P.O.V – Emma Swan.

Henry chegou por trás de mim.

– E ai, não achou o cara da bengala meio... Estranho?

– Sinistro – falei – Por quê?

– Hm – ele olhou para cima – Será que...

– Henry, não tem como ele ser o Príncipe Encantado da Branca de Neve – falei.

– Não, esse ai é o Senhor David Nolan. – disse ele

– Henry, o Dr. House não é morador de Storybrooke! Como pode ser um personagem?

– Mas por que minha “mãe” deixaria com que essas pessoas entrassem aqui?

– Bom talvez... – ele me parou.

– Ninguém entra ou sai de Storybrooke! Esses caras podem ser outros personagens e... – eu o parei

– Henry, sei que, talvez, esteja dizendo a verdade sobre a... Mary ser a Branca de Neve e etc... Mas acusar que essas pessoas sejam também parte da sua, vamos então dizer, fantasia...

– Sugestão – corrigiu ele.

–... Que seja! É errado! Essas pessoas tem vida fora daqui! Um deles até falou que foi difícil chegar aqui...

Henry olhou para baixo e depois para mim.

– Tem razão, a única pessoa que foi salva foi você – disse ele – A minha “mãe” só quer que eu pense que Storybrooke não é a cidade na qual ela trancou todos os personagens e...

– Isso, isso – acariciei sua cabeça.

Depois disso houve uma agitação na praça.

Fomos correndo até lá e pude ver o Xerife Graham no chão tendo uma dificuldade de respirar.

– Alguém, por favor, chame um medico! – gritou Regina.

Dr. House se aproximou dele.

– Uau, você esta mau em garotão! – disse ele – Foreman, Chase... Uma maca.

– Onde acharíamos uma... – começou Chase.

– Cadeiras! FAÇAM UMA MACA COM CADEIRAS. – disse Foreman.

Todos se agitaram e fizeram uma maca.

– Uma ambulância! – gritou Cameron.

Rapidamente uma ambulância grande apareceu.

Foreman e Chase se apressaram e colocaram o Xerife Graham lá.

– O que ele tem?!? – perguntei para Cameron.

– Não sabemos, teremos que leva- lo para o hospital. – falou ela.

– Temos um aqui... – disse Regina.

– Não – falou House – Seu hospital não é o nosso hospital. Nosso hospital contem inúmeros aparelhos, é mais seguro lá.

– Ele não pode ir – falou Regina – E... O natal?

– Escute aqui, vossa majestade das trevas, ou o garotão aqui vem conosco, ou ele morre! – disse House o que fez com que todos olhassem para ele.

– O fato é que nenhum dos habitantes pode sair daqui – falou Henry – São prisioneiros da Regina.

– Henry! – gritei.

– Você pôs isso na cabeça dele?- disse Regina para mim.

– Alguém! – gritou Foreman – Poderia acompanha – lo até nosso hospital?

– Eu – falei.

– De jeito nenhum – gritou Regina – Eu vou.

– Como assistente creio que deveria ir afinal você tem os demais convidados para cuidar.

– Mas...

– Não! – gritou Aria – É dever da assistente isso.

– Srta. Montgomery! – falou Regina.

– Venha Srta. Swan – disse Foreman.

– Vocês tem até a meia noite - disse Regina.

– Meia noite? Até parece Cinderela! - todos olharam para House - Okay.

Entrei na ambulância e partimos para o hospital na maior tranquilidade.