Meu Vizinho Proibido escrita por La Loca


Capítulo 8
Capítulo 8 – Ele descobriu...


Notas iniciais do capítulo

Hey babes!! ♥
Sobre o capítulo, certos ânimos se exaltarão...
Beijooooos e uma ótima leitura :*



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Depois de um tempo, elas terminaram de dançar e aplaudiram a aula, eu saí do meu transe e comecei a aplaudir também sorrindo, minha mãe simplesmente arrasa!

— Aham bonitinha, você fica aí o tempo todo nos espionando e nem chega para dançar com a gente, não é dona Rebecca? Disse minha mãe com as mãos na cintura.

— Você sabe o porquê de eu não ter dançado com vocês, não sabe mãe? Falei um pouco sem graça.

— Mas já faz quatro anos, filha. Vem, se remexer um pouco não vai te fazer mal. Disse ela me puxando pela mão e me levando para o meio da sua “sala de aula”.

Ela colocou a música “Good Thing” Sage The Gemini feat. Nick Jonas, suas alunas e ela abriram uma roda em volta de mim, eu revirei os olhos rindo e comecei a dançar improvisando, porque como eu já disse faz muito tempo que eu não danço e essa música é super atual. Eu fechei meus olhos para sentir a música e dançar com a alma, como eu costumava fazer antes e me senti como se estivesse em casa.

Depois que terminei fui aplaudida, meus irmãos assobiavam e minha mãe sorria parecendo estar muito orgulhosa de mim. Eu abri um sorriso sem jeito e disse:

— Obrigada gente e me desculpem qualquer coisa.

— O quê? Gata, você arrasou. Disse uma garota loira.

— Para de charme, princesinha do papai. Disse Samuel.

Eu revirei os meus olhos e ri, minha mãe me abraçou e disse:

— Saiba que aquelas portas estarão sempre abertas para você, quando você decidir voltar te receberemos de braços abertos, não é meninas?

— Com certeza — a maioria disse.

— Desde que não roube a minha cena quando eu começar a dançar — disse Samuel começando a gingar ao som de “Sorry” Justin Bieber.

— Se sentindo ameaçado, maninho? Perguntei começando a dançar também como que desafiando-o.

Minha mãe chamou suas alunas e começaram a dançar me acompanhando e Rodolpho só balançava a cabeça no ritmo da música comendo, fominha...

***

Depois que terminamos de dançar, eu me despedi de todos e fui embora, estava cansada por estar um pouco enferrujada e prometi ao menos visitar as aulas de vez em quando.

— Vai voltar a dançar? Perguntou Rodolpho.

— Eu não sei, ainda não sei se estou pronta para isso, sabe? Disse prestando atenção na estrada.

— Nunca te vi mais feliz do que dançando hoje, sério. Disse ele.

— Sério? Perguntei.

— Aham, nem quando o Wallace foi te pedir em namoro você ficou tão feliz quando hoje, parecia que você estava voando, ou sei lá, foi maneiro. Disse ele.

— Ok né... Respondi um pouco sem graça.

Chegamos a casa, estacionei o carro na garagem o travei e subi para casa. Assim que cheguei à sala de casa, vi que meu pai estava mexendo no notebook, o que era raridade até porque ele não gostava muito, pelo menos em casa. Ouvi uma música familiar, uns gritos e assobios nada estranhos e me aproximei um pouco dele e vi nitidamente que era a festa de ontem e droga! Eu estava dançando... Merda! Merda! MERDA!!! Como ele conseguiu esse vídeo? Uau, eu estou arrasando, mas que droga! Prevejo o resto da minha existência de castigo...

— Boa tarde, dançarina, ou diria fugitiva? Disse meu pai notando minha presença sem ao menos olhar para trás.

— Pai, eu posso explicar... Respondi engolindo seco, espero que não tenha a parte do beijo nesse vídeo ou eu posso me considerar morta, quer saber?

Fechei a tampa do notebook e disse:

— Me escute, eu... Eu fui convidada pela dona da casa que queria que eu me enturmasse com a galera da escola, então eu fui. Eu sabia que você e minha mãe não deixariam, por isso fui escondida, mas não foi por mal, eu juro.

— E o beijo que você deu naquele garoto, foi por mal? Não adiantou você fechar, eu já vi esse vídeo e já é a terceira vez que vejo, pois não estou acreditando que você fez isso comigo — droga, meu pai estava com um olhar muito decepcionado — eu passo parte da minha vida te implorando para que não se envolva com essas pessoas, mas parece que você resolveu não me dar ouvidos, não é mesmo?

— Essas pessoas são meus novos amigos, são as amizades que eu fui obrigada a fazer graças a sua promoção! Graças a nossa mudança e a venda que você, ou melhor, o senhor fez da nossa casa, Pai! Se não queria que eu me envolvesse com brancos, me deixar em casa seria a melhor opção, não acha? Respondi sem pensar.

— Acontece que nossa casa é aqui e nem por isso você tem o direito de fazer isso comigo, com a nossa família e, principalmente com a sua vida. Isso é um tremendo erro e você vai ver logo se for adiante nesta loucura... Disse ele.

— Saiba que quem começou com o erro foi o senhor e eu só estou aqui para finaliza-lo — Respondi — E se for para ficar sozinha, ser uma velha doida que vive cheia de gatos dentro de casa, prefiro sim me envolver com um cara assim...

— Não se eu não permitir. Disse ele determinado.

— Quem decide isso sou eu! Falei.

— Mas eu sou seu pai, enquanto viver dentro desta casa, comer da minha comida e não tiver idade o suficiente para ir para a faculdade, sim eu decido e você está de castigo pelo resto da sua vida! Bradou ele me deixando furiosa.

Eu estava com os olhos marejados, corri até o meu quarto, bati a porta e caí aos prantos na minha cama de tanta raiva.

P.O.V Shawn Mendes

Depois de golear o time do Nash eu me joguei de costas no gramado exausto.

— Ah, qual é? Já cansou? Disse David jogando a bola para mim.

— Pois é, ganhar cansa. Respondi pegando a bola rindo.

— É isso aí, joga na cara. Disse Nash jogando sua camisa suada em mim.

Joguei nele de volta e Cameron disse:

— Mal posso esperar por sábado...

— O que eu não estou sabendo? Perguntou David.

— Ele cismou de armar um encontro aí e conhecer uma amiga da Rebecca lá de Los Angeles. Respondi.

— Flórida — Corrigiu-me.

— Ah, mas e eu? Perguntou ele.

— O que tem você? Perguntou Cameron.

— Tô nessa parada? Perguntei.

— Sei lá ué, tem alguém para levar? Perguntei.

— A Rebecca tem mais outra amiga? Perguntou rindo.

— Nem vem que a Leona já é minha. Disse Nash.

— Grande coisa... Com certeza ela tem, mas se não tiver, serve ela mesma. Disse ele mostrando ser um sem noção mesmo.

— Acontece que quem vai levar ela sou eu. Falei.

— Então é oficial mesmo esse rolinho de vocês? Disse ele.

— Talvez... Respondi.

— E por falar nela, ela está bolada contigo. Disse Cameron.

— Por quê? Perguntei.

— Acho que você simplesmente a ignorou, só acho... Disse ele e merda, eu me lembrei.

— Mal pegou ela e já está assim? Disse David rindo.

— Me diz uma coisa, ontem vocês dois sumiram, vocês foram — Nash disse fazendo sinal de sexo.

— Não... Não! Ela não é assim. E droga, eu preciso ir. Falei me levantando.

— Cara, eu tenho certeza que ela não é virgem. Disse David.

— Como pode ter tanta certeza, já transou com ela por acaso? Perguntou Cameron caçoando.

— Claro! Foi antes de ontem — ele foi sarcástico — Garotas que têm tatuagens não são virgens.

— Isso não é uma regra. Falei achando uma idiotice.

— Mas ela não tem jeito de virgem, será que você não reparou no jeito que ela anda, age... Se liga, cara. Disse David me fazendo pensar um pouco sobre isso.

— Você está viajando demais, cara. Respondi indo até a saída.

Fui até o meu carro, destravei entrando, dei partida e segui pensando realmente a respeito do que ele disse. Comecei a pensar no jeito dela e realmente ela parece ser muito confiante e determinada, ontem no meu quarto o jeito que ela me beijava, ela estava tão destemida e... Droga! Eu tenho que tirar isso da minha cabeça...

***

Assim que estacionei o carro, entrei em casa e fui direto para o banheiro porque eu estava todo suado e fedido. Tomei um banho, me sequei, me enrolei na toalha e fui até o meu quarto pegar minhas roupas para me vestir. Assim que entrei vi que as luzes do quarto dela estavam acessas, automaticamente olhei para lá e a vi chorando, mas por quê? Será que já consegui magoa-la? Merda... Peguei qualquer roupa e me vesti rapidamente, eu precisava falar com ela e me desculpar por mais cedo.

P.O.V Rebecca Oliver

Meus olhos estavam doendo de tanto chorar, mas eu não conseguia parar, se passavam várias coisas por minha mente como fugir daqui, comprar uma passagem e voltar para casa, ou pelo menos ir morar com a minha amiga Keila, porque eu sei que ela me entende e, pelo menos lá eu não teria tantos problemas, mas como conseguir isso se nem tenho dinheiro, ou um emprego? Droga...

Depois de um tempo, eu vi uma luzinha vermelha passando pelo meu quarto, quando olhei de onde vinha era o Shawn tentando chamar minha atenção e droga, eu estou um caco... Virei-me de costas para ele e ele disse:

— Ei... O que houve?

Eu fiz sinal de silêncio para ele, enxuguei o meu rosto, dei uns tapinhas no rosto para ver se disfarçava um pouco o inchaço, fui até a janela e sussurrei:

— Eu não posso falar com você agora, mas em outro momento eu falo, está bem? — meus olhos estavam transbordando de lágrimas.

— Mas por que você está chorando? Só me diga isso. Disse ele parecendo preocupado.

— Eu não posso dizer agora. Respondi fechando a janela e deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto.

Espero que ele me entenda...


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Notas finais do capítulo

Estão gostando da história? Sejam sinceros, pleaaase!!!!
Beijoooooooooos e até a próxima :* :* *:



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