I Love Charlie escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 16
Festa — Parte II.


Notas iniciais do capítulo

Olá...

Esse capítulo é a continuação do anterior e o começo dele vai ser narrado pela Katie.

Desculpe se houver erros e boa leitura!

PS: Quero dedicar esse capítulo a DiamanteNegro, que fez uma recomendação linda! Fiquei tão feliz com suas palavras, simplesmente amei a recomendação, muito obrigado.
Esse capítulo é pra você! ♥



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Narrado por Katie

Depois que eu, Charlie e Jas ficamos bêbadas e dançamos como se não houvesse amanhã veio a parte chata quando Cody e Tommy decidiram interferir na diversão.

Cody eu até entendo está com ciúmes de Jas, afinal eles tem algo… Quase um namoro.

Mas Tommy e Charlie… dois complicados no meu ponto de vista, ou gostam de complicar, não é mesmo?! –  Quando eu falei da ligação que eles tem para a Charlie ela disse que “Não, só se for ligação de ódio”. Mas é o contrário, vejo só pela forma que eles se olham.

— Que merda é essa Jas? – Cody gritou com Jas, enquanto Charlie era levada a força por Tommy.

— A gente só tava... – ela tentava explicar para ele, quando eu resolvi me intrometer.

— Dançando Cody! – gritei com ele. – Vai falar que você nunca viu garotas dançando?!

— Katie não se intromete! – ele gritou comigo, resolvi não falar mais nada, porque em briga de casal a gente não deve se meter. A não se que tenha que bater em alguém. – Você acha que eu gosto de ver um bando de tarado olhando pra minha irmã e pra minha... – ele parou de falar, acho que estava procurando palavras, mas Jas se irritou.

— Pra sua o que? – ela gritou alterada – Nós não temos porcaria nenhuma não é? Não foi você quem disse? – e depois saiu correndo.

— Jas! – Cody gritou, mas ela não deu ouvidos. – O que eu faço?

— Vai atrás dela né, gênio! – revirei os olhos enquanto ele corria atrás dela.

Olhei em volta procurando ou a Charlie ou o Jeff, encontrei ele em um local com menos gente. Conversava animadamente com uma garota, na minha opinião ridícula.

Ela se inclinou para beijar ele quando eu peguei um copo de um garoto que passava –  que me olhou indignado e disse “da próxima pega uma pra você” – e joguei neles.

— Você é louca? – a vadia gritou olhando para mim.

— Sou e se você não sair daqui agora eu faço mais do que molhar você! – sorri falsa para ela que saiu “rebolando” ou tentando.

— Qual o seu problema em? – Jeff me encarava.

Confesso, aquela cena foi bizarra, porque? A gente não tinha nada. Nós nem tínhamos ao menos nos beijado.

Jeff era um cara diferente entende? Todo certinho, só havia namorado uma vez na vida e a garota colocou um belo par de chifres em sua cabeça. – Eu sabia que ele me desejava, então resolvi me aproximar dele, nós passamos a conversar bastante, logo depois que eu e Tommy terminamos, eu comecei a gostar da companhia dele. Mas parecia que ele tinha vergonha de mim. Toda vez que suas amigas apareciam, ele tentava meio que me esconder… Teve um dia que ele quase me beijou, quase, como eu disse. Depois disso ele veio com um papo que nós não podíamos mais nos ver e etc…

Agora eu estou aqui, frente a frente com ele, bêbada, pensado no que fazer. E é claro que eu vou fazer besteira.

— O meu problema é que eu sempre quero o que não posso ter! – mordi o lábio inferior, reprimindo as lágrimas que queriam cair.

— Quem disse que não? – não tive tempo de responder. Ele me puxou pela cintura e me beijou.

Narrado por Charlie

Senti alguém puxar meu braço com brutalidade, levantei os olhos e vi Tommy. Seus olhos estavam ainda mais escuros com aquelas luzes, mas mesmo assim consegui ver raiva neles.

— Me solta, caralho! – tentei me soltar de seu aperto mas ele era mais forte.

Tommy me “arrastou” para fora da “pista de dança”. Todas as pessoas olhavam para nós dois, olhei para trás e vi Jas discutindo com Cody e Katie se entrometendo na discussão.

— Que porra foi aquela? – Tommy gritou quando nos estávamos afastados da pista.

— Não foi uma “porra”, foi uma dança! – fiz aspas com as mãos. Ou pelo menos tentei, a julgar que eu já estava alterada.

— Dança? Vocês estavam se esfregando uma na outra! – Tommy travou o maxilar. Ele não tinha nem seu sorriso debochado no rosto. – Todos aqueles caras olhando pra você, te comendo com os olhos. Você acha bonito?

— Pelo menos eu me senti desejável uma vez na vida! – gritei com raiva. – E que pena que eles estavam me comendo só com os olhos! – Tommy arregalou os olhos incrédulo com as minhas palavras.

— Você está bêbada, não sabe o que está dizendo...! – ele chegou seu rosto perto do meu sentindo claramente o cheiro de álcool. – Vem! – ele ia me puxar pelo braço, mas fui mais rápida e sai correndo.

Eu corri esbarrando em várias pessoas, que não se importavam porque estavam chapadas demais.

Tommy corria atrás de mim, nós dois estávamos parecendo duas crianças no meio daquele tumulto.

Parei quando algo me chamou atenção.

Katie e Jeff estavam em um canto da sala se beijando, Jeff parecia estar com a camisa molhada. Mas não observei a cena por mais de cinco segundos já que Tommy me puxou pelo braço. – Ele andava na frente e eu o “seguia” aos tropeços me debatendo, tentando me soltar. Acho que ele se cansou, então de surpresa pegou em minhas pernas e me jogou por cima do seus ombros.

Já era a segunda vez.

Eu odiava isso!

Se as pessoas não estivessem tão bêbadas iriam achar a cena bizarra.

Eu me debatia e socava suas costas, mas não adiantava. Percebi que “nós” subíamos a enorme escada, que provavelmente nos levaria para os quartos.

Tommy abriu a porta de um dos quartos, comigo ainda sobre seus ombros. – Ele me jogou sem cuidados na cama. Meu corpo afundou na mesma, fitei o teto acima. Levantei-me sentando na cama, vi Tommy trancando a porta do quarto.

Fiquei de joelhos na cama quando ele se virou pra mim.

— O que… está fazendo? – eu tropeçava nas palavras. – Eu tenho que ir embora…

— Nem pensar! – ele veio até mim e parou a minha frente. Seus braços estavam cruzados e sua expressão era séria. – Sua mãe não vai te ver nesse estado deplorável.

— Cale a boca! – falei me aproximando mais do seu rosto. – Sabia que eu não te acho nenhum um pouco feio?! – lavei uma das minhas mãos ao seu rosto e passei meus dedos por sua bochecha até chegar em sua boca. – Essa maldita boca!

— Charlie… – ele me repreendia.

— Eu gosto da sua boca. – voltei a passar a pontas dos meus dedos por seus lábios. – Fico imaginando… – Tommy me interrompeu.

— Você está bêbada! – ele pegou em minha mão que até então estava no seus lábios.

— Estou, só um pouquinho...! – ri sem saber do que.

— Vai dormir Charlie! – fiz que não com a cabeça. – Ai que droga! – escutei ele resmungar.

Tommy pegou em minha cintura e me fez deitar na cama, seu corpo estava por cima do meu. Meu coração acelerou ainda mais, nós estávamos tão próximos. Passei meus braços ao redor do seu pescoço.

— Não, não...! – ele retirou meus braços dali e logo depois saiu de cima de mim. Senti o colchão afunda ao meu lado com o peso do seu corpo. – Não pego garotas bêbadas! – escutei sua risada debochada. – Até porque amanhã você vai voltar ao normal e dizer que me aproveitei de você.

Não demorou muito para que eu dormisse.


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Notas finais do capítulo

Seu comentário é importante pra mim! ❤

Beijos ♥



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