O mais feliz da vida escrita por Lira Stark


Capítulo 2
Feliz aniversário


Notas iniciais do capítulo

Ship do dia: BokuAka (Haikyuu)
Frase: Se você continuar me olhando desse jeito, nós não iremos nos pegar numa cama
MELHOR FRASE ♥ ♥

O que está em itálico é chamado de fluxo de consciência. Ou seja tudo que está passando naquela cabecinha oca do Bokuto. Magina que loucura

Boa leitura, amores ♥



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Bokuto andava de loja em loja no shopping à procura de algum presente de aniversário para Akaashi.

Um presente, um presente, um presente, o que eu vou te dar de presente? "Se você continuar me olhando desse jeito, nós não iremos nos pegar numa cama" você me disse no dia em que estávamos deitados na campina perto da casa da minha avó. Era meu aniversário e foi o dia em você me pediu em namoro. Sim, eu era o cara mais feliz da vida; olhei para você, com o coração acelerado, piscando os olhos e beliscando meu braço para ter certeza de que não era sonho. Como competir com esse tipo de presente de surpresa? Já são quase seis horas, eu vou chegar atrasado pra festa surpresa. Sou um namorado horrível. Horrível. O Keiji vai me odiar.

— Bokuto, por que não compra alianças? — disse uma garota de cabelos castanhos e olhos claros, cutucando o ombro direito do rapaz.

— Quem? — Bokuto gritou com o susto e virou-se para a moça. — Ah! É só a Suzumeda. Não faça isso outra vez. Como sabia que eu estava em dúvida com o presente?

— Você é muito simplista. Se está zanzando de loja em loja a essa hora no seu modo emo, só pode ser por causa do presente do Akaashi.

Alianças. Por que não pensei nisso antes? Mas eu não tenho dinheiro pra essas coisas caras. Esse cheiro. Que delícia, tantos doces.

— Vá comprar o presente, seu emo idiota! — Suzumeda gritou, pegando Bokuto pelo braço, quando viu que ele se encaminhava para uma confeitaria. — Não precisam ser alianças caras. O que acha de anéis de coco? O que conta são os sentimentos por trás deles e não o preço.

Anéis de coco, flores e uma caixa de chocolate. Decidido. Primeiro, o chocolate.

— Como sempre, você se recupera bem rápido. Decidiu o presente, certo? Vá comprar e me encontre na fonte do parque.

Bokuto balançou a cabeça positivamente e correu até a confeitaria onde comprou os chocolates favoritos de Akaashi. Depois foi até uma loja de artesanato e comprou anéis de coco. Pediu ao rapaz que o atendeu para colocar numa caixinha de madeira que vira na vitrine e foi até a floricultura.

Por que será que a Suzumeda estava aqui? Ela não era uma das responsáveis pela decoração do local da festa? Que flores? Que lírios lindos! Será que ele vai gostar? Minha mãe sempre fica feliz quando recebe rosas, mas não sei se ela já recebeu lírios.

— Um buquê de lírios brancos — ele pediu à senhora que o recebeu. — Com certeza é mais a cara do Keiji.

Fonte de parque.

— O que faz aqui, Keiji? — Bokuto perguntou ao ver o namorado parado no local onde tinha combinado de encontrar a amiga.

— A Suzumeda pediu que eu a encontrasse aqui.

Entendi. O lugar onde eu me confessei pro Keiji. Aqueles idiotas pensam em tudo mesmo. Eu tenho os melhores amigos do mundo. Suzumeda, todo mundo, obrigado.

— Feliz aniversário, Keiji.

E o melhor namorado também.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima drabble, minna



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