Mãos atadas, respiração ofegante e desnorteada. Ela sentia cada músculo de seu corpo gritar de cansaço, e mesmo assim debatia-se contra as algemas que a mantinham presa naquele quarto escuro, tão escuro. Ouviu passos, viu os olhos verdes de Chat na escuridão, cercados pela fadiga borboleta roxa.

Debateu-se, resistiu, tentou gritar mas a voz lhe escapara por completo. Quis chorar, chamar por ele, sacudi-lo pelos ombros e o tirar daquele transe, tirá-lo do controle o akuma.

Mas era inútil.

Sentiu as luvas de vinil branco segurarem seu rosto, erguendo-o à força e a obrigando a encarar os olhos verdes em que ela tanto confiou.

“O que foi, minha Lady?” A voz risonha lhe causou arrepios por todo o corpo, e Ladybug perdeu o rosto dele entre as lágrimas que lhe borraram a visão. “Não sabia? Insetos foram feitos para serem esmagados”