Escrito nas Estrelas escrita por Jamillygm


Capítulo 13
Conversa


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e obrigada pelos comentários do cap anterior!! vcs são maravilhosas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/664366/chapter/13

Eles ainda permaneciam abraçados, sentindo o calor do corpo do outro, envolvidos naquela emoção. Sentindo a alegria de viver o mesmo sentimento.Tinham se entregado e estavam felizes em saber que tinham feito isso juntos. Queriam que aquele momento nunca acabasse.

Ouviram o barulho do trinco da porta e a voz de Clara com a de Enrico seu noivo. Eles estavam rindo e se beijando enquanto entravam na sala, não perceberam que Lucas e Du estavam ali.

Eduarda e Lucas se afastaram com o barulho. Du ficou de lado com Lucas e ele a olhava.Du acabou sorrindo e ele também. Eduarda percebeu que a boca de Lucas estava suja com o seu batom. Antes que Clara percebesse, Eduarda levou a mão, rapidamente, até a boca dele para limpar , o garoto sorriu a olhando. Só nesse momento que Clara percebeu a presença dos dois.

—Oi gente, para Enrico— Clara tentava se soltar do noivo.

—Oi— Enrico disse

—Aconteceu alguma coisa?— Clara perguntou ao perceber que os dois estavam muito estranhos.

Eduarda ficou sem graça e mais vermelha, mas tentava disfarçar. Acabou sorrindo ao perceber que Lucas a olhava com um sorrisinho de lado. Ele, realmente não sabia disfarçar nada.

—Gente?— Clara disse estalando os dedos. Lucas a olhou.

—Que foi maninha?

—Vocês estão esquisitos— Clara os analisava.

Lucas ainda estava bobo e acabou sorrindo ainda mais.

—Podem ficar aqui, a gente ta saindo— Lucas segurou a mão de Eduarda e foi saindo da sala sobre os olhares desconfiados de Clara.

Quando chegaram do lado de fora eles riram.

—Essa minha irmã— Lucas disse.

—Será que ela percebeu?— Eduarda estava de frente para ele.

—Não sei— Lucas sorria para Du, ele nem percebeu a aproximação de seu pai.

—Gostaram da festa?— seu pai falou.

Eles sorriram olhando para o Comendador.

—Muito— Lucas disse observando Eduarda ficar vermelha novamente.

—Que bom meu filho. É bom mesmo que vá se adaptando aos negocios da família

—É realmente a festa tava maneira.

—Você não entendeu, eu não tô falando da festa, você vai entender já já— o Comendador falou e Lucas achou estranha aquela conversa, mas não ligou. Afinal seus pensamentos estavam todos na sua marrentinha de cabelos vermelhos.

—Lucas, eu quero ter uma conversa muito séria com você— só agora que o garoto percebeu que José Alfredo o analisava com um semblante muito sério.

—O que tá pegando pai?

Maria Marta aproximou-se junto com Zé Pedro.

—Já tá na hora de nós irmos, pai, amanhã temos uma reunião com os acionistas da Império.— Zé Pedro falou.

—É, já tá na hora de irmos mesmo, quando chegarmos conversamos Lucas— o Comendador falou.

—Vá chamar Clara, Marta , temos que ir— José Alfredo falou para Marta e foi andando em direção a garagem.

Marta saiu a procura da filha e Zé Pedro saiu falando ao celular.

—O que será que o teu pai quer, heim?— Du falou

—Não sei e nem quero saber. Eu só tô conseguindo pensar em você— ele disse se aproximando dela.

Eduarda o olhava com um sorriso nos lábios. Lucas queria provar mais um beijo dela, mas foi interrompido pela chegada de Maria Marta, Clara e Enrico.

—Não sei porque essa pressa toda— Clara dizia ao passar por eles

—Para de reclamar Clara, parecesse criança— Marta disse.

Vamos vocês também— ela disse para Lucas e Du.

Marta, Clara e Enrico já tinham os ultrapassado. Lucas coçou a cabeça e sorriu.

—Vamos Du— ele passou o braço pelo pescoço dela e beijou sua cabeça.

Foram caminhando até a garagem, onde estavam os carros da família.

—Lucas

—Hum

—Você podia me deixar em casa?

—Porque?— Lucas estranhou.

—Seu pai vai ter uma conversa séria com você e acho melhor eu ir pra minha casa

—Ah, vai comigo— ele a olhava com aquele olhar lindo, tava ficando difícil resistir.

—Sério Lucas, acho melhor ir pra minha casa.

—Sério?— ele falava desapontado e Eduarda acabou sorrindo.

—Sério, depois a gente se vê

—Vamos gente— Marta falou.

Todos seguiram viagem voltando para o Rio.Já era de madrugada quando Lucas estacionou o carro em frente ao prédio dela.

—Prontinho, tá entregue - ele disse desligando o motor.

—Valeu— ela falou sorrindo

Lucas ficou contemplando o sorriso dela, como era linda. Ele podia ficar horas ali a observando.

—Te ligo mais tarde— ele passou a mão pelo rosto dela fazendo carinho.

Vou ficar esperando— ela sorriu boba sentindo o rosto ficar vermelho.

Lucas se aproximou dela e a beijou. Era tão bom poder fazer isso. Ele sorriu quando percebeu que ela estava corada.

—Tchau— ela disse e foi abrindo a porta do carro.

—Du— ele a chamou, quando ela olhou, ele lhe roubou um selinho e sorriu.

—Tchau— ele disse sorrindo e Eduarda não teve como não sorrir. Ela saiu do carro e entrou no prédio. Lucas a observou entrar e só depois seguiu para casa.

Quando ele chegou em casa foi direto para seu quarto, sentou na cama, tirou o sapato e se deitou. Fechou os olhos e lembrou do sorriso dela.

A tempos queria se entender com ela. Sentia-se tão feliz em ser correspondido.

O garoto lembrou-se da sensação de tê-la em seus braços. Lembrou-se do coração dela disparando no peito igual o dele.

—Eduarda, minha linda— ele sussurrou sorrindo.

Eduarda tinha entrado em casa com o maior cuidado possivel para não chamar a atenção de ninguém. Foi direto para o seu quarto, botou uma roupa mais leve e se deitou na cama.

"Você gostou?" ela disse e ele lhe beijou "Muito"

—Como eu esperava por isso Lucas— ela disse abraçando o travesseiro.

Seu coração batia forte no peito, ela ainda podia sentir o cheiro dele. Mal acreditava que aquilo tinha acontecido.Ainda sentia os braços dele lhe apertando contra seu corpo, do beijo dele tão intenso. A noite seria comprida com aquelas lembranças.

Eduarda não conseguia dormir, aquela insônia chamada Lucas não deixava. No apartamento dos Medeiros, Lucas também não conseguia dormir pelo mesmo motivo. Ele já tinha trocado de roupa e vez ou outra sorria com as lembranças daquele beijo tão esperado.

Foi tirado de seus pensamentos com um barulho na porta e seu pai o chamando.

—Lucas? preciso conversar com você meu filho

—Já vou pai— Lucas disse levantando da cama e abrindo a porta do quarto.

—Lucas, eu vou falar logo o que eu quero, não vou enrolar pelo o avanço da hora— o Comendador disse entrando no quarto.

Lucas o olhou curioso, o que seu pai queria conversar de tão urgente?

—Pode falar

—Eu cansei de te ver só jogando video game e em balada João Lucas—José Alfredo fez uma pausa analisando o filho - eu vim aqui pra te chamar para trabalhar na Império, meu filho.

Lucas o olhou surpreso. Ele não se imaginava de terno, feito um pinguim, trabalhando na empresa. Não sabia se tinha estômago pra isso como Zé Pedro, ele sim parecia disposto a fazer tudo pela a Império.

—E aí João Lucas?

—Eu não sei pai— ele realmente não sabia o que pensar, imagina o que dizer.

—Pois pense bem na sua resposta. Eu não vou mais aceitar essa sua vidinha de não fazer nada.

—O que você quer dizer com isso?— Lucas falou tenso

—Que você vai sair dessa mesmisse nem que não queira. Eu lhe garanto.

—Pai.....

—Vou lhe deixar pensar até amanhã a noite— o Comendador falou

—O que?

—Pense muito bem Lucas— Zé Alfredo disse e saiu do quarto deixando um Lucas abismado

Lucas sentou na cama pensando no que seu pai disse.

—E agora Lucas?— ele falou passando a mão na cabeça.

A sua vida estava prestes a mudar definitivamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

bjss até o próximo :)