After Midnight escrita por Mare


Capítulo 1
The Beggining


Notas iniciais do capítulo

HEY SWEETHEARTS EU VOLTEI
depois de anos sem postar nada resolvi compartilhar com vocês a minha original mais atual aka After Midnight, espero que gostem



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Amaya queria se mover, mas algemas seguravam seus pulsos e pés bem apertados contra a mesa metálica.

–Por favor,pare!— Amaya gemeu contorcendo completamente seu corpo. As dores enviadas por seus músculos eram detestáveis. Seu braço era alvo de aplicação de um liquido que entrava em sua corrente sanguínea e enviava espasmos de aflição.

–Querida, se acalme por favor.—Uma voz feminina surgiu. Era esta sua mãe? Ou apenas uma alucinação causada pelo liquido?

–Muita…Dor.—Amaya queria parar com tudo aquilo, morrer. A morte certeira seria uma cura incrível para todo aquele sofrimento.

–Thomas. Chega.—A voz feminina implorou para alguém. Thomas? Esse era o nome de seu pai.

–Ela está pronta, assim como Dorian esteve. Ele sobreviveu assim como ela vai.—Uma voz masculina surgiu muito próxima de onde suas dores surgiam. Amaya estava cansada só de ouvir e não ver, queria abrir seus olhos pra ter certeza que era seu pai Thomas, e sua mãe Allegra.

Desde que Amaya e seu irmão eram pequenos, seus pais já tinham um plano: Deviam ser melhorados. Mas não como todo pai deseja, com estudos e exercícios. Não, eles seriam a evolução humana.

Amaya tomou todo o ar que conseguiu e forçou seus olhos a abrirem, antes que luzes brancas atingissem sua visão, ela gritou o mais alto que pôde e logo em seguida desmaiou.

–Vamos logo, Amaya. Acorde antes que eu jogue gelo dentro da sua roupa. – Dorian disse enquanto sacudia levemente os ombros de sua irmã.

–Eu passo pela pior dor da minha vida e é assim que me recebe?—Amaya murmurou e Dorian emitiu um som que só poderia ser entendido como de pura felicidade.

–Você acordou, monstrinha.—Dorian sussurrou enquanto abraçava a irmã e encontrava um lugar para seu rosto no pescoço dela.

–Não, Dorian. Sou só uma ilusão, na verdade Amaya morreu.—A voz irônica da garota agora se misturava com a rouquidão e cansaço.

–Há Há, monstrinha. Achei que você não ia sobreviver. –Dorian disse, seus olhos preocupados encontraram os dela, o silêncio se tornando até mesmo confortável entre os dois.

O silêncio é cortado pelo pai dos irmãos.

–Amaya! Eu sabia que você era forte o suficiente.—O pai se aproximou e sentou-se na cama da garota. Logo em seguida sua mãe aparece na porta com uma xícara e algo que parecia um prato com biscoitos.

Amaya se negava a acreditar que seu pai, Thomas, foi capaz de forçar ela a passar tudo aquilo por um experimento idiota. Seu pai era um cientista muito conhecido na área biológica, enquanto sua mãe era uma química gloriosa com muitos projetos estudados e concluídos. Seus pais passaram a trabalhar juntos, e quando os experimentos em animais não foi o suficiente, seu pai achou que era seguro tentar em seus próprios filhos. “Não se preocupem, não vai dar errado. Eu jamais tentaria algo que afetaria negativamente minhas crianças” ele disse.

–Amaya, como você se sente?—Sua mãe se aproximou e entregou a xícara nas mãos da garota, o cheiro de camomila invadindo e acalmando seu corpo.

–A dor passou.—Um gole.—Minha visão parece um pouco melhor—Outro gole.—Acredito que o soro não deixou muitos vestígios negativos.

Seu pai retirou papel e caneta dos bolsos e passou a anotar tudo que ela falava.

–E suas memórias?—Sua mãe continuou.

–Eu tinha 6 anos quando caí da bicicleta em um parque, era primavera. Antes disso tínhamos passado em um pet shop e vocês perguntaram se eu preferia um gato ou cachorro. Eu usava calça jeans e uma camiseta com um arco-íris.—Amaya encerrou sua fala e observou seus pais, que agora tinham sorrisos enormes no rosto. Dorian segurou sua mão o tempo todo.

–Isso é perfeito. Fizemos a descoberta da década, Allegra.—Thomas se virou para a mulher e a abraçou. Allegra tinha aquele sorriso que faria uma modelo invejá-la. Sua felicidade era tão constante que combinava com seu nome.

–Espere, Espere. Thomas.—Ela riu e se soltou de seu marido. Ela olhou para sua filha com uma esperança desesperadora.—Você se sente forte? Como seu irmão?

Amaya queria dizer que não, que o soro da força não havia afetado tanto e que seu corpo havia anulado ele. Mas ela sabia que não era verdade, ela sentia seu coração bater mais forte e seus músculos estavam diferentes. Ela não queria ser forte como Dorian.

–Sim.


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Notas finais do capítulo

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