Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeeee
Aqui está como prometido. Mais um capitulo espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/665232/chapter/27

   Pov – Brooklyn

   ─Tia você quer dormir aqui? ─ Minha tia está muito triste que o caçador não está. Eu também estou.

   ─Eu e você na sua caminha? Não quer dormir na minha?

   ─Essa é mais legal tia. – Tia Hannah sorri. Se deita ao meu lado e me abraça. – Você quer chorar tia Hannah? – Ela balança a cabeça, mas eu acho que quer, está até com carinha disso. – Eu quero. Por que é chato sem o caçador. Sabia que ele gosta mais de mim no mundo?

   ─Ele te ama. – Balanço a cabeça. Acho que sim.

   ─O caçador é meu tio?

   ─É, Daryl é irmão do seu pai Merle e eu sou irmã da sua mãe Charlotte.

   ─Tio e tia. – Tia Hannah me beija, ela adora ficar me dando beijos, o caçador não gosta muito. Só as vezes que ele me dá beijo, ele gosta mais de beijar minha tia Hannah.

   ─isso mesmo.

   ─Ele é tio e caçador. Você fala tio. Ele prefere? – Minha tia arruma meu cabelo.

   ─Acho que ele gostaria que você falasse tio Daryl.

   Fico pensando nisso, depois abraço Lyn. Muito chato isso dele ficar demorando. Está escuro lá fora. Meu tio caçador tinha que ficar aqui. Fico com saudade dele. Tem gente que os zumbis mordem. Comem todinha a pessoa. Eu já vi. Tem gente que nunca mais volta. Também já vi.

   ─Tia ele volta? Não vai morrer não?

   ─Ele volta minha flor. Não se preocupe.

   ─Que ele é forte?

   ─Muito. Um caçador de zumbis.

   ─É. Você fica aqui até de manhã?

   ─Fico. Pode dormir.

   Fecho os olhos. Quando abro já está tudo claro. Tia Hannah está olhando a janela.

   ─Ele já chegou tia? – Ela se vira. Está com a maior carinha de chorar. Ele falou que não era para ficar chorando toda hora. Minha tia já está chorando.

   ─Ainda não querida. Que acha de tomar um banho, escovar os dentes e descer?

   ─Tudo bem. – Eu me arrumo sozinha já. Estou bem grande para fazer todas essas coisas. Coloco calça, tênis e blusa de manga comprida. Minha tia faz trança no meu cabelo.

   ─Está linda. Uma princesa.

   ─É. – Gosto de me ver no espelho. – Ele está chegando tia?

   ─Ainda não querida. Mais tarde. ─ Eu estou com saudade já. Demora muito isso.

   ─Posso ver se tem um biscoitinho lá em baixo? – Ela faz que sim e desço correndo. Minha tia adora arrumar as coisas e fica lá em cima. Judy está na sala com o Carl. Eu faço um tchauzinho para ele. Por que ele é um pouco quietinho e não gosta muito de criança eu acho, só dá irmã dele mesmo.

   Carol abre o forno já sorri quando me vê. Ela faz coisas muito boas na cozinha. Eu não sei como que ela consegue.

   ─Bom dia. – Carol me diz e já me entrega um cookie quentinho. – Cuidado. Está quente.

   ─Obrigada Carol. – Me sento perto dela. Carol me olha de um jeito engraçado, faz um carinho no meu rosto. – O caçador ainda não chegou Carol. Acha que ele vem logo?

   ─Acho. Daryl vai voltar, pode apostar.

   ─Ele gosta muito de mim. Sabia disso? Ele falou.

   ─Falou. Isso sim é coisa estranha. Agora só falta os mortos se levantarem. – Eu começo a rir.

   ─Eles já andam, Carol. Você é engraçada demais. – Ela sorri.

   ─Come seu biscoito.

   Logo tia Hannah chega e as duas ficam conversando. Eu não presto muita atenção. Quero mesmo é que o caçador chega de uma vez. Ele só demora.

   Toda vez que pergunto tia Hannah fala que é logo e nunca é. O dia todo disso. Já vai ficar de noite de novo e ele não disse duas noites. Disse uma só.

   Tem um monte de conversa hoje. Toda hora falando de Rick. Sei lá o que aconteceu, mas todo mundo está preocupado. A Mich entra e sai toda hora. Minha tia também anda de um lado para outro. Eu tenho um pouco de medo disso tudo.

   ─Tia o que vocês estão falando aí? O meu tio se machucou?

   Ela nega, me faz um carinho no rosto, depois se abaixa para conversar comigo.

   ─Pensei que podia ficar aqui com o Carl e a Judith um pouco, tenho algo para fazer.

   ─Vou com você tia. Eu não quero ficar com ele não. -  Sem tio e sem tia eu não fico não.

   ─Meu amor. É por pouco tempo, não quero que veja o que está acontecendo, não é boa ideia isso.

   Seguro sua mão, já fico até com vontade de chorar. Acho que ela não quer me contar do tio. Que alguma coisa aconteceu com ele.

   ─O caçador não vai mais voltar. É isso? Tia eu quero meu tio. – Ela me abraça e daí que eu choro mesmo.

   ─Não é sobre ele. Juro que não. Vou te deixar ir comigo, mas promete ficar bem quietinha? Isso é sobre o Rick e uma briga que aconteceu hoje. Os adultos têm que resolver uma coisa.

   ─Não falo nadinha tia eu juro. – Ela me abraça de novo. Depois suspira.

   ─Carl a Brook vai comigo. Venho assim que tudo se resolver. – Ele balança a cabeça, está preocupado também. Todo mundo está. Meu tio tinha que estar aqui. Vou chamar ele assim agora. Tia Hannah disse que ele gosta.

   ─Vamos tia. – Ela afirma, quando chegamos na varanda já está de noite. Tia Hannah me olha preocupada. Me beija o rosto e descemos os degraus.

   ─Droga. O facão. Brook vou lá no quarto pegar o facão.

   Ela solta minha mão e entra correndo. Fico na calçada. Lyn fica comigo. Vou andar bem na beirinha sem cair. Começo a seguir uma linha na calçada, bem na pontinha pertinho da rua.

   ─Olha como eu sei fazer isso Lyn. – Escuto um gemido, coisa de zumbi. Me viro e ele vem vindo atrás de mim. Não pode gritar. Penso na hora. Se não mais vem correr atrás de mim. Olho para escada. Ele está bem em frente. Não consigo.

   Correr. Foi o que meu tio falou. Fugir dele. Depois me esconder. Eu começo a correr, mas tropeço e a Lyn cai.

   O zumbi já vem vindo, não posso deixar ela. Fico olhando ele, meu coração batendo pego a Lyn e ele chega bem perto. Viro a rua, mas ele vira também. Não tem pessoas. Minha tia não chega. Eu vejo uma janela aberta.

   Vou me esconder. Zumbi não sobe janela, o tio falou que eles não abrem porta, não sobem janela. Fico chorando enquanto tento subir é alta e toda hora escorrego. Lyn cai da minha mão.

   ─Não. – O zumbi vem mais perto toda hora. Fico na pontinha do pé. Minha mão machuca e subo. Lyn ficou no chão. Quando escorrego para dentro a blusa rasga no vidro e meu braço arde. Meu sapato fica preso. – Socorro! – Não aguento não gritar a mão do zumbi está chegando e minha perna presa. Eu fico pendurada.

   A cabeça do zumbi chega e me balanço até o sapato soltar e eu cair no chão. O zumbi tem a boca cheia de dentes, as mãos ficam tentando me alcançar enquanto vou me arrastando. O sangue saindo do meu braço e do meu pé. A Lyn ficou lá fora, estou machucada e preciso correr. Fico de pé. O zumbi cai para o lado de dentro. Um braço se solta e grito.

   ─Socorro! Tio! Tia! – Ele começa a ficar de pé e subo as escadas correndo, abro a porta de um quarto e corro para debaixo da cama. – Não. O tio falou que não. Ele me acha.

   Não consigo parar de chorar quando me arrasto para o outro lado. Fico olhando as coisas, fico com tanto medo que só queria meu tio e minha tia.

   ─Lugar fechadinho que ele não abre porta. – Corro para o guarda roupa. Entro e fecho. Me encolho ali. Tampo a boca. Não pode fazer barulho, ela não vai me achar. Não vai. Fico quietinha e ele não me acha nunca. Só meu caçador que acha e mata o zumbi. – Tio Daryl falou. Ele não abre porta.

   Pov – Daryl

   Voltamos para a frente da casa. Hannah com o rosto coberto por lágrimas e as mãos tremendo enquanto aperta o facão.

   ─Quando saiu. O que fez Hannah. – Eu grito olhando pelo chão algum sinal.

   ─Corri gritando por ela. – Ela aponta a direção que viemos.

   Foi tão rápido. Brook deve ter corrido para o lado contrário. Não espero por ela. Só sigo correndo e olhando para o chão. Viro a esquina. Nada de zumbis, sangue ou sinal de luta. Vejo a primeira casa da rua. Está vazia. Alguém disse outro dia.

   ─A janela! – Grito quando vejo a vidraça aberta. Subo os degraus da varanda apressado. Minha mente sai do ar um segundo quando vejo manchas de sangue e um pedaço da blusa de Brook. O Sapato está no chão. A Boneca também. Pulo a janela enquanto Hannah abre a porta e entramos juntos.

   O braço de zumbi no chão a faz se dobrar de dor e não quero acreditar. Até vê-la, até tudo se acabar eu preciso apenas caça-la. É isso que sei fazer. Caçar.

   ─O sangue. – Aponto o chão seguindo o rastro escada a cima. O sangue fresco e vivo de Brook se mistura ao sangue escuro e podre de zumbi.

   No topo da escada encontro a porta de um quarto aberta. Hannah entra na minha frente. Um zumbi arranha a porta de um armário. Ela não pode ter sido mordida. Não pode.

   Meu coração dói com a lembrança de Sophia saindo daquele maldito celeiro. Tudo se confunde em minha mente. Me assusta e apavora. Hannah se transforma de um modo que jamais vi. Avança em direção ao zumbi, ele se volta no segundo em que ela ergue seu facão.

   Junto com o movimento vem um grito de ódio que me espanta. A cabeça do zumbi se abre com a força do golpe. O ser que um dia foi uma vida e agora é apenas a morte em passos e dentes se desequilibra e desmonta diante dela.

   Hannah olha a porta. Para minha surpresa anda para trás. Sua dor me machuca. A cabeça em movimentos de negação. As lágrimas rolando livres.

   Tomo a frente. Não pode acontecer de novo, não pode acontecer de novo. É a prece que conheço. O medo me faz procurar em mim alguma fé. Deus me deu as duas uma vez. Quando eu achei que tudo tinha se acabado. Agora não pode me tirar.

   Abro a porta e a vejo saltar num grito de pânico se encolhendo no canto entre as roupas.

   ─Brook! – Minha voz a traz de volta a realidade e ela pula para meus braços aos soluços. Hannah chora imóvel. Sem forças para se aproximar. – Tudo bem, tudo bem. Onde ele mordeu?

   Eu a coloco na cama. Posso usar o facão de Hannah. Ainda pode dar tempo.

   ─Tio Daryl! – Brook corre para meus braços não querendo se separar de mim. Me dou conta que estou chorando com ela em meus braços e com medo de ser o fim. Penso na febre. Em ter mais uma vez a tarefa de acabar com tudo que tenho. Não posso perde-la. Não vou deixar acontecer. Não vou ver Merle caminhando para mim mais uma vez com olhos mortos. – Tio Daryl. – Ela diz mais uma vez. Tão linda. Sou seu tio. Eu a amo. Não posso perde-la. Preciso arranjar forças. Faço com que me solte enquanto Hannah continua a olhar sem forçar para reagir. Entregue ao choro.

   ─Ele te mordeu querida? Onde? – Ela balança a cabeça negando.

   ─Não. Tia Hannah! – Puxo a manga da blusa. O que vejo é um corte. Um pedaço se metal fino e curto ainda preso ali. Não é uma mordida. Olho o resto do corpo. O pé tem um corte ainda menor, apenas mais profundo. Já não sangra mais.

   ─Ela não foi mordida. – Hannah continua ali. Agora sem acreditar. – Hannah ela não foi mordida! – Meu tom é mais duro. Hannah sorri por entre as lágrimas. Corre em nossa direção e abraça Brook. Tem uma crise de choro envolvendo a pequena.

   ─Meu bebê, meu bebê. Eu te amo. – Ela soluça. Brook se mantem em seus braços, mas me olha assustada. Sorrio. Quero sorrir para sempre. Que se dane a pequena guerra que parece ter acontecido em Alexandria. Que talvez ainda esteja acontecendo.

   ─Ela precisa de sutura. – As duas se afastam. – Vem Brooklyn. Eu vou te levar.

   ─Chegou e matou aquele zumbi bem feio.

    ─Isso foi a tia Hannah. – Abraço Hannah. Ela se encosta em mim. Brook em meu colo envolve nós dois.

   ─Quase que ele me pega. Eu corri. Fiquei presa na janela. Machuquei tio. Olha. – Ela me mostra o bracinho. Faz bico e me arranca sorrisos. Beijo seu rosto. – Esqueci e fui debaixo da cama. Daí lembrei. Não pode né tio Daryl?

   ─Não. – Ela me chamando assim faz meu coração amplificar. Cabe o mundo dentro dele. – Vamos cuidar disso? – Olho o corte perto da mão.

   ─Tia Hannah não chora não. – Ela pede a tia.

   ─Estou tão feliz Brook. – Hannah me olha. – Obrigada.

   ─Tio Daryl. Ouviu? – Pergunto a ela querendo dividir o orgulho que estou sentindo no momento.

   ─Sim. – Ela me diz tranquila. Agora está relaxada. Nos abraçamos mais uma vez. Beijo seus lábios a testa de Brook e descemos. Na porta eu entrego Brook para Hannah.

   ─Carrega ela que vou na frente. Pode haver mais algum. – Ela balança a cabeça. Ergo a besta e seguimos por ruas calmas e vazias até a enfermaria. Não tem ninguém. Hannah coloca Brook na maca.

   ─Precisa chamar o doutor Daryl, eu fico com ela.

   ─O doutor está meio morto no momento. – Hannah me olha espantada. – Cheguei no momento em que Rick atirava na cabeça dele.

   Hannah abre a boca inconformada.  Pisca. Olha para Brook, o ferimento e depois em volta.

   ─Acho que eu...

   ─Não. – Aviso. Não me importo com minha cicatriz, mas a menina não precisa passar pelo mesmo. – Eu busco Rosita. Não saiam daqui.

   Encontro Rosita no mesmo local. O clima parece mais calmo. Pelo visto não é uma guerra. Os corpos não estão mais lá. Nem Rick, Morgan. Carol ainda se encontra ali. Sua expressão é tranquila.

   ─Rosita. Pode ir comigo a enfermaria. Brook se cortou.

   ─Claro. – Rosita se prontifica. Olho para Carol.

   ─Depois quero entender. – Ela balança a cabeça. – Brook teve que fugir de um zumbi. Sozinha. – Todos me olham assombrados. – Como entraram?

   ─Alguém não fechou bem o portão. – Beth diz se juntando a mim.

   ─Alguém que se chama Gabriel. – Carol diz um tanto enfurecida. – E isso nem foi o pior que ele fez. O pior foi incitar as pessoas contra nós.

   ─Daryl! – Rosita me chama.

   ─Vamos. – Ela apressa o passo ao meu lado. Beth vem junto. Não vou pensar em culpados, se pensar em Gabriel assim sou capaz de ir atrás dele agora mesmo e arrancar seu coração. Quase perdi Brooklyn.

   Quando entramos Hannah limpava o rostinho de Brook com um pano molhado. Ela está toda suja de sangue.

   Enquanto Rosita vai tratando seus ferimentos ela vai nos contando em detalhes sua corajosa aventura. Eu e Hannah trocamos olhares. Um misto de orgulho e gratidão por tudo ter dado certo. Hannah se encosta em meu ombro.

   ─Ensinou a ela. Você a fez capaz. Obrigada.

   ─Foi meu tio Daryl mesmo. – Brook concorda atenta a nossa conversa. Cada vez que diz isso eu só consigo ficar mais inflamado. Nem sabia que poderia me sentir assim. Importante. Tio Daryl é diferente de caçador. Agora eu tenho um lugar em sua vida. Não é como uma arma para defende-la. É como a família que escolhi ter. Hannah e Brook. Nós três. Juntos.

   Faz Merle um pouco vivo e Charlie. Isso nos torna pais. Torna meu amor e minha responsabilidade ainda maior e mesmo assim eu quero. Quero como nunca quis nada na vida.

   ─Não deixem molhar hoje. São dois pontinhos na mão e um ponto falso no pé.

   ─Obrigada Rosita. – Hannah a abraça. – Vamos para casa?

   ─Tio me leva no colo. Machuquei meu pé. – Manhosa e toda delicadinha Brook me oferece os braços. Eu a ergo. Posso fazer isso para sempre e ainda assim não me cansar. Quando me viro para deixar a sala Beth está na porta. Seus olhos me dizem que ela sempre soube. Que tudo que me disse uma vez quando achamos que nada mais existia se confirma agora. Sorrio para ela. Desejo que um dia ela possa construir a própria família.

   ─Vamos? – Sigo para casa com Brook e Hannah. Só quero agora ter Hannah em meus braços. Apagar da mente esses dois dias em que quase morri e quase perdi Brook.

   ─A Lyn tio Daryl. – Brook me pede. – Eu não vou ficar sem minha filha.

   ─Claro. Vamos busca-la. – Mudo a direção. Me aproximo da casa que a pouco achei que tinha me engolido a felicidade.

   Hannah apressa o passo. Sobe os degraus e pega a boneca. Sinto sua palidez quando retorna. A boneca parece limpa, Brook a abraça aliviada.

   ─Agora vai comer um pouco e dormir. Amanhã esse pé está bom.

   ─Tio Daryl a minha tia dormiu comigo sabia? Ela chorou de saudade que eu vi. – Hannah me sorri. Passo o braço livre por seu ombro a trazendo para mais perto. Nem me importo se alguém vai nos ver. Depois do beijo de despedida não tem mais por que resguardar qualquer coisa.

   Não demora para Brook adormecer. Depois do medo e da adrenalina o cansaço chegou com tudo. Eu e Hannah ficamos os dois de pé, na porta assistindo enquanto dorme.

   Achei que tínhamos perdido nossa garotinha. Fiquei vendo Sophia sair do celeiro, hora ela, hora Brook. Balanço a cabeça. Não quero nunca mais pensar nisso.

   ─Vem. Você deve estar esgotado.

   Ela me puxa pela mão em direção a cama. Me deito com ela em meus braços. Suspiro cheio de alivio.

   ─O banho relaxou. Nossa fico pouco mais que vinte e quatro horas fora e o mundo se transforma. O que aconteceu?

   ─Podemos deixar isso para amanhã? O que aconteceu aqui. O que aconteceu lá fora. Hoje eu não consigo mais pensar em nada disso. Só quero aproveitar que está aqui. Que nós três estamos.

   ─Senti sua falta Hannah. Pensei em vocês o tempo todo. Aaron até percebeu.

   ─Esteve em meus pensamentos o tempo todo também. – Ela me diz e me movo para ficar sobre ela. Seus braços passam por meus ombros me envolvendo o pescoço. Eu a beijo. O paraíso tem esse sabor e esse cheiro. Tenho certeza.

   ─Acha que ela pode acordar? – Pergunto olhando a porta. Hannah vira meu rosto para me fazer olhar para ela. Os olhos brilham junto com um sorriso puro. Ela balança a cabeça.

   ─Sem chance. – Ela me puxa para voltar a beija-la e só posso atender aos seus desejos, são os mesmos que os meus afinal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijosssssss
Gostaram do pov da Brook? Adoro pov de criança.