O Curioso Caso de Daniel Boone escrita por Lola Cricket, Heitor Lobo


Capítulo 15
Photograph — Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Fala ai, galerinha! Tudo bem com vocês? No vídeo de hoje eu vim liberar mais um capítulo pra vocês KKKKKKK, deixando a palhaçada de lado, é isso mesmo. O capítulo, no entanto, foi escrito pelo Vitor, mas ocorreu alguns probleminhas e afins com ele e por isso estou aqui :)

Photograph era para ser um capítulo APENAS, porém nós decidimos dividi-lo em duas partes, primeira parte saiu hoje, e semana que vem sai a segunda. E logo depois temos capítulo de novo HJSAHJSA Vai ser uma correria que já tenho vontade de sair gritando, mas tudo bem, a gente supera.


A música tema é do Ed Maravilhoso Sheeran, Photograph. Que pertencia tanto a novela das nove como também a trilha sonora do filme Como Eu Era Antes de Você (maravilhoso filme, por sinal)

Enfim, tenham todos uma boa leitura e até maiss :)



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“O amor pode machucar. O amor pode machucar às vezes, mas essa é a única coisa que sei.”

— Ed Sheeran, “Photograph”

Washington, D.C.

12 de Agosto de 2015

248 dias antes da facada que pode ou não ter me matado

Encaro a paisagem que vem e vai do lado de fora do carro no ensolarado começo de dia de quarta-feira pelo o que parece ser a 130º vez no ano — não que eu conte os dias de aula, imagina — enquanto alguma música gospel sai dos alto-falantes do veículo. O conjunto habitacional que se passa na janela dá lugar a uma vegetação que insiste em permanecer viva em meio a tanta poluição num bairro popular da capital do país, e é isso o que me mantém entretido dentro daquela coisa móvel todos os dias, às sete e meia da manhã, quando estou indo para a escola. Seria apenas o começo de mais um dia normal… se meu pai não resolvesse puxar papo.

— Sua mãe me contou algo ontem.

Arregalei os olhos, encolhido no banco do passageiro. Eu não sabia o que esperar de Ellis Marin-Boone, especialmente porque além de ser da família tradicional americana, ela também sabia descobrir meus podres quando bem entendesse e sem meu conhecimento imediato. Então qualquer que seja a descoberta dela, eu já tenho consciência de que vai dar merda pro meu lado.

— O que seria? — Pergunto, com um tom de voz cordial para não transparecer o nervosismo.

— Ontem você estava conversando ao telefone no viva-voz com uma amiga, não é?

Agora que fodeu tudo mesmo. Eu realmente estava falando com minha amiga Melanie ontem, e como ouço melhor as coisas no viva-voz, o ativei, porque achava estar sozinho em casa. E então desabafei sobre a bipolaridade de Shawn Hans, quando ele fez chacota do meu jeito excêntrico na segunda-feira; e quando ele me viu no corredor e partiu para andar comigo de mãos dadas na terça. Desabafei sobre o que eu estava sentindo acerca dessa bipolaridade — eu não sabia de jeito algum o que aquele garoto de cabelos castanho-escuros estava querendo que eu soubesse, e um sentimento dentro de mim me dizia que era melhor nem saber, porque a verdade poderia ser tão cruel quanto uma faca de dois gumes. Desabafei sobre quem sabia de tudo isso. Eu realmente achei que podia falar à vontade e somente a Mel ouviria. Ledo engano, pelo jeito. E aqui eu me despeço de vocês, foi um prazer conhecê-los.

Mentira.

Continuemos.

— Sim — engulo em seco — algum problema?

— Sua mãe te ouviu dizer que você não faz a menor ideia de que profissão escolher quando se formar. É isso mesmo?

Nenhuma sensação no mundo se compara àquela que eu sinto quando ouço tais palavras. Como se um peso fosse tirado de meus ombros, respiro aliviado — mas não alto o suficiente para que meu pai ouça. Pressiono os cantos da testa com meus dois dedos indicadores, pensando no que falar para Aaron agora que o assunto é o meu futuro.

— Bom, já que a mamãe ouviu mesmo — dou de ombros — vou ter que admitir, né…

— Você já tem quinze anos, Daniel. Quase dezesseis — sua voz é como um soar de alerta no meu cérebro — não vou dizer que você precisa se decidir agora, neste carro. Mas se você tem um sonho, precisa começar a persegui-lo o quanto antes. Tem de estar preparado para qualquer adversidade que te aparecer, meu filho. Sabe como o mercado está difícil…

— Eu sei disso, pai — fecho os olhos e conto até três para manter a calma — mas eu não acho que vou me envolver com esse grande mercado de trabalho que o senhor tanto fala.

— Como assim?

— Me sinto mais envolvido com a área de letras. O senhor sabe como eu gosto de ler e escrever… talvez fosse uma boa entrar nessa faculdade. Mas ainda há outras possibilidades em aberto que eu queria considerar.

— Estudar pra ser professor?

Reviro os olhos com sua reação.

— Letras não é somente para lecionar, pai — digo, reduzindo o volume do som — eu posso me especializar só na língua portuguesa. Me aprimorar nela e, quem sabe, me tornar um escritor profissional…

— Entendi — ele não tira os olhos da estrada enquanto se comunica comigo — mas você quer ter alguma sessão com um orientador vocacional pra compreender melhor o que você quer?

— A psicóloga da escola só nos oferece um teste completo quando entramos no último ano. Não acha que está meio cedo para eu já fazer um com algum orientador?

— Você tem razão. De novo — ri baixinho, e eu faço o mesmo — então tudo bem. Vamos esperar mais um pouco.

[...]

Ao chegar na escola, a primeira coisa que faço é correr para a sala onde estudo e jogar minha bolsa na carteira de sempre. A vontade repentina de ir ao banheiro logo tão cedo me incentiva a sair correndo, mas como eu tenho juízo, apenas caminho em passos apressados até onde fica o banheiro masculino. Graças a Deus, os valentões do colégio despejam suas necessidades de satisfação em garotas e não em xixi, ou então eu teria de lidar com piadinhas do tipo “ah, fazer número um na cabine é tão gay”, “sai daqui, seu banheiro é do outro lado” a essa hora do dia.

Não que eu queria falar sobre isso.

Mas talvez, só um talvez, eu sofra bullying nessa triste vida que Deus me deu. Mas não é o momento de falar sobre isso porque um vaso sanitário dentro de uma cabine me espera.

Vou lá, faço o serviço — por mais que, se Raven estivesse aqui, certamente ela me incentivaria a usar o mictório por simples e puro prazer… dela — depois lavo minhas mãos na pia e me preparo para voltar à sala e esperar que a aula comece. Acontece que: para sair do banheiro e chegar à minha sala, eu meio que passo pela sala onde Shawn Hans estuda. Eu poderia simplesmente entrar lá e dar um beijo naquele cara pelo tanto que ele já fez comigo em tantos meses, certo? Errado. Não poderia nem aqui e nem mesmo na Parada LGBTQ+ de São Paulo. Então apenas tento passar retinho dali… só que ouço um grito antes.

— Danico! — A tal voz dá ênfase na última letra da palavra, o que me faz reconhecer o dono dela.

Shawn. Ele sempre dá ênfase na letra “O” do apelido que eu ganhei na vida. E é por isso que eu dou um giro de 180 graus e pouso a atenção de meus olhos no garoto que virou minha vida usando o mesmo ângulo.

— Oi, Shawn — respondo envergonhado, com as mãos nos bolsos, e caminho em sua direção.

Ele também faz o mesmo, só que em passos mais apressados que os meus, e quando me dou conta, seus braços dão a volta em meu pescoço e sua cabeça repousa em meu ombro esquerdo. Eu chego a ficar impressionado com seu ato bem no meio do corredor, mas não tão surpreso porque coisas mais lacradoras já aconteceram antes; então tudo o que consigo fazer é passar meus braços em volta de sua cintura. E o abraço não dura muito — mas o suficiente para que as lagartas do meu estômago saiam de seus casulos e se transformem nas famosas borboletas que voam dentro do meu órgão e me fazem querer voar daqui até a Lua e de volta. O sorriso estampado em meu rosto não poderia ser o mais bobo possível enquanto sinto seu cheiro de perfume da Natura — mas, olha, ele é tão classe média como eu! — e o tecido de sua camiseta básica se esfregar em minha pele.

Eu poderia ficar aqui para sempre e nunca enjoaria.

— Sabia que é sempre bom te ver? — Seu sussurro em meu ouvido arrepia todos os pelos presentes em meu corpo (OK, talvez nem todos).

— Não, mas é bom saber — respondo de imediato, ainda preso a seu abraço.

Infelizmente, ele acaba sendo finalizado e nós nos separamos. E é aí que eu noto uma gaze que envolve desde a palma de sua mão até o pulso da mesma.

— O que houve contigo? — Aponto para seu braço enfaixado.

— Acidente de quadriciclo, sabe como é — ele dá de ombros — como você está?

— Respirando — ironizo, e ele ri brevemente antes do assunto morrer.

Eu odeio quando tenho de olhar pra cara dele e não acho um assunto. Odeio!

— Mas, e aí… — Shawn inicia uma fala. Vai dar merda — você ainda gosta de mim?

Só tinha essa pergunta pra fazer, meu querido? Só essa? Não tinha outra melhor que não me pusesse em estado de choque às 7h45 da matina?

Mas tudo bem. Se Dawn Firewood supera, eu também.¹ Vamos responder a essa pergunta comigo, consciência?

ME TIRA DESSA!

Você quem devia me ajudar?

Se fode aí, meu filho!

Ô, beleza. Ô, BELEZA.

— Desde quando meus sentimentos são importantes para você?

Qualquer um pensaria “poxa, Daniel, por que você está dando um passo pra trás se há dois meses você se declarou pro cara?”. Mas eu te respondo, caro amigo: Shawn Hans é imprevisível. Ele pode estar brincando comigo e eu não vou facilitar sua entrada na minha mente tão rápido quanto à luz. Bingo, fim de papo.

— Desde que você falou deles pra mim — ele cruza os braços, por mais que seja um pouco difícil por causa da gaze — mas, e aí? Não vai me responder?

— Talvez eu ainda goste, talvez não — ergo a cabeça como se eu fosse superior à situação toda — essa resposta eu talvez te dê, talvez não.

— Já entendi, você está se fazendo de difícil — sua expressão facial no momento é tão engraçada e tão maliciosa ao mesmo tempo que eu não sei se dou risada ou se tenho medo do que virá a seguir — mas tudo bem. Só quero que saiba que… — ele se aproxima de mim mais uma vez, já com os braços soltos, e vem ao pé do meu ouvido — nós estamos ficando, né?

— Estamos O QUÊ? — Quase grito, mas tomo juízo e reduzo o tom da exclamação.

— Ui, não gostou da palavra? Está bem, eu tenho outra — sua voz baixinha na minha orelha continua me dando um nervosismo do caramba — nós estamos namorando, certo?

Aqui é a parte onde minhas bases tremem, meus braços nervosos querem agarrá-lo de uma vez por todas e minha boca quer entrar em contato com a dele. Mas é o meio de um maldito corredor de um ainda mais maldito colégio em uma maldita capital de país. E eu preciso ter o maldito controle sobre minhas mãos. Eu preciso contê-las.

— Desde quando, garoto? — Consigo pronunciar sem tropeçar nas palavras e sem esboçar uma reação que o corresponda. Controle, Daniel. Controle!

Porém, não ouço sua resposta. O sinal para o início das aulas toca na hora, e em vez de se despedir, Shawn apenas olha nos meus olhos, sorri maliciosamente — de novo! — e deixa o recinto, se encaminhando à sua sala.

Esse garoto ainda vai me matar emocionalmente, anotem isso!

[...]

— Hey, Danico!

Um grito preenche todo o pátio quando eu estou apenas caminhando para jogar um papel de biscoito no lixo. É hora do intervalo e todas as turmas estão se confraternizando, jogando conversa fora e tem até casais se pegando em plena luz do dia e debaixo das câmeras de vigilância — vai entender o fogo que essas pessoas têm em seus órgãos reprodutores, não é?! — quando ouço uma bendita pessoa clamar meu apelido logo no meio desse amontoado de gente.

Viro-me para todos os lados e meus olhos pousam exatamente em Klaus Furler, que está sentado na mesma mesa que ninguém mais e ninguém menos que Shawn Hans. O garoto dos olhos sedutores, das mãos inquietas que vivem procurando meu corpo — e regiões dele que não posso mencionar aqui porque o horário não permite — e das falas que entortam minha mente quando tento entender a bipolaridade delas. O garoto que nesse momento está sorrindo para mim como se eu fosse o único cara do ambiente, sendo que há outros 200 por aí. Mas ele tem que se incomodar comigo.

— Não vai vir aqui? — Klaus me chama.

— Pensei que não era comigo — reduzo o tom de voz à medida que me aproximo da mesa onde estão os dois.

— Estou bem convencido de que você é o único Danico que eu conheço — Shawn toma sua vez de falar — e adoro.

— Seja mais modesto, em nome de Jesus — comento, fazendo ambos rirem — não é como se eu fosse a melhor pessoa do mundo…

— Nós só precisamos do bom e velho Danico para alegrar nossos dias — o filho do professor responde.

— Muito gentil da parte de vocês, mas — dou ênfase no “mas” — eu preciso resolver uma coisinha no banheiro.

Saio correndo sem olhar por onde ando, mas felizmente, não tropeço em nenhum obstáculo no caminho até o destino desejado. Assim que chego lá, despejo uma quantidade de água da pia na minha boca, a fim de que… Um maldito pedaço de alface se livre do espacinho entre o aparelho e um dos dentes, onde ficara preso enquanto eu comia um sanduíche natural.

O papel de biscoito era de Peter, em minha defesa.

Depois de três tentativas, a alface é eliminada com sucesso, e eu resolvo passar novamente por perto da mesa onde aqueles dois estão. Não sei por que ainda acredito que eles me chamarão de novo para sentar-me na roda dos escarnecedores — como diria minha mãe com sua bíblia aberta no Salmo 1 — já que caras como eles se enjoam fácil do que querem. Assim que conseguem a atenção do seu objeto de desejo, o desvalorizam como se fosse comida estragada. E eu não estou a fim de ser o próximo da lista.

Mas ainda assim…

— Pode vir aqui, meu chapa — Klaua me chama novamente.

— Mas não tem cadeira — arranjo um argumento de última hora, que felizmente funciona porque realmente só ele e Shawn estão acomodados na mesa.

De repente, este último se levanta, vai até uma mesa cheia de garotas e começa a interagir com elas; mas não consigo ver o que está havendo porque ele está de costas para minha direção. Cerca de vinte segundos depois, o Hans retorna com uma cadeira em mãos, um sorriso no rosto e a convicção de que deve uma para aquelas meninas.

Não quero nem saber o que ele deve, e muito menos como os machões conseguem tudo de meninas que não sabem acalmar seu instinto reprodutivo.

— Feliz agora, mozão?

Devo me preocupar porque ele me chamou de “mozão”?

— Não sei como te agradecer — Há um certo tom de ironia em minha voz, que ele nem parece notar, pois sua próxima ação é posicionar a cadeira exatamente ao lado daquela onde ele se sentará novamente.

— Você pode retribuir se sentando bem ao meu lado!

— Ui! — Klaus e sua vontade de colocar mais lenha na fogueira. Momentos…

— Mas não vai ficar meio que faltando espaço do seu lado? A mesa foi feita para quatro cadeiras individuais — Eu e minha mania de enfiar problemas onde só tem coisa boa.

Deus, por que eu sou tão cético com relação ao crush?

— Eu não me incomodo em ficar mais pertinho de você — Shawn bate a mão livre de machucados na cadeira que trouxera para mim — agora pode vir.

Resolvo ceder e me acomodo naquela coisa dura — que não é o que alguns seres muito maliciosos poderiam pensar — chamada “cadeira amarela feita de algum material de ferro… Ah, é ferro”, quando logo sinto o braço esquerdo — e envolvido pela gaze — de Shawn repousa em meu pescoço. E isso faz com que minha cabeça fique ainda mais perto da sua, ainda que de lado.

Hoje é meu dia de sorte?

— Eu não vou na van hoje, tá — ele logo adverte. Yay, mais uma tristeza de verão para lidar…

— Por que não?

— Vou ao centro da cidade fazer uns exames e meu pai me levará direto daqui pra lá — ele responde, mas não olhando para mim, e sim para… é… o nada — sabe como é, essas coisas chatas de fazer quando se machuca uma mão.

— Na verdade, eu não sei como é porque nunca tive de enfaixar meu pulso e minha mão — ironizo, abrindo um sorriso amarelo ao final para que ele não me leve a mal (me leve à Disney!), o que felizmente dá certo.

— Tudo bem, você tem razão, Danico. Não posso argumentar contra.

— A vida deve ser meio chata pra você, né, Daniel — o baixinho da mesa chama minha atenção — não se machuca gravemente, não tem problemas com notas… Deve ser por isso que tu resolveu arranjar uma suspensão naquele dia, certo?

Olho para Klaus como quem diz “precisava tocar nesse assunto vergonhoso da minha vida, seu porreado do cacete?”, mas ele só sorri sarcasticamente e volto minhas atenções para Shawn, cuja expressão facial assume um tom de surpresa. Eu entendo perfeitamente, afinal, não é todo dia que Daniel Arthur Boone é suspenso por um horário por sair de sala. Uma frase totalmente estranha, mas que faz todo o sentido se analisarmos o contexto.

— Foi suspenso, cara?

— Não gosto de falar sobre esse assunto bem esquecível da minha vida — corto o barato da história com uma só frase. Lacrei?

— Não é um bicho de sete cabeças, Dan — ele bagunça meus cabelos com a outra mão que não está apoiada em mim — é como um daqueles probleminhas de percurso que a gente precisa enfrentar pra seguir em frente. Eu mesmo já passei por isso e olha só: estou vivo!

— E com uma mão machucada — faço questão de frisar, e ele concorda com a cabeça.

— Continua sendo uma coisa incorreta, sabe, essa de desrespeitar as normas e acabar sendo punido por isso… Poderia manchar não só a sua imagem como também a ficha escolar, e é disso que eu tenho medo, ué — ao fim desse pequeno discurso, fico chocado com as minhas próprias palavras.

E acho que Klaus e Shawn também, porque os dois começam a bater palmas — um pouco difícil para o último por conta da faixa, mas ainda assim possível — e acabam chamando a atenção de algumas mesas próximas, cujos integrantes também me aplaudem.

Gente…?

— Isso merece ficar marcado na memória… Do meu celular — e lá vem o Furler avacalhar a situação com uma fucking foto — Se juntem para eu fotografar os dois!

— Mais juntos do que já estamos? — Shawn se pronuncia e eu tenho quase certeza de que essa frase saiu com duplo sentido — Acha isso certo, mozão?

Ai, de novo!

— Por mim tanto faz — dou de ombros e me volto para onde Klaus já segura o próprio celular.

— Sorriam como sempre fazem, rapazes!

Provavelmente essa foto vai ficar uma verdadeira bosta, porque meus sorrisos são meio retardatários e eu fico com cara de doente mental. Então por que não pensar o mesmo dessa fotografia aqui? Vai eternizar a junção de Daniel Boone e Shawn Hans em uma única representação? Vai.

Mas eu prefiro nem ver como essa representação ficou.

 

 


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Notas finais do capítulo

¹: Personagem principal da trama, “Desventuras do Caos”, escrita por Julia Benjamin (Disponível para leitura no Nyah!Fanfiction), a qual se desenvolve a partir do momento em que Dawn é expulsa de casa e precisa provar sua independência. Tal frase foi dita em um dos capítulos quando ela percebe que um suposto personagem era homossexual.



O que dizer desse comportamento do Shawn? O que dizer dessa atitude do Klaus? Por que o crush do nosso querido Daniel consegue ser tão bipolar e cretino ao mesmo tempo? Amanhã, no Globo Repórter

Esperamos que vocês tenham gostado desse capítulo, o Vitor fez com muito carinho e espera receber reconhecimento em cima disso, viu? Vamos ajudar o nosso amiguinho deixando um comentário? Não cai o dedo e ainda faz um escritor feliz :D


Um beijo pessoal, e até quarta que vem! Mamãe Luce ama vocês



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