Relembrando um passado escrita por CCris
Notas iniciais do capítulo
Oi galerinha, desculpem não ter postado mais cedo, com as festividades de Natal estive muito ocupada. A propósito, estou devendo um Parabéns pelo seu aniversario Bruh, muitos anos de vida, paz e amor! E a todos feliz Natal atrasado e uma boa passagem de ano!
Capitulo anterior:
...- Sim! É verdade, eu estou com medo, mas estou cansada de sentir medo, medo do meu passado, medo pelo ocorrido, medo do meu futuro.
– Como assim Sara? Medo do seu futuro? Amor eu espero daqui a um ano no máximo estar com você a meu lado como minha esposa e pretendo te fazer feliz! Não tema nosso futuro!
– Tenho medo de me autodestruir relembrando os fantasmas do meu passado e o pior é você estar lá para assistir.
– Eu não vou deixar que você se autodestrua seja na minha frente ou não! Se hoje você não tem forças, eu tenho para nós dois e talvez mais na frente quando eu não tiver forças você fará o mesmo por mim. Eu não pretendo desistir de você, da gente, então por favor não o faça!
Sara olha nos olhos de Grissom e vê uma suplica guardada ali, ele também tinha medo, medo de perdê-la. Ela se aproxima dele e o enlaça pelo pescoço com seus braços longos o puxando para si enquanto ele sente o coração dela acelerado contra seu peito dele.
– Sempre que seu coração estiver assim, o meu estará calmo por nós dois, mas preciso que você queira isso também, preciso que você lute por nós também. O seu passado assim como o de Tom é apenas passado, eu e você somos nosso presente e futuro e é isso que importa.
Ele sente o ombro molhar com as lagrimas silenciosas de sua namorada.
– Obrigada Gris! E sim!
– O que?
– Eu aceito casar com você!
– Mas eu nem pedi! – Viu que com isso arrancou uma pequena risada dela. – Sério?
– Sim, vamos lá! – Diz se separando dele para lhe encarar
– Ok! Tinha planejado um jantar para o pedido, mas já que é assim, vamos planejar uma pequena comemoração com nossos amigos, eles precisam de uma explicação não acha?
– É verdade! Vamos, sei que vai trabalhar no caso de Tom e quero te ajudar, preciso me ocupar.
– Tem certeza de que essa é a melhor ocupação?
– Absoluta, acredito que trazer paz a esse garotinho pode também me trazer paz.
– Ok!
...
Os quatro peritos chegam ao desert palms e encontram a ala pediátrica completamente virada de cabeça para baixo, obra de Andrei.
– Muito bem garotos, eu vou falar com o medico plantonista que estava com Tom, Nick vá ver nosso amigo Andrei, Greg e Warick a sena do crime é de vocês, assim que eu e Nick acabarmos voltamos para ajudá-los.
– Ok Chefe! – Diz Nick e vão todos a serviço.
– Hei! Você é o plantonista? – Diz Cat se aproximando de um socorro improvisado na recepção, ninguém tinha sido liberado ainda então alguns machucados estavam sendo tratados ali mesmo. O homem com quem Catherine se dirigiu era negro e bem alto e aparentemente jovem, possuía um lábio ferido e estava com uma bolsa de gelo sobre o machucado quando ouviu sua pergunta.
– Sou eu sim!
– Pode me contar rapidamente o que aconteceu?
– Seu criminoso chegou aqui com um pulso ensanguentado pedindo por ajuda e pedi aos seguranças que o mostrassem o atendimento adulto.
– Por que o segurança?
– Moça, ele tinha sinais claros de ter levado uma surra e aparentava estar drogado e não sei se percebeu, mas aqui é uma ala pediátrica, as mães começaram a demonstrar sinais de pânico quando aquele lunático chegou.
– Entendo. E esse lábio?
– Presente dele, quando percebeu que chamei os seguranças ele me socou e tentou passar para a UTI infantil, por sorte sou maior que ele e o estado dele o deixa mais vulnerável.
– E qual é o estado dele?
– Ele é esquizofrênico, bem na verdade não posso afirmar sem exames, mas ele apresenta claramente todos os sinais.
– É possível que ele tenha passado uma vida inteira sem saber da doença?
– Não! É possível que ele não tenha se medicado ultimamente e tenha entrado em crise.
– Isso é estranho! Obrigada! – Diz e sai em direção a Nick.
– Cat? - Diz Nick assim que a vê.
– Nick você não sabe o que o plantonista me disse...
– Primeiro ouça esses dois.
– Olá! – Diz Cat se voltando para o casal a sua frente.
– Olá, Somos Isadora e Thiago Frisgo, somos os pais de Thiago Jr.
– Oi? – Diz sem entender.
– Cat, esse bebê não é Tom Croner, esse é Thiago Frisgo Junior, eles até trouxeram a certidão de nascimento do garoto e estão dispostos a um teste de DNA para comprovar a paternidade.
– Como isso é possível? Os pais de Andrei foram chamados até aqui para buscar o garoto! – Então Catherine avista o casal de idosos conversando com Bras e nota a senhora chorando. – Nick o que está acontecendo?
– Obrigado Senhor e Senhora Frisgo, por questão de segurança esse policial irá acompanhar vocês juntamente com essa agente do serviço social até a delegacia para coletar seu depoimento, mas prometo que assim que possível o pequeno Thiago estará logo logo com vocês.
O homem faz um aceno positivo com a cabeça e abraça a mulher que se joga em seus braços depois de ouvir as palavras de Nick.
– Aquele casal de idosos são os pais de Andrei que vieram ao hospital acreditando que Tom estaria aqui, porém para nossa surpresa alegaram que aquele não poderia ser seu neto.
– Mas vimos a foto da família e o garoto era idêntico a ele.
– Realmente muito parecido, só que Tom está sumido a três anos! Ele foi dado por perdido depois de em uma das crises de esquizofrenia de Andrei, ele levou o garoto para o parque e voltou sem ele, quando se perdeu tinha aproximadamente a idade de Thiago.
– Então ele é mesmo esquizofrênico?
– Sim, os pais afirmam que ele passou a morar só depois de um ano do sumiço do filho e que hoje seu irmão tinha ido a pedido da ex esposa até a antiga casa do casal, Andrei aparecerá lá em uma de suas crises, dizendo a ela que tinha sido demitido do emprego, porém Andrei é aposentado devido a doença e trabalha com reforma de estofados na garagem da atual casa dele. O irmão foi até a ex-cunhada com o objetivo de trazer Andrei para casa e medicá-lo, já que depois que passou a morar só resolveu vez por outra deixar de tomar a medicação. Quando chegou lá da de cara com Samanta com a perna machucada se arrastando no chão para tentar chegar ao telefone celular que estava no quarto dela, tentou lutar com Andrei, porém recebeu uma rajada de tiros e faleceu quase que instantaneamente, depois fazendo uma pequena Time-line ele com certeza executou a ex-esposa.
– E o garoto? Onde ele entra nessa história toda?
– A babá estava com o garoto em um parque, desviou o olhar do garoto por alguns segundos para comprar água e Andrei o sequestro, daí o resto nós já sabemos.
– E a garota fez o que?
– Foi imediatamente a policia e deu o garoto por perdido, quem estava cuidando do caso era o intermediário e até agora não havia tido razão para conectar os dois eventos, até que os avós alegaram que esse não era Tom, então Bras resolveu pedir a um dos peritos do dia para vir até aqui e verificar se o garoto não poderia ser o desaparecido.
– E por que Bras nos disse que não sabia do garoto?
– Ele me disse que não quis alarmar Sara, viu como ela ainda estava abalada e como naquele momento ainda era uma suspeita não achou correto falar nada na presença dela sem uma certeza.
– Então temos um esquizofrênico que fantasiou toda essa historia inclusive o filho?
– Bem, ele fantasiou tudo, mas as mortes foram reais!
Catherine resolveu mandar um SMS a Grissom
“Não vou poder cumprir minha promessa, mas resolvemos o caso, te enviarei uma cópia do relatório por email ao fim do turno.”
Gil recebeu a mensagem e Sara também viu já que estava bem a seu lado.
– Como assim só no fim do turno? – Diz irritado com o atrevimento da loira.
– Se eles resolveram é o que importa amor, calma!
– Então vamos parar um pouco por aqui?
– Ainda não, deixa eu ver o que posso achar sobre os Croners na internet.
Não demorou muito até que eles vissem a manchete do sumiço do garoto e da alegação que o pai teria perdido o menino em uma crise esquizofrênica. Sara não se conteve e pegou o celular para ligar para Greg, ele não lhe negaria a verdade.
– Ei Sara!
– Não me enrola Sanders, o que aconteceu realmente?
– Coloca no viva-voz que eu não vou repetir tudo isso pro Grissom.
Ela obedeceu e Greg também fez o mesmo para que os outros três peritos pudessem ouvir e falar também, depois de todo o relato.
– Bem, então temos a resolução de que Andrei será processado, porém será tratado em um estabelecimento apropriado e não junto aos outros, o pequeno Thiago esta feliz e tranquilo com seus reais pais e os avós estão desconsolados com toda a reviravolta, não fosse pela filha mais nova, eles estariam bem piores, a garota é de se admirar, ela disse que gostaria de lhe conhecer Sara. – Diz Catherine terminando.
– Por que?
– Ela ficou sabendo o quanto ficou mal e gostaria de falar com você por Andrei.
– Não acredito que tenha necessidade, mas ficarei feliz em conhecê-la.
– Direi a ela então.
Terminaram a ligação.
No dia seguinte Sara prestou seu depoimento, assim como Grissom e foram ambos liberados para voltar ao trabalho, estavam todos na sala de convivência quando Bras e Ecklie chegam e se sentam junto a eles.
– O que aconteceu? Vocês não costumam vir pra cá! – Indaga Catherine.
– Nossa Cat, obrigada pelas boas vindas. – Brinca Bras.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Deixem comentários!