Let it Snow - Faberry escrita por Metacase, I am Gleek, Tharry Charliye, analaborda, Peixotize, CalPessoa, Stronger, FaberryLover, Florence, Rebeka Agron, Fernanda Redfield, ohmyhulk, Violet, Vitor Matheus


Capítulo 10
Violet - My Little Christmas


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Tudo bom com vocês?
Então... Eu estava em casa quando recebi o convite da Metacase. Achei uma ideia incrível, já que o Natal é uma época de paz, amor e tranquilidade. Por que não celebrar essa data com um pouco de fic Faberry? Aceitei a ideia!
Aqui está minha simples história, mas escrita com carinho.
Espero que gostem!



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Natal. A época do ano em que a família se reúne. A época em que o amor é o essencial. E a união também. Na noite de Natal, precisamos estar com aqueles que amamos, celebrando. Os sentimentos mais puros são colocados em prática.

Mesmo não sendo costume comemorar esse dia por causa de sua religião, Quinn achava encantadora a forma que as ruas ficavam enfeitadas. Tantas luzes, cores e vida. Achava linda também a forma que a neve deixava sorrisos nos rostos doces das crianças. Durante dois anos de casada, comemorou aquela data com mais felicidade que nos anos anteriores. Não por comemorar o nascimento de Cristo, mas pelo que simbolizava. E comemorou acompanhada.

Contudo, este Natal estava diferente.

Sentada no sofá, uma taça de vinho pela metade em sua mão esquerda, a loira soltou um suspiro pesado. Estava triste. Não estava entendendo o que acontecia. Rachel lhe dera certeza de que apareceria às 8 p.m.

Tudo bem, a morena tinha respondido aquilo no começo da tarde, logo após o almoço, dizendo que ficaria na casa de Shelby durante a tarde porque deveriam conversar sobre algo em particular. A mãe vivia dizendo que Rachel “estava se afastando desde o casamento”. Então, ficaria com ela durante a tarde. Quinn achou justo, já que elas eram mãe e filha, e mereciam de um momento para elas.

Mas já passara duas horas desde o horário combinado para sua volta, não era possível que Rachel tivesse esquecido. Ou era?

Quinn olhou para o relógio no alto da parede branca. O ponteiro marcava 10 p.m. Pegou o celular em cima da mesa de centro e discou o número da esposa. Aquela era sua vigésima ligação. Sim, ela tinha se controlado bastante para não ligar mais vezes. Não queria parecer desesperada, embora estivesse. Mais uma vez, a voz feminina dizia que a ligação cairia na caixa postal em breve. Ela até ligou uma vez para Shelby, mas não foi atendida. Para que insistir?

Quinn bufou e bebeu todo o conteúdo da taça após encerrar aquela ligação frustrante. Olhou para a janela a sua frente e viu a noite linda que tinha se formado. Seria mais bonita se Rachel estivesse aqui”, pensou. Ela deixou a taça ao lado do celular e foi até a varanda.

Estava frio e ela se encolheu de braços cruzados no parapeito. Lembrou da primeira vez que viu Rachel. A morena estava tão linda! Tinha uma beleza impossível de ser descrita. Lembrou também que não tinha sido uma boa relação no começo. Rachel era perdedora e Quinn, popular. A “rivalidade” foi imediata. E como não lembrar da trégua que dera no penúltimo ano, apenas para conseguir ficar mais próxima da morena?

Entretanto, nada superava o dia do Baile de Formatura, quando Quinn surtou ao ver Finn Hudson, o Quarterback do time de futebol do colégio, beijando Rachel. A morena viu quando a loira saiu correndo e chorando para o estacionamento do colégio. Viu o soluçar dela dentro do carro. Bateu na janela. Pediu desculpas, achava que Quinn gostava de Finn e isso lhe partia o coração. Tinha sido cega por não perceber o que a loira sentia por ela até que foi beijada dentro do carro. Quinn e ela foram até a casa da morena, entraram no quarto dela. E aquela tinha sido a primeira noite das duas. Primeiro sexo, o primeiro amor. E o pedido de casamento... Ah, isso tinha sido melhor ainda! O pedido partira de Quinn, é claro, após assistirem a uma peça. Rachel se derreteu toda e não tinha outra resposta que não fosse “sim”.

Mas agora, Quinn sentia frio e solidão. O jantar estava frio também. Já teria passado da meia-noite? Ela não sabia e nem queria saber. Cada minuto a mais era um aumento para sua tristeza.

Tomou um susto assim que sentiu braços ao seu redor e um corpo se aconchegando atrás do seu. Não precisou virar, sabia que era Rachel. As mãos e braços possessivos e o cheiro doce denunciaram.

– Me desculpe. – disse ao pé de seu ouvido.

Quinn se soltou dos braços da namorada e se virou. Observou seu rosto delicado. Ela estava vermelha e ofegante, parecia ter corrido.

– Você me deixou aqui. Eu fiquei te esperando. – sua voz denunciava a mágoa que sentia. - Poderia me mandar uma mensagem dizendo que se atrasaria, pelo menos.

– Sei que vai soar ridículo, mas eu posso explicar.

A loira balançou a cabeça. Foi para a sala, estava frio demais na varanda. Parou no meio do cômodo ao sentir Rachel pegar sua mão com delicadeza. Não negaria outro toque.

– Me deixe explicar. – seus olhos castanhos imploravam por um sim e a loira lhe deu. – Mês passado, contei a Shelby sobre a inseminação artificial.

O ar sumiu dos pulmões de Quinn. Era para aquilo ser segredo!

– Quinn, não surte, mas eu precisava contar para alguém.

– Eu não contei aos meus pais e você conta para sua mãe? É injusto!

– Eu sei, mas Santana soube e você e ela conversam sobre isso, com certeza.

– Eu não contei, ela descobriu sozinha! – deixou a mágoa se misturar a raiva.

– Esse não é o ponto, Quinn!

– Então qual é o ponto?

Houve silêncio. Rachel deixou um sorriso pequeno escapar de seus lábios. Amava Quinn com todo o seu coração, disso tinha certeza. E aquela certeza aumentava a cada olhar que lançava para a loira.

– O ponto é que... – mordeu o lábio inferior. – Meu presente de Natal para você é que... estou grávida!

– Espere... O que?

– Eu estou grávida, Quinn! – sorriu, apertando a mão da loira.

– Eu... – Quinn se sentou no sofá que estava minutos antes e Rachel se sentou ao seu lado. – Você está grávida? Do tipo que tem um bebê aí dentro? – apontou para a barriga da esposa.

– Sim, Quinn. – suas sobrancelhas se uniram em dúvida. Estava preocupada por Quinn não esboçar nenhuma reação. – Há algum problema com isso? Eu tive enjoo semana passada, você estava no trabalho e eu já desconfiava. Hoje, resolvi contar a Shelby e ela me obrigou a fazer xixi em dois testes de farmácia. Os dois deram positivo, amor.

– Tem um bebê aí dentro. – Quinn afirmou.

Rachel assentiu. De repente, o rosto de Quinn se iluminou em um sorriso enorme e lindo.

– Eu não consigo acreditar que estamos grávidas! – a loira praticamente berrou e se ajoelhou de frente para Rachel. – Meu rapazinho está aí dentro. – colocou as duas mãos na barriga da morena e acariciou. – Ei, garoto. – falava para a barriga de Rachel. – Vou te ajudar a conquistar muitas garotas por aí.

– Não ensine essas coisas, ele será um cavalheiro! – deu um tapa leve no ombro de Quinn. – E quem lhe garante que será um menino? – arqueou uma sobrancelha morena.

– Eu sinto isso, Rachel.

As mães passaram cinco minutos conversando com o pequeno bebê ainda não formado totalmente. Quinn não conseguia tirar o sorriso abobado de seu rosto. Estava tão feliz que não sabia que cabia tanta felicidade em um corpo.

– Eu te amo tanto. – beijou Rachel com calma e ainda ajoelhada. – Feliz Natal, amor.

– Eu também te amo, Q. – uniu suas testas. – Feliz Natal.

Não precisavam de uma festa para celebrar aquele momento. Precisavam estar apenas unidas, com o bebê que estava a caminho. Precisavam apenas do amor para celebrar o Natal.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Espero que tenham gostado!
Feliz Natal e Ano Novo para vocês!
Beijos! =)



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