"Curiosidade: instinto que leva alguns a olhar pelo buraco da fechadura, e outros a descobrir a América."                   Eça de Queirós

Música infernal

Havia um um músico, um violinista sua vida era a musica desde muito jovem, seu sonho sempre foi tocar para a maioria de pessoas que consegui-se, levar sua musica para o maior numero de pessoas não importava como ou onde.

Seu desejo era tão forte que somente trabalhar maior parte do seu tempo tocando seu velho violino, instrumento que havia ganhado de presente do seu pai que há muito tempo atrás havia falecido.

Noite após anoite o jovens sempre buscava lugares para trocar, ele tocava sempre com muito amor e entusiasmo não importava que era para uma com para 1.000 pessoas.

Um dia, em uma de suas diversas noites em um pequeno bar ele conheceu uma moça pela qual se apaixonou e dividia seu amor entre ela e seu violino.

Eles se casaram e o tempo passou ele continuou com sua vida de musico por bares e praças.

Em uma noite muito escura sua inspiração para tocar estava no auge mas não encontrou ninguém que estivesse disposto a ouvi-lo tanto que sua esposa pediu para que somente aquela noite ele ficasse em casa.

O desejo de tocar era maior e furioso ele gritou aos Quatro Ventos “ Hoje eu tocarei para alguém nem que seja para o diabo.”

Instantes depois ele ouviu três leves batidas na porta de sua casa, o violinista á abriu dando a visão de um elegante homem.

O musico estava surpreso, o que sera que levara um homem como aquele a sua porta ate o esmo lhe respondeu sua curiosidade.

“ Eu procuro um musico e me disseram que o senhor é um ótimo violinista e que aceitaria ate mesmo tocar para o Diabo”.

“Sim, sou eu.”

“ Gostaria que tocasse para mim essa noite.” O homem dizia manso “ Preciso de alguém para que toque na festa que darei”

O violinista aceitou de o pedido sem nem muitos questionamentos mas antes de fechar o acordoo senhor lhe fez um pedido.

“Terá que seguir uma única regra, o Senhor ficara em uma sala e a festa acontecerá em outra e em hipótese alguma o senhor pode ir para o outro salão ou ver o que está havendo.”

O musico estranhou o pedido mas não questionou aceitou tocar para o estranho, no casarão ele foi elevada a uma pequena saleta onde havia comida e bebida para si.

“O senhor ficara aqui e comece quando quiser.” O estranho o deixou sozinho.

O violinista deu de ombros e o pior nem perguntara o nome do homem mas deixando as duvidas de lado começou a tocas e assim que as suas músicas invadiram o ambiente ele pode ouvir as risadas e as conversas começarem.

A cada musica mais animada a festa do outro lado da porta ficava, mais risadas eram ouvidas, mais brindes e gritos de animação eram dados, assim como sua curiosidade crescia, ele gostaria de estar participando da festa junto com os outros mas então se lembrou da regra.

Então para saber o motivo de tal, ainda tocando seu violino o musico se pôs de joelho e olhou pelo buraco da fechadura e qual foi seu horror ao ver que não era uma festa .

O que o homem viu o fez ficar congelado o levando a parar de tocar , atras da porta ele vira um pedaço do inferno, gritos, suplicas, pedidos de clemencia e misericórdia, era somente lava e fogo, criaturas asquerosas e monstruosas violavam homens e mulheres, pessoas eram empaladas, decapitadas, tinham ruas peles arrancadas e o cheiro de enxofre.

Fechando seus olhos para tentar esquecer tal visão o homem ouviu a porta ser aberta e quando os abriu apara ver quem era seu contrante estava diante de si com um pequeno saco.

“Não preciso de seus serviços mais.” O homem simplesmente disse.

O musico impulsionado por medo e desespero simplesmente pegou o saco e saiu correndo sem nunca olhar para e quando já distante do casarão e se sentindo seguro o suficiente resolveu olhar o que havia dentro do saco e ali havia seu pagamento , um monte de carvão que ainda crepitava.