A suposta extinção das sereias escrita por Melissa Potter


Capítulo 11
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal tudo bom com vcs? mil desculpas pela a demora meu tempo esse ano anda muito corrido não estou na mesma escola que estudava onde as coisas digamos assim eram mais fáceis e eu tinha pouca coisa para fazer...bom sem mais delongas eu espero que vcs gostem do capitulo...boa leitura ;)



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— GINA! – Carlinhos e Rony gritaram enquanto nadavam desesperadamente ao encontro da irmã.

— SOCORRO! ME AJUDEM! ME TIREM DAQUI – Gina pedia aos berros ao passo que tentava se desvencilhar da rede, porém apenas conseguia se prender cada vez mais. Sem parar de ser puxada para cima.

— Pare de se remexer tanto, Gina. – Carlinhos reclamou. - Vai acabar se machucando ou dificultando o nosso trabalho.

Mal Carlinhos terminou de falar e algo vermelho surgiu na água. Sangue.

— Ai! Que Droga! – Gina exclamou sentindo sua cauda sendo contada pela rede.

— Carlinhos, ela se cortou. – Rony afirmou o que Carlinhos já sabia.

— Que droga de rede que não para de subir! – Carlinhos mais uma vez reclamou enquanto tentava cortar a rede com o canivete.

— Os humanos devem achar que é um peixe, ou até mesmo a tartaruga que soltamos. – Rony deu seu palpite enquanto nadava puxando a rede para baixo com a intenção de fazer mais peso e dificultar o pescador a subir a rede.

— Me tirem daqui antes que eles descubram que pegaram uma sereia! – Gina falou ficando cada vez mais angustiada.

— Estamos tentando, Ginevra! – Rony respondeu nervoso.

— Não me chame de Ginevra! – Ela respondeu estressada.

— Isso não é hora para brigar. – Carlinhos chamou a atenção dos irmãos.

— Eles estão quase me levando para a superfície. – Gina os avisou. - Por favor se apressem.

— Estamos quase conseguindo... – Carlinhos falou mais para si que para os outros serrando a última parte da rede que mantinha Gina presa. – Pronto! Está livre! – Completou aliviado.

Gina nadou rapidamente para longe da rede e da superfície. Com muita dificuldade por conta de sua cauda machucada. Seus irmãos a seguiram e os três saíram rapidamente daquela área.

Só não notaram que haviam deixado para trás um pescador muito confuso achando que estava louco por que havia visto três sereias.

Na praia...

Gina respirava fundo deitada de barriga para cima tentando esquecer a dor que estava sentindo naquele momento. Ainda estava molhada, portanto sua cauda não havia desaparecido.

Seus irmãos se arrastaram para perto dela.

— Carlinhos, isso ‘tá muito feio. Ela precisa se secar rápido. – Rony constatou assim que a alcançou.

— Você tem razão, o corte parece profundo... maninha você tem que aguentar mais um pouco, certo? – Carlinhos pediu com carinho. - Nós precisamos nos secar.

— Está bem.

— Continue respirando fundo. – Carlinhos tentou distrai-la.

Aos poucos eles foram se secando e o sangramento de Gina cessando aos poucos.

Seus irmãos se vestiram rapidamente. Rony ajudou Gina a se vestir e em seguida a pegou no colo a levando para dentro de casa, sendo seguido por Carlinhos.

Eles entraram de supetão pela porta dos fundos dando um belo susto em Molly, que arregalara os olhos e levara as mãos a boca quando viu o estado da filha.

Ela correu rapidamente para próximo deles quando Rony a colocou no sofá da sala.

— O que aconteceu? – Molly perguntou preocupada.

— Gina se machucou. – Rony respondeu.

— Isso eu sei Ronald! Eu quero saber o que houve para ela estar nesse estado.

— Gina se enroscou em uma rede de pescar. – Carlinhos esclareceu.

— O que? Como isso aconteceu? O que ela estava fazendo naquela área? – Molly questionou-os nervosa.

— Será que dar para pararem de conversar tanto e me ajudarem? – Gina chamou a atenção novamente para si. - Isso ‘tá doendo muito.

— O ferimento está muito profundo filha, temos que levá-la ao hospital. – Molly a avisou depois de checar o corte.

— Hospital? – Gina falou em tom de lamento.

— Sim, querida, eu sei que não gosta de hospitais, mas dessa vez você vai ter que ir. – Molly a respondeu com delicadeza. Enquanto Carlinhos me conta o que aconteceu, Rony eu peço que vá chamar seu pai na garagem para levarmos Gina ao hospital. – Molly  

— Mas mãe... – Gina choramingou.

— Nada de “mas mãe...” Ginevra! Você vai ao hospital. – Molly declarou.

Gina apenas fez cara de emburrada.

Mais tarde na casa dos Potter...

— Eai Rony tudo bem? Como anda as coisas aí? – Harry falou quando ouviu Rony finalmente atender o celular.

— Eai cara. – Rony respondeu do outro lado da linha. – ‘Tá tudo bem sim... Bom, tirando o fato de Gina ter sofrido um pequeno acidente está tudo bem.

— Oque?! A Gina sofreu um acidente!? – Harry perguntou alarmado.

— Uou! Calminha aí cara, não foi nada grave. Ela está bem. – Rony respondeu tentando acalmar Harry.

— O que aconteceu? Ela está bem mesmo? – Perguntou ainda preocupado.

— Ela quebrou um copo de vidro, acabou que um dos estilhaços voou no pé dela e fez um corte bastante feio. Nós a levamos para o hospital, como já disse. – Rony explicou. - Lá colocaram pontos no pé dela e cobriram com uma faixa. Ela vai ter que andar com muletas durante um tempo. – Completou Rony, e Harry percebeu, bem sutil, um tom de divertimento na voz de Rony.

— Está bem... chego já aí. – Harry o avisou.

— Você vem pra cá? – Rony respondeu.  Para Harry, ele soou animado do outro lado da linha.

— Sim, algum problema? – Harry desconfiou.

— Não, claro que não. – Rony respondeu um pouco rápido demais. – Hum... Harry... dá pra trazer Hermione com você?

— Não. Estou aí em dez minutos. – Harry respondeu e desligou.

— Aonde vai Harry? – James que pegou o final da conversa quis saber o que o filho estava aprontando.

— Na casa dos Weasley. – Harry lhe respondeu.

— Com toda essa pressa? O que aconteceu? – Lilian se meteu.

— Gina sofreu um acidente. – Ele esclareceu. - Explico depois... Mione, você quer vir junto?

— Acho que não... – Hermione respondeu incerta.

— Rony pediu para você ir. – Harry a avisou, e viu seu pai fazer cara feia.

— O que estamos esperando? Vamos logo!

— Não demorem muito, já está um pouco tarte! – Lilian gritou para os filhos que já passavam pela porta.

— O que aconteceu com ela? – Hermione perguntou quando já estavam à alguns passos de casa.

— Um pedaço de vidro provocou um corte feio no pé dela. – Harry tirou sua curiosidade.

— Espera... era só isso? – Indagou incrédula.

— O que? Como assim “era só isso” Hermione? Ela sofreu um acidente! Foi para o hospital... – Harry respondeu indignado por causa da reação de Hermione.

— Provavelmente para colocar pontos no machucado e obriga-la a usar muletas. - Hermione o cortou. - Harry, sinceramente com todo esse seu nervosismo eu achei que ela estava precisando de um transplante de algum órgão.

— Caramba Hermione! Não é para tanto.

— Claro que é! Pela a sua expressão parece que ela está à beira da morte. – Hermione afirmou.

— Hermione, se acha que sua amiga ter se machucado é “nada demais” então, volte para casa. – Harry sugeriu com um pouco de raiva.

— Claro que não vou voltar! – Respondeu rapidamente. - Quero vê-la.

—Sei. – Respondeu com rudeza.

—---------

Não demorou nada e eles chegaram na casa dos Weasley. Tocaram a campainha e quem atendeu foi Rony.

— Entrem. Pensei que só vinha você Harry.

— Obrigada pela recepção Rony! – Hermione respondeu em tom sarcástico.

— Onde está Gina? – Harry foi direto ao que o interessava.

— Lá em cima, pode subir. – Rony o respondeu tentando fingir estar olhando para algo atrás de Hermione, quando na verdade estava olhando para os cabelos da morena.

— Vai primeiro, depois eu subo. – Hermione falou se dirigindo a Harry.

— Está bem... juízo vocês hein?

— Harry! – Hermione o repreendeu com o rosto corado.

— Cuidado com as mãos Weasley. – Harry sussurrou apenas para que Rony ouvisse.

Com um sorriso divertido no rosto Harry se dirigiu as escadas e foi apenas lá em cima que ele percebeu não saber onde era o quarto de Gina. Se sentiu perdido com o tanto de porta que havia naquele corredor.

Já estava virando-se para descer as escadas para poder perguntar a Rony qual porta levava ao quarto de Gina quando a porta a sua direita se abriu e de lá saiu a Sra. Weasley com um cesto de roupa sujas em mãos.

— Harry querido, veio visitar Gina?

— Sim, mas estou meio perdido. – Ele confessou. - Não sei qual dessas portas é a de Gina.

— Ah, isso é normal, sempre acontece quando uma visita vem pela primeira vez. – Molly tentou deixa-lo mais confortável. – É no fim do corredor a esquerda, querido.

— Obrigado Sra. Weasley. – Agradeceu.

— Me chame de Molly, Harry! – Ela pediu carinhosamente.

— Está bem, obrigado Molly. 

— De nada, fique à vontade, querido. – Ela pediu. - Qualquer coisa é só chamar.

— Está bem, obrigado mais uma vez.

Harry deu passagem para Molly passar e saiu em direção a porta indicada.

Quando chegou, bateu na porta e ouviu a voz de Gina pedindo para que entrasse. Ele entrou e Gina se surpreendeu. Não esperava a visita dele.

— Harry! – Exclamou surpresa e feliz ao vê-lo. - Rony já te contou o que aconteceu, não é mesmo?

— Sim.... Não era para contar? Você não queria que eu soubesse? – Harry a questionou se aproximando da cama que ela estava deitada e sentou-se ao seu lado.

— Não é isso, só que não demorou nada para ele te contar. – Ela explicou.

— Na verdade, ele me contou por acaso. – Harry falou achando graça do jeito de Rony.

— É bem a cara do Rony, me deixe adivinhar, ele contou como se acontecesse todo dia. – Palpitou já sabendo que estava certa.

— Na mosca. – Ele sorriu.

Harry olhou para o pé enfaixado dela.

— Foi muito profundo? – Ele demonstrou preocupação.

— Foi, mas eu já estou bem. – Ela tentou sossega-lo.

Harry se aproximou mais do pé dela.

— Da próxima vez tome mais cuidado com os copos. – Harry a advertiu.

— Copos? – Falou em uma pequena confusão. – Ah! Sim, copos! Eu me machuquei com um copo quebrado. – Falou tentando parecer sem graça. - Pode deixar, eu tomarei mais cuidado.

— Gina tem certeza de que já está tudo bem? – Perguntou ainda preocupado.

— É claro que tenho, Harry. – Gina o Assegurou.

— Vamos para a varanda? – Ela sugeriu. Queria que Harry visse o mar da sua varanda, não sabia exatamente porque, só sabia que queria. - La é melhor que a minha cama para conversamos.

— Sim, claro. Precisa de ajuda para se levantar? – Ele respondeu e se revelou solicito.

— Não, eu consigo sozinha. – Gina respondeu pegando as muletas que estavam ao seu lado na cama.

Se levantou desajeitadamente e seguiu em direção a varanda de seu quarto que exibia as estrelas e o magnifico mar.

Harry a seguiu e a olhou, percebeu que mesmo toda desajeitada nas muletas em que tentava se equilibrar, ela continuava muito bela, talvez até mais. Percebeu também como o reflexo da lua a deixava ainda mais linda.

Ela logo começou um novo assunto e fez com que ele saísse do transe em que estava.

Depois de um tempinho conversando, ele fez uma pergunta que já queria fazer desde cedo.

— Gina, aceita sair comigo de novo no fim de semana?

Gina o olhou e sorriu.

— É claro, Harry.


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Notas finais do capítulo

eu espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam me deixaria muito feliz saber a opinião de vcs mesmo que ela seja negativa eu peço desculpas novamente pelo o atraso a postar tentarei sempre ser rápida certo? esse ano não esta sendo fácil para mim e olhar que ainda estamos no terceiro mês e já indo para quarto eu já estou cansada e pedindo para que as minhas ferias chegue logo...bom eu gostaria de agradecer as pessoas que leram e comentaram o capitulo anterior espero que vcs tenham gostado desse tbm...bom ate o próximo capitulo ou os comentários



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