Destino: a Princesa Cientista. escrita por Ana E Bruno


Capítulo 9
Ela é um gênio




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Bulma ficou ainda por uns instantes encarando o casal Briefs.

— Mas que garotinha mais linda, até parece comigo quando eu era mais jovem – disse caminhando até Bulma e abraçando-a.

— Eu não sou tão garotinha assim, já tenho 16 anos – disse Bulma serenamente.

— É a mesma idade da minha filhinha, bem que vocês poderiam ser amigas. Pinchizinha quase não tem amigas da idade dela.

— Não tenho nenhuma, são todas umas interesseiras – disse Pinchi indo até Bulma também – Então você é a famosa cientista, desde que cheguei queria te conhecer. Meu nome é Pinchi sou a filha deles – disse estendendo a mão.

— Muito prazer – disse segurando a mão de Pinchi – Então você é a Princesa?

— Sim sou.

— Sempre quis conhecer uma Princesa. – disse Bulma sorrindo.

— Deixem de conversar asneiras – disse Vegeta alterado – E vamos ao que interessa.

— Como você é grosso, não vê que eles só estão querendo me conhecer – disse Bulma colocando as mãos na cintura enfrentando-o.

— Eu já te disse que você não sabe do que sou capaz.

— Lá vem você com suas ameaças de novo, como se me metesse medo.

Todos olhavam espantados a cena, como aquela garota enfrentou o Príncipe e nada lhe acontecera. Pinchi achou um máximo aquela cena, ela estava com muita vontade de rir de Vegeta, mas sabia que ali não era o local.

— Vamos parar a discussão – disse Rei Brief – Minha jovem vamos para a primeira etapa dos nossos trabalhos. Primeiro quero que você responda esse questionário – disse entregando umas folhas para ela e uma caneta para ela que prontamente sentou-se a mesa que havia no laboratório e começou a responder o questionário.

— Ai a caneta está falhando, Vegeta arrume outra caneta para mim, por favor – disse Bulma.

— VOCÊ TÁ PENSANDO QUE EU SOU SEU EMPREGADO – gritou Vegeta.

— Aff Vegeta, eu pedi por favor – disse Bulma.

— E ME CHAME DE PRÍNCIPE VEGETA – gritou novamente.

— Tá bom Vossa Alteza – falou em tom de gozação.

Todos riram, até o próprio Rei Vegeta.

— Grrr... como ousa garota insolente.

— Vamos parar a discussão – disse Rei Brief – Está aqui mocinha outra caneta.

Bulma então prosseguiu na resolução das questões: matemática, química, física e raciocínio lógico. Todos saíram um pouco e ficaram somente a menina e o Rei Brief. Finalmente acabara. Então Rei Brief foi corrigir as questões. E antes que eles terminasse de corrigir os outros voltaram para o laboratório. Rei Brief estava com o resultado na mão olhando atônito.

— Ma-mas... – gaguejou Rei Brief.

— O que aconteceu? Fui tão mal assim – falou Bulma.

— NÃO INTERROMPA GAROTA – gritou Vegeta.

— Dar para você parar de gritar um instante. Ai que saco! – respondeu Bulma.

— Por favor, deixem o Rei Brief falar – disse Rei Vegeta virando-se para Rei Brief – Então? Qual o resultado?

— Ela simplesmente fechou a prova.

Todos ficaram surpresos, a garota era tão inteligente ou mais do que o Rei Brief. Pinchi ficou com uma pontinha de inveja, era para ela ter aquela inteligência toda. Vegeta olhou orgulhoso, ele tinha certeza que a menina era um gênio.

— Bem – disse Vegeta indo para o lado de Bulma – Agora vamos realmente ao que interessa. Garota, explique seu projeto da sala de treinamento para o Rei Brief .

Bulma encarou Vegeta como quem dissesse “se eu falar vocês vão me descartar e fazer algo contra meu pai”. O Príncipe entendeu o olhar da garota.

— Eu te dei minha palavra que nada acontecerá nada a seu pai. Confie em mim.

Bulma sentiu confiança e então começou a falar sobre o projeto. Ela falava de forma clara, explicando cada detalhe e gesticulava muito. Rei Vegeta, Rei Brief, e Príncipe Vegeta estavam próximos a ela, muito atentos a tudo que a garota falava. Rainha Brief, Brolly e Pinchi estava um pouco mais longe e só observavam.

— Que foi filhinha? Parece triste.

— Eu só estou olhando para essa garota. Ela é tudo que eu deveria ser.

— Que história é essa filhinha?

— Mãe a garota é linda, inteligentíssima tão quanto ou mais do que o papai, o Príncipe baba pela garota.

— Está com ciúme do Vegetazinho?

— Claro que não! Eu não gosto dele. Por mim se quiserem, podem se casar e serem felizes para sempre – Pinchi suspirou e continou – Até parece que ela é a filha de vocês e eu não.

— Agora que você falou isso eu me lembrei de uma história – disse a Rainha – No dia do seu parto, eu sofri tanto que acabei desmaiando e nem vi você nascer. A parteira acabou cochilando e quando acordou ela achava que você tinha nascido com os cabelos azuis e iguaizinhos o dessa garota.

— Nossa mamãe, a senhora nunca tinha me contado essa história. Como assim?

— Não se grile não filhinha, a parteira era velha, a outra ajudante confirmou que você nasceu loira.

Brolly ouvia a conversa das duas, ao mesmo tempo em que prestava atenção nas explicações de Bulma.

— Pin... Alteza por que não tenta ser amiga dela. Quem sabe convivendo com ela e a olhando trabalhar você não desenvolva seu dom. – sugeriu Brolly.

— Mas que ideia maravilhosa Brollyzinho – disse Rainha Brief – a garota é um amor de menina.

— Não se seria uma boa ideia, ela tem muitas coisas interessantes para me contar, mas eu não tenho nada para ela.

— Você não percebeu o quanto ela ficou encantada em saber que você é uma Princesa. Ela deu um olhar de admiração em você. Tenho certeza que vocês serão grandes amigas – conclui Brolly.

Bulma terminou a explicação.

— Mas é simplesmente brilhante – disse Rei Brief.

— Então é possível mesmo fazer essa sala? – perguntou Vegeta com um sorriso de canto.

— Mas é claro. Ainda duvidava? – disse cheia de si para Príncipe.

— Mas é muito convencida mesmo – disse Vegeta.

— Menina, me responda uma coisa é possível eu fazer essa sala para qualquer ser que queira aumentar o poder? – perguntou Rei Vegeta.

— De ser possível é, mas teria que ter algumas modificações já que essa foi feita para um sayajin.

— No que você está pensando papai? – perguntou Vegeta.

— Rei Brief você se lembra daquela ideia que você teve na última reunião de montar uma equipe com os melhores guerreiros de cada raça?

— Claro que me lembro – respondeu o Rei Brief, em seguida continuou, entendendo o que o Rei Vegeta queria falar – Mas é uma ótima ideia.

— Vamos marcar outra reunião e discutir isso. Venha comigo – disse Rei Vegeta saindo com Rei Brief.

— Não consegui entender – disse Bulma.

— Eu também não – disse Vegeta.

— Vegeta me ajuda a arrumar essa mesa.

— Grrr... EU JÁ DISSE PARA ME CHAMAR DE PRÍNCIPE VEGETA.

— Ok! Não está mais aqui quem falou – Bulma abriu as mãos levantando-as como quem estivesse rendida – Príncipe Vegeta me ajuda a arrumar a mesa.

— NÃO!

— Não custa nada.

— Hunf! Que seja então. – disse recolhendo e organizando os papéis em cima da mesa.

Brolly, Rainha Brief e Pinchi observavam tudo de boca aberta.

— Vossa Alteza poderia me ajudar a levar lá para o meu quarto, vou ter que passar a noite estudando.

— Grrr. QUANDO VAI PARAR DE ME DAR ORDENS!

— Não estou dando ordens, só estou pedindo um favor. É muito pesado para uma dama carregar.

— Que seja! – disse pegando o material que Bulma separara.

Os dois saíram então.

— Meu Kame, eu pensei que morreria e não veria uma cena dessas. – disse Pinchi – Vegeta está de quatro pela cientista.

— Não pode ser... Eu também não acredito no que estou vendo. Isso não podia acontecer. A visão do velho dizia que o Príncipe Vegeta ficaria com a Princesa Pinchi, tanto que são noivos agora. – disse Brolly.

— Eu nunca quis esse casamento, nem eu e nem ele. – disse Pinchi.

— Mas e a profecia? – perguntou Brolly.

— Eu e meu marido sempre achamos esse pacto de casamento um absurdo, só concordamos por que Rei Vegeta insistiu muito. A gente sempre quis que as coisas acontecessem naturalmente. Agora eu não acredito mais nessa visão – disse séria Rainha Brief – a maior prova disso é que os dois não se apaixonaram.

— Que bom que finalmente entendeu mamãe – disse Pinchi abraçando a mãe.

*********

Vegeta seguia Bulma carregando suas coisas. Ele não compreendia de o porquê está fazendo aquilo, mas está perto dela o fazia bem. No caminho, quando subiam as escadas, Bulma dar de cara com Turles e sente um medo que ela não entende, mas depois ignorou.

Finalmente chegaram ao quarto.

— Príncipe Vegeta, ponha minhas coisas em cima da mesa, por gentileza – disse ela.

— Grrr... garota, como você é irritante. – disse colocando as coisas em cima de uma mesa que tinha no quarto e saindo.

— Muito obrigada... – disse ela com um sorriso.

— Hunf! – resmungou Vegeta quando seu scoutter tocou – Alô!

Do outro lado uma voz feminina. Bulma olhava para ele sem entender.

— Ai meu principezinho – disse a voz muito sensual – Fiquei sabendo do que aconteceu, e tava morrendo de vontade que vossa alteza viesse para que eu cuide de você.

— Grrr... quem disse que você pode me contatar quando quiser. Já te disse que quem decide sou eu – respondeu o Príncipe. Vegeta estava com muita raiva da ousadia da sua amante, mas quando olhou para Bulma achou que seria uma boa ideia – Eu vou aí às 10, e que tudo esteja pronto. E que fique claro que eu vou por que quero e não por que você ligou – disse desligando o contato.

— É um encontro que está marcando? – perguntou Bulma um pouco decepcionada.

— Não é da sua conta – respondeu Vegeta.

— Só perguntei.

— E por que esse interesse? – perguntou o Príncipe se aproximando da garota – Você tem algo melhor para me dar hoje?

— E o que eu teria? – perguntou inocente.

— Não se faça de desentendida, garota – disse rodeando-a e tocando nos seus cabelos. Bulma ficou um pouco nervosa – Está com medo de mim?

— Eu não tenho medo de você – disse ofegante.

— Então por que treme?

— Por nada, tenho que estudar agora, por favor, me deixe sozinha.

— Sabe que eu tenho você em minhas mãos? – Bulma confirmou com a cabeça, ainda nervosa – Eu posso fazer com você o que bem entender, que fique bem claro – dizendo isso cheirou os cabelos dela e depois saiu.

*********

Bulma respirou fundo e se concentrou em estudar, mas tinha horas que era difícil, já que seu pensamento insistia em vagar “a procura” do Príncipe Vegeta. Por volta das 8 horas da noite, Paozu foi ao quarto chamá-la para jantar.

— Bem, vamos descer para o jantar?

— Descer? – perguntou Bulma surpresa.

— Sim, exatamente. Vamos jantar com os outros empregados.

Bulma ficou animado, tomou um banho e se arrumou para descer. Após a cozinha havia um refeitório enorme com vários soldados e empregados do castelo. A garota olhou aquele número de pessoas e ficou espantada, nunca vira tanta gente. O barulho era enorme, pois todos jantavam enquanto conversavam. Brolly a viu de longe e chamou as duas para sentar-se à mesa com ele.

A comida era servida numa servida numa bandeja. Tinha arroz, peixe e salada. Bulma comia enquanto conversava com Paozu, Brolly, Nappa e Tarble.

***

Vegeta ia no caminho do refeitório, quando seu pai, que descia às escadas o chamou. O Rei já estava nas vestes de dormir, mas tinha resolvido andar um pouco pelo jardim.

— Aonde vai?

— Vou chamar Brolly para preparar um jatinho para mim – respondeu o Príncipe.

— Você vai onde essa hora?

— Não interessa!

— Se quiser sair, vá – disse o Rei irritado – Mas leve Tarble e Nappa junto.

— Quê?

— Isso mesmo. Você não sai daqui sem eles.

— Para onde eu vou, não posso levá-los.

— Não me interessa, eles vão junto com vocês.

O Príncipe não estava muito a fim de discutir com o Rei.

— Tudo bem, você venceu – disse indo para o refeitório, deixando o pai sozinho.

Assim que chegou ao refeitório, procurou Brolly, e para sua surpresa o avistou ao lado da garota cientista. Ele olhou com ódio aquela cena, ela ria com aqueles soldados que faltava “comê-la” com os olhos. Não aguentando segurar sua raiva, gritou bem alto de maneira que a barulho que estava lá parou. Todos ficaram em silêncio sem entender o motivo da fúria do Príncipe.

— O que ela está fazendo aqui? – perguntou furioso a Paozu que também estava à mesa.

— Eu a trouxe para jantar – respondeu se tremendo todinha.

— E quem disse que ela poderia vir para cá?

— Mas Vossa Alteza também não proibiu.

— Subam as duas para o quarto, agora.

— Mas eu ainda não terminei de jantar – disse Bulma.

— Termine no quarto!

— Não precisa ser grosso desse jeito – resmungou Bulma – O que tem de errado em jantar aqui com todo mundo?

— O que tem de errado é que eu não gosto, e se eu não gosto, é não é permito. E você deve obedecer.

Bulma saiu imediatamente com Paozu, estava com muita raiva, mas sabia que tinha que obedecer ao Príncipe.

— Prepare um jatinho para mim, eu vou sair essa noite – disse para Brolly.

— Certo, Alteza – disse Brolly, depois olhou para Tarble e Nappa – Vão se arrumar, vocês vão acompanhar o Príncipe.

— Quem disse que esses vermes vão me acompanhar? – disse Vegeta – Para onde vou, não posso levá-los.

— Mas Alteza, seu pai quem me deu ordens.

— Deixa que eu me entendo com meu pai. Eles não vão e pronto.

Enquanto eles discutiam, Turles observava de longe. A reação de Vegeta quando viu a garota no meio dos sayajins, só podia ser ciúmes. O soldado também lembrou que a garota viveu na ilha, a mesma ilha em que deixara a Princesa para morrer, o coração de Turles acelerou: será ela a Princesa? Ele havia deixado ela na ilha para morrer, pensando que ela era desabitada, mas na verdade não era. Bardock e Seripa viviam lá e com certeza eles haviam achado a garota. Turles ficou obsecado em matar a garota, antes que Freeza descobrisse.

***

Já eram 10 da noite e Vegeta resolveu ir para o encontro com Ângela, mas quando descia às escadas travou uma luta com seu eu interior que insistia em ir ao quarto da garota. Quanto chegou no segundo andar, suas pernas travaram e a vontade de ir para o quarto dela aumentou.


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