Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 11
Quero me olhar no espelho e gostar do que vejo, entende?


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAL!
Esse capítulo demorou mais saiu huheuhue, então... É... É isso...
BOA LEITURA!



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Dia Seguinte...

Não existe nada pior do que acordar cedo. Nem o sol saiu ainda, sou mesmo obrigada a levantar nesse horário? Após praguejar bastante essa situação me levantei com um pouco de dificuldade, coloquei minhas pantufas e desci para a cozinha, apanhei uma caneca e preparei um chocolate quente. Após feito, me dirigi até a sala, hoje está extremamente frio, coisa que eu já deveria ter imaginado devido à chuva de ontem. Sentei-me no sofá, bebericando meu chocolate quente, ainda estou meio adormecida, sempre que acordo cedo é assim, demoro para perceber que o dia já começou.

—América. -Uma voz me chamou.

— Clarisse? -A encarei.

— Você pode me ajudar a me arrumar para festa da escola? -Ela disse e eu mal acreditei.

—Sério mesmo? -Pulei do sofá espantada.

— Sim, mesmo sem demonstrar levei muito em consideração tudo o que você me disse aquele dia. Com certeza você tem razão, já me cansei de sempre me julgar como menos! Eu também sou bonita, também tenho o meu valor. Quero tentar mudar minha aparência, não pelo que todos dizem ou acham e sim por mim mesma. Quero me olhar no espelho e gostar do que vejo, entende?

— Claro que entendo. E você está certíssima, se nós não nos amarmos pequena Clarisse, ninguém fara isso por nós. – Respondi.  

—Vamos começar quando? Estou ansiosa! - Exclamou sorridente. Eu nunca tinha visto Clarisse tão animada assim, isso me deixou contente também. Eu não sou a pessoa mais feliz do mundo e, muito menos mais carismática, mas, saber que ajudo as pessoas de alguma forma mesmo assim é extremamente válido.

— Agora mesmo, vou me arrumar em um minuto e nós vamos sair para comprar algumas coisas para você. -Eu disse e bebi o que restava do chocolate quente em um gole só.

—Mas, América, nós temos aula hoje. – Lembrou, me encarando como se eu fosse totalmente maluca.

—Sei disso, mas, podemos faltar. Aposto que a sua mãe não vai ligar.

—Ela também é sua mãe, sabia? – Ela perguntou eu respirei fundo incomodada, percebendo ela continuou – Está certo, eu vou pedi-la.

—Ok, tente ser rápida. – Pedi e, em seguida, subi as escadas correndo.

Cheguei em meu quarto e após tomar um banho, coloquei uma regata azul, com um short preto meio rasgado. Penteei meus cabelos e voltei a descer, Clarisse me esperava na porta.

—Ela deixou e ficou muito feliz! – Ela disse quando me viu descer as escadas, inclusive, me mostrou um cartão de créditos, provavelmente Emily teria dado a ela.

— Eu sabia. – Comemorei e estiquei a mão, Clarisse não pensou duas vezes antes de bater, nós duas sorrimos. – Vamos? – Continuei.

—Bora! -Ela concordou.

Nós fomos até uma loja que não ficava muito longe dali, compramos tantas roupas que ficamos com dúvida se caberiam todas em seu guarda-roupa, também aproveitei para comprar um vestido para mim.  Algumas vezes, Clarisse ficou um pouco receoso com as roupas que eu estava escolhendo para ela, provavelmente por não estar acostumada com nada daquilo. Em seguida fomos até um salão de beleza, fizeram suas unhas, sobrancelha e enfim chegou a hora do cabelo.

—O que vocês querem fazer no cabelo? – A cabelereira perguntou.

—Algo que não o mude tanto. – Falou Clarisse, com medo e eu gargalhei.

—Você tem que se arriscar mais Clarisse! –  brinquei bagunçando seus cabelos e ela sorriu em retribuição.

—Faça o que a senhora achar melhor, por que na verdade, não entendemos muito disso. – Avisei e a mulher concordou.

Logo em seguida, ela começou a lavar os cabelos da menina, fazendo outras alterações em seguida. As mãos de Clarisse chegavam a suar e eu apenas ria com a situação, estava ansiosa para ver o resultado.

...

As horas voaram e logo a noite já se aproximava. Eu estava no quarto de Clarisse, acabando de arrumá-la, ela estava maravilhosa! Não parecia a mesma, não mesmo.

—Você já pode se olhar no espelho. –  contei animada e ela me encarou com um pouco de medo – Pode confiar. – Eu sorri.

Então ela me obedeceu, andou em direção ao espelho e encarou seu próprio reflexo, parecia ter ficado tão surpresa quanto eu. Seu cabelo estava bem mais claro e dessa vez lisos e sem aquela mecha rosa de antes. A maquiagem estava escura e bem marcada, ressaltando seus olhos azuis e, para completar, o vestido vermelho que parecia delinear perfeitamente suas curvas e também havia combinado perfeitamente com seus lábios carnudos, fazendo-a ficar com um toque de sensualidade.

— Nunca me imaginei assim. – Sussurrou, como se não acreditasse.

—Você está linda! – Elogiei.

—Muito obrigada. – Ela agradeceu e me encarou.

—Você não tem que me agradecer. – Eu disse sorrindo.

—Acho que vou te abraçar. – Comentou me deixando sem graça.

—E-eu... não sei lidar muito bem com abraços. –  falei, coçando a nunca.

—Nem eu. – Foi tudo que ela disse antes de praticamente se jogar em mim, me abraçando. Sorri sem graça e retribui, respirando fundo. 

Após isso, fui para meu quarto. Afinal, eu também tinha que me arrumar, e agora com esse lance da Clarisse me sinto bem mais animada com essa festa. Tomei um banho rápido e em algumas horas já estava pronta. Olho para meu reflexo no espelho, e gosto do que vejo, apesar de achar a maquiagem um pouco exagerada, e o decote um pouco ousado. Passo as mãos em meu cabelo, que estava preso numa trança embutida e, termino de me arrumar, borrifando um perfume. Se terei mesmo que ir para essa festa: Quero me divertir.

[...]

Assim que eu e Clarisse passamos pela porta da festa todos os olhares se direcionaram a ela, ninguém podia acreditar em tal mudança. Logo algumas meninas se aproximaram, perguntando o que havia acontecido com ela, provavelmente seriam da mesma sala, então Clarisse foi com elas, me deixando ali, sozinha.

Andei até o barman e pedi um whisky, preciso relaxar um pouco. Em seguida, me direcionei até uma das poucas mesas que ainda estavam vazias. O lugar estava muito cheio, muitas pessoas dançando, maioria já bêbadas. Provavelmente você deve estar se perguntando o motivo do caos sendo que era uma festa da escola, bem, o diretor não estava ali e, as pessoas davam um jeito de passar com bebidas e até mesmo drogas pelos seguranças que inclusive, passavam maior parte da festa dormindo. Por isso eu não queria vir, nessas festas de escola só rolam bebidas, drogas, sexo e bagunça, essas palavras parecem muito agradável para qualquer adolescente, mas, para mim não, prefiro ficar em casa. Entretanto, hoje abri uma exceção, afinal, as vezes temos que nos arriscar. Estava perdida em meus pensamentos quando uma mão pousou em meu ombro, virei e me deparei com um par de olhos azuis, me encarando, Daniel, sorri para ele.

—Olá. – Cumprimentei, direcionando meu olhar para o homem em seu lado.

—Oi prima! Esse é o Kleber, um amigo meu da nossa escola e, essa é a América, a prima que te falei.  – Disse Daniel nos apresentando.

—Entendi. – Disse o homem. ­– Prazer, América. – Ele disse erguendo a mão.

—O prazer é meu! –Sorri, pegando em sua mão em seguida. O homem era forte, de olhos âmbar.  Os cabelos castanhos encaracolados mexiam-se facilmente conforme os movimentos que ele fazia. Ele é pegável, ri com meu pensamento.

—Podemos nos sentar aqui? – Perguntou Daniel.

—Claro. –Dei de ombros.

Então eles sentaram-se ao meu lado, respirei fundo, pelo menos não estou mais sozinha.

— Ela realmente é tão bonita quanto você falou Daniel. – Disse o tal Kleber, notei que ele olhava mais para meu decote do que em meu rosto, mas dei pouca importância.

—Eu falei. – Daniel sorriu e se levantou em seguida – Vou dar uma volta por aí. Tenha juízo, ouviu priminha? – Ele disse me olhando com uma cara de pervertido e eu não entendi o motivo... O.K, talvez eu tenha entendido um pouco.

—O Daniel é maluco. – Falou Kleber rindo.

—Verdade. – Concordei séria.

— Por que não me diz algo sobre você? – Perguntou se aproximando um pouco.

Estava prestes a responder quando por algum motivo, olhei para a pista de dança e vi o De La Riva dançando com uma menina, isso me irritou e eu não sei porque. Apenas emburrei a cara e olhei para o outro lado, o Vitor realmente não presta e acha que pode me dar lição de moral sobre o “amor”.

—Por que você não busca uma bebida para mim? -Pedi apenas para ele sair dali.

—Está certo. – Kleber sorriu saindo em seguida, provavelmente não tinha percebido minha mudança de humor repentina.

“O mundo detesta mudanças e, no entanto, é a única coisa que traz progresso.” -Charles F. Kettering.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM? Que linda a Clarisse ficou ne? Me desculpem qualquer erro e, se puderem, me avisem para eu arrumar. Eu nem tive tempo de revisar ainda mas, como estava atrasada pra postar, deixei assim mesmo. Muito obrigada por ter lido, é, você mesmo. Muito obrigada por deixarem minha vida mais feliz! Não se esqueçam de comentar para fazer parte da campanha: Deixe um escritor desconhecido feliz! :D Beijos!



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