Paulícia - Uma História escrita por Annasinger19


Capítulo 9
9° - Váleria / Alícia / Paulo


Notas iniciais do capítulo

Oiee povo, primeiramente desculpem estar postando a essa hora, hoje foi dia de dar " A faxina " aqui em casa e só acabei de tarde e ainda faltava escrever o final do capítulo. Tentei postar antes mais a net não colaborou. Me desculpem pelos erros, eu estou postando pelo celular mais outro dia eu edito. Obrigada a todos que comentaram no capítulo anterior, isso me deixou muito feliz. Boa leitura.



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Pov's Váleria

Pela primeira vez desde que chegamos no acampamento acordamos de manhã sem nenhuma música tocando no sistema de som e sim com o Sr. Campos nos chamando logo cedo. Que coisa mais chata, já falei que odeio acordar cedo? Pois é, eu odeio acordar cedo, mais hoje eu até vou considerar já que vamos procurar pela Alícia e o Paulo.

Para mim esse dois estão juntos e acreditem em mim quando eu digo que tem coisa ai. Primeiro a Alícia acha o Paulo bonito, o que podemos falar que é um milagre já que estamos falando da Alícia e ela nunca falou qua achava algum menino da nossa turma bonito, apenas famosos e personagens. Então para isso acontecer ela deve gostar dele e não adimite isso nem para ela mesma.

Depois vem o Paulo. Ele pode até enganar todo mundo falando que não gosta dela, talvez até ele mesmo mais a mim ele não engana. Ele sempre olha para ela disfarçado e pelo jeito ninguém além de mim percebe e embora ele não adimita ele também deve achar ela bonita.

Vai por mim, esses dois se gostam e se depender de mim ela fica com ele. Eu não tava brincando quando disse que queria a turma toda junta, seria um sonho e vou fazer de tudo para que ele se torne realidade.

Você pode até me perguntar " Váleria, mais e os outros casais? " e eu te respondo que eles já estão quase desenrolando, só falta eles se tocarem disso ou então eles vão precisar de uma ajudinha do destino, mais conhecido como Váleria. Já esses dois são mais difíceis, ambos são cabeça dura e duvido que vão ficar juntos tão fácil assim...

Majo: Levanta Váleria que logo a gente tem que sair e você nem levantou ainda.

Val: Meu amor, primeiro que a patricinha aqui é você não eu, eu não demoro tanto a me arrumar quanto você.

Majo: Posso ser patricinha mais pelo menos ando sempre linda e na moda. E só pra sua informação eu já estou acordada e me arrumando e a senhorita eu-não-demoro-a-me-arrumar ainda está deitada e temos que estar no refeitório em dez minutos.

Val: Mais que saco, não se pode mais pensar em paz um minuto se quer não?! - perguntei irritada me sentando na cama.

Carm: Sem brigas meninas. Val levanta por que se você demorar vamos nos atrasar para procurá-los.

Val: Que saco. Vocês sabem que e...

Marga: Você odeia acordar cedo. Já sabemos disso mais hoje não adianta reclamar.

Val: Ta bom - eu disse me levantando de mal gosto.

Lau: Hey Váleria, no que você tava pensando pra ficar deitada até agora? - perguntou interessada.

Val: Na morte da bezerra - respondi irritada entrando no banheiro.

Majo: Pelo jeito alguém acordou com a macaca hoje - escutei ela falando para as meninas. " Meu amor, você nem imagina o quanto " pensei comigo mesma.

□□□

Já era de tarde quando finalmente paramos de procurar eles, graças a Deus. Não que eu seja uma amiga desnaturada que não está preocupada com eles, longe disso, só não aguento mais ficar andando pela floresta atrás deles. Estavamos procurando desde de manhã e minhas pernas já estavam doendo e meu dia que já tinha começado ruim só piorou.

Logo depois de acordar e me arrumar nós fomos para o refeitório e tomamos café. Depois do café nós nos dividimos novamente em grupos para procurar por eles. Na verdade não mudou nada do de ontem para o de hoje. A Majo, Laura e Adriano ficaram para ver se eles apareciam por aqui. Eu, Davi, Mário, Daniel, Jorge e Marga ficamos com o Sr. Campos e o restante ( Jaime, Marce, Carmem, Koki, Cirilo ) ficaram com o Alan.
Fizemos três horários para procurar. O primeiro logo depois do café durou duas horas e voltamos para o acampamento. O segundo foi logo depois desse, apenas com um intervalo para comer e também durou duas horas. O terceiro foi o maior de todos, foi depois do almoço e fomos novamente atrás deles. Durou três horas e só acabou agora a pouco.

Eu estava completamente cansada de tanto andar na floresta. E o que me dá mais raiva foi que a Majo e a Laura só ficaram aqui sentadas enquanto andavamos mais que Jesus na Via Sacra. Mundo mais injusto esse nosso.

Eu estava sentada na grama em frente a casa onde ficava os dormitórios, na verdade um pouco afastada. Estava pensando na vida ( coisas sem sentido nenhum para dizer a verdade ) e teria continuado se o Davi não tivesse me chamado.

Davi: Váleria? Você tá bem? - perguntou se sentando do meu lado.

Val: To sim Davi, só estou um pouco cansada.

Davi: Um pouco? Eu te conheço Váleria, sei quando você está mentindo.

Val: Ta bom, muito cansada. Essa caminhada na floresta acabou comigo - eu disse encostando minha cabeça no seu ombro e ele passou o braço pelo meus ombros.

Davi: Eu sei, eu também estou bem cansado e ao mesmo tempo irritado.

Val: Por que? - perguntei interessada, afinal não é sempre que se vê o Davi irritado.

Davi: A gente andou tanto atrás daqueles dois e nem sinal deles. Ao mesmo tempo que eu estou preocupado eu fico irritado por tanto esforço estar sendo em vão.

Val: Eu também fico irritada e ao mesmo tempo preocupada. O que será que aconteceu com eles? - perguntei tirando minha cabeça do seu ombro e ficando bem perto dele o olhando e ele me olhava de volta ainda com o braço pelo meus ombros.

Davi: Eu não sei. Só espero que essa caminhada toda valha a pena - disse dando de ombros.

Val: Eu também. Mais se bem que no fim eu não posso reclamar muito disso.

Davi: E por que não? - perguntou franzindo a testa.

Val: Porque assim eu posso passar mais tempo com você - eu disse para ele que sorriu.

Davi: Eu também não posso reclamar.

Depois de falar isso ele se apóximou de mim e juntou nossos lábios em um beijo calmo e ao mesmo tempo apaixonado, que me deixava com as famosas borboletas no estomago, do jeito que só ele conseguia. Por mim eu ficaria assim por muito tempo mais respirar se fez necessário e nós separamos e eu dei um abraço nele que correspondeu.

Assim que separamos o abraço voltamos a posição que estavamos antes sem falar nenhuma palavra.

Ficamos em silêncio por um tempo apenas observando o lago a distância até que eu vi algo saindo da floresta. Não preciso dizer que sou curiosa então fiquei observando, vai que era algum bicho, assim teria tempo de sair correndo para longe. Mais então esse suposto " bicho " deu a volta no lago e quando estavam quase na frente do lago eu percebi que eram duas pessoas que na minha visão estavam bem pequenas por causa da distância, mas mesmo assim percebi quem eram e na hora já me levantei de um pulo assustando o Davi.

– ELES VOLTARAM! - eu gritei para que os outros viessem para fora.

Davi: São eles!

Val: São. Vamos lá - eu disse ajudando ele a se levantar e corremos juntos até onde eles estavam.

Pov's Alícia

Val: Amigaaaa - ela disse enquanto corria e se jogou um cima de mim tão forte para um abraço que foi por pouco que não caimos as duas no chão - Sua biscate de esquina, o que aconteceu com você? - perrguntou se separando de mim e cruzando os braços me encarando séria. Bipolar sim ou claro?

Alícia: Nós acabamos nos perdendo na trilha e só conseguimos voltar hoje.

Davi: Como vocês se perderam? - perguntou enquanto me dava um abraço.

Paulo: É uma longa história.

Ele falou isso de um modo vago, para ninguém em especial. Só então me lembrei que ele vai levar uma bela bronca por tudo isso, se não coisa pior.

Dan: Alícia - ele gritou lá de cima e me tirou dos meus pensamentos. Ele vinha correndo com o restante do pessoal atrás dele e assim que chegou perto de mim me puxou para um abraço - eu estava tão preocupado com você.

Mário: Eu também estava muito preocupado com você Ali - disse me abraçando.

Jor: Sai dai Mário Bros, deixa eu falar com ela - ele disse empurrando o Dan e me dando um abraço bem apertado - senti sua falta Liih - disse separando o abraço mais ficando com o braço pelo meus ombros.

Paulo: É muito bom saber que estavam todos preocupados comigo também - disse irônico.

Marce: Eu estava bem preocupada com você Paulo.

Paulo: Você é minha irmã, se não se preocupasse não seria você Marcelina.

Dan: Nós também estavamos preocupados com você Paulo - disse antes que a Marce falasse mais alguma coisa.

Majo: Vocês nos deram um susto e tanto.

Carm: É. Nunca mais façam isso de novo.

Jai: Mais afinal o que aconteceu com vocês dois?

Lau: Verdade. O que aconteceu com vocês?

Paulo: Nos perdemos - falou o obvio.

Marga: Jura?! Nem sabia disso.

Alícia: É melhor explicarmos depois assim falamos uma vez só para todo mundo.

Cirilo: Mais já está todo mundo aqui.

Alícia: Nem todos. O meu vô e a diretora ainda estão descendo - eu disse apontando para eles que vinham seguidos pelo Alan e a Graça.

Paulo: E além do mais eu quero descansar e acho que a Alícia também.

Val: Vocês devem estar bem cansados mesmo. Vocês dormiram?

Carm: O que vocês comeram?

Davi: Onde estavam? - e assim todos começaram a fazer uma pergunta atrás da outra sem nos deixar responder.

Alícia: PAREM! - eu gritei e eles calaram a boca na hora e ficaram me observando - é muita pergunta de uma vez.

Paulo: Se vocês puderem esperar um pouco mais tarde a gente responde tudo - falou se sentando no chão.

Majo: E se não quisermos? - perguntou cruzando os braços.

Alícia: Vão ficar sem saber porque eu não vou falar nada agora e deu para perceber que ele também não.

Lau: O que aconteceu com a sua blusa Alícia?

Jai: E a do Paulo que está suja de sangue?

Alícia: Já falei que mais tarde eu falo tudo que vocês quiserem saber.

Val: Vocês são do mal hein!?

Alícia: Eu nunca falei que não era - disse dando de ombros.

Alan: Alícia! Onde você se meteu?! - perguntou me abraçando.

Alícia: Oi! Eu a acabei me perdendo junto com o Guerra e só conseguimos voltar hoje.

Campos: Alícia! Onde você estava menina?! - perguntou quando chegou perto de mim e tirou o Alan de perto de mim e me deu um abraço tão forte que me deixou sem ar - Queria me matar do coração? Se bem que seria sua mãe a me matar - ele disse e todos riram.

Alícia: Vô... me... solta.. - eu disse com dificuldade.

Campos: Ai meu Deus. Desculpa Alícia - disse me soltando e finalmente eu consegui respirar.

Alícia: Obrigada vô, eu não estava conseguindo respirar.

Campos: Desculpa, é que eu estava bem preocupado.

Alícia: Sem problemas vô, só não precisa me apertar mais não.

Campos: Tudo bem - falou rindo mais ficou sério quando começou a analisar meu rosto - o que aconteceu com você?

Alícia: Não foi nada de mais vô, foram só uns arranhões.

Campos: Agora sim sua mãe vai querer me matar.

Alícia: Vai não vô, eu vou ligar pra ela depois.

Campos: Depois mesmo porque agora você vai lá na enfermaria ver esses ferimentos.

Alícia: Vou sim vô mais o Paulo precisa mais do que eu, ele está com um machucado bem feio.

Campos: Então vocês dois vão lá na enfermaria que eu vou chamar a Maria para ver vocês.

Alícia: A Maria? Ela ainda está por aqui? - perguntei animada.

Campos: Sim, eu vou lá pegar ela e vocês dois vão para a enfermaria.

Mário: E quanto a nós? - perguntou tirando o foco da conversa apenas de nós dois.

Campos: O restante vai voltar para os dormitórios.

Val: Por que não podemos ir junto com eles?

Campos: Porque a enfermaria é pequena para todo mundo então ninguém vai, como não é nada de mais eles só irão passar algo nos machucados e irão nos encontrar no refeitório no jantar.

Majo: Isso é injusto.

Alan: Ele está certo. Vamos para os dormitórios que todos devem estar bem cansados. Mais tarde tem o jantar.

Então o Alan começou a levar todos de volta para os dormitórios, a maioria reclamando por não poder irem com a gente.

Campos: Agora vocês dois vão para a enfermaria e me esperem lá. Você sabe onde fica Alícia.

Alícia: Sei vô, pode deixar - eu disse e me virei para o Paulo que ainda estava sentado apenas nos observando - Vamos Guerra - eu disse estendendo a mão e o ajudando a levantar.

Paulo: Vamos.

Pov's Paulo

Eu e a Alícia fomos andando lado a lado até a enfermaria que não era tão distante, era um pouco mais longe que os dormitórios. Era uma casinha bem pequena e assim que chegamos lá a Alícia abriu a porta e entramos em uma sala pequena, com três camas e alguns armarios.

– Senta ai que logo eles vão chegar - falou se sentando ( jogando ) na cama do meio e eu me sentei na cama da direita.

– Quem é Maria? - perguntei me virando de frente para ela.

– É uma amiga do meu vô, ela mora aqui perto e sempre que acontece alguma coisa ou se precisa dela ela vem.

– Ela não fica aqui? E o que fazem se acontece alguma coisa?

– Não, ela não fica aqui - ela disse se sentando de frente para mim - Aqui quase não acontece nada, nós dois somos um caso a parte.

– Você quer dizer eu neh? - perguntei baixo.

– Não, eu quis dizer nós dois.

Então eu a encarei e ela me olhava de volta. Não entendi o porque dela falar isso e antes que eu pudesse perguntar alguma coisa uma mulher abriu a porta e fez ela desviar o olhar e abrir um sorriso lindo enquanto eu ainda a olhava.

Alícia: Maria! - então ela se levantou e correu até a mulher a abraçando Que saudade de você.

Maria: Eu também pequena, estava morrendo de saudades de você.

Alícia: Pequena não, eu já cresci Maria - ela disse separando o abraço e cruzando os braços.

Maria: Eu sei, olha só como você cresceu pequena.

Alícia: Pequena não Maria - ela disse revirando os olhos mais sorrindo fraco, ela estava se divertindo com isso.

Maria: Desculpa, velhos hábitos nunca mudam. Mais o que aconteceu com você menina? - perguntou a guiando até a cama.

Alícia: Nada de mais, eu me perdi na floresta junto com ele - ela disse me apontando e ela me olhou, finalmente pareceu me notar.

Maria: Nossa, eu nem te vi aqui, desculpa.

Paulo: Tudo bem, sem problemas.

Maria: Pelo que estou vendo os dois vão precisar de cuidados. Quem vai primeiro? - perguntou alternando o olhar dela para mim.

Paulo: Pode ir ela primeiro - falei dando de ombros.

Alícia: Não, vai ele primeiro. Ele está com um ferimento mais profundo.

Maria: Então vai você primeiro. Pode se deitar por favor? - pediu enquanto pegava algumas coisas dentro dos armarios - Onde está o ferimento? - perguntou vindo para perto de mim.

Paulo: Na barriga.

Maria: Ótimo, pode tirar a camiseta por favor?

Paulo: Olha, eu acho que vocês gostam de me ver sem camisa.

Maria: Por que? - perguntou confusa e a Alícia riu.

Alícia: Por nada Maria.

Maria: Se você diz. O que temos aqui? Foi um corte profundo mesmo mais nada de grave. Pelo que eu estou vendo também foi colocado a folha do nordeste, ( n/a - inventei esse nome porque não lembro o nome da planta ) isso é coisa sua né Alícia?

Maria: É sim tia.

Maria: Isso foi muito esperto porque se não teria infeccionado.

Alícia: Viu Guerra?! - perguntou debochada.

Paulo: Vi não, eu senti - falei fazendo uma careta e ela riu.

Alícia: Idiota.

Paulo: Lá vamos nós de novo - falei sorrindo.

Alícia: Não enche Guerra.

Então a Maria começou a passar algum remédio e começou a arder pra caramba mais como eu sou uma pessoa legal que sempre aproveita uma oportunidade quando tem, eu não podia deixar de zoar.

Paulo: Alícia vem cá - eu chamei baixo mais ela veio.

Alícia: Fala Guerra - falou parando do lado da minha cabeça.

Paulo: Eu acho que esse é o meu fim - eu disse e ela começou a rir.

Alícia: Para de graça Paulo - falou dando um tapa no meu peito me fazendo rir.

Maria: Vocês dois são namorados? - perguntou fazendo eu e a Alícia rir mais ainda.

Alícia: Eu e ele? Namorados? Não! - respondeu ainda rindo.

Maria: É que você parecem.

Alícia: Mais não somos. Só somos, como eu posso falar? - perguntou olhando para mim.

Paulo: Amigos? Colegas? Parceiros?

Alícia: Amigos, é isso aí, amigos - falou olhando de volta para a mulher que apenas nos observava com um sorriso.

Paulo: Ex-inimigos por assim dizer.

Alícia: Pois é porque eu não tinha paciência nenhuma para te aguentar Guerra - falou rindo.

Paulo: Como se te aguentar fosse uma tarefa muito fácil néh Gusman? - falei revirando os olhos.

Quando ela iria falar mais alguma coisa a porta se abriu e o sorriso dela sumiu.

Campos: Vejo que a Maria já começou. Tem alguma coisa séria com eles Maria? - perguntou vindo para perto de onde estavamos e a Alícia se sentou do lado da minha cabeça ainda séria.

Maria: Nada sério, apenas alguns machucados superficiais nos dois e nele um machucado um pouco mais profundo mais nada de grave.

Ólivia: Pois muito bem. Agora que vocês estão sendo tratados eu quero saber quem foi o responsável por isso?

Na hora que ela perguntou eu senti todo o meu sangue gelar. Era por isso que a Alícia havia parado de rir, ela deve ter visto a gorda e já imaginava o que tinha por vir.

Ólivia: Vamos, ninguém vai falar nada? Jesus que me perdoe mais eu tenho quase toda certeza que foi você Guerra e se tiver sido você mesmo você vai ser expulso daqui e vai voltar para a sua casa por sua irresponsabilidade.

Quando ela falou isso eu senti minha cabeça doer. Por mais que eu não quisesse adimitir eu estava gostando daqui e não queria ir embora daqui. Mais ela continuou mesmo sem eu ter falado nada.

Ólivia: Eu avisei quando saimos especialmente para você e o sou amiguinho o Kokimoto para não aprontarem nada...

Alícia: Não foi culpa do Paulo, foi minha culpa.

Assim que ela falou isso todos olharam para ela surpresos, inclusive eu. Será que eu ouvi certo e ela está levando a culpa por mim.

Ólivia: Como assim? Foi você Alícia?

Campos: Mais você conhece esse acampamento como ninguém.

Alícia: Eu sei vô. Só que na hora de entrarmos na trilha eu mudei de direção para pegar um atalho e acabei ficando perdida, eu gritei pelo Paulo e ele veio me ajudar e acabou perdido também. Quando estavamos procurando o caminho de volta sem querer acabamos caindo no barrando da floresta e ficamoa mais perdidos ainda. Não foi culpa dele foi minha - ela em momento nenhum olhou para mim e falou com tanta convicção que se eu não soubesse a verdade acreditaria nela.

Campos: E por que fez isso?

Alícia: Não sei, na hora me pareceu uma boa ideia só que a floresta mudou desde a última vez que eu estive aqui. Desculpa vô, eu não queria te trazer problemas.

Campos: Está tudo bem, só que tenha mais cuidado da próxima vez. Sua mãe quis me matar quando soube o que aconteceu.

Alícia: Eu imagino vô, desculpa mesmo e diretora Ólivia, não precisa mandar o Paulo de volta, a culpa foi minha entãovse precisar me mande de volta.

Ólivia: Não será preciso Alícia, eu só nunca imaginei que seria você e não o Guerra o causador disso tudo. Eu acho que te devo desculpas Paulo.

Paulo: Pois é - eu falei sorrindo. Não iria disperdiçar uma chance da gorda me pedir desculpas.

Ólivia: Me desculpe Paulo. Mais isso não muda nada, se você sair da linha um pouquinho que for você volta para casa ouviu?

Paulo: Sim senhora.

Campos: Bom, é melhor voltarmos e vermos como estão os outros Ólivia. Quando terminarem aqui vão para o refeitório para o jantar. Você também Maria.

Maria: Pode deixar.

Campos: Então vamos, depois conversamos Alícia - falou dando um beijo na testa dela que sorriu fraco.

Alícia: Ta bom vô.

Então quando os dois sairam a Alícia levantou e se sentou novamente na outra cama sem nem ao menos falar nada e eu não podia perguntar já que a Maria estava aqui e poderia falar para alguém. Mais não tem problemas, depois eu falo com ela sobre isso.


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Notas finais do capítulo

Agora só vou postar na quarta de noite porque vou trabalhar durante o dia :(
Queria pedir só um favor, se alguém tiver alguma saga ou livro para me indicar para ler o ano que vem por favor me falem porque estou sem ideia sobre o que ler. Beijos.



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