This isn´t the end escrita por MaliaMultiboooks


Capítulo 1
É só o começo, não é o fim.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Então, tomei coragem de postar uma das minhas histórias, espero que gostem!
Comentam, deixem opiniões, comentários pois são eles que me motivam a escrever!
Beijos, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/666838/chapter/1

Acordo com um barulho forte vindo de minha janela, e abrindo os olhos, noto que é chuva. Ótimo, penso. Para combinar com meu humor. Forço-me a me levantar e me encaro no espelho que cobre a parede de meu pequeno quarto. Tenho que fazer algo em relação a minha aparência. Meus cabelos castanhos estão desgrenhados, minha pele clara parece ainda mais pálida, e olheiras de destacam com meus olhos marrons claros sem-graça.

Olho pela janela e vejo o amanhecer da pequena cidade na costa da França em que moro junto com minha mãe, Abigail, há vários anos. Ela é americana, mas quando descobriu que estava grávida de mim, com apenas 20 anos, fugiu para a Europa, submetendo-se a trabalhos mal remunerados para sobreviver – e cá estamos, depois de 16 anos. Ela nunca fez faculdade, por culpa minha, de certa forma. E eu, na verdade, nasci na Inglaterra realmente, mas isso não importa. Não tenho nacionalidade, e sou uma wanderlust, como minha mãe. Gosto de pensar assim.

Nosso apartamento é pequeno, mas aconchegante, naqueles prédios antigos de filme com parede de tijolos à mostra e escadas caracol em que o piso de cima é apenas meu quartinho, com uma pequena sacada na parte de trás do prédio.

Caminho em direção ao armário e levo uns 15 minutos até escolher algo para usar- um short jeans de cós alto, uma blusa branca, um cachecol vermelho, minha jaqueta preta de sempre, assim como meus tênis, minha touca preta e meus brincos de argola em minha orelha direita. É como um ritual usá-los. Passo maquiagem, aplico rímel e lápis preto e cubro minhas olheiras com corretivo.

Olho o relógio e noto que são 7h15, sendo que minha aula começa às 8h30. Desço as escadas e encontro minha mãe em nossa sala de jantar/cozinha, já indo em direção a meu quarto, me procurar.

–Está nervosa? –Pergunto. É seu primeiro dia como secretária em uma firma importante, que, por acaso, abriu escritório nesse fim de mundo. Talvez pelo fato de ter mar. É, deve ser isso. Ela traja um terninho e saltos altos pretos, ao contrário de seu macacão velho e tênis de quando ela pinta nas tardes chuvosas de domingo. Na verdade, seu sonho sempre foi ser pintora.

–Onde você estava, Katherine? –Ela diz, realmente nervosa, balançando seus cabelos loiros presos num coque, em realce com seus olhos verdes cheios de vida. – Hoje voltarei tarde, então peça uma pizza para nós e coma, oui? – Viu, até no fim do mundo tem pizza.- Que horas você chegará do café hoje? – Sim, eu era garçonete em um café a duas quadras de casa; tínhamos que pagar as contas de algum jeito.

Oui, maman. Chegarei às 20h, saio do colégio às 15h, trabalho começa às 15h30.

Ma fille, boa sorte em nossos primeiros dias. –Primeiro dia do segundo ano do colegial. Argh.- Agradeça ao Monsieur Lucca pelo trabalho, ok? –Concordo com a cabeça. Esse emprego foi uma benção na verdade, e ele é um homem muito bom, amigo nosso desde que minha mãe chegou à cidade, vários anos atrás.- Você vai de ônibus? Ainda dá tempo de ir a pé, se sair agora.

–Vou de ônibus, passa aqui na frente às 7h30. Tenho 15 minutos ainda. E mãe, vai dar tudo certo, oui?

–Digo o mesmo, filha. –Ela diz, beijando-me a bochecha rapidamente. –Tente não se molhar tanto com essa chuva. Está com guarda chuva?

–Mãe, ficarei bem. Pode ir, está atrasada, seu ônibus já deve estar passando. –Ela se despede, e fecha a porta atrás de si.

Volto para meu quarto e pego minha bolsa preta de franjas com um caderno e caneta dentro, assim como dinheiro para passagens de ônibus e almoço. Alcanço em minha mesa de cabeceira, meus óculos de sol (e daí que estava chovendo?), meu celular e meus fones de ouvido e ligo a música This is Gospel do Panic! At the disco no máximo. Falo francês fluentemente, mas é bom voltar as raízes- sou filha de americanos, que falam inglês, não francês obviamente.

Apago as luzes, fecho todas as janelas e depois confiro tudo de novo. Vou em direção a cozinha e como um pequeno macaron francês, que por sinal, melhora meu humor imediatamente.

Tranco a porta atrás de mim e encaro a porta à frente. Em cada piso, têm dois apartamentos, mas no nosso piso, o terceiro e último, somos apenas nós duas. E vizinhos franceses, seguindo os estereótipos, não são dos mais amigáveis.

Desço os degraus e saio do prédio. Que tudo dê certo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Espero que sim! Foto de capa é provisória, peguei essa do tumblr mesmo, hahaha.Comentem, por favor!Beijoss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "This isn´t the end" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.