POV Emmett

Mais propostas pela Impress foram rejeitadas, e assim como a Rose disse nem duplicando a proposta ela foi vendida. Já se passaram 6 meses que todo aquele episódio no restaurante se passou. Estávamos em outubro e Rose estava mais amorosa que nunca. De vez em quanto ia até a empresa apenas para me dizer o quanto ela me amava, e alguns minutos depois a maioria desses dias, uma proposta recusada da Impress chegava. Tudo estava esquisito, mas não me importava. Edward havia assumido o cargo de Editor chefe e diretor daquela área assim como Bella havia pedido. Ele era ótimo e entendia do assunto. Alice e Jasper estavam atômicos com o casamento que seria em 6 meses, no exato dia do noivado, uma idéia até original. Eu também estava pensando em pedir Rose em casamento, mas não da maneira de Jasper, ele era complicado de mais para o meu gosto. Eu a pediria na final do jogo americano de basebol. Havia até comprado os ingressos.

- Senhor Swan_ minha nova assistente chamou_ Chegou mais uma proposta da Impress recusada e Rosalie acabou de entrar na empresa._ ela informou.

- Deixe-a entrar e me traga os papeis._ ordenei.

Ela se retirou e alguns minutos depois Rosalie entrou com os papeis da Impress na mão.

- Mais uma amor?_ ela perguntou com um sorriso tímido na boca.

- Sim_ disse virando a cadeira para que ela pudesse vir ate mim.

Ela me deu um beijo carinhoso e se sentou na minha perna.

- Vamos à final da liga?_ perguntei esperando a resposta positiva.

- Eu não entendo desse jogo querido_ ela disse timidamente.

- Eu te explico_ tentei mais uma vez.

- Você quer que eu vá?_ ela me perguntou envolvendo meu pescoço com seus braços.

- Eu gosto de ficar com você se não se lembra_ afirmei_ eu queria sim..._ pedi como uma criança.

- Você é perfeito e eu não consigo falar não pra você e sabe disso_ ela disse me dando outro beijo._ Eu te amo e tudo o que quiser eu faço_ ela disse se separando de mim.

- Como vai tudo Barbie?_ perguntei.

- Nada de mais. Vou comprar algumas coisas hoje e depois vou pra casa._ ela afirmou.

- Pra minha?_ perguntei.

- Pode ser_ ela disse e sorriu com malicia.

Depois de mais alguns beijos ela saiu do meu escritório e foi fazer compras. Terminei meu trabalho e fui pra casa. Cheguei antes dela e encomendei comida chinesa num restaurante próximo. Pouco depois da comida chegar ela entrou cheia de salas de diversas marcas e tipos.

- Oi_ ela disse feliz.

- Oi_ eu disse enquanto ela jogava as sacolas em algum canto do apartamento.

- Demorei?_ ela perguntou sentando ao meu lado.

- Não_ respondi.

Seus lábios quentes se colaram aos meus. Coloquei minhas mãos em sua cintura a puxando para mais perto de mim. Senti suas mãos em minha nuca, um desejo forte me tomou por dentro. Um de meus braços se apertou em sua delicada cintura, o outro subiu lentamente até sua nuca, apertando os seus lábios contra os meus.

Os movimentos sempre sincronizados me faziam delirar. Ela era o meu delírio, meu desejo, minha obsessão e minha paixão.

Suas mãos procuraram minhas costas acariciando-as. O seu toque me fazia arrepiar. Estávamos sem ar, ofegantes. Separei nossas bocas por algum tempo em busca de ar. Percorria seu pescoço com meus lábios, beijando-o.

- Eu te amo_ disse ao seu ouvido em um sussurro.

- Eu também_ ela disse antes de tomar seus lábios mais uma vez.

.

.

.

Era o dia da final de basebol. Rose havia trocado de roupas milhões de vezes e não decidia qual roupa ficava melhor, ou qual roupa era mais adequada. Todas haviam ficado ótimas. Ela optou por uma calça jeans colada e uma blusa simples azul. O tênis, a bolsa e os assessórios beges a deixaram perfeita. Descemos para o meu carro e seguimos para o local do jogo.

Segundo ela: ela estava me incomodando com tantas perguntas sobre o jogo. Incomodar era uma coisa que ela não conseguiria fazer a mim.

- Amorzinho da minha vida_ disse a envolvendo em um abraço_ você pode fazer quantas perguntas quiser você não me incomoda.

Ela deu um sorriso sereno e calmo e logo em seguida me deu um beijo rápido. O jogo estava sendo exibido a dezenas de países, isso eu sabia. Alem dos EUA sabia que os países europeus e as pessoas do resto do mundo que tinha TV à cabo estavam assistindo o que acontecia no campo, e um pouco mais tarde o que aconteceria fora dele.

O intervalo foi anunciado e me deixou nervoso. O memento estava chegando e isso me impedia de respirar tranqüilo. Em meu bolso a caixa com a jóia queimava, a jóia que em alguns minutos queimava no meu bolso. A atenção de todos estava no telão que agora passava algumas propagandas. Respirei mais fundo quando ele passou a mostrar as pessoas nas arquibancadas. Em menos de 2 minutos ele passou a mostrar nós dois, e cada vez focalizava mais e mais. A tela ficou escura e eu sabia o que aconteceria.

Em letras brancas o seu nome foi escrito “Rosalie”. Ela me olhou confusa e depois voltou a olhar no telão que começou a passar a mensagem. “A cada dia que passa eu tenho mais certeza que não consigo viver longe de você. O seu olhar me encanta. O seu sorriso me fascina. O teu corpo é luz, sedução, poema divino cheio de esplendor. Quero estar sempre ao teu lado! Nos bons e nos maus momentos, nos dias de sorrisos e nos de lágrimas... E é simplesmente por isso que eu te peço para passar sua vida comigo.”. A tela se escureceu mais uma vez e voltou com um “Rosalie que se casar comigo?”

A tela voltou a nós e alguns segundos depois ela me olhou, seus olhos derramavam lágrimas incansavelmente.

- Emmett_ ela disse_ o que quer que eu fale?_ me perguntou me deixando preocupado_ Você é o menino que me fascina e o homem que me enlouquece, minha vida é pouco tempo para passar com você... Minha eternidade é pouco tempo_ ela fez uma pausa com um sorriso._ Eu quero me casar com você_ ela disse se jogando em meus braços e me dando mais um beijo.

O lugar desapareceu. Não havia platéia, um jogo ou câmeras, não havia nada. O que havia ali naquele momento éramos nós, nos beijando apaixonadamente como se o tempo fosse acabar. Minhas mãos a envolviam de forma protetora e seus braços estavam enrolados em meu pescoço.

Ela era meu anjo com seu toque delicado que me arrepiava, com sua boca doce como o mel das abelhas, com seus olhos que brilhavam mais que as estrelas. Ela era a mulher da minha vida, a que eu amava perdidamente e faria tudo que quisesse sem questionar.

Sua boca se separou um pouco da minha dando espaço para ela falar:

- Sim.

- Eu te amo tanto...

- Eu também_ ela disse antes que eu colasse mais uma vez nossos lábios para mais um beijo, dessa vez um beijo protetor, doce e delicado.