Ano novo, vida nova! escrita por smacked


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/661273/chapter/14

Capítulo anterior...
       Enquanto isso em Miami, Calleigh acorda, se arruma, toma café e deixa arrumado pra Regina e pra Gabi, e vai pro laboratório, fazer relatórios, já que tinha vários para ela resolver.
       Capítulo 14
       Ryan: Hey Callie. Bom dia. -Ele chega na sala de Calleigh que estava distraída com seus relatórios.
       Calleigh: Ah, oi Ryan. -Ela olha pra ele que estava em pé em sua frente.
       Ryan: Tudo bem?
       Calleigh: Sim.
       Ryan: Nao parecia. Você estava tão longe daqui...
       Calleigh: Estou bem. Só estava pensando numas coisas, e fazendo esses malditos relatórios.
       Ryan: Ah que bom. Voce não me perguntou mas estou bem também.
       Calleigh: Ah, desculpa Ryan.
       Ryan: Tudo bem. Vou ver se tem algo para fazer e qualquer coisa me chame.
      Calleigh: Tá bom. -Ele sai e ela volta sua atenção nos relatórios.
      Enquanto isso na casa de Calleigh... Regina e Gabi acordam, e vão para a cozinha tomar café.
     Gabriela: Ela já deve ter ido trabalhar.
     Regina: Uhun. -Ela vê a mesa arrumada com café da manhã pra elas.
     Gabi e Regina se sentam e tomam café. Depois de acabarem, Regina vai arrumar a cozinha, e a Gabi varrer a casa. Chegando no quarto da Calleigh, ela vê a cama arrumadinha e o resto das coisas em seus lugares. Ela comeca varrer o quarto, e quando ela passa a vassoura embaixo da cama, empurra uma caixinha. Ela toda curiosa, pega a caixa e senta na cama.
     Gabriela: Uau, quantas coisas. -Ela abre a caixa e vê alguns pertences, um anel muito bonito e uma carta. Ela abre o envelope e abre a carta.
     "Minha filhinha, sei que você não conviveu comigo, e não sabe de verdade o motivo disso. Não sei se você lerá essa carta, você pode ter raiva de mim, ou algo do tipo. Filha, me sinto na obrigação de lhe contar algumas coisas. Eu estou com pouco tempo de vida, tenho um câncer e o médico disse que é bem provável que eu não melhore. Sim. Eu estou morrendo. Quero que você saiba que mesmo que eu não tenha convivido com você, eu te amo, e você sempre esteve no meu coração. Me desculpa não ter sido presente... Eu bem que tentei mas seu pai não deixava eu chegar perto de você. Não fique com o pensamento de que ele é o culpado, eu acho que se eu tivesse realmente com vontade de ver você, eu teria feito de tudo. Até mesmo ido ao juiz e pedido sua guarda. No qual eu fiz, mas não consegui. Você sabe como é seu pai. Ele é um saco. Não conte nada pra ele sobre essa carta. Desejo que você seja muito feliz minha filhota. E que não se case com um cara idiota como eu. Um alcoólatra. Não siga esse mesmo caminho que eu. E se um dia você tiver um filho, não faça o mesmo que eu. Eu me sinto culpada por não ter participado da sua infância. Me desculpa filha. Te peço mil desculpas. Mas agora já é tarde. Você não deve nem querer olhar para a minha cara mais. E não sei nem se você irá ler essa carta que fiz para você com muito sacrifício, eu juro minha filha. Se eu pudesse voltar ao passado, eu mudaria uma única coisa. Eu só gostaria de ter sido uma mãe melhor. No qual eu não fui. Muitas felicidades minha pequena. E esse anel que está junto a essa carta, não é caro, pois não tenho muito dinheiro. Mas saiba que é de coração. Já que provavelmente quando você fizer seus 15 anos não estarei mais aqui... Considere como seu presente de aniversário.
Ass: Sua mamãe."
     Assim que Gabi terminou de ler a carta, ela estava chorando. Ela guarda a carta novamente no envelope e a coloca dentro da caixa. Ela para de olhar as coisas e termina de varrer o quarto.
      Regina: Filha, já está acabando aí? -Ela chega no quarto da Calleigh e vê que a Gabi estava com os olhos vermelhos, e seu rosto estava molhado.
      Gabriela: Ah, mãe. -Ela se assusta e seca as lágrimas. -Estou acabando sim. O que faz aqui?
      Regina: Filha. O que houve? Por que está chorando?
      Gabriela: Não é nada demais mãe. Pode ficar tranquila. -Ela dá um beijo na bochecha de sua mãe, e pega a vassoura de novo.
      Regina: Tem certeza? Que caixa é essa aí em cima? E por que ela está aberta? Minha filha, não vai dizer que você mexeu nas coisas da Calleigh.
      Gabriela: Desculpa mãe. Não foi por querer.
      Nesse minuto elas ouvem um barulho na porta. Era Calleigh que havia voltado do trabalho pra pegar uma coisa que havia esquecido. Ela entra e vê que as duas pararam de conversar, e uma caixa que ficava sempre debaixo de sua cama estava agora, em cima, e aberta.
      Calleigh: O que estão fazendo aqui?
      Regina: Calleigh... Er...
      Calleigh: E por que essa caixa está em cima da minha cama? E aberta?
      Gabriela: Calleigh. Me desculpa. -Ela senta na cama e volta a chorar.
      Calleigh: Você mexeu naquela caixa?
      Gabriela: Desculpa. -Ela chorava. -Eu estava varrendo seu quarto, mas empurrei essa caixa sem querer com a vassoura, daí não me aguentei e comecei a ver o que tinha dentro.
      Calleigh: Por que você fez isso Gabi? -Ela senta na cama e diz um pouco mais alto.
      Gabriela: Não grita comigo. -Ela ainda chorava.
      Regina: Calma Calleigh.
      Gabriela: E... Eu acabei lendo uma carta que está ali dentro. 
      Calleigh: Você o que? -Ela levanta da cama.
      Gabriela: Desculpa Calleigh. -Ela ainda chorava.
      Calleigh pega a caixa e começa a mexer em tudo. Até achar o envelope e tirar o papel de lá. Ela não desdobra, fica apenas olhando pra ele em sua mão.
      Gabriela: Desculpa ter lido. Eu sei que é pessoal... Mas minha curiosidade falou mais alto. -Ela estava mais calma.
      Calleigh: Você foi a primeira a ler... -Ela abaixa a cabeça e fica olhando pro papel.
      Gabriela: O que? Quer dizer então que você ainda não leu?
      Calleigh: Não. Eu nunca tive coragem de ler... Eu sei que foi minha mãe quem escreveu... Mas não sei pra que ela fez isso. -Ela desdobra a folha e fica olhando para a mesma.
      Gabriela: Desculpe mais uma vez. Mas eu se fosse você, leria essa carta. Acho que ficará esclarecido algumas coisas.
      Calleigh: Não sei se estou pronta para isso.
      Gabriela: Sei que não é fácil. Mas sei que deve ter bastante tempo que você guarda essa carta e nunca teve coragem de ler. Mas te garanto que será melhor se lê-la.
     Regina fica apenas olhando.
     Gabriela: Vou sair do quarto e te deixar sozinha.
     Calleigh: Obrigada Gabi.
     Regina e Gabriela saem do quarto. E Calleigh fica olhando para a folha em sua mão. Até ela criar coragem para ler. Ela lê tudo com muita atenção. Assim que ela acaba de ler, ela estava chorando descontroladamente. Ela pega o anel na caixinha e fica olhando...
     "Pov Calleigh"
     Minha mãe morreu. -Chorava muito com a carta nas mãos.- Ela não me abandonou. Foi meu pai que não deixava ela ficar perto de mim. Que droga!! Meu pai era mesmo um idiota. -Coloco a carta no envelope, e o anel não me servia mais. Coloco ele dentro da caixa junto com a carta e guardo novamente a carta debaixo da cama. Seco as lágrimas. E saio do quarto. 
      Regina: Está tudo bem Calleigh? -Ela me vê saindo do quarto. Meus olhos estavam vermelhos.
      Calleigh: Sim. -Fazia de tudo para não começar chorar de novo.
      Regina: Você tem certeza?
      Calleigh: Tenho. Com licença. Vou voltar pro laboratório.
      Regina: Okay. Se precisar de algo me ligue.
      Calleigh: Okay. Você também. -Pego o que eu tinha esquecido, saio de casa e vou pro carro, dirijo em direção ao laboratório, tento segurar as lágrimas mas é em vão. Quando vejo já estou com lágrimas escorrendo pelo rosto novamente.
      Em mais ou menos vinte minutos chego no laboratório. Estaciono o carro e seco as lágrimas que insistiam em cair. Saio mesmo assim do carro, e vou direto para a minha sala. 
      Ryan passa em frente minha sala, e entra.
      Ryan: Oi Callie. Voltou rápido. -Ele vê que meus olhos estavam vermelhos e meu rosto molhado.
      Calleigh: Nem tanto... -Seco rapidamente as lágrimas.
      Ryan: Ei, o que houve?
      Calleigh: Nada... Não se preocupe...
      Ryan: Tem certeza Callie? Você não é de ficar assim, quando fica é que aconteceu algo.
      Calleigh: Sim, aconteceu. Mas não quero falar disso.
      Ryan: Okay. Desculpa. Vou resolver umas coisas na minha sala, e se precisar de algo me avise.
      Calleigh: Okay. -Ele sai e volto a atenção para os relatórios. Na verdade, a minha atenção não estava em relatório nenhum. Estava na carta que ela havia lido há alguns minutos atrás.
     "Pov Autora"
     Calleigh fica o resto do dia pensando em várias coisas... No seu pai... Na sua vida... No qua havia conquistado e o que havia perdido...
     Enquanto isso em NY... Eric, Horatio, Nath e o resto do pessoal tentavam ainda resolver o caso. Eric estava há uns dois dias sem falar com Calleigh. Ele estava morrendo de saudades de sua noiva, de sua mãe e de sua irmã. Ele queria logo voltar para Miami passar um tempo com sua família. De preferência, voltar uns dias antes do seu casamento para matar a saudade.
     Horatio: Eric, foca no trabalho. Para de ficar pensando em Miami. Estamos em NY e precisamos de foco para resolvermos logo esse caso. Sei que quer voltar logo, mas se não dedicar, não voltaremos tão cedo.
     Eric: Desculpa Horatio. Vou tentar focar mais. Desculpa mesmo. -Ele volta ao trabalho. Horatio faz o mesmo.
     Mais tarde, Calleigh chega em casa, e seu telefone logo toca. Era Eric.
     "Eric: Oi amor?
      Calleigh: Oi? Amor, você sumiu... Não me liga mais...
     Eric: Desculpa amor. Os dias aqui estão tensos.
     Calleigh: Estou com saudades.
     Eric: Eu também. Você não imagina o quanto.
     Calleigh: Você volta quando? Já sabe?
     Eric: Ainda não amor. Estamos quase acabando o caso, espero que eu consiga voltar antes do casamento, para mim passar um tempo com você, minha mãe e a minha irmã.
     Calleigh: Também espero que você volte logo.
     Eric: Amor vou ter que desligar. Desculpa ter ficado pouco tempo no telefone com você. 
     Calleigh: Ah... Tudo bem... -Ela fala num tom triste.
     Eric: Amor você está bem?
     Calleigh: Er.. Sim. -Ela mente.
     Eric: Tem certeza? 
     Calleigh: Sim. Só estou com saudade de você e de seu abraço.
     Eric: Eu também amor. Vou ter que ir mesmo. Horatio está me chamando para ir comer alguma coisa com a Nath antes de irmos dormir. Amanhã acordaremos cedo novamente.
     Calleigh: Ah sim. Okay. Tenha uma boa noite.
     Eric: Você também. Te amo viu?
     Calleigh: Eu também. Beijos.
     Eric desliga"
     Logo depois do Eric desligar, Calleigh vai comer alguma coisa e vai pro seu quarto tomar banho e se deitar para descansar um pouco. Ela demora um para dormir. Mas consegue depois de ter ficado um bom tempo olhando para o teto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥