The Mentalist Summer Season escrita por TM


Capítulo 4
Episódio 2 — Saint Teresa




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Lisbon chegou rapidamente á cena do crime, eram aproximadamente três da manhã, e ela não fazia questão de esconder sua exaustão. O beco estava escuro, iluminado por apenas um poste que fazia-se falho; durante um bom tempo estava apagado, e em breves segundos, fazia-se aceso com uma cor amarela vibrante. Patrick Jane estava junto ao corpo, examinando-o detalhadamente. Era um homem de meia-idade. Para acabar logo com isso, a agente apertou o passo para chegar até o agente Cho.

— O que temos aqui? — Disse ela, meio sonolenta.

— Henry Foster, 56 anos, um bispo local. Sua Santidade afirmou que dentro de meses, ele estava para tornar-se um cardeal, o primeiro da região. O tiro que deram em seu quadril foi o suficiente para fazê-lo sangrar até morrer, desconfiamos que tenha inimigos, ou que alguém queira seu lugar na Santa Sé.

— Santo Deus! — Lisbon deixou sair de sua boca.

— Santa Teresa! — Exclamou Jane com um sorriso no rosto, se levantou e a examinou de perto. Ela parecia como uma criança mimada, ainda irritada por ter sido acordada durante seu precioso sono. — Dormiu bem? Creio que não, por que não toma um chá? Quando chegarmos na CBI te faço um e assim você pode relaxar.

— Jane. — Lisbon o repreendeu. — Sobre a vítima.

— Certo. — Ele respondeu, meio chateado. — Ele não tinha inimigos, tinha somente um rival em potencial. É claro que este deve ter passado por seu amigo para matá-lo desse jeito. Ele fede á rum barato, o que significa que estava acompanhado com uma mulher, e eu diria que ela tem entre 18 e 21 anos, ele não parece ser do tipo que gosta de mais velhas.

— Chefe! — Gritou Van Pelt. — Temos uma testemunha.

— Certo, o interrogue. — Lisbon prontamente a respondeu.

Van Pelt andou até Lisbon com os ombros caídos e com os olhos baixos, ela parecia bastante envergonhada, pensou Lisbon. Atrás dela tinha uma moça de baixa estrutura, com grandes olhos verdes e com um cabelo da cor da noite.

— Quem é ela, Van Pelt?

— Por favor, não a interroguem. — Pediu a ruiva. — Ela não pode ir pra CBI.

— Por quê?

— Porque ela é minha irmã.

— ARÁ! Eu sabia que você escondia algo de nós! — Jane esboçou um sorriso vitorioso e foi em direção á morena. — Você não andou fazendo boas ações pelo jeito, hein?!

THE MENTALIST

Wayne Rigsby estava com a ficha da moça na mão, junto á Cho. Do outro lado assistindo o interrogatório, estava Jane, Van Pelt e Lisbon.

— Por que nunca disse que tinha uma irmã? — Lisbon encarou seus olhos verdes.

— É porq — Jane a interrompeu.

— Xiiiiiiiiiiiiiiiiiii! — Ele fez menção para ficarem quietas. — O show vai começar!

Do outro lado da sala de interrogatórios — CBI

— Então... Senhorita Jennifer Van Pelt, o que tem a dizer sobre o caso? — Começou Rigsby. — Eu li a sua ficha, e olha, não tem de se orgulhar dela. Filha de Amos Van Pelt com Luana Rose, seis anos mais nova que sua meia-irmã, a agente Grace Van Pelt. Teve seis abortos no total de sua vida.

— Há quanto tempo eu não escutava meu verdadeiro nome! — Ela riu, mostrando uma fileira de dentes brancos e alinhados. — Eu sei que você a leu. Sei também que sabe que sou prostituta e tenho mandado de prisão por porte ilegal de armas — Ela parou pensativa. —, depois que fugi de casa, nunca mais fui a mesma. Por aqui, me chamam de Sarah Andrews, eu sou conhecida por fazer coisas das quais não me orgulho... Mas, se eu não o fizer, morrerei de fome, não é?

— Conheceu Henry Foster? — Perguntou Cho, sério.

— Ah, o padre? Sim! Eu confessava todos meus pecados á ele, era como uma rotina para mim depois de eu terminar meus trabalhos. Mas ontem, enquanto eu confessava, veio um homem chamado Richard Elis conversar com ele, o senhor Foster disse que não era uma boa hora, e mesmo assim, Elis insistiu em conversar com ele. — Jennifer mexia as mãos freneticamente, ficando rapidamente em abstinência por causa de drogas e outras coisas. — Vo-vo-vo-vocês não teriam como me trazer um cigarro? Por favor, ou uma água. Não tô bem.

— Não precisa, Sarah. — Cho disse, cruzando os braços. — Você está livre, mas antes por favor, converse com Patrick Jane.

— Hã-hã-hã, certo. E onde ele está?

Patrick Jane fez-se um avião, indo rapidamente até o outro lado da sala, pronto para interrogar a irmã de Van Pelt.

— Olá, Jennifer! — Ele disse, fingindo entusiasmo. — Vocês poderiam nos deixar á sós?

Os agentes saíram rapidamente da sala.

— O-o-o-oi. — Ela mexia no cabelo nervosamente em busca de algo que a fizesse parar de pensar em nicotina e álcool. — Você poderia me trazer um cigarro?

— Por que fugiu de casa? — Disse Jane, sem rodeios.

— Minha mãe foi amante de-de-dele, nunca o amou de verdade, sabe? Depois que ele a deixou, ela casou com Yuri Logan, um cara que quando estava bêbado batia e abusava dela. — Ela abaixou a cabeça. — Eu fiquei sabendo á poucos meses que tenho uma irmã, e imagine, ela é policial! E é linda!

— Você está se sentindo bem?

— Irei me sentir melhor quando sair daqui e fumar um beck.

— Você estava drogada quando estava com Henry Foster?

— O quê? Não! — Ela protestou. Nesse instante entrou Teresa Lisbon na sala com uma pasta cheia de exames.

— Por que não nos disse que estava sob o efeito de drogas quando a trouxemos pra cá? — Os olhos verdes se encontraram.

— Co-co-como sabe?

— Deixou que um fio de cabelo seu caísse, e assim fizemos um exame para confirmar nossos suspeitos. Você tem certeza quanto á Richard Elis? Pelo o quê consta no sistema nacional, ele não existe, Jennifer.

— Quê? — Ela parecia surpresa.

— Você inventou tudo isso, não foi? Achou que poderia brincar com a gente! — Lisbon forçou uma risada. — Jennifer Van Pelt, a senhora está presa.

— Pelo o quê, exatamente?

— Por posse de arma ilegal e por matar Henry Foster.

— Lisbon, ela não é assassina. — Defendeu o louro.

— Então como ela pode contar uma história com bases em fantasias? Não tem fundamento nada que ela disse! — Lisbon rosnou.

— Não estou sendo mentirosa, senhora, eu juro! Grace sabe que eu não estou mentindo, e certamente o senhor Jane também sabe disso. Se quiser, posso te dar o nome dos dois melhores amigos do senhor Foster... — Ela se levantou bruscamente. — Não fui eu que o matei!

— Nomes. Eu quero nomes.

— Theodore Flynn e Stanley Luccas, e além disso, o senhor Foster estava dando umas escapadas com minha colega de trabalho, Anelise Duncan.

— Obrigado, Jennifer, você nos ajudou muito. — Jane apertou sua mão e abriu a porta. — Você está livre para sair, vá rápido antes que a Santa Teresa a alcance!


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