O mais feliz da vida escrita por Lira Stark
Notas iniciais do capítulo
Ship: AoKise
Frase: Está sujo aqui
Boa leitura ♥
— Ah, você ganhou mesmo!
Kise suspirou, olhou para Aomine, para os demais ali e para o palito premiado. Sorriu ao lembrar da primeira vez em que fora àquela loja de conveniência com os amigos na época da Teiko. Desde o final da primeira copa de inverno, aquilo passara a ser rotina novamente. Graças a Kuroko, tudo estava se ajeitando entre a geração milagrosa.
— Vou pegar outro picolé — Ryouta disse e entrou na loja, sendo seguido por Daiki.
Por ser tarde, o lugar estava vazio, exceto pela moça que estava responsável pela loja naquele turno.
— Sortudo.— Aomine passou o braço por cima do ombro de Kise e deu um beijo na bochecha dele. — Da próxima vez, eu vou ganhar. Esse palito premiado é um oponente difícil — Daiki constatou.
Kise gargalhou ao imaginar Daiki jogando basquete contra um palito de picolé.
— O que foi? — Pegou o palito das mãos de Kise e correu até o freezer de picolés.
— Nada — o modelo respondeu, decidindo guardar aquela imagem mental só para si.
— Qual sabor você quer, Ryou?
— Pode ser de morango.
Aomine abriu o freezer e pegou um picolé do sabor que Kise pedira. Foi até o caixa e mostrou o palito à moça. Antes que abrisse, Ryouta pegou o picolé das suas mãos.
— Muito obrigado, Daikicchi. — Abriu, deu uma primeira mordida e sorriu para Aomine.
— Está sujo aqui. — Aomine passou o dedo pelo limite dos lábios de Kise e depois o beijou, ignorando a presença da moça do caixa.
Com as bochechas coradas, Kise levou o picolé à boca outra vez. Ele deveria ter imaginado que o namorado faria algo assim. Tirou o sorvete da boca e ofereceu à Daiki que, sem cerimônias, deu uma mordida.
— Mine-chin, Kise-chin, o Aka-chin disse para vocês dois andarem depressa. — Murasakibara apareceu atrás dos dois, segurando uma caixa de pockys. — Também disse pra procurarem um quarto.
Ryouta riu daquela situação. Só mesmo Murasakibara para dizer aquilo com uma expressão completamente inalterada e com os olhos compenetrados numa caixa de pockys. O casal saiu da loja antes de Atsushi e ficaram, junto aos outros, esperando o amigo, que saiu de lá com os pockys e mais seis pacotes de salgadinhos.
— Acho que dá até a hora do almoço de amanhã — ele resmungou, olhando para os inúmeros alimentos industrializados nas suas mãos.
— Isso vai acabar fazendo mal pra sua saúde — Midorima disse, censurando o comportamento de Murasakibara.
— Eu vou te esmagar, Mido-chin — Atsushi vociferou com um olhar de raiva. — Tem uma tesoura para me emprestar? O pacote não quer abrir.
— Por que raios eu teria uma tesoura?
— Naquela vez, você tinha. Até emprestou pro Aka-chin.
— Era meu item da sorte!!!
— Então, eu vou tentar outro.
Kise estava realmente feliz. Estava com seus antigos amigos, tinha feito amigos novos — olhou para Kagami e Takao — e estava namorando o homem por quem era apaixonado desde o segundo ano do secundário.
— Eu sou realmente o mais feliz da vida — ele sussurrou no ouvido de Daiki, passando o braço pelo ombro do namorado.
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