Relembrando um passado escrita por CCris


Capítulo 7
Fim!


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora... Muitas ocupações rsrs, esta aqui o fim da fic, peço desculpas se foi muito curta, mas breve estarei postando uma nova que estou fazendo, espero que gostem do fim!



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– Nossa Cat, obrigada pelas boas vindas. – Brinca Bras.

...

– Gil pediu que viéssemos aqui, quer falar com todos nós de uma vez só. – Explica Ecklie.

– Já até imagino a respeito do que se trata... – Diz Greg dando um sorriso, nesse instante chegam Grissom e Sara logo a seu lado.

– É Greg, tem razão, da pra ter uma boa ideia do que se trata. – Diz Grissom. – Bem, não preciso afirmar que eu e Sara estamos juntos, isso vocês já sabem, o motivo pelo qual pedi que nos reuníssemos aqui foi por que gostaria de convidá-los a minha casa esse fim de semana, daremos um almoço em comemoração ao nosso oficial noivado e gostaria muito da presença de todos vocês.

– Uau! É estranho sabia? – Diz Greg brincalhão arrancando de todos algumas risadas.

– Bem, acredito que falo por todos quando lhes desejo parabéns por essa nova etapa e torcemos para que daqui pra frente tudo venha a melhorar cada vez mais. – Se pronuncia Nick.

Senhorita Sidle por favor comparecer a recepção

Senhorita Sidle por favor comparecer a recepção

Ouvem todos quebrando o clima.

– Agradeço a todos pelo apoio gente e hoje só estou aqui por conta de vocês! – Diz Sara e vai saindo da sala para atender ao chamado na recepção.

Todos ficam na sala trocando brincadeiras com Grissom enquanto ela se retira, ao chegar na recepção...

– Judy, me chamou?

– Sim Sara, aquela moça pediu para falar com você.

– Ok! Obrigada. – Se vira para uma mulher alta com um sorriso tímido dirigido a ela. – Olá!

– Oi! Você é a Sara Sidle?

– Sou eu! Me acompanhe até as cadeiras, assim podemos conversar com mais calma, deduzo que você seja a irmã de Andrei.

– Isso mesmo, estava me esperando?

– Sim! – Diz e a guia até algumas cadeiras em uma salinha vizinha.

– Eu queria pedir perdão pelos atos do meu irmão! – Sara nota que a garota está fazendo um esforço tremendo para não chorar.

– Não foi sua culpa, não tem porque se desculpar comigo!

– Sabe, depois que meu sobrinho sumiu eu fui a única que Andrei permitia que opinasse abertamente na vida dele, depois do ocorrido todos ficaram ressentidos pelo fato de ele ser um provável responsável pelo sumiço de Tom, mesmo quando a justiça não encontrou nada que sustentasse essa suspeita todos o excluíram e evitavam sua presença. Eu sempre tive ambos os meus irmão como heróis e mantenho até hoje por ambos um forte amor e queria te dizer que quando Andrei está medicado ele não seria capaz de tais atrocidade, ele é um bom homem, porém a condição mental dele...

– Desculpe, qual o seu nome?

– Ann.

– Ann, minha mãe sofria de esquizofrenia e em uma de suas crises alimentada por um relacionamento abusivo e violento ela matou meu pai, estou te dizendo isso por que eu consegui superar essa situação, ou pelo menos eu pensei isso, porém quando passei pelo ocorrido de ontem vi tudo aquilo como um filme na minha cabeça e me fez refletir que todos esses anos evitando minha mãe só me fizeram adiar a dor. Ela ainda é minha mãe e ainda a amo, sei que o ocorrido não é perdoável, tanto é que ela foi condenada a passar o resto da vida em entidades de tratamento, porém eu preciso enfrentá-la, eu preciso superá-la e acima de tudo eu não posso desistir dela. Quero que você faça o mesmo por Andrei, não tente se culpar ou culpar alguém pelo ocorrido, Andrei é e sempre será responsável por tudo, porém ele vai precisar de alguém que venha até ele e lhe conforte e lhe ajude a chegar a lucidez novamente e assim talvez poder ter uma ligação novamente com a família.

A essa altura a garota já chorava sem reservas.

– Posso te pedir uma coisa?

– Claro! Se estiver a meu alcance farei o meu melhor para lhe atender.

– Eu não sei como fazer isso e meus pais não querem mais ver Andrei depois que souberam da morte de Sam e do meu irmão do meio. Gostaria de ter uma amiga pra buscar ajuda!

– Você acabou de achar uma então Ann. – Pega um cartão no bolso e a entrega. – Esse é meu celular, se precisar de qualquer coisa, a qualquer hora me ligue que farei o meu melhor para te ajudar!

– Obrigada Sara, não sabe o quanto é bom saber que mais alguém pensa como eu. – Ambas se levantam e trocam um abraço e Ann vai embora com um sorriso tímido.

Quando Sara se vira da de cara com Grissom.

– Como consegue isso?

– O que?

– Ontem você estava altamente abatida por conta desse cara e agora quer ajudá-lo!

– É assim que eu consigo amor, é tentado fazer diferente, tentado fazer o melhor.

– Eu te amo sabia?

– É! Lembro bem de ter ouvido isso hoje pela manhã. – Riem os dois e saem para trabalhar.

Para Sara o que mais importava era conseguir superar seus fantasmas e descobrira que conseguia fazer isso sempre que ajudava alguém, principalmente a essa garota.

Sara assim casou-se e se tornou grande amiga de Ann que um ano depois da prisão de seu irmão resolveu entrar tardiamente em uma faculdade com o objetivo de ser psiquiatra. Ambas estavam bem e satisfeitas porque agora não mais eram assombradas por antigos fantasmas e Sara acima de tudo estava realizada com seu marido e sua vida profissional.


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Notas finais do capítulo

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