Paulícia - Uma História escrita por Annasinger19


Capítulo 8
8° - Marcelina / Alícia


Notas iniciais do capítulo

Oiee povo. Vou ser rápida, desculpa não postar ontem, minha net ta horrível e eu vim na lan house para postar. Sobre os casais quem ganhou foi Marilina com 4 votos, Jorgerida com 3 ( logo mais tem Jorgerida povo ), e tinha dado empate entre Maniel e Maime com dois votos cada um mais um voto de última hora ( ontem de noite ) decidiu Maniel então desculpa quem queria Maime, lembrando que eu contei os votos daqui e do Spirit. Muito obrigada quem deu a sua opinião, me mandaram várias músicas perfeitas e agora eu to em duvida sobre qual escolher mais logo logo eu falo pra vocês. Boa leitura.



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Pov's Marcelina

Estávamos todas no quarto em um silêncio raro, afinal aqui era o quarto das meninas, sempre tem uma fofoca ou assunto. Então quando fica assim em silêncio e porque sempre tem alguma coisa errada. Estávamos todas muito preocupadas com a Alícia e com o Paulo.

Eu mais do que todas estava angustiada. Afinal meu irmão e uma das minhas melhores amigas estavam desaparecidos, não fazíamos a minima ideia de onde eles podem estar e isso na melhor das hipóteses de que os dois estão juntos.

Majo: Hey Marce, não fica assim não - disse se sentando do meu lado.

Marga: É amiga, eles devem estar bem.

Lau: Aqueles dois bem? Acho difícil, eles brigam mais que t... - ela ia terminar de disser mais recebeu um olhar mortal das meninas - Quer dizer, eles devem estar bem sim. Afinal estamos falando da Alícia e do Paulo, os dois aventureiros da sala.

Carm: Ela tem razão Marce. Eles adoram uma aventura.

Marce: Eu sei, eu só estou preocupada com eles afinal é do meu irmão e de uma das minha melhores amigas que estamos falando.

Val: Valeu pela parte que me toca viu?! - disse ficando emburrada.

Carm: Não exagera Valéria, ela falou uma das e não a melhor.

Marce: Até porque todas vocês são minhas melhores amigas.

Val: Bom mesmo - disse mais logo abriu um sorriso.

Carm: Mais não fica assim não amiga.

Marg: Amanhã eles vão aparecer, você vai ver.

Lau: E provavelmente já vão chegar brigando - disse e todas rimos.

Majo: Bom, eu não sei vocês mais eu estou muito cansada.

Val: Cansada de que? Você só ficou sentada aqui pra ver se eles chegavam.

Carm: Verdade Majo, a gente que teve que andar pela floresta atrás deles.

Majo: Mais ficar sentada lá segurando vela esgotou minha beleza - ela disse e a Laura ficou vermelha - E também que eu to morrendo de sono e quero dormir. Já ta melhor Marce?

Marce: Já sim Majo.

Majo: Então vamos todas dormir.

Marg: Vamos sim, até porque eu também estou bem cansada.

Val: Então boa noite povo.

– Boa noite - respondemos todas juntas.

Cada uma deitou na cama e não demorou muito e já estavam dormindo, menos eu é claro. Eu até tentava mais não conseguia. Depois de muito tentar eu desisti e me levantei na ponta dos pés para não acordar ninguém e sai descalça mesmo. Fui para a varanda da casa que ficava no meio do corredor e me encostei ali. Fiquei olhando o céu tentando não pensar neles até que eu me assustei com um barulho atrás de mim, me virei devagar mais como estava tudo escuro não conseguia ver nada.

XxX: Merda!

Marce: Quem tá ai? - pergunto. A voz me é familiar.

XxX: Marcelina? Você ta bem? Aconteceu alguma coisa? - perguntou enquanto se aproximava e eu pude ver quem era.

Marce: Ah! Oi Mário, ta tudo bem sim só não estava conseguindo dormir então vim ficar um pouco aqui fora.

Mário: Tá preocupada com eles néh? - disse parando do meu lado.

Marce: Sim.

Mário: Não fica assim não, ele estão bem, se depender até melhor que a gente que estamos aqui preocupados com eles.

Marce: Eu sei... e só que... é o meu irmão e minha melhor amiga - eu disse com um pouco de dificuldade.

Mário: Eu sei como se sente, os dois são os meus melhores amigos.

Marce: Eu estou muito preocupada com eles. Quer dizer, será que eles comeram? Eles dormiram? Onde eles estão e o que aconteceu com eles para terem se perdido? - eu disse tudo rápido sem nem ao menos perceber.

Mário: Hey linda, não chora não - disse me puxando para um abraço e só então eu percebi que estava chorando - não chora não, eu to aqui com você para o que você precisar.

Marce: Você acha que eles estão bem? - perguntei quase num sussurro.

Mário: Sim, eles devem estar bem. Amanhã a gente encontra eles ou eles voltam para o acampamento - disse enquanto fazia carinho nas minhas costas.

Eu o abracei mais apertado e ele me abraçou de volta enquanto fazia carinho no meu cabelo até eu me acalmar. Quando eu estava mais calma me separei dele.

Marce: Obrigada Mário - disse olhando para ele que apenas assentiu.

Mário: Você ta se sentindo melhor? - perguntou enquanto colocava uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e eu me senti corar.

Marce: Estou sim. Obrigada mesmo, agora que estou mais calma acho que vou conseguir dormir.

Mário: Espero que sim. Agora eu vou voltar pro quarto pra tentar dormir também.

Marce: Mais o que você tava fazendo aqui fora a essa hora?

Mário: Pois é, eu não estava conseguindo dormir e fiquei com sede. Levantei e fui lá na cozinha beber um pouco de água e quando eu tava voltando não conseguia ver nada porque tava tudo escuro e acabei batendo naquele vaso ali atrás e te vi aqui - ele disse sorrindo tímido enquanto passava a mão no cabelo. Ele ficava lindo tímido assim.

Marce: Sério? Você bateu no vaso? Mais ele é gigante - disse rindo.

Mário: É sim mais pelo menos teve uma coisa de bom em ter batido nele.

Marce: E o que seria? - perguntei ainda rindo.

Mário: Eu fiz você sorrir - disse me fazendo parar de rir e ele abriu um sorriso lindo... Para Marce, foco na conversa - Você tem um sorriso lindo sabia? Deveria sorrir mais vezes.

Ok. Assim não dá pra manter o foco da conversa com ele me elogiando assim. Fiquei vermelha na hora. Droga de sentimentos que só aparecem na hora errada.

Marce: Obrigada, você também deveria sorrir mais vezes, você fica mais bonito assim - eu disse sem pensar e o sorriso dele ficou maior ainda se é que isso é possível.

Mário: Não precisa ficar com vergonha Marce, você também é linda. Espero que saiba disso. Agora eu vou dormir. Boa noite - ele disse e me deu um beijo na bochecha.

Marce: Boa noite Mário - eu disse tentando segurar o sorriso bobo que queria aparecer.

Mário: Até amanhã - disse e foi embora.

Quando ele já estava longe eu me permiti sorrir. Ele é tão lindo e fofo. Não tem como não gostar dele, mesmo que eu tente parece impossível pra mim. Fui para o quarto novamente e entrei na ponta dos pés e me deitei na cama ainda com o sorriso no rosto. Fiquei pensando em como ele foi tão legal ( maravilhoso é a palavra certa ) e como ele é lindo ( acho que já falei isso antes néh? ) e dessa vez sem muito esforço consegui dormir.

Pov's Alícia

A primeira coisa que me veio na cabeça quando eu acordei foi a discussão de ontem. Que ódio! O Guerra é um idiota sem dúvida nenhuma. Mais eu também não fui muito " simpática " com ele ontem então não posso falar muita coisa.

A verdade é que eu não queria ter falado tudo aquilo para ele, é só que ele me irritou e eu já não estava em um bom dia, no final eu falei coisas horríveis para ele e ele para mim. Acho que estamos kits agora.

Por mais que eu esteja com raiva dele eu vou ter que pedir desculpa para ele. Não vai adiantar de nada ficarmos tentando voltar pro acampamento brigando e implicando um com o outro toda hora. E talvez, talvez, eu me arrependa de ter falado daquele jeito com ele, mais isso não vem ao caso agora.

Com uma vontade extraordinária ( sinta a ironia ) eu levantei com algumas dores pelo corpo por ter dormido no chão cheio de galhos. Olhei para o céu e ele estava com aquela mistura de cores do amanhecer que eu tanto gostava. Fiquei apenas observando o céu por um momento. Se tem uma coisa que Peeta Melark me ensinou foi a beleza do amanhecer. Depois de tanto olhar para o céu desviei o olhar para o Guerra que ainda dormia ao meu lado. Eu teria que acorda-lo pois quanto antes começarmos a caminhada melhor, por isso me virei para ele e comecei a balançar ele.

– Paulo - chamei e nada dele acordar - Paulo acorda - ele apenas resmungou mais continuou a dormir então eu gritei - GUERRA!.

Ele então deu um pulo e olhou ao redor assustado e eu comecei a rir. Ele então me viu rindo e apenas bufou e se deitou novamente colocando os braços atrás da cabeça.

– Por que fez isso? - ele perguntou direto enquanto eu ainda ria - Será que dá pra você parar de rir e me responder?

Eu apenas fiz sinal para ele esperar e recebi um revirar de olhos como resposta.

– To bem - disse depois de tanto rir - Respondendo a sua pergunta eu estava tentando de acordar mais como você parece que dorme igual uma pedra eu tive que gritar, só que você acordou bem assustado e eu comecei a rir da sua cara.

– Nossa Gusman, minha cara de assustado deve ser muito hilária mesmo para você rir desse jeito - disse irônico.

– Para de ser idiota uma vez na vida Guerra.

– Vamos começar com isso de novo? - perguntou me encarando.

– Na verdade não, eu queria conversar com você - falei me ajeitando na pose de índio.

– Conversar comigo? - perguntou e eu tive que me segurar para não falar " Não, com o Papa ".

– Sim. Na verdade eu queria te pedir desculpa.

Assim que eu falei isso ele se levantou de um salto e sentou na minha frente me encarando.

– Você? Me pedindo desculpa? Isso é pegadinha néh? - perguntou arqueando a sobrancelha.

– Não. Eu quero te pedir desculpa por ontem, eu não devia ter te falado tudo aquilo...

– Não devia mesmo.

– Olha só, já ta difícil aqui pra pedir desculpa então será que posso continuar? - perguntei e ele assentiu com a cabeça - só que agora eu já esqueci onde eu estava, muito obrigada Guerra - falei fazendo um coque no meu cabelo.

– Você estava na parte onde me falava que não devia ter dito aquilo tudo pra mim - disse com um sorriso irônico.

– Muito obrigada. Como eu disse, eu não devia ter dito aquilo tudo ontem, é que eu já estava nervosa por causa de tudo e você me tirou do sério aquela hora e eu acabei falando o que não queria. Então me desculpe.

Ele ficou por alguns instantes apenas me encarando sem falar nada e eu o encarava de volta.

– Não vai falar nada? - perguntei depois do que me pareceu um minuto.

– Ok, eu te desculpo...

– Obrigada - eu disse mais aliviada, droga de culpa.

–... até porque eu também te devo um pedido de desculpa.

– O que? - eu perguntei surpresa, essa era nova pra mim.

– Eu também falei um monte de coisa sem pensar ontem pra você e como você mesma me disse eu não te conheço direito para falar nada então me desculpe - disse ainda me encarando.

– Não - eu disse brincando.

– Não? Como assim não? - perguntou incrédulo - Eu te desculpei depois de tudo que você me falou e você não vai me desculpar? - disse eu comecei a rir.

– Eu só estou brincando.

– Muito engraçado Gusman, quer palmas também? - perguntou irritado e eu parei de rir.

– Não precisa não, obrigada - eu disse e ele apenas revirou os olhos - Eu também te desculpo, eu também não te conheço direito para ter falado aquelas coisas sobre você.

Então ficamos um tempo em um silêncio constrangedor depois das desculpas, apenas com o canto dos pássaros e nenhum dos dois sabia o que dizer.

– Quem diria hein? nós dois pedindo desculpa um para o outro - perguntou quebrando o silêncio.

– Pois é, momento de revelações aqui - eu disse e ele sorriu - E aproveitando que estamos aqui num momento tão raro quanto o homem na lua eu queria te propor uma coisa.

– E o que seria? - perguntou interessado.

– Eu queria te propor uma trato - falei olhando para ele que apenas me encarou desconfiado.

– Um trato? - perguntou se sentando na mesma posição de índio que eu.

– É. Pensa comigo, vamos ter que andar bastante hoje para chegarmos no acampamento e não ajudaria em nada ficarmos brigando e implicando um com o outro no caminho, só iria nos atrasar mais.

– É, você tem razão. E o que você sugere?

– Que façamos uma trégua, sem brigas, provocações ou discussões pelo menos até chegarmos no acampamento. O que acha?

– Por mim tudo bem e você?

– Se eu estou propondo deve ser porque aceito não? - perguntei.

– Sem provocações Gusman - disse sorrindo cínico.

– Tudo bem, desculpa. Por mim tudo bem também - disse revirando os olhos.

– Você pedindo desculpa duas vezes no mesmo dia? Agora eu sei que é pegadinha, onde colocaram as câmeras? - perguntou olhando ao redor.

– Não começa Guerra - eu disse dando um tapa em seu braço e ele riu.

– Ok, então temos um trato? - perguntou estendendo a mão para mim que a apertei.

– Temos.

– Então tá, mais agora que somos parceiros o que faremos agora?

– Parceiros? - perguntei arqueando a sobrancelha.

– Sim, parceiros. Agora que não vamos mais ficar brigando não precisamos mais que um de nós seja o" líder ". Vamos simplesmente para a mesma direção e se não estivermos certos voltamos. Disse dando de ombros.

– É bem melhor sem esse negócio de líder.

– É mais você se saiu uma líder melhor que eu - disse me surpreendendo.

– Oi? Eu ouvi direito? Paulo Guerra disse que eu sou melhor que ele em alguma coisa? - perguntei sorrindo.

– Se me perguntarem eu nego até a morte Gusman - disse com um sorriso lindo no rosto.

Espera, lindo? De onde tirou isso Alícia? Para com isso e foco na conversa.

– Nunca pensei o contrário Guerra.

– Mais e então, o que faremos agora?

– Eu acho que é melhor irmos até o córrego e seguirmos pela margem dele.

– Mais assim não vamos acabar nos perdendo mais? - perguntou me encarando.

–Não se seguirmos a correnteza dele. Ele deságua lá no lago do acampamento então se formos pela margem seguindo a correnteza vamos acabar saindo no acampamento uma hora.

– O córrego deságua lá no acampamento?

– Sim.

– Então por que fomos ontem mesmo para o acampamento? Pretendia me falar isso quando?

– Hoje. E não adiantaria muita coisa de tivéssemos saído ontem, já estava de noite e estávamos cansados. Preferi te falar hoje quando já estivéssemos descansados.

– Muito bem, acho que é uma boa. Foi na margem que você encontrou as frutas não foi?

– Foi sim, por isso foi muito bom termos encontrado o córrego porque além de água e de nos levar até o acampamento ele também ajuda a achar comida.

– Foi mesmo, então é melhor irmos logo?

– Sim, assim chegaremos lá mais cedo - disse me levantando e ele se levantou também com certa dificuldade - E o seu ferimento, ainda está doendo muito?

– Não, ele ainda doí um pouco mais acho que essa pasta nojenta está dando resultado.

– Isso é bom. Você acha que consegue andar um pouco mais rápido? Pelo menos até chegarmos ao córrego.

– Sim. Mais como vamos chegar lá? Você lembra o caminho?

– Lembrar eu não lembro...

– Então como vamos chegar lá Gusman? - perguntou me interrompendo.

– Como eu ia dizendo até você tão lindamente me interromper, eu marquei o caminho.

– Marcou? Como? - perguntou franzindo a sobrancelha.

– Você vai ver, apenas me siga.

Então começamos a andar pelo caminho que eu havia passado ontem em silêncio até chegarmos a primeira árvore que havia marcado.

– Ta vendo aquela árvore? - perguntei apontando para a mesma enquanto passávamos por ela.

– Sim, o que tem ela?

– Ta vendo que tem uma folha amarrada nela? - perguntei ignorando a pergunta dele.

– Sim. Então você amarrou folhas nas árvores para marcar o caminho? - perguntou sem muita convicção na voz.

– Sim, eu andava um pouco e marcava uma, depois mais um pouco e marcava outra e assim foi indo até eu chegar lá. Ali na frente tem outra - eu disse apontando e ele olhou.

– Você não teve medo de não conseguir vê-las nas árvores?

– Não. Eu as amarrava em árvores mais claras e não muito longe uma da outra para poder vê-las.

– Isso foi genial sabia?

– Sabia - respondi sorrindo.

– Nem um pouco convencida néh Gusman? - perguntou rindo.

– Nem um pouquinho - respondi rindo também.

Depois que paramos de rir voltamos ao silêncio de antes e ficamos assim até chegarmos no córrego e a primeira coisa que fizemos foi correr até ele e beber água, estávamos ambos com sede.

– Agora que já bebemos água vamos andando? - ele perguntou quando finalmente paramos de beber água.

– É melhor. As frutas ficam descendo por ali - falei apontando quando também parei de beber água.

– Então vamos.

□□□

Vou resumir o que aconteceu depois disso. Nós dois comemos e ficamos um pouco sentados para esperar fazer a digestão e quando estávamos indo embora resolvemos levar algumas, vai que demorasse a encontrar alguma coisa para comer, melhor prevenir.

Depois disso ainda tive que esperar o Paulo passar a pasta no ferimento dele. Confesso que eu dei uma olhadinha nele, ele tem um corpo bonito e não seria eu que não olharia ele sem camisa na minha frente, meu nível de demência não chega a esse ponto.

Depois que ele terminou nós começamos a andar e ficamos em um silêncio chato, principalmente para mim que sempre adorei conversar. Mas ( graças a Deus ) ele puxou assunto, e por mais impossível que possa parecer nós ficamos conversando o caminho todo.

Ele não acreditou quando eu disse que jogava GTA e eu fiquei irritada quando ele me falou que não acreditava em praticamente tudo que eu falava. Ele não acreditou que eu ainda jogava futebol com os meninos já que ele praticamente nunca jogava, não acreditou que eu sou fã de Super-Heróis e isso gerou uma bela discussão por causa do Guerra Civil, já que eu sou fã do Homem se Ferro e ele do Capitão América.

Andamos o dia todo praticamente e ainda não havíamos chegado, que córrego mais grande. Não sabia que o acampamento era tão grande assim, meu Deus. Paramos umas quatro vezes para comer ( Achamos mais frutas ) e usar o banheiro.

Quando estava de tarde, pelo menos creio eu, estávamos discutindo sobre filmes, mais precisamente sobre Jogos Vorazes.

– Mais o filme não tem graça Alícia - ele falou depois falar na minha cara que a saga era ruim. Garoto abusado.

– Qual deles? - perguntei já sem paciência.

– Todos.

– Como é? - perguntei incrédula, esse garoto tá pedindo pra apanhar aqui.

– O primeiro e o segundo foram até legal, não foram lá essas coisas mais eu gostei. Já o terceiro foi uma merda. Não teve nada, nada que me fizesse gostar do filme.

– Isso é porque você não sabe nada sobre a saga. A ação toda do terceiro eles deixaram para a parte dois. Você já assistiu a parte dois?

– Não...

– Então pronto.

– E nem pretendo ver, parece ser chato - ele disse dando de ombros.

– Nada disso, você vai ver a parte dois e eu vou assistir com você para ter certeza que você ai ver, ai sim deixo você falar se é bom ou não.

– Isso é um convite para um encontro Gusman? - perguntou sorrindo de lado.

– Claro - falei sorrindo - um encontro comigo e o gostoso do Peeta/Josh e você vai ficar lá segurando vela.

– Não precisa mentir Gusman, você me chamou para assistir, o encontro é comigo então não precisa mentir. Eu sei que você me ama Gusman.

– Com certeza. Eu te amo tanto tenho vontade de te matar.

– Isso é amor - ela falou sorrindo sarcástico.

– Me erra Guerra - falei irritada e continuei a andar sem dar importância para ele que ainda estava rindo, babaca.

Continuamos andando por mais alguns minutos até que lá longe eu vi uma abertura na floresta, era onde o córrego chegava no lago.

– Chegamos! - eu disse feliz pro Paulo que estava do meu lado.

– Eu tenho certeza que aqui não é o acampamento Gusman. Acho que o sol não fez bem pra você não, você está começando a delirar.

– Aqui não idiota, lá na frente - eu disse apontando e ele olhou.

– Aleluia chegamos, minha perna já está doendo de tanto andar.

– Então vai doer mais um pouco Guerra porque vamos correr até lá.

– A não Gusman, podemos ir andando, não está tão longe.

– Por isso mesmo. Para de reclamar e vem logo - eu disse pegando na mão dele e começando a correr. Ele reclamou alguma coisa que não ouvi mais começou a correr também e eu soltei a mão dele. Paramos bem no final do córrego e demos a volta no lago. Quando já estávamos na frente do mesmo um grito vindo de longe nos assustou.

– ELES VOLTARAM!

Eu me assustei assim como o Paulo que estava do meu lado. Nós dois sorrimos, finalmente estávamos de volta no acampamento.


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Notas finais do capítulo

Bom povo, o capítulo ficou meio sem graça mais foi preciso, amanhã e sábado eu vou trabalhar com a minha mãe então só posto domingo, se tiverem alguma sugestão e só falarem. Beijos e até a próxima.



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