Diários escrita por Ady-Vitin


Capítulo 8
O Quase Vizinho


Notas iniciais do capítulo

Ialá, um século e meio depoois o seer humano resolve aparecer pra postar. u- GHSASIUHSAUIS, sério, foi maal genteem , seguinte :

— Meu colégio está amontoando muito as coisas, trabalhos e etc.
— Aulas aos sábados e quase todos os emendos de feriados.
— O vitin ficoou mal umas semanas aí, ele achava que tava com dengue :x
— Por incrível que pareça, sim, esqueci a senha dessa conta ._., tenso, não me apedrejem.
— Era o vitin que devia postar agora, mas como eu to vendo que não vai dar, voou postar pra vocês minha parte.

Entãao, Gomeen and enjooy. b29;



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Shikamaru pov :

 

Fiquei sentado em cima da moto, mão no queixo, pensando em como eu ia resolver isso tudo.

 

- Não acredito que isso tá acontecendo.- Levantei e fui novamente olhar pro relógio na parede.

 

Marcavam 20:36, já era. Eu poderia ter muito bem chamado um táxi né? Mas a grana tava escassa. 

Pior de tudo é eu ter que aturar essa música infernal, meu vizinho, quero dizer, meu quase vizinho, já que ele mora um pouco mais longe do que se considera um vizinho de verdade, mas então, esse tal vizinho resolveu dar uma de suas festas e mais uma vez fico uma noite sem dormir como sempre acontece. A música que ele coloca é tão alta que não dá pra fechar os olhos sem que em menos de dois segundos estejam abertos outra vez e você se remexendo na cama " tentando " dormir. Já deu até polícia, sabe, lei do silêncio e tals, achei pouco e bom, mas parece que não adiantou muita coisa.

 

- Cara sem-noção, hoje eu vou pessoalmente falar com ele que não dá certo, em plena sexta-feira, dia de descanso.- Levantei da moto, abri a garagem e saí em direção a casa do indivíduo.

 

b35; Stop ta-ta-talking that

Blah blah blah

Think you'll be getting this

Nah nah nah

Not in the back of my

Car-ar-ar

If you keep talking that

Blah blah blah blah blah b35;

 

A música soava alta e quanto mais perto eu chegava, mais eu sabia que ia demorar pra recuperar 100% minha audição.

Entrei e vi um aglomerado de pessoas dançando, cantando, ou pelo menos tentando, pessoas com copos de cerveja nas mãos e por sinal entornando tudo enquanto dançavam rebolando até o chão, ou eram porque simplesmente já estavam bêbadas. Será que essas pessoas já ouviram falar sobre Deus? Conhecem seu poder? Pensei nisso enquanto procurava o dono da festa, um loiro de olhos azuis, um tanto desleixado de nome Naruto. Como eu sei o nome da criatura? Escuto muitas vezes garotas gritando perto da minha casa ou até garotos, mas é diferente, os garotos sempre vêem caçar algum tipo de confusão.

 

- A música tá tão alta que mal consigo ouvir meus pensamentos. - Comentei enquanto andava e as vezes até empurrava algumas pessoas.

 

Logo avistei ele, sentado, tomando cerveja e olhando sua festa, escorria um pouco de suor em seu rosto, provavelmente devia ter dançado e agora apenas descansava pra mais uma rodada depois. Caminhei até ele, ele estava de olhos fechados.

 

- Ow!- Chamei mas ele nem sequer escutou.- Hey !- Gritei mais alto e o cutuquei.

- Hãn?- Ele abriu os olhos.- E aí? Você é...- Perguntou em um tom alto o bastante pra que eu ouvisse e talvez umas três pessoas que estivessem perto.

- Shikamaru. Sou seu... Vizinho, eu acho.- Falei em um tom alto, mas o " eu acho " saiu mais como um sussurro.

- Ah claro. Tudo bem ae cara? Gostando da festa?

- Gostando? Eu estava tentando pensar em alguma coisa pra resolver meu problema quando essa música alta começou a incomodar, quero descansar, se não se importa, podia pelo menos abaixar o volume?- Perguntei com um tom visívelmente irônico no final da frase.

- O que foi? Não consegui te ouvir, a música está alta demais!- Ele respondeu se levantando e colocando uma das mãos em forma de concha perto do ouvindo supostamente pra me ouvir novamente.

- Esquece.- Falei e saí de perto. Saco, e agora?

 

Quando estava prestes a sair da casa, um " trenzinho ", formado por uma fila gigante de pessoas passou, umas delas abriu espaço no meio, colocou a mão na minha cintura e começou a andar novamente me levando.

 

- Para! Para!- Falei, mas ninguém ouviu, todos gritavam e riam.

 

Seria melhor que eu ficasse em casa e arranjasse uns dois algodões pra tampar os ouvidos, talvez funcionasse.


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Notas finais do capítulo

Por Ingrid L.