O Curioso Caso de Daniel Boone escrita por Lola Cricket, Heitor Lobo


Capítulo 11
Brave


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amooores!
Quanto tempo hein? Pela primeira vez desde a estreia da história, eu consegui cumprir meu prazo, na verdade, o capítulo iria sair amanhã de noite, mas se está pronto, por qual motivo não postar?
Acá estamos com essa coisa linda de morrer (ou nem tanto)
Temos aqui um crossover! Sim, sim e sim. E se reclamar, vai ter de novo :)

O personagem alvo deste evento milagroso, é Jason Ross. Ele é um personagem secundário de Ela é o Cara - uma obra original minha - e por conta de sua personalidade e outras coisas que possuem sim a ver com OCDB, nós resolvemos juntar esses dois mundos.

É um capítulo bem tranquilo, então espero que todos vocês gostem. A música referida é "Brave", da Sara Bareilles e tem tudo a ver com o episódio ;)

Um beijão e tenham todos uma boa leitura


;3



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Seattle
04 de Junho de 2015
317 dias antes da facada que pode ou não ter me matado

 

Estamos quase do outro lado do estado e a sensação de paz — como também de liberdade — que domina meus poros é assustadora. Ali, em Seattle, não havia meus pais para ditarem regras, conceitos filosóficos a seguir e tampouco precisava pensar em minhas atitudes caso elas pudessem trazer consequências em um futuro próximo — ou distante. Aquela cidade com suas luzes ofuscantes, carros em movimento constante e passadas ritmadas de pessoas desconhecidas era totalmente reconfortante para mim.

E pela primeira vez no ano eu poderia ser eu. Apenas Daniel Arthur Boone. Sem mentiras, máscaras ou receios em relação ao meu estado de espírito.

— A sensação é boa? — Andrew cutuca meu ombro, com um sorriso gigante perambulando em seus lábios.

— É uma sensação desconhecida para mim, mas sim. É algo diferente — olho pela janela ao meu lado e vejo os prédios se formando lentamente conforme o carro avança — Você sente o mesmo?

— Sim — ele solta um suspiro como de felicidade — Visito essa cidade quase todo mês e a sensação ainda não me abandonou. Realmente, Seattle é um local de descanso para a alma.

Apesar de seu tom calmo e regular de sempre, sinto uma segunda intenção em suas palavras como se escondesse segredos além daqueles que eu já desconfiava. Andy, com seu casaco azul marinho e camisa xadrez, gesticula para o taxista parar o carro e lhe entrega algumas notas de dinheiro.

— Vamos dar uma caminhada — ele tira a mala do porta malas e entrega a minha — Eles cobram um absurdo um passeio de táxi e prefiro gastar meus sapatos a retirar mais dólares da minha carteira.

Concordo com uma risada e o acompanho entre suas passadas rápidas a travessia difícil entre o movimento de pessoa em certos locais. Ao contrário do que eu tinha imaginado, meu tio se encontra totalmente à vontade no ambiente desconhecido e parece não se importar com alguns olhares curiosos de mulheres que lhe são lançados.

— Certeza que estamos apenas caminhando, tio? — pergunto quando percebo que acabamos em uma rua sem saída e sem qualquer indício de vida humana — Ou nos perdemos como naqueles filmes?

O loiro nega com a mão e retira o casaco, limpando o suor que se formara em sua testa como na nuca. Ao contrário dele, estou trajando apenas uma calça jeans — nova, graças a Deus, — camiseta preta e uma jaqueta de moletom que minha mãe teimou em colocar no meu corpo. Apesar da temperatura média eu não sentia nem um pingo de calor ou suor se formando em meu corpo.

— Estamos no lugar certo, Daniel — Andrew retruca, como se soubesse que eu sairia correndo pedir ajuda caso estivéssemos de fato perdidos — Aguarde apenas alguns segundos.

E — literalmente — levou apenas alguns segundos para um corpo de altura média, com poucos músculos e sorriso genuíno surgir mais ao longe. Os passos são lentos e o desconhecido calçava botas de cadarço marrom, calças jeans escuras e uma camisa de botões com uma gravata borboleta pendurando em seu pescoço.

— Jason! — Andrew exclama, abraçando o homem de cabelos castanhos escuros — Quanto tempo, meu amigo.

— Apenas dois meses, querido — o desconhecido que se entendia por Jason comenta com um risinho baixo — O suficiente para você pirar sem minha presença, claro.

Os dois homens diante de mim são tão opostos que causa confusão em meu cérebro. Meu tio, o loiro de olhos claros e sorriso que vinha fácil — como também piadinhas, sem nenhum senso de moda ou conhecimento sobre mulheres era amigo de um homem totalmente diferente. Jason é de pele bronzeada, com cabelos escuros, olhos do mesmo tom, lábios finos e risada contagiante. Ao contrário de Andrew, ele entende de moda e soube combinar perfeitamente cada peça seu traje — não que eu soubesse muita coisa de roupas e suas combinações perfeitas... Mas deixemos em off isso.

— E este deve ser seu sobrinho — Jason me puxa para um abraço e seu perfume de cidra nubla meus pensamentos por alguns segundos — Daniel Boone, certo?

— Sim — largo minha mala no chão e cruzo os braços — E você deve ser o famoso Jason alguma coisa.

O moreno sorri e balança as sobrancelhas para Andrew.

— Jason Ross — deu de ombros — Não que isso faça alguma diferença, ninguém liga para o sobrenome das pessoas mesmo.

— Sempre tão sábio — Andrew responde de forma irônica e lança-me um olhar rápido implorando para que eu pegasse a minha mala do chão — Podemos subir logo, Jason? Essas malas estão um peso completo.

Ao dizer essa frase eu olho ao redor pela primeira vez. Apesar de ser uma rua sem saída, várias casas estão alinhadas em estilo bangalô e todas pinceladas em tons amarelos distintos. Algumas exibiam árvores no jardim, outras carros e algumas não possuíam nada. Se eu tivesse uma casa naquela rua, provavelmente faria parte do último grupo.

— Claro.

Caminhamos até a terceira casa — onde havia árvores e um carro vermelho estacionado — e cruzamos um caminho de cascalho que levava até a porta da frente onde uma guirlanda (sim, estou me sentindo o Kendrick Lamar das palavras só de escrever "guirlanda" nesse século) escrita “Welcome” estava pregada. Apesar da estrutura não ser a mais bela entre as demais, o lar de Jason Ross parecia ser um lugar muito mais agradável que minha — terrível — moradia.

A sala em tons brancos e pretos é decorada com espelhos em molduras xadrez, sofás pretos e almofadas brancas que contrastavam muito bem com a televisão e a estante de madeira escura. Mas não foram esses detalhes que chamaram a minha atenção e sim a grande parede cinza próxima do corredor repleta de portas retratos todos do mesmo modelo e tamanhos variados.

Fotos de famílias felizes, sorrisos sinceros, passeios em praias, visitas a museus, descobertas na escola e outras de crianças totalmente desconhecidas para mim. Exceto uma: Andrew Boone ainda adolescente.

E o pavor que toma conta das íris claras do meu tio é certamente uma cena cômica e que deveria ser emoldurada naquela parede repleta de memórias.

— Não acredito que você ainda tem essa foto, Jason. Sabia que eu poderia muito bem arrancar esse seu pinto fora agora mesmo? — ele joga as palavras com fervor, se perdendo na metade da frase.

— Sabia, mas também sei que você não vai fazer isso porque 1) no fundo desse seu coração de hétero, você ADOROU essa fotografia e 2) você já viu esse pinto e sabe que não vale a pena tirar um fruto tão precioso de sua árvore única.

A intimidade entre os dois opostos é tão gigante que sinto meu cérebro se perder novamente... e olha que isso aconteceu muito nos últimos minutos!

Jason revira os olhos e empurra nossas malas para um canto da sala e nos convida para se sentar ao seu lado no sofá de cinco lugares.

— Você sabe que meu coração é de tudo um pouco — sua revelação me pega desprevenido — ou nem tanto assim — e não posso esconder o sorriso de satisfação que cresce em meus lábios a cada momento ali dentro.

Então eu entendi o motivo que fez Andrew me convidar para passar um tempo em Seattle.  Não era com a intenção de me fazer se afastar da família ou dos amigos, tampouco para esquecer o moreno de olhos verdes. Ele me trouxera para o outro lado do estado apenas para me mostrar que havia pessoas como eu, e que essas pessoas poderiam me apoiar. Ajudar-me quando necessário e quem sabe ainda me auxiliar a sair do buraco que eu havia me metido nos últimos meses.

E que buraco hein. Maior que a cratera de algumas pessoas aí...

— Aliás, o que está achando da cidade, Daniel?

Conto sobre as primeiras impressões que tive, acompanhado da sensação de paz e liberdade, mas também de receio por estar longe dos meus pais e apenas com meu — doido — tio. Não que Andrew fosse irresponsável... mas era o Tio Andy. E nunca sabemos o que esperar desse homem.

— A reação em todas as pessoas — Jason bate com as mãos no joelho e sorri amistoso — Incrível como Seattle acaba sendo igual para todos. Talvez seja por isso que eu queria sair logo desse cafofo.

A conversa dos dois se desenrola a partir disso e tento não prestar muita atenção no que eles falavam. Pois ficar opinando sobre violões, empregos e mulheres/homens não era a minha intenção naquele momento. Eu só queria conhecer mais daquela casa e descobrir os segredos que ela guardava. Tanto de Jason como de meu tio.

Olho de relance para o celular e solto um muxoxo. Depois da conversa com Melanie há alguns dias atrás eu não tive nenhum retorno e tampouco tempo para pensar nisso. E a grande culpa disso era a droga do estrago da merda do seu celular. Ou seja, uma semana sem sua luz salvadora ou qualquer notícia. Boa ou ruim. Porém, agora, sentado no sofá de Jason e encarando o chão de madeira eu sinto uma necessidade terrível de ouvir sua voz como conselhos. Gostaria de saber o que havia acontecido com a atitude que resolvemos tomar e se o — safado — do Shawn Hans teve a decência de responder algo para uma desconhecida que decidiu chamá-lo e falar de um cara emo gótico que ele conhecia e adorava provocar.

Droga de viagem. Em certos momentos, claro. Em outros, estava maravilhoso.

— E foi assim que decidi trazer esse projeto mal desenvolvido de ser humano para sua casa — Andrew termina sua frase com uma piscadela para mim e apoia o corpo novamente no sofá — Vamos lá, Daniel, conte sua história para o tio Jason.

Tio Jason... Era só o que me faltava. Entretanto, nada me surpreenderia saber que tio Andy andava fornicando por outros buracos.

Decido começar desde o começo. Não, Daniel, comece do final. No final, você acaba morrendo mesmo. Não disse como nem quando, mas que um dia acabamos morrendo...

Conto como conheci o Shawn Hans, como o caminho para se apaixonar por ele foi estranho — e difícil — e até aceitar esse sentimento que se formava dentro de mim pior ainda. Conto sobre os problemas que enfrentamos, a minha mudança de escola, a presença do Diabinho lá e o retorno do meu Inferno. Jason escuta tudo atentamente, e apesar das caretas em alguns momentos, eu sentia que ele não me julgaria no final.

Pelo menos eu esperava que não.

— Mais complicado que respirar depois de um episódio de Outlander — Jason respira fundo e coça a nuca, parecendo pensativo e procurando palavras que se adaptem ao meu momento — E os seus pais?

— Os pais do Daniel são muito religiosos — Dessa vez, meu tio interrompe e solta um sonoro suspiro — Jamais permitiriam que Daniel assumisse seu gosto por paus.

Valeu, tio.

— Vou te confessar uma coisa, Boone — o moreno segura minhas mãos entre as suas e me encara com determinação — Eu também gosto de paus. E não vejo problema nenhum nisso e acredito que nunca terá; as pessoas apenas precisam ser maduras o suficiente para aceitar a escolha que as outras possuem. Elas não podem lhe obrigar a gostar de algo ou ser quem você não é. Você é único, Daniel, e não existe ninguém nesse mundo como você e ninguém que mexa com seus sentimentos como Shawn Hans faz. Não tenha medo de lutar pelo o que deseja — enquanto isso, Andrew sorri e afaga meus ombros tensos — E se um dia se arrepender, lembre-se desse momento. Lembre-se que a vida passa em um piscar de olhos, mas os nossos sonhos e desejos nunca nos abandonam.

Concordo com um aceno e tento conter o embrulho que se formara em meu estômago. Talvez lutar por meu objetivo não fosse tão ruim como eu pensara.

[...]

 

Jason Ross foi criado por pais adotivos. Seus verdadeiros geradores são comerciantes internacionais que vivem atualmente na China e lhe mandam uma boa quantia de dinheiro por ano. Os pais que lhe acolheram quando criança são pessoas comuns que vivem em um bairro ainda mais comum na cidade vizinha a que eu moro. Ele planeja voltar para a cidade natal e continuar com o trabalho que sua formação em música lhe proporcionou. Tio Andy pensa em ajudá-lo também, mas antes precisa se estabilizar — melhor — na vida. Jason Ross também tem um “relacionamento” com Ethan, um suposto cara que conheceu em uma despedida de solteira de Sarah Moriarty.

Apesar dos problemas que enfrentou para assumir sua sexualidade, os pais nunca foram contra sua escolha. Mesmo que fossem adotivos, sempre procuravam o melhor para o filho e não viram problemas grandes em Jason gostar mais de homens que de mulheres. Como eu queria essa família, droga. Ao contrário de mim, Jason nunca teve problemas com religião ou medo da reação do alvo do seu amor.

Respiro fundo e volto a atenção para o mundo ao meu redor.

— Pode me ver um desse — aponto para o suco de caixinha que um comerciante de bigodinho branco revendia perto da esquina que estávamos — Obrigado.

O desconhecido corresponde com um sorriso e me entrega o troco, e passa a atender o próximo da fila. Enquanto isso, Jason e Andrew estão caminhando no parque ali próximo e decidindo os planos que faríamos para a noite, que resumia em: ir a uma festa ou comer pizza no apartamento que Jason estava vendendo, já que a casa que estava alojado naquele momento era de familiares.

Enquanto tomo o meu suco, observo Seattle novamente. O movimento estava razoável para um final de sábado e as nuvens escuras já dominavam o céu que antes estava límpido e perfeito para um passeio sem pretextos em alguma praia nesse mundo maluco e ainda — muito — preconceituoso.

Batuco com os dedos contra o banco de madeira próximo do meu corpo e noto Jason gesticulando igual um maluco sem vergonha e o Tio do Ano se abanando por conta do calor insuportável que ele suportava por ter vestido novamente o bendito casaco azul escuro.

— Eu ainda prefiro a festa, Jason — ele retruca e passa as mãos suadas pelo cabelo — Pizza? A gente come pizza toda noite e...

Percebendo a minha presença repentina, tio Andy se cala e suas bochechas adquirem um tom avermelhado. Pego no flagra, claro. E claro que suas intenções — amigáveis — com Jason iam bem além do que ele dizia para mim. E eu também suspeitava da opção sexual do meu tio, mas nunca tive a intenção de perguntar por onde ele aproveitava suas libertações sexuais.

Isso era assunto dele, não meu.

— Não tem festas nesse momento, Andy — o apelido não passa despercebido nem para os cegos ou caolhos — O máximo que encontraremos vai ser uma festa repleta de gays aqui perto ou alguma boate onde não permitiriam a entrada do nosso pequeno Daniel.

Nosso pequeno Daniel. Vim para Seattle com meu tio, conheci Jason Ross e suas manias estranhas, descobri que Andrew não era tão másculo como eu imaginava. Eles viram um casal e eu sou adotado. Perfeito.

Já pode me deixar aqui para sempre, mãe! É o meu paraíso!

— Não tem como conseguirmos uma identidade falsa?

O sorriso de canto de Jason dizia muita coisa. Tantas coisas que eu tive medo. Ou acabaríamos na cadeia ou em uma boate repleta de gente estranha.

E essa seria minha primeira aventura longe da sombra dos meus pais.

[...]

O copo de bebida a minha frente não me atraia nem um pouco. Muito menos a música eletrônica que retumbava em meus ouvidos e quase fazia meu cérebro perder qualquer linha de raciocínio. E sem contar a bendita identidade falsa, que parecia pesar dez quilos dentro do bolso da minha calça jeans.

 A boate estava cheia. O suor impregnava nas pessoas que se aventuravam na pista de dança e a fumaça dos cigarros nublava meus pensamentos de uma maneira estranha. O cheiro era horrível e a ausência tanto de Andrew como de Jason só fazia meu coração perder ainda mais o controle.

Tiro meu celular do bolso e o coloco sobre o balcão; tentando pensar em uma saída para aquela loucura. A bebida desconhecida brilhava no copo e o aparelho telefônico implorava por atenção.

As palavras do homem moreno penetram em minha mente: Lute por aquilo que gosta. Lute por seus sonhos. Deixa o medo para trás. Medo não realiza conquistas, apenas o faz perder. Bato com o punho contra o mármore do balcão e seguro o celular em uma das mãos, abrindo a caixa de mensagens do contato de Shawn Hans e com a outra mão eu bebo a bendita bebida em um gole rápido.

A sensação de ardor em minha garganta é alucinante, assim como a mensagem que digito entre meus dedos trêmulos: Não aguento mais ficar calado sobre isso, então vou falar logo: gosto de você. E é bom que ninguém saiba disso.

P.S.: Abençoado o dia em que eu anotei aquele número do Hans. Abençoado seja.

Então clico em enviar.

E ao passo que encaro as pessoas desconhecidas ao meu redor e tento entender o que acabei de fazer, vejo Jason Ross e Andrew Boone em uma cena a qual eu nunca esqueceria. Uma cena que sonhei inúmeras vezes entre o voo entre Washington e Seattle. 

Não era possível.

E no meio de tudo isso, sinto o celular vibrar em resposta a minha mensagem para Shawn Hans. Abro a aba das mensagens.

E deixo o desespero tomar conta de mim.


"Deixe suas palavras serem qualquer coisa, menos vazias. Por que você não diz a verdade a eles? Diga o que você tem a dizer, e deixe as palavras fluírem. Honestamente, eu quero ver você ser corajoso."
— "Brave", Sara Bareilles


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Notas finais do capítulo

E então? Ainda estão vivos depois desse final? HJSAJHSAKJ Espero que ninguém tenha sofrido de algum ataque ou coisa do gênero. Mas também tem a possibilidade de vocês não terem sentido nada KKKKKK

Enfim, eu fiz esse capítulo com muito amor, e espero que vocês tenham gostado dele tanto quanto eu.

Não esqueçam de comentar e nos vemos em breve. O próximo capítulo já está pronto e contém partes escritas tanto por mim como pelo Vitor!

UXALÁ!



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