O Justiceiro de Bela Vértice escrita por Farrel Kautely


Capítulo 10
Capítulo 08 - Pernas p... ou melhor, Braços, Para Quê Te Quero?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/669011/chapter/10

Wallace convocou uma grande patrulha rapidamente em um único telefonema, ligando para um delegado ali de perto. Depois ligou para Thais e lhe contou o que estava acontecendo. Saíram os dois (Wallace e Taylor) da padaria, entraram no carro e foram até uma rua próxima a saída para a rodovia. O dia havia acabado de amanhecer quando quinze viaturas haviam se juntado em caravana atrás deles. Taylor ficou impressionado em como a policia dali podia se mobilizar quando queria.

Wallace passou o endereço para eles e, junto ao delegado (que parecia ser seu amigo) passara as instruções: iriam rapidamente e de sirene desligada até o sitio. Olhando pelo satélite, viram que o galpão aparentemente ficava abaixo do que parecia ser um pequeno celeiro deste sitio, que pertencia a uma empresa de turismo da cidade, para onde uma outra parte da policia estava sendo enviada para colocar os representantes e possivelmente o dono em custódia.

Invadiriam o local rapidamente ao tempo em que o cercaria, para evitar que o justiceiro ou quem quer que estivesse lá fugisse. Alguns pediram para ver a imagem gerada pelo sonar de Taylor, mas este se negou, temendo que, ligando-o novamente, estragasse os planos.

Mais algumas viaturas chegaram e resolveram não esperar mais, e foram todos para o local. Algumas viaturas foram na frente de Wallace, para cercar o lugar, e outras atrás, a fim de fechar a saída para a rodovia. Os ânimos estavam esquentando, e quando entraram na estrada de terra, passaram por cima do portão de ferro sem esperar que alguém o abrisse, depois derrubaram cinco ou seis porteiras de madeira, invadindo o sitio.

Quando Wallace entrou no lugar, viram que algum retardado havia entrado dentro de uma pscina com a viatura, em meio a sua euforia. Ninguém havia ligado a sirene, mas os gritos e comandos dados por todo lado avisariam o justiceiro da presença deles ali tão bem quanto. Taylor saiu do carro e estava indo para o pequeno celeiro junto com os policiais quando Wallace segurou seu sobretudo e o impediu de ir.

– Calma aí, papa léguas. Agora é a vez deles.

Era algo gostoso de se ver, Taylor pensou. Os policiais derrubaram a ponta pés a porta do celeiro e aparentemente encontraram a passagem para o galpão subterrâneo. Os dois aguardaram (Taylor estava ansioso, Wallace aparentemente não) pelo desfecho. Minutos depois, alguns policiais saíram de lá rindo, fazendo com que Taylor se alegrasse.

Mas quando o olhar destes mesmos policiais encontraram Taylor e Wallace, Taylor sentiu que algo estava errado.

O delegado saiu do galpão sério e chamou os dois. Eles entraram, desceram por um alçapão num canto e chegaram no galpão metros abaixo através de uma escada de alumínio. Chegando lá embaixo, Wallace soltou uma gargalhada ao tempo em que Taylor ficava sem saber o que pensar.

Ali estavam as cadeiras, dispostas por todo o galpão. Sentados nelas, apenas bonecos de trapos em tamanhos humanos. Alguns com perucas, roupas, sapatos e chinelos e outros sem nada, apenas o boneco. Wallace ria daquilo com gosto, enquanto Taylor tentava se recuperar.

Após alguns instante, Taylor resolveu ir em direção ao local onde Arthur estava, pensando que seria ele quem bateria no sujeito agora, caso visse motivos para acreditar que fora ele quem planejara aquilo ou que compactuara para tal.

Enquanto caminhava, era seguido se perto por Wallace. Muito antes de chagar ao lugar, desejou que não estivesse vendo o que pensava ver.

A três metros constatou seu temor. O que estava sentado no lugar onde pensou que estaria Arthur era um boneco. Exceto pelo braço esquerdo, que aparentemente havia sido separado do corpo. Chegaram mais perto e Wallace inspecionou o braço de perto.

– Mas que filho da puta! – Wallace disse, depois de observar o braço por alguns instantes – Venha ver isso Taylor.

Taylor chegou perto com uma expressão de assombro. Olhou para onde o parceiro apontava e viu, tatuado no pulso, próximo ao lugar onde havia inserido o chip rastreados: Otários!

Um policial desceu as escadas gritando pelo delegado, que observava os parceiro a alguns metros.

– O que foi? – o delegado perguntou.

– A nossa delegacia, acaba de ser explodida.

Todos ali ficaram surpresos. Taylor teve a impressão que Wallace segurava-se para esconder que achava aquilo divertido.

Quase todos os policiais daquela delegacia haviam sido mobilizador para essa ação, ficando com poucos para cuidarem do local.

Bem longe dali, o Justiceiro ria com gosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá!
Espero que goste e acompanhe a história.
Caso tenha alguma dúvida, sugestão ou correção (pois posso ter deixado passar algo na revisão), eu adoraria conversar com você.
E-mail: kauty.s@gmail.com
faceb: facebook.com/Kautely
Site: www.mundokauteriano.com.br



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Justiceiro de Bela Vértice" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.