Por Ela eu Faço Tudo escrita por Soluço a lenda
Notas iniciais do capítulo
Iai Escritores e leitores blz? Eu voltei com mais um capitulo dessa história que muitos de vocês gostaram e estão acompanhando, se gostarem desse capitulo, deixem nos comentários. Boa Leitura!
Soluço e Valka chegaram no estacionamento do hospital, Soluço desceu do carro e pegou Astrid no colo e correu para dentro do hospital.
– Alguém nos ajude! – Gritou Soluço entrando no hospital.
– Precisamos de um médico – Gritou Valka e um dos médicos veio ao seu encontro, ele olhou rapidamente para Astrid e sentiu seu pulso.
– Certo, venham comigo – Orientou o médico levando eles para um corredor – Eu preciso de uma maca!
Um dos médicos trouxeram uma maca e a colocaram nela, em seguida, outros médicos vieram e cortaram sua camisa do time, colocaram uma máscara de oxigênio nela e a entubaram.
– O fígado tá aumentando, vire ela de lado – Orientou uma médica.
– Pulso 150, oxigênio 68, PA 7 por 4 – Analisou um médico olhando para o monitor onde marcava os sinais vitais de Astrid.
– Podem vir comigo por favor? – Perguntou uma das enfermeiras – temos que tomar algumas providencias.
– Que tipo de providencia? – Perguntou Soluço desesperado.
– Precisamos internar ela e precisam preencher alguns formulários – Respondeu a enfermeira.
Eles foram até a recepção deixando Astrid a sós com os médicos e começaram a preencher as fichas.
– Primeiro nome senhor Strondus – Pediu a recepcionista
– Soluço – Respondeu o garoto impaciente.
– Nome do meio – Pediu a recepcionista.
– Spantosicus – Respondeu Soluço.
– Certo, Obrigada – Respondeu a recepcionista.
Assim que acabaram de preencher as fichas, Soluço e Valka se dirigem para o quarto onde estava a Astrid, eles entram e a veem ligada a vários aparelhos e com um tubo na boca e nas narinas para ajudá-la a respirar. Eles se aproximam e Soluço passa a mão em seus cabelos e ela abre os olhos com um pouco de dificuldade.
– Oi, como é que você tá? – Perguntou Soluço.
– Eu...não consigo...falar – Respondeu Astrid com dificuldade.
– Não, não se preocupe Astrid, descanse um pouco, nós vamos sair só alguns minutinhos – Falou Valka.
– Tá bom – Respondeu Astrid com um leve sorriso no rosto.
– Eu te amo Astrid – Falou Soluço.
– Eu também te amo – Respondeu Astrid.
Soluço e Valka dirigiram seu olhar ao médico que estava anotando os monitoramentos que mostrava no monitor que estava ligado a Astrid.
– O que é tudo isso? – Perguntou Valka
– Nós chamamos isso de monitores vitais da Astrid. Taxa respiratória, oxigênio, batimentos... – Falou o médico mostrando no monitor cada coisa – E esse aqui é pressão sanguínea – Falou ele mostrando no monitor, a pressão sanguínea estava em 88 – Queremos que esse número fique a cima de 90, não podemos deixar que caia pra 70 de novo.
– O que acontece se cair pra 70? – Perguntou Valka.
– 70 ou menos é parada cardíaca – Explicou o médico.
– Entendi – Respondeu Valka e o médico os deixou a sós.
Soluço e Valka olharam para Astrid, que havia caído no sono e em seguida olharam para o monitor e de repente, a pressão caiu para 87.
Um pouco depois, eles foram chamados para outra sala, onde iriam explicar exatamente o que aconteceu. Eles chegaram lá, onde um homem e uma mulher loira, de cabelo curto os aguardava.
– Olá senhor e senhora Strondus, eu sou Rebeca Pein, diretora do hospital – Se apresentou a moça loira – E esse aqui é o doutor Turner, o médico da Astrid.
– Como vai? – Cumprimentou o doutor Turner.
– Prazer, e como ela está? – Perguntou soluço.
– Sentem-se – Orientou o Doutro.
Eles se sentaram e o médico apagou as luzes e mostrou no telão dois raios X.
– Esse primeiro raio X é de uma mulher de 20 anos normal – Falou o doutor Turner apontando para o primeiro raio X – E esse é o raio X da Astrid – Falou o doutro apontando para o segundo raio X, a diferença e grande, o coração do raio X dela parecia um borrão preto em comparação ao outro raio X.
– Caramba – Murmurou Soluço em vós baixa.
– Como podem ver, o coração dela está 3 vezes maior do que o normal, basicamente não tem sengue o suficiente sendo bombeado pelo coração, então ele se acumula no pumão, como uma esponja. O coração dela tenta, mas é muito trabalho – Explica o doutor Turner.
– Tudo bem, mas ela vai precisar de uma operação? – Perguntou Soluço.
– Estamos longe de uma cirurgia corretiva senhor Strondus, o coração dela é inútil. Precisará de um transplante ou morrerá – Explicou o doutro Turner e Valka começou a chorar.
– Eu não entendo, nós estávamos com ela e ela parecia estar tão bem – Falou Valka aos prantos.
– Ela vai parecer estar bem, mas conforme seu coração piorar, ela vai ficar cada vez mais fatigada e vai dormir cada vez mais, até que um dia ela cairá no sono e não acordará mais – Explicou o doutro Turner e Valka começou a chorar mais ainda.
– Sabemos que é difícil, mas terão que enfrentar o fato de que ela não irá viver por muito mais tempo – Falou Rebeca e Soluço a encarou – E também, um transplante é uma operação de auto risco, podem perde-la na mesa.
– Se ela não fizerem a operação, quanto tempo ela vai viver? – Perguntou Soluço também chorando.
– Não muito, meses, semanas, dias – Respondeu o doutor Turner.
Soluço e Valka se abraçam chorando por um tempo e depois se separam.
– Muito bem, se ela fosse sua filha, ou namorada, sei lá. O que você faria? – Perguntou Soluço.
– Faria o transplante, sem dúvida – Respondeu o doutor Turner.
– Tá bom, então vamos fazer o transplante – Respondeu Soluço.
– Certo, a primeira coisa a fazer é coloca-la no topo da lista de transplantes, ela é B+ - Explicou o doutor Turner.
– Não é tão simples assim, um transplante é uma operação muito cara, em alguns lugares é até proibida e pelo que eu vi, vocês tem um pouco mais de 1000 dólares em poupança vocês não oferecem garantia de que podem pagar um transplante dessa magnitude – Respondeu Rebeca.
– Quanto vai custar esse transplante? – Perguntou Soluço
– O transplante, os médicos, cuidados pós operatórios, drogas e medicamentos. Estamos falando de no mínimo 250.000 dólares – Respondeu Rebeca.
– Meu deus – Murmurou Soluço.
– Se quiserem fazer o transplante, tudo bem, mas nós exigimos um valor de 30% antes de colocar o nome dela na lista. 75.000 dólares – Respondeu Rebeca.
– 75.000 dólares, pra colocar o nome dela em uma lista! – Falou Soluço rangendo os dentes inconformado com a situação.
– Nós não temos condições de pagar o transplante – Respondeu Valka.
– Não podemos colocar o nome dela na lista sem pelo menos 30% do valor – Respondeu Rebeca.
UM TEMPO DEPOIS...
Soluço e Valka estavam andando pelo corredor, até que uma enfermeira os para.
– Senhor e senhora Strondus, por favor, esperem – Pediu a enfermeira e eles pararam de andar – Sou a enfermeira da Astrid e me chamo Jéssica.
– Certo, olha se não querem fazer o tratamento tudo bem, nós vamos leva-la para o hospital do município – Falou Soluço.
– Acreditem, não querem fazer isso – Respondeu Jéssica.
– É um hospital do governo, eles tem que tratar dela – Respondeu Soluço.
– Não tem não, um transplante de coração é sempre considerado um procedimento alternativo, acreditem, estão no lugar certo – Respondeu Jéssica.
– Mas o que devemos fazer? – Perguntou Valka
– Achem algum jeito de conseguir o dinheiro, fale com a agencia de recursos humanos, o serviço estadual de crianças, de um jeito dela ficar aqui, não aceite um “não” como resposta – Orienta Jéssica.
UM TEMPO DEPOIS...
Soluço estava em casa preenchendo a ficha de ação de seguro social, ele passou a noite inteira preenchendo a ficha e no dia seguinte foram para a agencia.
– Vocês não tem muito dinheiro e não recebem pensão, não podemos ajuda-los, tentem o município – Orienta a recepcionista.
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– Sim senhora, eu preciso falar com alguém na ajuda financeira – Responde Soluço no telefone de casa – Não, eu não quero esperar, eu já estou esperando há meia hora, eu não quero esperar mais.
Soluço recebeu uma ficha e a preencheu e a levou para a agencia, lá, ele esperou 45 minutos em uma fila até chegar a sua vez, quando chegou sua vez, ele entregou a ficha para o cara que tomava conta de lá e ele analisou a ficha.
– Fila errada cara, é aquela outra fila – Respondeu o cara apontando para uma fila ainda maior.
Soluço suspira frustrado e entra na outra fila e após 1h e 30 chega a sua vez, ele entrega a ficha a recepção e o cara a analisa.
– É...não – Respondeu o cara ao olhar a ficha.
– Não o que? – Preguntou Soluço.
– Não foi qualificado – Respondeu o cara.
– Minha namorada tá morrendo e eu tô falido, se eu não for aceito, quem será?! – Perguntou Soluço em um tom elevado.
– Me desculpe – Falou o cara.
– Eu não preciso de desculpa! Eu preciso de ajuda! – Falou Soluço em um tom elevado.
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Soluço fez outra tentativa e preencheu outra ficha e a enviou pelo correio, 2 dias depois, a resposta chega e ele começa a ler.
– ...para enformar que seu pedido de recurso foi “aprovado” – Leu Soluço sorrindo.
Ele correu até o hospital e apresentou a Rebeca o documento e ela o analisou.
– Não, isso é um recurso. Um recurso é para um caso já existente. Precisava ter preenchido o de danos, preencheu o papel errado. Terá de dar entrada de novo, pode levar uns 30 dias – Explicou Rebeca.
– Eu não tenho 30 dias! – Respondeu Soluço irritado.
– Senhor Strondus, nós estamos fazendo o possível para ajuda-lo, mas nossa generosidade tem limites. De uma vez por todas, não vamos colocar o nome dela na lista sem pelo menos 30% do valor – Falou Rebeca seriamente.
Decepcionado, Soluço volta pra casa e tenta pensar em outra coisa, ele tinha que conseguir esse dinheiro ou a Astrid não viveria por muito mais tempo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Agora a coisa complicou, como o Soluço vai lidar com essa situação? Deixem ai nos comentários o que acharam, o que precisa ser melhorado e suas duvidas. Até a próxima!