Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 32
Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas. Mais um capitulo. Agora o próximo só na quinta. Vou passar os próximos dias só respondendo os comentários. Fico triste de estar demorando tanto para responder, é que está me sobrando tão pouco tempo esses dias. Sinto muito. Obrigada pelo carinho de mesmo assim deixarem um comentário. Espero que gostem.



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Pov – Hannah

   As latas fazem barulho por duas vezes no meio da madrugada. Tento olhar por entre as taboas da janela, é só breu. Gemidos se distanciam e volto a me sentir segura.

   A segunda noite sem ele. Não sei se está me caçando. Se ainda está. Se tem ideia de que direção eu tomei. Alexandria caiu e talvez ele não tenha encontrado nada ao chegar. Pior. Talvez nem mesmo tenha conseguido chegar.

   Brook dorme profundamente. É um pequeno oásis no meio do caos. Um poço, um teto, não serve para mais que um ou dois dias, mas por enquanto me dá alguma segurança. É melhor que corpos de zumbis sobre nós.

   Deixo minha pequena na cama e saio da cabana. Alguém achou que podia viver aqui. Plantou, construiu uma pequena segurança e talvez tenha servido por um bom tempo.

   Paro diante da pequena cova. Uma cruz torta leva um nome escrito. Jess. Talvez um casal tenha sonhado em viver aqui. Jess teve sorte, mereceu um enterro. Penso no zumbi enrolado as cordas e foi talvez a única vez que senti pena ao acertar um cérebro.

   A primeira vez que liguei um dos mortos que caminham a uma história. Me fez pensar que podia ser eu, ou Daryl. Um arrepio percorre meu corpo. Sigo até a horta. Está toda pisada. Puxo a ramagem e algumas cenouras surgem. Estão em bom estado. Algumas batatas também e isso já nos alimenta por dois ou três dias.

   Pego um balde de água do poço. Foram necessários quatro destes para limpar a mim e a Brook.

   Volto para dentro depois de uma boa olhada em torno. Tudo silencio, apenas pássaros cantam. Eles ainda cantam inconscientes do fim do mundo.

   As roupas de Brook que secavam na cadeira ao lado da cama estão prontas para uso. É melhor que ela se vista e fique pronta. Toco seu ombro. Ela abre os olhos confusa. Aos poucos se dá conta que não está em Alexandria no seu quartinho que tanto amou.

   ─Precisa se vestir querida. Suas roupas secaram.

   Ela se senta, coça os olhos, encara o quarto empoeirado e escuro. Nem mesmo podemos arriscar abrir janelas.

   ─Acho que ele está chegando tia. Já deu tempo do meu tio nos encontrar.

   ─Quem sabe. Se veste e vem lavar o rosto. Temos uns legumes e vou ferver um pouco de água para cozinha-los.

   Ela se veste, depois me segue para cozinha. Se senta numa cadeira enquanto me vê lutar para acender o fogão a lenha com algumas madeiras que se empilhavam na varanda.

   Coloco a água para ferver, depois lavo os legumes, descasco e atiro na água. Vez por outra, olho para Brook, ela está distraída brincando com Lyn.

   Essa boneca sobreviveu aos piores momentos que passamos, nem posso imaginar perde-la.

    Caço nos potes sobre a mesa algo de útil. Tem um resto de chá. Posso fazer uma xicara para Brook. Tem alguns cubos de açúcar e um pouco de sal. Uns minutos depois sirvo o chá a ela que faz careta.

   ─Toma meu amor. Vai te aquecer e alimentar, os legumes estão quase prontos, é só esfriar um pouquinho.

   Brook começa a tomar o chá. Eu sirvo a agua com legumes que parece tudo, menos uma sopa em dois pratos e entrego um a ela. Comemos em silencio. Me sinto cansada.

   Meu coração se aperta quando penso que preciso tomar uma decisão. Não podemos ficar aqui. Quanto mais longe eu vou menos chances tenho de encontrar Daryl. Já não sinto mais confiança lá fora, aquele grupo que caçava um homem não parecia nada descente.

   Tive medo e se nos encontrarmos lá fora não tenho certeza se podemos fugir. Duvido que nos deixem ir embora.

   Vou arriscar aqui mais uma noite. Quando o dia amanhecer partimos. Não precisamos sair muito da região. Quem sabe ir até alguma estrada, encontrar um carro e guiar até próximo a Alexandria.

   Eu podia ser capaz de rastrear. Queria tentar encontra-lo, encontrar, quem sabe o resto do grupo, sei que não somos as únicas sobreviventes. Talvez mesmo dentro das casas em Alexandria ainda tenham pessoas escondidas.

   Não podem ficar para sempre, mas todos estavam preparados para umas horas, um dia ou dois. De carro eu posso ao menos me aproximar.

   Como achar um carro funcionando e com combustível? Seria muita sorte e ao mesmo tempo a busca é tão perigosa. Com Brook ao meu lado, tão pequena e indefesa.

   ─No que está pensando tia? Nem está comendo.

   ─Nada querida. – Pisco e me dobro sobre o prato. Me acostumei muito rápido com a boa comida em Alexandria. Me esforço para comer tudo, preciso ser forte por mim e por Brook. Retiro os pratos. Levo para a bacia adaptada como pia.

   ─Tia posso ir lá fora só um pouquinho, está sem ar aqui.

   ─Não meu anjo. Não é seguro como em Alexandria.

   ─Só um pouco.

   Pego meu facão e sigo com ela. Brook respira fundo quando chegamos na pequena varanda. Está aliviada. Escuto movimento entre as folhagens. Aguço minha audição e revisto o ambiente com os olhos. As latas presas aos fios em torno das latas balançam.

   Faço sinal para Brook entrar. Ela me obedece. Encosto a porta e sigo para janela, mais uma vez tento observar por entre as taboas. Dois zumbis estão presos as cordas e as latas. Fico aliviada.

   ─São zumbis meu amor. Só que eles estão fazendo barulho, preciso ir lá fora acabar com eles ou vão atrair mais.

   ─Não demora tia, não gosto de ficar sozinha.

   Deixo a cabana, dou a volta nela. Acerto o cérebro do primeiro, piso no braço do segundo que tenta alcançar minha perna e o acerto também. Talvez tenha sido a estúpida ideia de acender o fogo, a fumaça saindo pela pequena chaminé pode ter chamado atenção. Mais dois vinham das árvores.

   Aperto o facão. Acerto o corpo mais próximo, ele cai por cima do que o seguia. Enfio a faca naquele cérebro nojento e quando me viro Brook me observa.

   ─Brook.

   ─Vim dar uma olhadinha. Não tinha nada quando sai. Olhei certinho, eu juro.

   ─Falamos sobre me obedecer, Brook. Estamos sozinhas. Não posso perder você. Nunca mais faça isso! – Meu tom é duro como jamais foi. Vejo seus olhos marejarem e queria de todos os modos poder evitar aquilo. Mas meu amor por ela não basta para mantê-la viva. Ela precisa ajudar.

   Damos a volta mais uma vez. Quando entro a porta está aberta. Tanto cuidado para limpar e garantir nossa segurança e ela larga aberta para correr atrás de mim num momento de pura teimosia.

   Brook entra na frente. Meu instante de irritação me torna tão descuidada quanto ela. Seu salto me desperta, um zumbi se vira em nossa direção, de pé no meio da pequena sala.

   Empurro Brook para não ser alcançada por ele. Ainda noto quando se arrasta para longe, enfio a faca em seu rosto deformado, o facão atravessa o cérebro quebrando ossos o zumbi corpulento se balança em minha direção, é pesado e me obriga a usar toda força que possuo para empurra-lo, caio por cima do corpo podre.

   ─Tia! – Ela grita enquanto já de pé tento puxar a faca da cabeça do corpo sob meus pés. Três zumbis invadiam a pequena cabana com a porta aberta.

   Retiro o facão. O primeiro já próximo. Seguro seu pescoço. Ando um pouco para trás e fico lutando para conseguir acerta-lo com o facão.

  Os outros dois cada vez mais perto.

   ─Aqui! Aqui! Olha eu aqui! – Brook chama atenção deles de pé em frente a porta do quarto, balança uma mão enquanto a outra segura a porta. Um deles se decide por ela e começa a caminhar. O desespero me cria forças. – Vem aqui bobão!

   Acerto o zumbi e com toda força que possuo o empurro sobre o outro. Ele prensa o corpo no chão que geme com as mãos erguidas tentando me alcançar. Não paro. Pelas costas do zumbi que tenta chegar a Brook eu acerto sua nuca. 

   Ele cai a um metro dela. Volto ao zumbi preso sob o outro corpo e acerto sua cabeça. Antes de correr para Brook eu vou em direção a porta. Enquanto fechava vejo por entre as árvores a silhueta de dois homens caminhando.

   O caminhar deixa claro que não são zumbis. Encosto a porta. Corro para a pistola e depois para Brook. Ela abria a boca para falar comigo, tampo sua boca enquanto a ergo no colo.

   ─Shiu. Perigo. – Seus olhos arregalam. Encosto a porta do quarto. Coloco uma madeira que esteve ali para isso desde que chegamos. Ela prende com alguma segurança a porta.

   Penso no fogão a lenha ainda aceso e na fumaça subindo e nos denunciando. Escuto a porta da cabana se abrir. Sem alternativa eu abro a janela. Olho em busca de alguém.

   Logo a porta está sendo forçada. Não vou cair nas mãos de estranhos, não vão tocar em mim mais uma vez. Não vou arriscar Brook e sua inocência nas mãos de doentes. Eles existem e podem ser eles a forçar a porta.

   ─Vamos pular e correr. Fica perto de mim meu amor. – Brook afirma. Eu a ergo e ela se apoia na janela, depois a solto do outro lado, passo logo depois dela. Pego sua mão e corremos. Ainda escuto o estrondo da porta sendo arrombada. Desvio de um zumbi e me embrenho entre as árvores. Um tiro acerta uma árvore ao meu lado.

   ─É uma mulher, foi por ali. – Escuto um deles dizer. – Atira.

   Me encolho atrás de uma árvore. Se for apenas os dois eu posso tentar dete-los. Pego a colt carregada. Escuto os passos na floresta. Meu coração a mil. Num alucinante bater de pânico.

   Zumbis não me apavoram tanto quanto vivos. Foram os vivos que me fizeram conhecer o inferno, não os mortos.

   ─Desistiu de correr? Vem cá vem? Vamos nos apresentar. – A voz está cada vez mais perto. Me preparo para atirar. O Som de folhas secas sendo pisadas me chama atenção. Um zumbi surge, quando pretendia tomar alguma atitude vejo um braço agarrar o corpo e a lamina de uma faca surgir na cabeça do zumbi como se viesse de dentro para fora.

   O corpo cai e Daryl surge por detrás dele. Seguro Brook que quer correr para ele. Daryl se encolhe atrás de uma árvore. Faz sinal pedindo silencio. Quando se move é para disparar. Tiros vem em nossa direção em resposta, mas sessam um momento depois junto com o barulho de corpos indo ao chão.

   Deixo Brook correr para ele e faço o mesmo. As duas abraçadas a ele. O mundo todo no lugar mais uma vez. Ele nos encontrou. Daryl finalmente nos achou. No momento mais crucial ele nos salvou a vida.

   Me permito chorar. Soluço enquanto sinto seu braço me envolver e nada mais me assusta. Ele me afasta. Me olha nos olhos. O azul profundo do seu olhar me deixa em paz. Vejo a profundeza de sua alma naquele olhar devastador.

   ─Eu te amo Hannah. – As palavras me dominam com toda sua verdade e certeza. – Amo. Eu disse que encontraria vocês. – Ele me beija. Seus lábios cobrem os meus de modo definitivo.

   ─Daryl. Eu te amo. Esperei você. – Nos beijamos de novo. Ele disse que me ama. As palavras que esperei ouvir, que sonhei ouvir. – Disse que me ama.

   ─Amo. Não devia ter guardado isso para mim. Devia ter dito há muito tempo. Eu te amo. – Parece que ele não quer mais parar de dizer e isso me deixa confusa. Por que Daryl não diz essas coisas. – Meu mundo morreu quando voltei... – Ele olha Brook que envolve sua perna sem querer larga-lo. ─Tive medo de não te ver mais pequena.

   ─Também tive tio.

   Nos afastamos quando pés arrastados começam a fazer barulho a nossa volta. Daryl corre até os corpos. Retira suas armas. Os dois homens não parecem carregar mais nada. Isso significa que tem um lugar, ou um grupo por perto.

   ─Temos que correr para longe o quanto antes. Estão bem? Conseguem andar?

   ─Sim. Não nos ferimos.

   Seguimos Daryl. Andamos em silencio e para longe por mais de duas horas. A cada corpo andante que aparecia o cabo de um rifle, a lamina de meu facão, nada fica de pé até que conseguimos finalmente parar.

   Daryl encontra um pequeno lago. Nos dobramos para beber água. Tudo ficou para trás na cabana. Brook bebe água. Lava o rosto e se senta um momento.

   ─Para onde Daryl? O que vamos fazer agora?

   ─Voltar para casa Hannah. Alexandria.

   ─Daryl... Não resta mais nada, eu vi, estava lá. Ficou tudo tomado. Vi Rick tentando sair com um grupo, soube que não tinha mais o que fazer naquele momento e parti com Brook. Não encontrei nenhum deles, não sei o que aconteceu, mas...

   ─Alexandria está de pé Hannah. Enquanto estive fora encontrei um caminhão com combustível. Quando cheguei a Alexandria estavam todos lutando, eu consegui queimar boa parte deles e derrubamos o resto.

   ─Vivos. Todos vivos e juntos? – Meu coração acelera com a notícia. Quero correr para nossa casa. Quero abraçar Beth e todos os olhos.

   ─A gente vai para casa tio Daryl? – Brook se junta a nós.

   ─Vamos. Está pronta? – Ela balança a cabeça. Agora que toda a tensão passou eu me lembro do que minha pequena fez, acho que nunca vi uma criança tão corajosa.

   ─Brook. – Me dobro para olhar para ela. – O que fez na cabana foi corajoso, mas também perigoso.

   ─Quando o zumbi chegasse pertinho eu ia me trancar no quarto tia. Achei que eles todos em cima de você iam te matar.

   Daryl tem os olhos arregalados. Vou explicar a ele, mas antes preciso abraçar Brook e sentir que estamos seguras. Ela me envolve o pescoço. Beijo sua testa, afago os cabelos e sorrimos.

   ─Vamos? – Estendo a mão, ela segura com um sorriso. Daryl me olha interessado. – Vou te contar tudo desde que deixamos Alexandria.

   ─Quero mesmo saber. – Vamos caminhando pela mata, conto sobre os homens que surgiram com o W na testa, a buzina e depois os zumbis, o jeito que deixamos Alexandria, o tempo aqui fora. O tempo todo ele me olha com admiração.

   ─No fim, mesmo com tudo isso se não tivesse chegado eles teriam...

   ─Não sabe Hannah. Talvez você mesma tivesse matado os dois.

   ─Eu tentaria. – Ele me olha orgulhoso. – Por que não está com a besta?

   ─Minha vez de contar uma história.

   Daryl me conta tudo que fez desde que me deixou para testar o plano. O comboio de zumbis, inimigos na estrada, ele sozinha na floresta, sendo roubado, explodindo motoqueiros e depois colocando fogo nos zumbis e saindo a minha caça.

   ─Parece que ficamos separados uma vida.

   ─Talvez tenha sido. Esse mundo é sempre tão incerto. – Me aproximo mais dele, um arrepio percorre meu corpo.

   ─Não quero mais ficar longe de você Daryl. As vezes eu penso que tem algo grande a nossa volta e sinto medo.

   ─O que tia? – Me dou conta de Brook ao nosso lado e não quero assusta-la.

   ─Sua tia está preocupada com os zumbis. Nada demais Brooklyn.

   ─E eu estou preocupada que não chega nunca.

   ─Não vamos chegar antes do anoitecer. O que a gente faz?

   ─Damos um jeito Hannah. Vencemos até aqui. Vamos chegar em casa. – Ele tem razão. Só sua presença ao meu lado já me deixa mais uma vez forte.

   Quando a luz do dia vai chegando ao fim estamos próximos a Alexandria. Deixamos a floresta. Pegamos a estrada.

   ─Acha seguro caminhar? – Pergunto com Brook entre nós.

   ─Não. Mas tem uns carros um pouco mais a frente. Estão no acostamento. Vamos ficar dentro de um deles.

   ─Sem se sujar de zumbi, não é tio? Eu não gosto de ficar fedendo.

   ─Não Brooklyn. Nada de se sujar de zumbi, mas isso é sempre uma boa ideia.

   Chegamos aos carros quando a noite já cobre a estrada com seu manto negro. Daryl abre a porta do carro. Investiga um momento e só depois nos permite entrar. Ficamos os dois nos bancos da frente enquanto Brook se deita no banco de trás.

   ─Acha seguro? – Questiono um pouco tensa.

   ─Os vidros estão sujos, está escuro, vamos ficar imóveis e em silencio. A menos que uma horda surja não estamos em perigo.

   Me encosto em seu ombro. Ele envolve meu corpo, sinto seu cheiro e sua proteção. É bom não estar sozinha.

   ─Ficamos muito tempo aqui fora Daryl. Caminhando sem direção desde que nos encontramos em Terminus até Alexandria. Nunca encontramos tantos sobreviventes como agora.

   ─Acho que pertencem a um mesmo grupo. Não sei. Temos que ficar atentos.

   ─Alexandria está de pé? – Olho para ele. Daryl afirma. A escuridão toma tudo a nossa volta e quase não posso vê-lo. – Amo você.

   Daryl me beija. Ficamos trocando alguns beijos enquanto Brook dorme. Depois só nos envolvemos a espera de luz. Estou tão cansada. Penso que ao meio dia vou estar de volta a minha casa.

   Quando chegarmos vamos poder falar de novo sobre ter um cantinho só nosso e nunca quis tanto isso como agora.

   ─Tenta dormir. Fico de olho em tudo. – Ele me pede. Balanço a cabeça negando.

   ─Só quando chegarmos na segurança da nossa casa. Agora só quero ficar aqui. Velando o sono de Brook.

   Um zumbi atravessa a estrada, é só uma sombra cambaleante a caminhar na solidão de sua cabeça vazia. Vagando eternamente. O que ele representa me apavora. Terminar assim é como nunca encontrar paz. Me arrepia de medo. Muito mais do que sua fome, é sua eternidade que me assusta.

   ─Não vamos deixar acontecer. – Daryl sussurra como se pudesse ler meus pensamentos. – Amo você Hannah.

   ─Quanto mais diz, mais quero ouvir. – Ele me beija.

   ─Eu entendi que tenho que mostrar mais. Amo você Hannah. Amo há muito tempo. Só não sabia dizer.

   O que importa mesmo é que estamos juntos e nada vai nos separar. Volto a me encostar em seu ombro. Fecho meus olhos para descansar um momento de toda tensão dos últimos dias. Ele me encontrou. Meu caçador não desistiu.


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Notas finais do capítulo

Acho que eles estão merecendo um pouquinho de romance agora né? Vamos ter uns capitulos fofos.
BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSS