Guardians of Tomorrow escrita por Aurora Boreal, Duki, Ponciano


Capítulo 2
UM - Primeiras Impressões


Notas iniciais do capítulo

Eaí pessoal, aqui é o Dio. Eu, a Ponci e o DK estamos felizes em poder fazermos parte de mais uma fic nerd, com tema de super-heróis xD ... Agora na Marvel xD kkkkk... Essa galera fica tentando me fazer ameaçador, e nem sei porquê -.- kkkkk... Enfim, vamos ao que interessa...

O capítulo vai mostrar dois personagens que vão acompanhar os que vocês criaram pelas fichas. E pelo que a Helena me mostrou, as coisas vão ser bem interessantes kkkkk... Como tudo isso vai ser? Só lendo pra vocês saberem :D ... Sem mais delongas, aqui vai o 1º cap. pra vocês. Boa Leitura a todos ^^

— Blaire Campbell, escocesa, 23 anos. Atriz escolhida: Megan Fox. Criada por Geek57: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTXWieMjWYNY19eJZufqJsPa0FpZIZAdgdY73zz58veY9McN3ED1A

— Diego Brando, brasileiro, 25 anos. Ator Escolhido: Josh Duhamel. Criado por Dio Brando: http://healthyceleb.com/wp-content/uploads/2015/03/Actor-Josh-Duhamel.jpg



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Indústrias Stark, Nova York (EUA)

7:00 PM

“Tem certeza disso? Você sabe bem que não precisa estar aqui. Aquilo que aconteceu ao reator Arc foi um acidente…” Tentava Pepper, inutilmente consolar aquele que era conhecido como ‘Homem de Ferro’, Tony Stark.

 

“Pepper, você sabe muito bem que isso é necessário. Foi nossa culpa… Nós, os Vingadores, devemos assumir a responsabilidade pelos nossos atos. E além disso… Foi o meu reator que foi destruído. Minha tecnologia.” Tony fazia questão de mostrar que realmente se sentia bastante culpado pelo que aconteceu. Na sua opinião, a América e o mundo mereciam respostas pelas tragédias que viam ocorrendo ultimamente. “Como já não bastasse o que houve em Sokovia, através de Ultron… que também foi criado por mim… Eu sempre tento evitar a criação de novas armas, mas parece que meu destino sempre será causar mortes.”

 

“Tudo vai dar certo Tony. Não importa que decisão você tome, eu estarei sempre do seu lado.” Fala a ruiva, procurando passar confiança ao Stark, o que arrancou um pequeno sorriso do rosto do herói playboy e filantropo.

•••▽•••

 

A mulher estava inclinada sobre a mesa, com seus olhos focados na tela a sua frente. O computador mostrava uma sequência de números, e segundos depois, passou a exibir um padrão alternativo. A luz do Sol insistia em entrar pela pequena janela coberta pela pesada cortina, com um pequeno fio atingindo a lateral da mesa, aonde as mãos da morena estavam apoiadas. Seus cabelos caiam sobre seus ombros pendendo no ar. Ela respirava pausadamente, seus nervos se preparando para a resposta que tanto buscava.

     “Vamos lá. Vamos lá!” ela dizia, como se suas palavras fossem apressar o processo. O computador ainda carregava os dados, quando uma alerta na lateral superior da tela chama sua atenção. Rapidamente, ela muda algumas configurações, e aperta algumas teclas, e um mapa aparece na sua frente. “Droga!”

      Ela fecha a tampa do computador, impedindo assim a conclusão de seu plano. Então, em um movimento rápido, joga o equipamento em uma bolsa executiva escura. Precisava sair dali rápido.

        Quando a porta é arrombada, já não há ninguém na casa. A mulher seguia um caminho sinuoso entre a floresta, sentindo os galhos das árvores novas arranhando sua pela branca. O dia já não estava claro. Pesadas nuvens de chuva cobriam o Sol, tornando as coisas mais difíceis a medida que avançava. O vento já estava revolto. A areia da praia já formava pequenos redemoinhos, e as ondas se chocavam com as pedras, tornando o caminho árduo. Escapar já não era uma tarefa tão fácil, a qual estava acostumada, e ela já podia ouvir os passos a seguindo.

       Quando finalmente atinge a praia, para abruptamente. Um suspiro escapa de seus lábios, e então era tira o cabelo do rosto, para encarar o homem a sua frente.

      “Senhorita Campbell.” Coulson a cumprimenta, com as mãos juntas na frente do corpo, em uma posição controlada.

      “Coulson.” ela sorri de forma zombeteira. Sabia que não podia fugir. Ela tinha uma visão clara dos imobilizadores posicionados. Ela já conviveu muito com isso para saber que o melhor era dar o braço a torcer. “Sabe que não precisa de formalidades.”

     “Esse foi um longo tempo.” ele olha o relógio, em um movimento impecável. “Seis meses, treze dias e doze horas. Tenho que admitir que foi difícil encontrá-la”

        “Talvez por que eu não quisesse ser localizada...” ela sussurra para si, e em um movimento relaxado, estende a pasta.

     Coulson olha para o objeto nas mãos da morena, e o ignora completamente, voltando a elevar o olhar. A mulher lentamente abaixa sua mão, confusa.

        “O que está acontecendo?” pergunta por fim, arqueando uma sobrancelha. Ela sabia demais sobre a Shield para acreditar que eles tentariam um contato pacífico somente quando queriam algo em troca.

       “Precisamos de algo mais de você.” ele esclarece. Ela prende a respiração, e o homem volta a falar, gesticulando para explicar melhor. “Você bem sabe que a Shield tem muitos inimigos, já que trabalhou para a maioria deles. E você conhece a tática que usamos para saber que é melhor manter você solta.”

     “Direto ao ponto.” ela o apressa, sabendo aonde aquela história queria chegar. Já ouvira histórias a respeito. Os Vingadores não surgiram do nada. “O que você quer de mim?”

        “Ajuda.” ele se aproxima, mantendo uma distância respeitosa dela, que o encara incrédula. “Temos um problema com algo que você conhece bem.”

       “Seja mais específico.” ela fala. Não queria se gabar, mas ela sabia demais para uma resposta com esse nível de informação.

       “Não sei se sabe, mas tivemos um problema com uma bomba.” o tom que expressava carregava um pesar mascarado de frieza, e isso a força a arquear a sobrancelha. “Uma bomba causada por uma tecnologia que está acostumada a lidar. O que tem a me dizer sobre o reator Arc?”

 

“Não foi culpa de Tony.” É a única coisa capaz de declarar, com toda a certeza que possuía dentro de si. “Ele pode ter entrado em lapso. Pode ter sido alterado. Não acredito que um homem como ele seja responsável por essa devastação. É a única coisa que deveria ter certeza.”

 

“Então haviam formas de burlar o sistema?” Ele arqueia uma sobrancelha, e tom de desafio mascarado de um interrogatório sem sentido.

 

“Me responda você. Não é a Shield que possui os melhores hackers do mundo?” Blaire brada, apertando a alça da mala de forma que os nós de seus dedos se tornam brancos. “De que lado você está, Coulson?”

 

“Vou responder sua pergunta quando descobrir quem destruiu metade de Nova Iorque.” Ele então passa a caminhar em direção ao kinjet, se virando apenas para encarar a mulher. “E eu preciso de sua ajuda para isso.”

•••▽•••

 

Todo o movimento estava concentrado na fachada das Indústrias Stark. Pessoas se acotovelavam, procurando ter uma visão privilegiada do pronunciamento do Homem de Ferro, tendo os mais variados motivos para isso. Um grupo de revoltados mantinham cartazes em mãos, contra a Iniciativa Vingadores. Não foram eles os culpados pelo número absurdo de baixas na cidade? Todos sabiam a quem pertencia a ’bomba’. E era ele quem toda a multidão esperava.

 

O homem permanecia parado, suas mãos nos bolsos enquanto observava atentamente o caos. Ele podia ver com clareza o que se passava ali: todos esperavam que Tony Stark desse boas notícias. Era ele a fagulha de esperança de todos, mesmo que em uma posição pouco confiável depois dos últimos acontecimentos. Elas esperavam isso, pois acreditavam em seus heróis, mesmo que eles só trouxessem destruição.

 

Ele se afasta dos limites da cobertura que se encontrava, a medida que escutava seu celular tocar. Ele observa a tela atentamente, e abre um sorriso arrogante antes de atender.

 

“Alguma novidade?” pergunta, mesmo que soubesse que a mulher jamais ligaria para ele sem que fosse para tratar de assuntos verdadeiramente sérios.

 

Encontramos sua encomenda.” ela avisa, o que o faz virar na direção oposta ao prédio das Indústrias Stark, o rosto contorcido em confusão. “ Deixe sua equipe em prontidão, e venha para a base. Você foi designado para outra tarefa.”

 

O mesmo fecha a expressão, olhando a posição de cada atirador, posicionados estrategicamente em cima dos prédios.

 

“Estou ocupado em outro trabalho.” ele rebate, sua voz firme. Porém, seu tom autoritário não intimida a mulher, que permanece calada. “Não posso deixar minha equipe sozinha.”

 

Agente Brando, você tem uma ordem. Estaremos pousando em meia hora. Não se atrase.” e dito isso, a mulher desliga o telefone.

 

O agente Diego Brando, sem opção, apenas resmunga silenciosamente. O que seria mais importante do que ver o pronunciamento de Tony Stark?!

 

Stark… Esse nome lhe trazia algumas recordações. Não muito boas. Mas aquele não era o momento de se lembrar das coisas. Havia recebido uma nova ordem, e mesmo a contragosto, ele teria que sair de lá e ir ao local onde estava a ‘encomenda’. Ao olhar para o seu celular, viu o seu GPS atualizado com a nova localização e então se levantou, trajando o seu impecável terno Armani de cor cinza, com a camisa branca e a gravata de cor preta, e saiu de maneira educada e discreta para fora do prédio, visando alcançar o seu novo destino.

 

Ninguém ali notou, que junto com ele, estava uma maleta executiva e fina, na cor de seu terno, na qual estava os seus equipamentos necessários e inseparáveis em qualquer missão que fazia. Já no lado de fora, fez um sinal ao manobrista para que trouxesse o seu carro, um Dodge Viper SRT 10 na cor azul e com listras brancas.

 

“Certo… Hora de ir atrás do minha 'encomenda'. Espero que seja o bom o bastante para me fazer sair daqui”. Diego acelerou o seu possante em direção ao local marcado no mapa. 

•••▽•••

Lugar desconhecido no meio da estrada, Nova York (EUA)

9:00 PM

 

“É sério Coulson?! Você me fez sair da coletiva de imprensa ao vivo que o Stark está dando nesse momento… Pra isso?!” Diego não estava nenhum pouco alegre com a sua ‘encomenda’.

 

“O que foi Agente Brando? Você agora é mais um fã de Tony Stark?” Perguntava Coulson com ironia em sua voz, e sem tirar o sorriso do rosto, recebendo como resposta um olhar feroz do agente.

 

“Não Coulson… Não sou como você que é um fanboy do Capitão América…” Infelizmente para Diego, o comentário não fez com que o seu superior demonstrasse sequer uma vírgula de insatisfação. “Eu vou ter que ser uma babá agora?” Havia raiva na voz de Diego.

 

“Sim, você vai ser o guarda costas da senhorita Blaire Campbell. Ela é uma peça vital para o que iremos fazer agora… A propósito, é melhor que vocês já se conheçam o quanto antes”. Coulson tirou as algemas que estavam nos pulsos e nos pés da jovem a sua frente, junto com o saco preto que cobria o seu rosto, impedindo que ela soubesse em que lugar poderia estar.

 

“Só esqueceu que essa porcaria de saco não abafa o som, Coulson.” Ela declara, o rosto contorcido em uma careta. “E eu espero que esses idiotas deixem meu computador intacto, ou eu vendo os órgãos de todos no mercado negro e eu juro que não deixo sequer os restos mortais para enterrar deles.” O seu mal humor típico das manhãs já dava o ar da graça.

 

“Agente Brando… Blaire Campbell…” Começou Coulson. “Blaire Campbell, esse é o Agente Diego Brando, o seu novo guarda costas”. Finalizou o mais velho, deixando que os dois construíssem uma primeira impressão um do outro.

 

“Simpatia não é seu forte, mas devo admitir… ela tem razão sobre o saco Coulson. E então… fale-me mais de você senhorita Campbell.” Falou Diego não demonstrando tanto entusiasmo em sua voz, apesar de sua observação inicial.

 

“Esse pateta vai ficar responsável por mim?” Blaire declara, sem esconder a acidez na voz.

 

“Sim, infelizmente. Eu poderia estar fazendo muitas coisas uteis, mas terei que ser a sua babá.” O agente respondeu no mesmo tom.

 

“É verdadeiramente uma pena tomar seu tempo. Fale para seu chefe que eu não sou nenhuma criança para ter uma babá, e estamos quites.” Ela massageava os pulsos sem realmente encará-lo. Mas era possível ver seu rosto queimar de raiva.

 

“Agradeço por entender o sacrifício que estou fazendo… Mas há algo que está me intrigando nisso tudo… Sem querer me gabar, mas não sou mandado para qualquer missão, a menos que seja algo realmente importante… O que você fez? Matou alguém importante? Roubou muito dinheiro?” Havia um pouco de curiosidade nas perguntas do agente.

 

“Descobri todos os segredos da Shield.”  Havia um tom vitorioso em sua voz, quase como uma afronta. Um desafio.

 

“Uau, que coisa impressionante…” Diego não se mostrou tão impressionado com a informação, contrariando propositalmente suas palavras. “Você fez isso pela Hydra? Ou alguma outra organização? Eu já disse para Coulson, que os computadores ainda vão nos matar, mas ele só vai acreditar em mim quando isso acontecer.”

 

“Fiz isso pelo meu tablet, tomando café. O que será que eu consigo fazer com um bom computador? Qual deve ser o nível de decodificação do Pentágono?” Pela primeira vez, ela o encara, sendo forçada a elevar o olhar um pouco mais que sua altura. “E se não fosse as máquinas, você não estaria andando no seu possante. O que seria de você sem o seu Dodge?”

 

“Eu seria um cara que estaria te acertando uma flecha no meio de sua cabeça, se você tocar no meu bebê…” Diego fez questão de deixar claro que o seu carro era uma das poucas coisas que não deveriam ser mexidas. “E sem suas máquinas, o que você seria? Mais um rostinho bonito?”

 

“Pega o meu certificado no MIT e em Harvard, e me responde.” Ela agora cruza os braços, se mantendo inabalável.

 

“Quando você estiver presa numa selva algum dia , sem nenhum recurso, você me fala como esses certificados irão te ajudar…” Diego a encarava, com as suas mãos nos bolsos de sua calça.

 

“Quando eu estiver na selva, não passo mais de três dias. Sabe o que é se guiar pelas estrelas, senhor Brando?” Um sorriso brota em seus lábios.

 

“Na verdade, sei sim...” Um sorriso irônico do agente aparece em resposta. Coulson vendo que os dois não parariam de discutir, decide interrompê-los.

 

“É bom ver que vocês começaram até bem… Eu esperava algo bem pior. Mas mesmo assim, é melhor vocês pararem.” O homem manteve um tom sério, impondo assim a sua autoridade, fazendo os dois se se silenciarem momentaneamente. “Agente, você levará a senhorita Campbell para a nossa base, para que lá possamos fazer mais algumas perguntas a ela. Depois disso, você estará dispensado por hoje. Mas amanhã, você começa o seu trabalho.” Diego apenas acenou a sua cabeça, concordando positivamente com a ordem (ainda que em relutância).

 

“Próxima vez eu atiro no presidente e ganho a pena de morte na cadeira elétrica” resmunga Blaire, observando o mais velho se afastar.

 

“Quer parar em algum lugar para comer, antes de ser torturada com as perguntas chatas do Coulson ou dos outros agentes? Não sou tão ruim quanto pareço… Apenas respeite o meu espaço, e as coisas não serão chatas e nem maçantes a nós dois.” O agente falava, andando na frente da garota, ainda com suas mãos nos bolsos até o seu carro. Ele abriu a porta para que ela entrasse e depois deu a volta para entrar no lado da direção.

 

“Eu preciso de um copo grande de café. E também de algo muito doce.” Responde, afundando no assento enquanto colocava o cinto. “Talvez de um rifle…”

 

“Ótimo, também quero um café. Vamos logo, quero ver se ainda consigo assistir a coletiva de imprensa do Stark” Diego pisou fundo no acelerador, rumando em direção a lanchonete que conhecia onde havia o que os dois pedidos queriam.

 

“A culpa não foi dele.” Blaire declara, olhando para a janela. “O reator é a prova de falhas.”

 

“Todas as máquinas, sem exceção, possuem uma falha: O ser humano. Pode até ser que não seja culpa dele, mas o fato do reator ser dele o faz com que ele tenha a responsabilidade sobre isso, pois ao construí-lo, ele com certeza deveria saber dos riscos que haveriam envolvidos nisso” Retruca o agente, dando um pouco de sua visão sobre o ocorrido.

 

“Brando, quando eu digo que a porcaria do reator é a prova de falhas, é por que realmente é a prova de falhas. Eu sei disso por que eu ajudei a projetá-la.” Não era algo que se orgulhassem, não no momento, pois sabia que agora a culpa de todas aquelas mortes também era sua. “Quem quer que fez isso, queria incriminar Tony.”

 

“Engraçado… Eu pensei que como uma hacker, você soubesse que absolutamente em tudo existe falhas, por menores que sejam. E que é por isso, justamente que se deve melhorar  cada passo dado, ao invés de se construir uma ideia de ‘perfeição’. É justamente por essa acomodação, que ocorrem os erros. Por se acreditar que algo ou alguém não possuem falhas e que por isso, não se precisa ter uma guarda alta em relação as ações realizadas.” Diego estava quase chegando na lanchonete, e acelerava ainda mais, porque seus instintos lhe diziam que aquela conversa não acabaria tão cedo.

 

“Você confia muito em seus erros, agente.” Diz a garota, por fim, colocando uma mecha de cabelo atrás de sua orelha.

 

“Não senhorita Campbell…” Parando o carro, o rapaz fez o pedido de dois cafés grandes e o que tivesse de mais doce, e terminou o seu raciocínio. “Eu sou alguém que já testemunhou muito da natureza humana, e se tem uma coisa que não somos… é perfeitos. Mas é justamente aí que está o grande detalhe de tudo: É em nossa imperfeição que está a nossa perfeição. É por isso que precisamos nos melhorar em todos os níveis possíveis, para que fiquemos cada vez mais fortes.” O agente então entregou o café e a comida a garota, que pegou de bom grado a sua refeição, enquanto ele terminava de pagar a atendente. “Mas, mudando um pouco de assunto, você então gosta do Tony Stark? É fã do trabalho dele?” Ele ligou novamente o carro e agora dirigia rumo a base da S.H.I.E.L.D.

 

“Devo muito a ele.” E pela primeira vez no dia, não havia sarcasmo em sua voz. “Ele já ajudou muita gente, Brando, e eu estou nesse grupo.”

 

“Entendi… Não tenho nada contra o Stark… inclusive…” A princípio, ele pensou um pouco se falava o que estava em sua mente, mas decidiu continuar para que o assunto não morresse. “O meu pai já trabalhou numa das filiais das Indústrias Stark, lá no Brasil.”

 

“Então é brasileiro?” Incrivelmente, o humor dela com o croissant melhorava bastante. E com a mesma facilidade de mudança de humor, muda o assunto da conversa. “Acha que os Vingadores estão muito encrencados?”


      “Sim… sou brasileiro, filho de pai italiano e de mãe brasileira. E sendo sincero sobre os Vingadores… Pessoas tem medo daquilo que não entendem… O que aconteceu lá em Sokovia, não ajudou muito na forma como as pessoas veem o grupo. Na minha opinião, eles fizeram o que foi necessário. Uma boa parte das pessoas irão crucificá-los por causa disso, mas outras entenderam que eles salvaram a todos nós. Eu sou do segundo grupo.” Falava Diego, que desde parara na lanchonete para ter feito o pedido, não demonstrava também ironia em nenhum momento durante a conversa, apenas uma seriedade não muito comum para um jovem adulto de sua idade.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Não se preocupem, todos os personagens irão aparecer em breve. Afinal, é melhor que sejam bem encaixados, do que serem colocados de forma jogada xD... E outra... qual a sua opinião sobre os personagens, a Blaire e o Diego? Podem em criando suas ideias sobre eles, sobre como eles se relacionariam com os personagens que vocês criaram. Sintam-se a vontade em comentar, caso queiram também. Até breve pessoal :D