A suposta extinção das sereias escrita por Melissa Potter


Capítulo 36
Capitulo 35


Notas iniciais do capítulo

oiiii meus amores olha quem voltou finalmente com o ultimo capitulo de nossa maravilhosa historia :D lindos mil perdoes por ter feito vcs esperarem por esse capitulo POR QUATRO SEMANAS MELISSA COMO ASSIM VC FEZ ISSO COM A GENTE? eu sei eu demorei uma eternidade eu nunca demorei tanto assim para postar mais foi que realmente eu estiver muito ocupada com coisas da escola onde estudo e realmente não deu para postar antes e muito menos parar pra escrever alguma coisa eu sinto muito que vcs tenham esperado tanto por esse capitulo de vdd eu odeio demorar a postar, mais para compensar esse ultimo capitulo é enorme e acho que vcs iram gostar ;) enfim peço a vcs que LEIAM AS NOTAS FINAIS AVISO IMPORTANTE SOBRE QUANDO POSTAREI O EPILOGO espero que gostem e aproveitem bastante o nosso ultimo capitulo não irei me despedir de vcs agora apenas no epilogo então....boa leitura ;)



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— Policiais? Para que precisamos de policiais? – Tom questionou.

— Você não sabe para que serve um policial? – Luna replicou. – Enfim, podemos chamar os pais de Neville, eles são confiáveis e são policiais. Eles irão nos ajudar a prender John, creio que todos aqui não querem que mais ninguém morra ou se machuque, certo?

Eles se entreolharam concordando em silêncio.

— Porém, precisamos ter provas de que John sequestrou mesmo Rony e Hermione. – Luna continuou.

— E como iremos fazer isso? – James perguntou.

— Com fotos e escutas. Alguns de vocês terão que ir ao navio dos piratas, mais especificadamente, alguém vai ter que distrair John, enquanto outros tiram fotos e colocam escutas para termos alguma prova. – Luna continuou explicando seu plano.

— E quem fará tudo isso? – Tom voltou a questionar.

— Bom... seria de grande ajuda se você ficasse com a parte de distrair o seu pai. – Luna o pediu.

— Acha mesmo que eu irei conseguir fazer isso? Papai não confia mais em mim. Acha mesmo que farei com que ele fale alguma coisa? – Tom questionou, realmente acreditando no que dizia.

— Sim, você pode ser bem manipulador quando quer. – Luna respondeu convicta.

— Está bem, tentarei usar meu poder de manipulação. – Tom aceitou.

— Ótimo. – Luna disse com um sorriso.

— Só tem uma falha nesse seu plano, Luna. – Rolf se fez ouvir e todos olharam para ele. – Como vamos saber onde está o nosso navio? Com certeza papai o tirou de onde o deixamos.

Luna deu um pequeno sorriso misterioso.

— Nadando, é claro. – Luna respondeu com simplicidade.

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Pouco depois na água...

— Não acredito que foi realmente Luna que teve essa ideia. – Gina conversou via um microfone à prova de água que os gêmeos criaram.

— Está me desacreditando, Ginevra? – Luna respondeu pelo seu microfone que ela também usava, enquanto ela e Neville se dirigiam até a central de polícia da cidade atrás dos pais do rapaz.

— Não me chame de Ginevra! – Gina replicou. – É, talvez só um pouquinho. - Completou ela com uma risada.

— E não é só ela, Lovegood. – James se manifestou, também nadando à procura do navio dos Logan. Sua cauda possuía brilhantes escamas amarelas e ele também usava um microfone a prova de água.

— Devemos citar que, uma humana da sua idade tendo um plano bastante elaborado desse jeito em tão pouco tempo nos surpreendeu bastante. – Molly entrou na conversa, não muito longe de onde James estava, ela procurava o navio com muito ardor nadando com sua brilhante cauda com as escamas em um belo tom de rosa.

— Vou considerar isso como um elogio que eu gostei bastante. – Luna respondeu ao mesmo tempo que descia do carro. Eles haviam chegado na central de polícia. Neville a acompanhou, também saindo do carro.

— Pode considerar, pois foi um. – Molly disse com um sorriso.

— Vocês ainda não acharam nada? – Merópe se fez ouvir da praia junto aos seus filhos, através de seu microfone.

— Não, ainda não achamos nada… bom pelos menos eu não. Alguma coisa pessoal? – Harry respondeu.

Todos eles responderam negando.

Rolf iria falar alguma coisa, mas foi interrompido por Harry.

— Esperem! Eu… achei eles…

— Onde você está? Tom está indo para aí agora. – Rolf questionou, enquanto ajudava o irmão a colocar a canoa que o ajudaria a ir até o navio na água.

Harry olhou para os lados e logo soube onde estava.

— Esperem… Gina, meu amor, está me ouvindo? – Harry respondeu.

— Sim, Harry. – Ouviram Gina responder.

— Por favor, volte para a praia e instrua Tom até o lugar onde eu te pedi em namoro. Ele está bem próximo de lá, enquanto isso eu vou atrás de Fred e Jorge. Por favor, caras, fiquem onde estão.

— Certo. – Gina, Fred e Jorge responderam ao mesmo tempo.

— Quanto aos outros, voltem para a praia. – Harry completou.

— Desde quando o Potter virou o líder? – Percy reclamou, nadando de volta a contragosto, sua cauda era de uma escama azul marinho também muito brilhante.

— Desde que eu achei John primeiro. – Harry respondeu e ouviu Percy bufar e a risada de seu pai.

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Pouco depois, no lugar especial de Harry…

De repente, John ouvira um barulho na água se aproximando cada vez mais do navio. Dirigiu-se para o deque para ver o que era e viu Tom em uma canoa, vindo em direção ao navio. Quando alcançou o navio, Tom subiu através de uma das escadas do lado de fora do navio e John não o impediu de nenhuma maneira.

— O que faz aqui filho? E como me achou? – John questionou assim que Tom colocou os pés no navio.

— Não tem nenhuma ideia do porquê estou aqui? – Tom respondeu. – Foi bem difícil de te achar, praticamente andei com o barco por esse mar inteiro.

— Mas, pensei que você tinha escutado a sua mãe. – John conversou e não percebeu quando Fred emergiu das águas e colocou uma escuta do lado de fora do navio, perto o bastante para gravar o que eles falavam, e voltou para a água.

— Não era você mesmo que dizia que eu nunca a escutava? – Tom continuou entretendo-o.

— Isso era quando você era criança… seu irmão agia do mesmo jeito.

Tom deu uma pequena risada e depois ficou sério. – Pai, a Potter e o Weasley estão desaparecidos… foi você, não foi?

John o analisou bastante, como se procurasse por algum sinal de desonestidade. – Sim… estão lá em baixo amarrados.

— Ainda não os matou?! – Tom exclamou, fingindo surpresa arqueando a sobrancelha, quando, na verdade, estava sentindo um grande… alivio? Já estava com esse tipo de sentimento em relação as sereias?

— Não. Tentei interroga-los, mas não abrem a boca, são teimosos! Me estressaram bastante. – John respondeu e ele voltou a analisar Tom e não viu quando o filho, discretamente fez sinal para Jorge, que havia colocado somente a cabeça para fora da água, indicando que os jovens sumidos estavam no andar de baixo. Jorge acenou com a cabeça e foi para o fundo da água.

Ele nadou até uma janela do navio submersa na água e avistou, com perfeição, Rony e Hermione amarrados um ao outro. Nenhum dos dois o viu na janela tirando as fotos com a câmera a prova de água.

— Filho, você quer mesmo voltar a me ajudar com nossa vingança contra as sereias? – John questionou de supetão.

— Sim, papai. – Tom afirmou, procurando não hesitar.

— Vamos lá para baixo. – John o chamou já se virando para descer as escadas.

Tom o seguiu até eles chegarem no andar de baixo, logo avistando Rony e Hermione amarrados um ao outro, cada um sentado em uma cadeira.

John e Tom permaneceram olhando para os jovens por alguns momentos, até que John pegou algo de sua cintura e entregou a Tom. Uma arma.

— Quero que mate os dois. – John disse com simplicidade. Rony e Hermione apertaram as mãos temerosos pelo que podia acontecer com eles.

— Eu?! – Disse Tom, olhando surpreso para o pai.

— Sim. Será a prova de que está mesmo do meu lado.

Tom continuou a olhar para o pai surpreso. Seu pai queria mesmo que ele fizesse aquilo, tirar uma vida? Pior! Duas?

— Pensei que o senhor mesmo quisesse fazer isso. – Tom falou tentando achar uma saída daquela situação.

— Posso fazer isso com as outras, os Weasley’s, é uma família grande. – John deu de ombros, olhando cheio de maldade para Rony, que lhe devolveu um olhar furioso.

— Mas, não precisa fazer isso agora, filho, sei que nunca matou ninguém. Sua mãe e eu o demos uma boa educação.

“A qual o senhor está destruindo!” Pensou Tom. - E o senhor já fez isso? Matou alguém?

— Só os meus inimigos na época de pirataria em duelos. – John respondeu. – Vamos comer alguma coisa, já, já voltamos aqui.

Eles subiram para o deque, deixando Rony e Hermione sozinhos, desejando que a ajuda chegasse logo, antes que fosse tarde demais.

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Enquanto isso, na central de polícia da cidade...

— Deixa eu ver se eu entendi… Vocês estão nos dizendo que John Logan sequestrou dois amigos de vocês? E que bolaram um plano para arranjarem provas? – Alice indagou.

— Sim, mãe, é isso. – Neville confirmou.

— Pois bem, onde estão essas provas? - Frank se fez ouvir.

— Eles já devem estar chegando. – Luna disse ansiosa, olhando para porta esperando os outros chegarem.

Não demorou muito, e Merópe, Rolf, os gêmeos e Lilian chegaram na delegacia.

— Aqui... aqui estão as provas do sequestro. – Jorge declarou, colocando a câmera e o gravador na mesa de Alice Longbottom.

Alice pegou as fotos e olhou atentamente para cada uma delas.

— Vocês gravaram o homem com as vítimas? – Frank questionou pegando o gravador em cima da mesa.

— Na verdade, gravamos ele com um dos filhos, Tom, ele está nos ajudando. – Fred respondeu.

Frank acionou o gravador e eles escutaram atentamente toda a conversa que Tom e John tiveram.

— Isso é prova o suficiente para prender meu marido? – Merópe perguntou com certa inquietação.

— Sim. Eu sinto muito, Sra. Logan, mas nós iremos prender o seu marido. – Alice anunciou.

— Ah, por favor, não sinta, o meu marido provocou toda essa situação e agora terá que arcar com as consequências.

— Irei acionar a marinha da cidade imediatamente. – Frank avisou saindo da sala.

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No navio dos Logan...

Na opinião de Tom, aqueles foram os minutos mais longos de sua vida. Depois que subiram para o deque, John serviu ao filho vinho, para brindarem a vitória que eles teriam sobre as sereias.

Tom permaneceu boa parte da conversa quieto, divagando longamente aquele homem à sua frente não era o mesmo homem que lhe educara tão bem quando criança.

John tomou sua última taça de vinho, se levantou de onde estava e já começou a se dirigir para o andar de baixo.

— Venha, está na hora de me provar que está mesmo do meu lado. – Ele falou e Tom o seguiu se perguntando onde estava a ajuda e por que estava demorando tanto para chegar.

Eles desceram as escadas, seu pai cambaleante, provavelmente por causa da alta quantidade de vinho que o homem ingeriu. John se aproximou do casal amarrado e puxou o filho para ir junto com ele, já pegando a arma para o filho executar o trabalho.

John deu a Tom e o posicionou apontando-a para a cabeça de Hermione. Ela olhava para eles com os olhos lacrimejados, mas mantinha a cabeça erguida e, eles não podiam ver, apertava desesperadamente a mão de Rony.

— Primeiro as damas. – John falou com um sorriso perverso.

Quando John tirou as mãos que estavam juntas a do filho segurando a arma, pode-se ver que Tom tremia um pouco.

— Atire, filho. Atire, agora! – John mandou entusiasmado.

— Você não quer fazer isso… - Hermione disse percebendo que Tom estava hesitando.

— Calada! – John a interrompeu. – Ande, filho, atire! Mate-a!

— Você não é assim, Tom! Estou vendo em seus olhos, você não quer fazer isso… não faça algo que vai condena-lo… e obriga-lo a viver com o arrependimento para sempre. – Hermione continuou tentando persuadir Tom.

— Já falei para ficar calada! – John se intrometeu outra vez.

— Não faça nada que vo.... – O acontecimento que interrompeu Hermione foi tão rápido que todos ali, exceto Tom, ficaram atordoados.

Tom havia virado rapidamente para o pai e disparou a arma, acertando um tiro na perna do pai, derrubando-o no chão.

— Não, Hermione! – Rony, que estava de costas, exclamou com um certo desespero apenas um segundo depois que Tom disparou. - O que você fez, seu cretino?!

— Eu não atirei nela, pateta. – Tom falou ainda apontando a arma para o pai em caso ele tentasse algo.

— Eu… eu estou bem, Rony... ele... atirou no pai. – Hermione se fez ouvir.

— Você matou o seu pai?! – Rony falou sem conseguir ver o que estava acontecendo.

— Dá para morrer com um tiro na perna? – Tom indagou, de repente imaginando se havia dado uma sentença de morte ao pai.

— Será que você pode nos desamarrar? – Rony pediu, ignorando a pergunta de Tom.

— Preciso ficar de olho nele até a ajuda chegar. – Tom negou.

— Ajuda? Como pôde me trair desse jeito, filho? – John falou com dificuldade.

— Você não é meu pai, não é o mesmo homem que criou a mim e ao meu irmão com a melhor educação possível. Aquele homem nunca pediria a mim ou a Rolf para machucar algum ser vivo, muito menos matar! – Tom esbravejou, cheio de raiva da pessoa caída a sua frente.

— Está me renegando? – John falou com a voz falha.

— Estou em luto! Acabei de descobrir que meu pai está morto! – Tom gritou em resposta, com as lágrimas começando a rolar por seu rosto.

Eles ouviram passos no andar de cima.

— Aqui em baixo! – Tom anunciou sem tirar os olhos de John.

Logos os policiais e o pessoal da marinha desceu para onde eles estavam.

— Sr. Logan, o senhor está preso pelo sequestro de Hermione Potter e Ronald Weasley. Suponho que já sabe seus direitos? – Frank falou aproximando-se de John segurando um par de algemas.

— Sou um pirata dos bons, é claro que sei! – John resmungou enquanto era levantado.

— Ótimo, porque não gostaria de gastar a minha saliva com coisa que você já ouviu. – Frank respondeu, algemando-o e o levou para fora do navio, para ir para o hospital para logo em seguida leva-lo até a delegacia.

— Você fez um ótimo trabalho, rapaz. – Alice falou para Tom, tocando-lhe o ombro. – Sei que foi bastante difícil já que é seu pai.

— Não foi mesmo nada fácil. – Tom murmurou em resposta, passando a mão no rosto, secando as lágrimas.

Alice lhe deu um pequeno sorriso em compreensão e se afastou, pretendendo seguir o marido com o prisioneiro.

— Muito obrigado, Tom. – Rony se fez ouvir aproximando-se dele depois de ter sido desamarrado pelo pessoal da marinha.

— Sabia que não iria fazer nada depois de ter visto em seus olhos que não queria fazer aquilo. – Hermione falou também se aproximando.

— Não foi nada… eu não iria deixar ele me corromper desse jeito. – Tom respondeu com um sorriso triste. – Vou leva-los de volta para a praia.

E ele subiu para o deque com a intenção de levar a todos de volta a cidade com o navio.

Tudo enfim havia acabado bem e as sereias estavam a salvo novamente.

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Alguns meses depois....

Enfim o baile de formatura da classe de Rony, Harry e Rolf chegara. E a escola, como todos os anos nessa época, estava agitada com o baile que aconteceria à noite, no último dia de aula de Hogwarts. Os assuntos que os alunos mais falavam eram o baile em si, com quem iam e o que iriam vestir.

Muitas meninas só falavam no baile e no que vestir, alguns meninos não se importavam muito com isso, mas estavam ansiosos para se divertirem no baile.

Luna e Neville, mesmo não estando na turma que iria se formar, organizaram o baile inteiro com a ordem da diretoria da escola, que havia gostado da decoração do luau anual desse ano que Luna e Neville fizeram e contrataram eles para organizar o evento, cedendo a eles convites para o evento.

Gina e Hermione também iriam, junto a Harry e Rony, como suas acompanhantes. Rolf, no entanto, iria com uma garota da turma deles mesmo, Hannah Abbot.

Aquele baile significava a Rony o seu último dia no colégio que ele estudara desde os seus onze anos. Apesar de não ser popular e de não ter muitos amigos ali, aquele era um lugar o qual ele gostava muito. Hermione sabia disso, então nada melhor do que lhe fazer uma surpresa bastante agradável, não é?

— Hermione, relaxa, vai dar tudo certo. – Gina voltou a pedir, terminando de se maquiar sentada em frente a penteadeira de Luna.

As duas estavam se arrumando na casa da amiga. Luna já estava arrumada a um tempo e apenas observava e ajudava quando necessário.

— Estou um pouco nervosa. – Hermione disse em resposta, arrumando o comprido vestido amarelo que ela usava.

— Um Pouco?! Hermione, você já passou a mão no seu vestido um milhão de vezes! – Luna reclamou. – E tente ficar quieta, estou tentando arrumar o seu cabelo, vai acabar ficando todo torto.

— Eu não... – Hermione ia negar que estava passando a mão no vestido muitas vezes, mas interrompeu-se ao ver que estava repetindo o movimento e bufou impaciente. – Será que dará certo?

— Hermione, não invente de amarelar agora, está me ouvindo? Não vai dar nada errado! Desde quando uma coisa que Hermione Potter planeja sai errado? – Gina falou, virando-se para Hermione.

Hermione suspirou profundamente. - Está bem. Está bem… vai dar tudo certo, Hermione, relaxe. – Ela falou para ela mesma respirando fundo tentando se acalmar de alguma maneira.

— Agora ela está falando sozinha. – Luna cochichou para Gina, olhando para Hermione. – Isso não é pior do que ouvir ela dizer que vai dar tudo errado e do tique nervoso com o vestido?

— Eu não faço a mínima ideia… pelo menos ela não joga a energia negativa dela para nós também. – Gina respondeu também observando Hermione, que ainda falava consigo mesma.

— Gina! – Luna a repreendeu.

— Estou brincando! Acho que Hermione está bem, ela só está tentando se acalmar e pensar positivo.

— Pelo menos ela parou quieta. – Luna murmurou e continuou o seu trabalho no cabelo de Hermione.

Gina riu e voltou a se arrumar.

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Minutos depois…

Gina, Luna e Hermione estavam absolutamente deslumbrantes. Assim que terminaram de se arrumar e desceram as escadas da casa de Luna encontraram os meninos esperando-as no fim da escada, cada um com um sorriso mais bobo que o outro.

— Você está linda. – Harry falou quando Gina se aproximou dele.

Ela tinha os cabelos soltos jogados nas costas, uma maquiagem leve com uma única coisa sendo ressaltada em seu rosto, a sua boca, que estava com um batom vermelho claro. Seu vestido também chamava atenção, era preto longo que ia até os seus pés, sendo justo nos seios e emoldurava suas curvas, além disso, o preto do vestido destacava a pele branca pontilhada com sardas da menina.

— Obrigada, você também está lindo. – Gina respondeu sorrindo, aumentando sua beleza com esse simples gesto, fazendo Harry ficar mais bobo ainda.

— Está perfeita, olhos-de-mel. – Rony disse com um enorme sorriso quando Hermione se aproximou dele também com um sorriso enorme.

Seus cabelos estavam presos em um coque frouxo com alguns cachos caindo-lhe sobre o rosto, sua maquiagem também era leve, mas, diferente de Gina, o que era mais destacado em seu rosto eram os seus olhos cor de mel, que geraram o apelido que Rony lhe dera e que era a parte que ele mais amava no corpo da namorada. O seu longo vestido amarelo era um pouco volumoso na saia, mas não falhava em mostrar as suas curvas, lhe dando uma sensualidade sutil.

— Obrigada, você também está perfeito. – Hermione respondeu olhando Rony de cima a baixo, com seu sorriso genuíno e aceitou o braço que Rony lhe estendia.

— Está esplendida, minha lua. – Neville disse abobado quando Luna se aproximou serena com seu ar de sonhadora de sempre.

Ela usava um vestido soltinho, da cor azul celeste abaixo de seu joelho. Seus longos cabelos loiros estavam presos em uma trança bem-feita, que estava jogada em um de seus ombros.

Depois que o pai de Luna abordou o grupo para uma foto - de acordo com ele, os três estavam bastante elegantes e aquele momento da formatura de Rony e Harry tinha que ficar marcado de alguma maneira - eles entraram no carro de Neville. Luna ia na frente e os outros dois casais foram juntos no banco de trás. O caminho inteiro foi cheio de risadas e conversas paralelas.

— Rolf foi buscar Hannah? – Gina perguntou em um momento.

— Sim, ele mandou mensagem faz um tempinho. Eles já devem estar lá. – Neville respondeu olhando em direção a estrada.

Pouco depois, eles chegaram ao ginásio da escola onde estava acontecendo o baile. Muitas pessoas já haviam chegado e Rolf e Hannah realmente estavam entre elas, logo os dois se aproximaram do grupo de amigos.

— Uau! Meninas, vocês estão espetaculares. – Rolf elogiou olhando para elas de cima a baixo e Gina, Hermione e Luna rapidamente agradeceram.

— Você também não fica para trás. – Gina acrescentou referindo-se ao visual desleixado que Rolf esbanjava.

O rapaz usava terno, dispensara a gravata, mantinha a camisa social branca com os três primeiros botões abertos, mostrando um pouco de seu tórax, o paletó não tinha nenhum botão sequer abotoado e a única coisa que parecia arrumada e comportada em Rolf eram os seus cabelos cacheados acima do ombro, que estavam amarrados em um rabo de cavalo um pouco frouxo.

— Espera, você veio assim?! Pensei que já estivesse curtindo a festa a bastante tempo. – Rony caçoou de Rolf.

— Curtir uma festa sem vocês? De jeito nenhum, principalmente por achar muito mal-educado de minha parte curtir a festa que nossa maravilhosa Luna, com uma pequena ajuda de Neville, fez com tanto carinho e perfeição. – Rolf respondeu, passando um dos braços pelos ombros da loira.

— Como assim com uma pequena ajuda minha? Eu ajudei em tudo está bem? – Neville protestou e os outros riram.

— Ele só estava querendo te irritar, Nev. – Luna disse tirando o braço de Rolf de seu ombro e indo abraçar Neville. – Mas, de qualquer forma, obrigada por ter gostado, Rolf.

— Acreditamos em você, Neville. – Hermione disse em um leve tom de sarcasmo. - E Rolf tem razão, isso aqui está perfeito! – Ela constatou olhando a decoração do local. – O tema precisava mesmo ser fundo do mar?

— Quis homenagear vocês. – Luna disse com um sorriso e uma piscadela marota em um sussurro para que Hannah não ouvisse.

— Você não poderia ser mais sutil, Luna. – Harry comentou com um pequeno sorriso olhando a decoração marítima que a amiga criara.

— Também acho. As pessoas estão achando que a homenagem é para o mar que é nosso vizinho. – Rony concordou, tomando cuidado para não deixar Hannah ouvir.

— Foi uma ótima ideia, não foi? – Luna disso com orgulho de si mesma e com um sorriso animado no rosto.

— Vamos parar de papo e vamos curtir esse baile maravilhoso! – Rolf falou já começando a andar para a pista de dança puxando Hannah pela mão e os outros, rindo, os seguiram.

A batida que tocava era forte e rápida, portanto não era preciso um par e os oito dançavam juntos.

Aquela noite foi inesquecível em vários pontos para as sereias e seus amigos. Além da paz que emanava a meses desde que John fora preso e daquele perfeito baile feito por Luna e Neville, as sereias tiveram dois acontecimentos aquela noite que ninguém esqueceria, os quais envolviam, Rony, Hermione e o nono mês de gravidez de Lilian Potter.

Agora a música era lenta e os casais dançavam juntinhos na pista de dança. Rony e Hermione entre eles.

Quando a música acabou, Hermione sorriu nervosamente e pegou a mão de Ronald e, sem falar mais nada, ela o puxou para irem para longe dali. Gina e Luna viram o ato da amiga e sorriram, finalmente Hermione tomara coragem.

Hermione levou Rony até o lado de fora do ginásio da escola, usando a porta que ligava a escola ao ginásio, sendo assim, ela o levou até o corredor onde durante o ano inteiro, um daqueles armários pertencia a ela, em frente do qual, Rony e Hermione se lembravam muito bem, as coisas começaram a acontecer entre eles, onde Rony tomou coragem e a chamou para sair pela primeira vez.

Flashback.

Hermione havia acabado de desistir de esperar Harry para acompanha-la até o seu armário, já que ele havia parado para falar com algum pessoal de sua classe, então ela decidiu ir pegar seus livros no seu armário sozinha.

Estava tão distraída pegando os livros das aulas daquele primeiro período que não viu Rony se aproximar completamente nervoso e parar ao seu lado. Hermione só veio percebê-lo quando fechou o armário, tomando um pequeno susto ao vê-lo.

— Rony! ... oi. – Ela disse ajeitando a bolsa em suas costas.

— Oi. – Rony respondeu com sorriso amarelo.

— Aconteceu alguma coisa? – Hermione perguntou notando o jeito nervoso de Rony.

— Não, nada de mais… eu só queria te perguntar uma coisa. – Ele respondeu parecendo ansioso.

— Uma coisa? – Hermione disse esperando que ele dissesse o que era.

— Sim… Hermione, você ... – Ele respirou fundo várias vezes antes de continuar. – Você aceita sair comigo?

Hermione encaro-o profundamente. “Era aquilo que ele queria?” Pensou ela sorrindo.

Ela demorou tempo o bastante para deixar Rony mais nervoso do que já estava; fazendo com que ele começasse a ter paranoias de que ela não aceitaria, percebendo isso sorriu ainda mais e respondeu decidida e confiante:

— Sim, eu aceito, Rony. Pode me buscar às sete.

Fim do flashback.

E agora eles estavam ali novamente, enfim, juntos. E dessa vez, era Hermione quem queria fazer uma pergunta a Rony.

— O que estamos fazendo? – Rony perguntou com um sorriso no rosto, estava se divertindo esta noite. – Por que nos trouxe para cá?

— Queria que o pedido que vou te fazer fosse um momento só nosso. – Hermione disse com a voz baixa.

— Pedido? Que pedido? – Rony perguntou tirando o sorriso do rosto.

Hermione, assim como Rony aquele dia, estava nervosa com o que iria fazer. Para tentar se acalmar, pegou uma das mãos de Rony e encarou-a, contando as sardas que estavam por ali. Rony apenas esperou pacientemente, observando-a, bastante curioso em relação ao que a namorada estava querendo.

Finalmente, Hermione ergueu o olhar. E olhando diretamente nos olhos de Rony, respirou fundo e disse:

— Ruivo…, Ronald, você aceita se casar comigo?

Rony arregalou os olhos no mesmo instante, chocado, ele não viu aquela chegando. Hermione estava o pedindo em casamento? Depois de alguns segundos ele voltou ao normal e soltou uma pequena risada, a qual Hermione interpretou mal.

— Qual a graça? – Ela questionou cruzando os braços.

— Não era eu que devia te pedir? – Rony falou com um sorriso divertido.

Hermione sorriu aliviada, pensou que ele tinha rido por outro motivo.

— Não importa quem faz o pedido. – Hermione o respondeu e Rony se aproximou dela enlaçou os braços em sua cintura.

— Você tem razão… – Rony concordou e se aproximou ainda mais. – Eu aceito, futura Sra. Weasley.

Hermione sorriu ainda mais e enlaçou o pelo pescoço e beijou-lhe a boca.

— Mas, apenas nos casaremos quando tivermos emprego e casa… e óbvio, quando nós dois estivermos formamos. – Hermione falou quando se separaram.

— Concordo. – Rony respondeu em meio a uma risada anasalada. – Assim vou ter tempo de te comprar um anel.

— Não precisa, Ron. – Hermione respondeu senso realmente sincera.

— Mas, eu quero. – Rony insistiu e enlaçou uma de suas mãos com a dela. – Quero ver um dos indícios de nosso amor nessa mão direita… e depois na esquerda.

Hermione sorria tanto que parecia que sua boca não lhe cabia mais no rosto. Os dois voltaram a se beijar apaixonadamente.

— Ah, finalmente eu achei vocês! – Ouviram Harry falar ofegante, quando Rony e Hermione se viraram, viram Gina também ofegante.

— O que aconteceu? – Hermione perguntou se interessando.

— Por que estavam nos procurando? – Rony também se interessou.

— Uma notícia maravilhosa! – Harry exclamou sorrindo.

— Outra? – Rony falou olhando e sorrindo para Hermione. Harry os olhou confuso, enquanto Gina sorria já sabendo do que se tratava.

— Depois eu explico, continue. – Hermione disse quando viu que Harry lhe exigia explicações através do olhar.

— Mamãe está dando à luz! – Harry falou. – Papai acabou de me ligar.

— Que maravilha, finalmente! – Hermione comemorou empolgada.

— Papai disse que mamãe mandou ficarmos no baile, já que é meu baile de formatura e a despedida da escola e que momentos assim podem não acontecer de novo blá, blá, blá. – Harry falou com sorriso divertido. – Disse que vamos poder ver o bebê amanhã.

— Então, obedeceremos a mamãe. Vamos comemorar o nascimento de nosso irmão, ou irmã, e o meu noivado com Rony! – Hermione chamou, já começando a andar de volta ao ginásio, com Rony lhe seguindo de perto.

— … Espera, o que?! – Harry pensou não ter entendido o que a irmã disse e pôs-se a segui-os, exigindo explicações, enquanto Gina foi atrás dele rindo muito.

Harry Potter não gostava de ficar confuso!

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Por trás da casa dos Potter, na praia…

— Força, Lilian, força! – Dizia Molly, que estava realizando o parto da outra. – Vamos, Lilian, vamos! Está perto!

Lilian gritou mais uma vez.

— Vamos, querida! Falta pouco. – Merópe também a encorajou, limpando o suor de sua testa e segurando sua mão, enquanto Lilian gritava sem parar.

Elas estavam realizando o parto na praia, atrás da casa de Lilian, estavam apenas as três ali. James estava muito nervoso e Arthur ficara com ele dentro de casa para acalmá-lo.

Depois de muitos incentivos e gritos, ouviu-se através de um grito particularmente mais alto do que os outros, um choro de bebê.

— É um menino, Lilian! Um lindo e forte menino. – Molly anunciou sorrindo com a criança chorosa e suja nos braços. Em seguida o entregou a Lilian, que o recebeu emocionada e com um grande sorriso no rosto.

— Oi, meu amor, sou eu… a mamãe. – Lilian conversou com o bebê. – Seu papai está lá dentro e está ansioso para te con...

Lilian interrompeu sua fala após outra dor, como se fosse uma contração.

— Molly? – Merópe questionou, querendo saber o que estava acontecendo.

Molly sorriu. - São dois! O segundo está chegando, querida, se prepare. – Molly avisou-a sorrindo. Merópe logo pegou o bebê dos braços de Lilian.

— Dois?! – Lilian repetiu. – Oh, meu Deus!

Logo, os gritos recomeçaram junto aos incentivos, até que outro choro de bebê soou.

— Vejam! É uma menina! – Molly exclamou.

— Uma menina e um menino? – Lilian falou enquanto recebia a filha e o filho nos braços. – Acho que os irmãos de vocês vão ficar com um pouco de ciúmes.

— Lílian? – Ouviram James se aproximar. Ele olhava para ela e para os bebês maravilhado. – Nós...tivemos dois? Pensei que tínhamos encomendado apenas um.

— Dois pelo preço de um. – Lílian brincou sorrindo.

— Hora de ver suas caudas. – James disse olhando para as perninhas dos bebês.

James pegou o menino nos braços e o carregou até o mar raso, não entrou completamente, portanto, só algumas escamas amarelas haviam aparecido onde a água o tocava. Ele se abaixou e mergulhou o filho na água do mar e, enquanto James limpava o filho, a transformação aconteceu. Suas perninhas viraram uma pequena cauda de escamas douradas. Quando terminou de limpa-lo, James o levou de volta até Lilian, que sorriu ao ver o filho de volta com sua pequena cauda.

Dessa vez, James pegou a menina nos braços. Quando ele a mergulhou, enquanto a limpava, suas perninhas viraram uma pequena cauda de escamas também douradas. Quando terminou voltou e a entregou a Lilian.

— Características de gêmeos. – Arthur comentou referindo-se as caudas que possuíam as mesmas escamas. - Fred E Jorge também são assim.

— Eles são lindos! – James concluiu, não tirando os olhos dos filhos.

— Perfeitos! - Lilian concordou, também não conseguindo tirar os olhos das crianças.

— Quais serão os nomes? – Merópe perguntou curiosa.

— Daniel… – Lilian disse e olhou para James.

— …E Emma. – Ele completou.

— São nomes maravilhosos. – Molly constatou.

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No dia seguinte, Harry e Hermione conheceram os seus irmãos mais novos. Depois do susto ao saberem que eram dois, eles paparicaram, e muito, as crianças antes de Lilian leva-las para o mar, para desde cedo os bebês se acostumarem com suas caudas e com o mar.

— Volta a tempo do almoço?! – James perguntou enquanto Lilian se afastava indo para o mar com as crianças. – Hermione disse que tem algo para nos contar!

— Sim, quero uma refeição completa! – Ela brincou e sumiu nas águas com os bebês.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo isso me deixaria muito feliz de vdd eu amo os comentários de vcs e adoraria muito que comentassem principalmente por esse ser o ultimo quero saber oq acharam. eu gostaria de agradecer a shindou0 e a charlotty winchester por terem comentado o capitulo anterior eu amei amei amei o comentário de vcs sempre me estimulou a continuar ♥ eu gostaria tbm de agradecer a todos as pessoas que leram e que começaram a acompanhar a fic muito obg mesmo, mesmo que vcs não comentem é muito bom saber que vcs pelo menos dão ao trabalho de ler muito obg mesmo ♥ bom meus amores como eu disse nas notas iniciais eu não vou me despedir de vcs agora ate pq temos o epilogo ainda enfim eu não sei mesmo não tenho a menor ideia de quando eu irei postar o epilogo pq novamente eu estou cheia de coisa para fazer da escola e outras fics minhas para atualizar então eu espero que eu não demore novamente como eu demorei dessa vez mais espero que continuem comigo mais um pouquinho esperando pelo o epilogo, enfim espero que tenham realmente gostado e ate o epilogo pessoal ou os comentários



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