I don't belive in love escrita por CRAZY


Capítulo 14
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Tudo bem?
Boa leitura!!!



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– Calma aí Violetta! Você vai fazer o que? – Francesca disse.

– Eu vou ver como ele tá.

– Não acho uma boa ideia.

– Por que não?

– Porque se ele não quer que você saiba disso, um motivo deve haver né?

– Não vou ficar aqui sentada como se não estivesse acontecendo nada, e você vai comigo!

– Eu?

– Isso, e se a Camila quiser vir também não tem problema.

– Ela saiu com o Broduey, e acho que é melhor que poucas pessoas saibam.

– É melhor mesmo.

– Você sabe em que hospital ele poderia estar?

– Quem sabe ele está no do centro da cidade. Ele é o mais famoso por aqui.

– É mesmo. Vou pedir pra Angie levar a gente.

– Você vai ter que inventar uma desculpa.

– Eu sei, eu sei. Não se preocupa.

Eu fui até a cozinha, onde a Angie estava lavando a louça.

– Oi Angie, queria te pedir um favorzinho.

– O que?

– Sabe o hospital do centro? Então, pertinho de lá tem uma lojinha que a Fran quer me levar pra conhecer. Você leva a gente?

– Levo sim, assim que eu terminar aqui tudo bem?

– Tudo bem.

Enquanto isso eu e Francesca mudamos de assunto e conversamos sobre outra coisa. Dez minutos depois Angie estava nos levando para o hospital. Um quarteirão antes do hospital eu pedi para Angie parar.

– Aqui está bom. – Eu disse.

– Então tá. Se cuidem viu. Vilu, você tá com o celular?

– Tô sim.

– Então tá. Bom divertimento. – Ela disse. Saímos do carro e Angie foi embora.

– Pronto. Agora é só caminhar até o hospital.

Em pouquíssimo tempo chegamos. Eu estava sentindo um misto de ansiedade, nervosismo e preocupação e aquilo não era nada bom.

Depois de conversar com a recepcionista e colar o adesivo de ‘visitante’ na roupa, subimos até o quarto andar daquele prédio enorme. Fomos andando pelos corredores até encontrarmos o quarto certo.

Abri a porta devagar com o coração disparado. A primeira coisa que vi foi León na cama, com soro, o braço enfaixado e alguns curativos. Eu me aproximei e vi que ele estava acordado. Quando ele me viu franziu o cenho, como se não estivesse entendendo, deve ser porque ele não queria que eu estivesse ali.

– O que tá fazendo aqui? – Ele perguntou com a voz um pouco diferente.

– Acho que a pergunta certa é o que você tá fazendo aqui.

– Eu... Eu... Me machuquei.

– Já percebi isso.

– Francesca... – León olhou pra ela bravo.

– Ela é minha amiga né León. O que te fez pensar que eu não contaria pra ela? – Francesca respondeu.

– Tá, agora já foi. Só me diz o que aconteceu. – Eu perguntei indo logo ao ponto

– É que... Cruzei com uns trombadinhas na rua ontem a noite, só isso.

– Só? Você acha isso pouco? – Francesca disse.

– E você, como está?

– Tô melhor. Quebrei o braço, levei tantos socos que eu desmaiei. Eu não queria ficar aqui, mas os médicos tem que ver se não aconteceu nada na minha cabeça, sabe. Já fiz uma série de exames! – Ele disse.

– Você perdeu a prova de álgebra. – Eu disse.

– Era só o que me faltava, agora vou ficar com zero nessa droga.

– Relaxa, quando você voltar, é só levar um atestado médico e você faz a prova depois. – Eu expliquei.

– Vilu, acho que vocês tem que conversar sobre um assunto sozinhos né. – Francesca disse baixinho.

– É, tem razão. – Eu disse.

– Bom León, melhoras viu. A Vilu tem que conversar com você em particular. – Ela disse e saiu do quarto.

– O que foi? – Ele perguntou. Eu me sentei em uma cadeira que ficava perto da cama e comecei:

– Por que não queria que eu descobrisse que você está aqui? – Ele ficou quieto por alguns segundos e depois respondeu.

– Não queria te deixar preocupada.

– Eu até entendo, mas as coisas não são bem assim.

– Eu sei.

– E mesmo assim, eu fiquei bem preocupada viu. – Eu disse e ele sorriu.

– Tá tudo bem.

E então entrou uma enfermeira no quarto, com uma bandeja com alguns remédios.

– Eu vou indo. Tchau! – Eu disse.

– Tchau.

Saí do quarto e encontrei a Francesca mexendo no celular.

– E então, como foi? O que ele disse? – Francesca perguntou enquanto descíamos pelo elevador.

– Ele falou que não queria que me avisassem para não me preocupar.

– É, faz sentido.

– Não tô acreditando muito nessa história.

– Por que?

– Ele tava estranho.

– Claro né. Ele está no hospital todo quebrado, e você ainda quer que ele esteja normal? – Francesca disse.

– Não é isso! Ele não parecia estar falando a verdade.

– Você acha Vilu?

– Não sei. Ele tinha um dos compromissos dele ontem, será que foi lá que aconteceu tudo isso?

– Não sei não Vilu. O León não é desse tipo.

– Ele poderia ter ao menos atendido as minhas ligações né!

– Bom, agora já foi e você já sabe de tudo.

Pegamos um táxi e fomos para a minha casa, de lá Francesca foi para a dela. Eu ainda não estava convencida de que o León falou a verdade, mas por enquanto não posso fazer nada.

– Vilu, você já chegou?

– Sim.

– Nossa! Que rápido! Não comprou nada?

– Ah é, é que a loja estava fechada então fomos só andar um pouquinho pelo centro.

– Tudo bem.

Fui para o meu quarto e tomei um banho, depois de me arrumar vi minha mochila em cima da cama. Tudo que eu não queria era fazer tarefa, mas foi o que eu fiz. Depois peguei o celular e puxei conversa com o León pelo WhatsApp, mas eu não sabia se ele conseguiria responder por estar com um braço enfaixado e o outro no soro. Ele me respondeu, mas as palavras saíram meio erradas e eu ri daquilo. Então ele me mandou um áudio.

– Oi Vilu! Então, amanhã de manhã recebo alta, mas não vai dar tempo de chegar na escola. Então acho que podemos dar um jeito de nos encontrar depois da escola, e desculpa pela mensagem ilegível.

– Relaxa! Amanhã nos encontramos então.

– Tá bom, amanhã eu confirmo tudo. Boa noite!

– Boa noite!

Depois disso ele ficou off-line. Eu não parava de pensar que aquilo era muito estranho. Será que estou sendo muito chata? Isso tudo é muito novo pra mim, então eu tenho que me controlar. Só tenho medo que ele me esconda mais coisas.


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Notas finais do capítulo

E aí??? Gostaram??



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