Coração De Seda escrita por Maria Fernanda Beorlegui


Capítulo 73
Capítulo 73


Notas iniciais do capítulo

Gente, voltei! Primeiramente, obrigada Li por ter recomendado CDS, suas palavras me deixaram plena de alegria e me deram combustível para seguir com a história. Muito,muito,muito obrigada mesmo! É de leitores como você que os autores precisam! Eu sempre agradeço por cada um de vocês, mas hoje vai em especial para a Li... E para a Fiore também que sempre me faz rir hahaha



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—Eu acho que não vi bem. —Gab fala o ver Djoser sair de meu quarto sem dar uma palavra. —Você deserdou Djoser?

—Não, Gab. —Respondo irritada pelo meu irmão. —Estou fazendo o jogo ser ao meu favor.

—Ele é seu filho.

—Sim, ele é. Era tudo o que eu tinha antes de Anippe nascer. —Falo nostálgica. —Eu passava horas olhando para ele pensando que somente eu poderia mandar e desmandar. Mas os filhos crescem e se colocam contra você um dia. —Falo deixando claro a minha decepção com Djoser. —Eu esperei isso de Moisés quando ele queria conhecer sua família hebréia. Recebi isso de Anippe quando ela se tornou uma garotinha sem causa e impetuosa quando quis ir para a ilha de Pilhae se tornar uma escrava de Seth. Sim, escrava pelo fato de ter que se acorrentar á falsas cresças absurdas. Mas eu não esperava isso de Djoser, não esperava ser rebaixada á tanto.

—Sei que ele estava errado, ou melhor está. Mas Djoser é seu primeiro filho, ele é o filho que você mais ama. —Gab fala. —Você já perdeu muita coisa para agora querer travar uma guerra com o futuro rei.

—Não estou travando uma guerra com o futuro rei. Estou mostrando ao meu filho que apenas eu posso considerar e relevar seu temperamento. O mundo não vai entender o comportamento dele. —Falo. —Não estou educando o Rei, estou educando meu Filho. —Falo ao me lembrar da criança doce que Djoser foi. —Educando o menino contente que queria ser igual ao pai, mais que está se tornando igual ao tio e pior que o avô.

—Vai puni-lo? —Gab pergunta assustado. Ele limpa sua garganta ao esperar a resposta. —Vai fazer a vida dele impossível?

—Não exatamente. —Falo ao me servir do vinho, mas Gab imediatamente tira taça de minha mão. Arregalo os olhos demonstrando surpresa, todavia ele não se importa.

—Já é a segunda vez que te vejo bebendo vinho. —Gab me repreende. —Isso faz mal para a criança.
—Eu sei que faz, Gab. Mas o vinho é a única saída que vejo para afagar os problemas que não posso resolver. —Falo ao tomar a taça dele novamente e colocá-la em seu devido lugar.

—Vamos tentar resolver tudo isso antes da guerra. —Gab fala me assustando.

—Guerra?

—Amun não se manifestou até agora depois que Oritia e Radina morreram queimadas junto com outros rebeldes, Henutmire. Ele está tramando algo. E a única maneira de se conquistar um trono a força é travando uma guerra...

(...)

—Estariamos em desvantagem, Paser? —Pergunto ao ver a preocupação do sumo sacerdote.

—Em parte. Não sabemos com que armas Amun está usando. —Paser fala me afligindo ainda mais. —Mas mesmo assim temos o exército do príncipe Gab.

—Eu temo pela guerra mesmo assim, Paser. Djoser já pode lutar, deve lutar para dar moral aos soldados. Mas mesmo assim eu ainda acho que irei perder a vida...

—É natural que pense assim. A senhora está construindo um império para deixar nas mãos do príncipe Djoser, não vai admitir guerras. Mas essa guerra é necessária para obter paz. Se ela não acontecer agora, acontecerá depois. —Paser fala com toda sua razão de sempre. —O príncipe Gab irá honrar o seu nome, senhora.

—Apesar do que aconteceu comigo e Gab, eu não quero que ele morra nessa guerra. Ele já foi vítima de muitas coisas antes mesmo.de nascer. —Falo e então olho para meu ventre. —Assim como essa criança.

—Mas ela terá a mãe, um irmão que irá protegê-la e um reino para adora-la. —Paser acaba me fazendo rir. —Essa criança não sabe a grande responsabilidade que carrega antes mesmo de nascer.

—Ela não imagina o quanto será importante. —Falo ao acariciar o meu ventre.

—Já vem sentindo algo que indique que a criança está para nascer? —Paser pergunta.

—As vezes eu sinto ele muito inquieto, mas todas as noites ele sequer parece existir em meu ventre. —Falo preocupada.

—A criança não vai esperar até a nona lua, senhora. —Paser me alerta mais uma vez. —Segundo o que a senhora acabou de falar, essa criança já está na posição correta para nascer.

—Fico aliviada em saber disso. Quando tive meu primeiro filho, sofri ainda mais ao saber que ele não estava na posição adequada. —Relembro. —Não quero passar por isso novamente.

—Mesmo assim todo cuidado é pouco. —Paser alerta. —O corpo da senhora já não tem mais o mesmo vigor que tinha antes.

—Eu sei muito bem disso, Paser. —Falo e então meu olhar vai até um pequeno frasco azulado. —O que é isso? —Pergunto quase como uma criança dentro da sala de Paser.

—Muito cuidado! —Paser pede assim que pego o frasco em minhas mãos. —Esse veneno é altamente perigoso. Só de vê-la perto dele me causa medo.

—Não se preocupe,Paser. Eu não vou ser louca ao ponto de beber isso. —Falo ao olhar fixamente para o frasco. Mas meu olhar vai até outro frasco ainda mais escuro. —E esse?

—É uma fórmula muito rara. —Paser fala nervoso. —Capaz de controlar a respiração e fazer com que até mesmo o mais forte dos guerreiros caia em profundo sono.

—Ele é mortal? —Pergunto.

—Não, mas é capaz de fazer uma pessoa se passar por morta durante algumas horas. —Paser revela e então eu fico fascinada. —Depois que o efeito passa, a pessoa deve permanecer de repouso.

—Como descobriu? —Pergunto. —Digo, como conseguiu fazer isso? —Minha pergunta deixa Paser nervoso.

—Muitos reis usavam como tática de guerra para enganar seus inimigos. —Paser fala e então eu entendo melhor.

—Interessante. —Falo ao esconder o pequeno frasco azulado que contém o veneno em minha mão. —De todo modo eu preciso ir, Paser. —Falo com a intenção de ir embora com o veneno. —Acho que irei até o campo de treinamento ver Djoser treinar...

(...)

—Mantenha as pernas mais afastadas. —Ikeni pede ao treinar com Djoser.

—Essa espada pesa mais que o de costume. —Djoser fala. —Meu tio deu uma para Amenhotep e outra para mim.

—É uma bela espada. —Ikeni fala ao olhar melhor a arma de meu filho. —Mas não valerá nada se não souber usar.

—Eu sei usá-la, mas hoje não tenho cabeça para isso. —Djoser fala ofegante.

—Um soldado deve ter sempre a mente e o corpo voltado para uma luta. Assim como o futuro rei. —Ikeni fala dando suporte para Djoser.

Flash Back On

—Para meu filho e sobrinho. —Ramsés fala do alto do trono assim que dois servos se ajoelham diante de Djoser e Amenhotep, ambos com duas espadas, uma nas mãos de cada servo. —O aço egípcio é o mais afiado de todos os reinos.

—Não é muito cedo para eles terem espadas?—Nefertari pergunta preocupada.

—Ela tem razão. —Falo ao ver o brilho no olhar de meu filho mais velho.

—Ela é diferente. —Amenhotep fala ao erguer a sua espada. —Obrigado, meu pai! É a primeira espada de verdade que eu tenho!

—Não há o que agradecer, meu filho. Você e Djoser são os príncipes do Egito e devem ter tudo do bom e do melhor. —Ramsés fala do alto do trono.

—Ela é bem pesada... —Djoser fala assim que segura a sua espada. —Mataria um homem com apenas um só golpe.

—Muito em breve irei treinar com os dois. Quero ver ser o futuro do Egito está seguro com os dois príncipes. —A idéia de Ramsés faz Djoser e Amenhotep sorrirem.

—Queria ter nascido homem. —Anippe fala em meu ouvido. —Assim também ganharia uma espada.

—Não pense assim. —Falo para Anippe. —O que ganharia lutando?

—Ganharia guerras. —Anippe responde pensativa. —Djoser e Amenhotep estão aprendendo a usar espadas enquanto eu estou aprendendo a sorrir.

—E a dançar. —Acrescento. —Já imaginou seu irmão e seu primo dançando a dança do véu? —Minha pergunta faz Anippe sorrir.

—A senhora já dançou a dança do véu para o meu pai? —Anippe pergunta curiosa. Minha filha já não é tão inocente assim, com isso não preciso mentir para ela.

—Mas é claro. —Falo ao dar o meu braço para Anippe se apoiar e então sorrio. —É uma das favoritas dele. —Minha revelação faz Anippe corar. —Venha, eu lhe ensino.

—Mas eu sou muito nova para dançar isso. —Anippe fala envergonhada.

—Eu sou sua mãe, Anippe. Vou lhe ensinar apenas o que você precisa saber. —Falo risonha ao ver o espanto expressado no  rosto de minha filha.

Flash Back Off

Acabo me lembrando do dia em que Ramsés presenteou meu filho e o filho dele com duas espadas. Sorrio incrédula ao lembrar-me também de quando Anippe se queixou por ser uma garota e não um garoto. Minha filha já tinha pensamentos avançados apesar da pouca idade.

—Quando você estiver em uma guerra não poderá pensar em outra coisa, apenas na guerra. —Ikeni fala para Djoser. —Você precisa ganhar, não pode deixar ninguém se aproximar tanto de você.

—E se alguém precisar de mim? —Djoser pergunta nervoso. —Digo, se por exemplo alguém estiver perdendo?

—Ignore. Não há compaixão em uma campo de guerra, príncipe. Apenas guerra. —Ikeni finaliza ao golpear Djoser. Meu filho então cai imóvel no chão sem sua espada. —A guerra está vindo. E você precisa saber que isso não é uma brincadeira que estava acostumado antes.

—Iremos morrer. —Djoser fala assustado.
—Tem noção do que acontece quando uma cidade é saqueada? —Ikeni pergunta assustando meu filho.

—Não são os homens que sofrem prolongadamente, mas sim as mulheres e as crianças. Gostaria de ver sua mãe e a criança que ela carrega nas mãos de Amun, príncipe? —Eu então dei as costas, dei meia volta para que Djoser e Ikeni não me vissem. Dei lentos passos com o veneno em minhas mãos e com um filho no ventre.

Não irei morrer caso Amun tome o trono para si. Se ele assim fizer, ao entrar no palácio me encontrará morta na sala do trono com meu filho lutando para sair de meu ventre, mas que também morrerá. Amun não vai chegar perto dessa criança, ele não vai vê-la nascer com vida. Ele não vai ter o prazer de me matar com suas próprias mãos como quer, eu mesma irei me matar. Serei covarde, não nego. Mas eu não irei me entregar nunca.

—Não vou me entregar com você. —Falo ao imaginar o que Amun poderia fazer com essa criança. —Se tudo der errado, iremos para onde seu pai está. —Falo ao acariciar o meu ventre. —Não quero correr o risco nas mãos de Amun, meu filho. Ele não vai nos fazer mal. —Falo ao olhar fixamente para o veneno em minha mão.

Eu poderia usar a outra fórmula de Paser e simular a minha morte, mas apenas se eu tivesse como fugir. E fugir da cidade grávida e em idade avançada não é uma boa idéia, eu seria capturada enquanto estivesse dormindo. Eu não vou ser burra ao ponto de me arriscar tanto. Se eu não estivesse grávida, já teria me jogado do alto do palácio para por fim não sofrer neste mundo.

Mas Anippe entraria em pânico ao saber que a mãe se matou ao se jogar do lugar mais alto da cidade com saudades do pai, com remorso pela morte de Ramsés e por medo. Tal como Djoser se tornaria um adolescente vil e sem escrúpulos. Eu sou tudo o que eles tem, assim como eles são tudo o que eu tenho.

—E ainda tem você... —Falo ao sentir meu filho se mover dentro de mim. —Mas você ainda é portátil para mim. Não é como seus irmãos que já estão crescidos... —Falo ao passear sozinha pelo palácio. —Ainda cabe em mim e muito em breve em meus braços, meu anjo. —Falo carinhosamente com meu filho. —Eu esperei todos esses dias para ver você nascer e seu pai me falar o quanto você se parece com ele, mas Amun tirou isso de mim. Você nunca terá o seu pai para te abraçar e velar seu sono quando eu não puder. —A essa altura as lágrimas insistiam em cair.—Seremos apenas eu e você. Não terei ninguém para me auxiliar na hora em que você nascer, mas eu prometo que irei ser forte. Mas não tão forte caso Amun ganhe a guerra. —Falo apavorada com a hipótese. —Seu tio Ramsés, antes de morrer, me disse um nome lindo para você ter. Talvez esse nome seja perfeito para a ocasião.

"Lyanna significa 'Deus responde', mas também há outro significado. 'Beleza terna de todas as manhãs', com dois significados ou não, é um nome hebraico."

—Os nomes de seus irmãos não são de origem hebréia, mas o seu será. Eu não pensava em sequer deixar ainda mais claro que seu pai era hebreu ao escolher nomes da origem de seu povo, mas agora eu farei isso. —Falo ao sentir meu filho chutar o meu ventre. —As vezes eu me refiro a você como um menino, outras vezes como uma menina. Mas nesse exato momento eu desejo que você seja uma menina, mas não como Anippe. Se Anippe é de fato uma cópia minha, eu quero que você seja a do seu pai. —O bebê parece se agitar ainda mais dentro de mim assim que escuta o som da minha voz. —Você chegou em um momento inesperado, sua descoberta foi um choque para todos nós. Afinal, como uma mulher da minha idade poderia conceber?
Ando vagamente. O reflexo do sol contrasta na coroa, assim como nos meus fios de cabelos loiros. Fazem dias que não uso mais a tradicional peruca com adornos, aos poucos deixo as crenças egípcias de lado. Na verdade, tento fazer isso para me parecer um pouco hebréia. Assim eu estou fazendo com que Hur fique perto de mim. —As vezes eu desejo a morte por que assim ficaria ao lado dele, assim eu não sentiria sua falta, mas eu me lembro de nossos filhos. Anippe está no deserto, Djoser está se tornando um rebelde sem causa e essa criança precisa de mim, não pode ficar sem mãe, já basta não ter o pai. Seja lá o que acontecer, eu sendo rainha ou não, sou mãe deles três. Não posso desistir tão fácil, meus filhos estão desamparados de pai, mas não de mãe. —Não gosto nem de imaginar o que aconteceria com meus filhos caso eu morresse.

—Atrapalho? —Gab pergunta ao me ver sozinha.

—Claro que não. —Respondo. —Eu precisava mesmo de companhia.

—Esse não é o papel dos filhos? —Gab pergunta risonho. —Eu ainda acho que você e Djoser precisam conversar.

—É papel dos filhos obedecer os pais, mas também é papel do destino pregar peças. —Falo em relação ao que Djoser fez.

—Sabe, Henutmire... Quando eu olho para você e Djoser, eu vejo a mesma história, apenas com papéis invertidos. —Gab fala. —Você tanto julgou Seti, mas está fazendo o mesmo que ele. Você já fez o mesmo que Djoser também.

—Eu nunca faltei com respeito para com meu pai. —Rebato. —Acha que conhece ele? Você nunca viu ele antes.

—Como também nunca vi você e de longe já nutria um amor inexplicável. —Gab fala, me deixando muda. —Eu já o odiava porquê ele não permitiu nossa união. Analisando bem, ele me roubou tudo. Ele, Tuya, até mesmo você. Você não só roubou de mim, mas também roubou de Kamés e Ramsés.

—Meu pai amava os três igualmente. —Falo.

—Mentirosa. —Gab fala me deixando surpresa.

—Ele adorava Kamés porque de fato ele era um filho homem, seria o futuro rei, aquele menino roubou meu trono, assim como você me roubou todo o afeto. Ramsés foi um prêmio de consolação por Seti ter perdido Kamés. —Gab fala ao se aproximar de mim. —Mas não existiu uma filha antes se você, muito menos depois. Você foi a filha sadia, perfeita, que sempre acatou todas as ordens até ter um filho vindo das águas. Seti esperava isso de qualquer um, até mesmo de Ramsés, menos de você. Assim como você não esperava a atitude de Djoser.

—E o que quer que eu faça? —Pergunto irônica. —Djoser é um descendente de Seti, traição é o lema.

—Mas você deve ao nosso pai. Se não fosse por ele, você estaria casada comigo. —Gab fala e então analisamos a situação.

—Mas ele me casou com Disebek. —Falo enojada.

—Antes com Disebek, Henutmire. Garanto que ae você tivesse se casado comigo, Hur teria morrido na noite em que revelou seus sentimentos. —Gab acaba me assustando com suas palavras. —Eu teria matado Hur com minhas próprias mãos. Coisa que Disebek não fez ao ver que Hur amava você.

—Fala como se conhecesse Disebek. —Falo intrigada. —E ao mesmo tempo fala como se ainda desejasse matar Hur.

—Como vou matá-lo se ele já está morto? —Gab me assusta mais uma vez.

—Então, se Hur estivesse vivo, e você pudesse matá-lo...

—Eu o mataria. —Gab revela.

—Digo o mesmo em relação a você. —Falo enfurecida. —Minha vontade de matá-lo no momento é maior que eu mesma. —Minhas palavras acabam assustando Gab.

—Você já parou para pensar em quanto feliz Seti estaria ao ver nós dois brigando e ao mesmo tempo juntos? —Gab pergunta irônico. —Eu sei que me odeia, sua mãe também me odiava.

—A diferença da rainha Tuya para a rainha Henutmire é que uma se casou com um rei e a outra não. A diferença entre minha mãe e eu, é que você é filho bastardo do marido dela, e meu irmão. —Falo. —Posso matá-lo, algo que ela não fez.


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Notas finais do capítulo

Gab e Henutmire melhor que Sandy e Júnior...



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