Claro, é só vir comigo — diz sorridente. Ela era morena e baixinha, parecia ser gente boa.

Pego minhas malas e paro de frente para o meu pai o abraçando forte, vai ser muito difícil nunca fiquei sem ele, vou sentir muito a sua falta.

— Você vai ficar bem? — pergunta meio triste ainda me abraçando.

— Vou sim, eu mando noticia — nos soltamos.

— Vou esperar.

Vou em direção a menina e antes de atravessar prendo a respiração e coloco as mãos na frente, mas aparentemente não aconteceu nada, porque quando abro os olhos que estavam fechados vejo que já estou do outro lado da parede onde me surpreendo ao ver várias pessoas e um trem.

— A propósito o meu nome é Lucy Aboott — a menina que me ajudou  estende a mão.

— O meu é Hanna Dusley — aperto a mesma.

— Se quiser pode ficar comigo e com  a minha amiga no trem — fala — como você é nova acho que gostaria de pelo menos conhecer alguém.

— Obrigada vou aceitar a sua proposta — respondo sorrindo e a sigo
para dentro do trem.

Ela aparenta ser legal, foi muito gentil da sua parte ter me convidado para sentar com ela, é muito ruim ser nova, pelo menos até agora não esta sendo tão ruim quanto eu imaginei pelo menos conheço ao menos uma pessoa.

Sentamos em uma cabine no fundo do segundo vagão, lá tinha mais uma menina, que dissera se chamar Rose Weasley, ela era ruiva e muito bonita.

— Dursley? Acho que já ouvi esse sobrenome de algum lugar — disse eu dei de ombros — era de que escola antes de vir pra Horwarts Hanna?

— Na verdade nenhuma minerva falou que teve um engano e eu não recebi a carta.

— Mas você não vai ficar atrasada nas matérias por causa disso? — pergunta Lucy e rose concorda.

— Parece que sim, mas Minerva me disse que vou ter aulas de reforço.

— Ainda bem — diz Lucy.

— Então vocês são amigas há muito tempo? — pergunto mudando de assunto olhando para a as duas que estavam de frente para mim.

— Acho que desde o segundo ano, mesmo sendo de casas diferentes somos muito próximas — fala a ruiva Rose.

— Casas? — digo confusa.

— Sim, aqui em Hogwarts nós somos divididas por casas, tem a Lufa-lufa, a Corvinal que é a minha, a Grifinória que é a da Rose e a Sonserina — explica Lucy.

— Entendi, mas como saber pra que casa vou? — indago curiosa.

— Isso só o chapéu pode dizer, vai de acordo com a sua personalidade — diz Rose.

Não entendi muito bem esse negocio de chapéu, mas decido deixar para lá. Faltava pouco menos de meia hora para chegarmos então decidimos colocar os uniformes, o meu não tinha nenhuma cor e brasão estampado por não ter uma casa ainda, mais creio que quando uma for selecionada será providenciado outro.

Quando o trem para desço junto com as meninas e vamos até a escola que era um enorme castelo em carruagens puxadas por enormes cavalos negros com ossos aparentes e asas.

— Que animais são esses puxando a carruagem — pergunto?

— Você está os vendo? — estranha Lucy.

— Sim, vocês não? — digo e elas balançam a cabeça dizendo não.

—  Minha mãe me disse que os únicos que podem ver os testralios são os que já presenciaram a morte de perto — conta Rose — você já viu alguém morrer Hanna?

— Na verdade sim, minha mãe, quando ela morreu atropela eu estava com ela, mas ela me protegeu ficando na minha frente — falo lembrando do momento, foi o dia mais triste da minha vida.

— Sinto muito, não devia ter perguntado.

— Ta tudo bem, não se preocupe — acalmo Rose.

Quando chegamos ao castelo todos fomos para o salão principal, ele é muito grande tinha quatro mesas enormes, tinha varias velas e o seu teto era um céu estrelado, era deslumbrante.

Me disseram que era para eu ficar na fila pra ser chamada junto com os estudantes do primeiro ano. Que vergonha! Me despedi das meninas que foram cada uma para a sua respectiva mesa.

Agora entendo sobre o chapéu que elas falaram, chamavam os alunos um a um e quando chegavam lá na frente se sentavam em um banquinho e era posto em suas cabeças um chapéu, ele que selecionava os alunos. Quem chamava os alunos era Minerva e ela tinha chamado umas oito pessoas quando pronunciou o meu nome.

— Hanna Dursley.

Algumas pessoas olharam pra mim estranho e vi que um deles era a menina e o menino mais velho que encontrara no beco, ignorei todos os olhares curiosos e segui em frente subi as escadas me sentando no banquinho, estava muito nervosa e tremula, mas sorte que consigo disfarçar bem, o chapéu foi posto em minha cabeça e começou a murmurar:

— Hanna Dursley, você é uma nascida trouxa, vamos ver, é inteligente, mas não a colocaria na Corvinal é gentil e bondosa, mas não o suficiente par estar na Lufa-Lufa e também lhe falta paciência e tolerância — ele disse pensando e confesso que nessa hora me senti ofendida — é ousada e leal, duas características da Grifinoria, percebo também que é ambiciosa, esperta e astuta, muito interessante, sendo assim vou coloca- la na ....

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!