Stay With Me escrita por Baby Boomer


Capítulo 5
Medos bobos e coragens absurdas


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁÁÁ, SEUS LINDOS! Que comentários divos são aqueles? Fiquei super feliz, pimpolhos ♥



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POV Katniss

Effie não demorou para ligar e explicar como tudo aconteceria dali por diante. Peeta e eu apenas teríamos que esperar e, dentro de algumas semanas, iríamos receber a visita de uma nova equipe de preparação e em, seguida, iríamos para a Capital receber mais instruções. Tudo soava muita loucura e surreal demais para ver verdade. O desespero só seria real quando estivéssemos na prática.

– Estou pensando em ir visitar Annie. Você ficará bem se eu me ausentar por uns dias ou quer ir comigo? – Falei, esfregando o dedo na alça da caneca de chocolate quente e admirando minha aliança de ouro com a palavra always escrita no material.

Peeta me olhou com um olhar curioso, mas não questionou nada.

– Vou ficar bem, sim. Infelizmente, terei que resolver umas coisas na padaria, então não vou. Consigo sobreviver algumas noites de pesadelos sem você, mas vou logo avisando que vai ser muito difícil e eu vou ter que ser muito mimado quando você voltar.

Eu ri da manha dele, e logo depois girei meu pensamento para o sistema de trens que dirigiam as pessoas entre os distritos. Algumas moedas e horas e eu estaria no Distrito 4.

Como a viagem para o Distrito 4 era longa, tive que pagar passagem com uma acomodação com cama e refeição, o que me custou um pouco mais do que estava disposta a pagar, mas dinheiro não era problema. O que eu tinha poderia durar minha vida inteira se eu soubesse racionar.

Não foi difícil achar a Aldeia dos Vitoriosos ali, então não demorei muito. O cheiro de mar e a umidade do ar me revigoraram e, mesmo cansada da noite mal dormida, senti-me energizada. Annie abriu a porta com uma cara estupefata.

– Você aqui! – Ela me abraçou fortemente, tirando o ar dos meus pulmões.

Fui convidada para entrar e conhecer o bebê Finnian. Ele dormia serenamente em seu berço. Logo percebi as semelhanças com Finnick. Apostei comigo mesma que ele teria o poder sedutor do pai e lembrei-me de quando o próprio tentou me provocar antes do desfile de tributos. O pensamento me arrancou um sorriso do rosto. Eu sentia falta de Finnick.

– Ele está grande, não está? – Annie viu meu sorriso.

Assenti, olhando o bebê mais uma vez. Juro que pude ver Annie engolir o choro. Devia estar sendo muito difícil para ela cuidar do filho sozinha.

Sentei-me na cama e despertei-me a atenção de Annie ao coçar minha orelha.

– Isso é uma aliança? – Ela agarrou minha mão para ver. – Você e Peeta vão se casar?

– Dessa vez, pra valer. – Confirmei.

Ela sorriu para mim radiante e se sentou ao meu lado.

– Quando será a cerimônia?

Suspirei. Ainda não pensara nisso.

– Depois que a padaria estiver pronta e depois que esse tormento dos Jogos passarem.

Annie murchou quando citei o assunto.

– Não aguento mais Jogos. Sei que não seremos nós naquela arena, mas ainda assim, estar envolvida com isso, de qualquer maneira, é horrível.

Ela me falou sobre os pesadelos que tinha e eu lhe falei dos meus, mas findamos por abafar o assunto para não nos aborrecermos mais ainda.

– Enfim, pode me contar. Você e Peeta já chegaram a consumar o suposto casamento?

Annie sabia que eu nunca ficara grávida, mas eu nunca falara nada sobre contato carnal entre eu e Peeta.

– Não, mas chegamos muito perto disso recentemente. – Annie deu um sorrisinho. – Fomos fortes o suficiente para conseguir parar antes que perdêssemos a cabeça.

– Está com medo?

Franzi o cenho. Não havia parado para averiguar isso ainda.

– Mais confusa do que com medo, eu diria.

Annie me olhou compreensiva.

– Eu mudei muito nesses últimos meses. Tenho me aberto mais para Peeta, coisa que eu não faço com ninguém, principalmente a respeito de sentimentos. Sério, Annie. Falo coisas que nem eu sabia que era capaz de falar.

Ela riu da minha cara de estranhamento.

– É porque você o ama. – Ela explicou com uma voz doce e aguda.

Finnian resmungou em seu berço e Annie foi pegá-lo, aninhando-o em seus braços e voltando a se sentar ao meu lado.

– Eu sei que o amo, isso já é mais claro do que água para mim, mas eu tenho criado coragens absurdas e medos muito bobos.

Depois de me explicar que o amor realmente muda as pessoas, Annie me fez segurar Finnian, cujo peso e fofura eram enormes, para ir buscar algo em seu quarto.

O bebê robusto me fitou com os enormes olhos azuis esverdeados e elevou suas bochechas rosadas em um sorriso banguelo para mim. Eu não tinha muito jeito com bebês, mas tentei sorrir de volta para ele, o que arrancou um belo início de choro de sua garganta e olhos. Tentei acalmá-lo, balançando-o em meus braços, e parece que ajudou um pouco, principalmente quando comecei a cantar a canção do vale.

Não sei por quanto tempo Annie ficou me vendo cantarolar para seu filho no batente da porta, mas algo em seu sorriso dizia ter sido por muito tempo.

Ela me entregou uma caixa cheia de adesivos que pareciam ser band-aids.

– São adesivos anticoncepcionais. Arranjei na Capital há algum tempo. Tem que trocar toda semana, viu? Na semana da menstruação, é só não colocar. Se não quiser menstruar, é só continuar usando. – E continuou me dando mais instruções.

Finnian dormia, novamente, em meus braços enquanto eu tentava disfarçar a vermelhidão em meu rosto.

– Não precisa ter vergonha disso, Katniss, é natural a atração que vocês sentem um pelo outro. Estão dormindo na mesma cama e morando na mesma casa por meses a fio, era de se esperar que isso acontecesse. Quando for a hora, deixa rolar. – E pregou um adesivo atrás do meu ombro. – Vai acontecer de um jeito tão intuitivo que você nem vai precisar pensar no que fazer ou no que não fazer. O momento vai decidir tudo.

Ela disse que, geralmente, a primeira vez é para ser doce e delicada, como se fosse uma nova descoberta encantadora. Não era para termos pressa, apenas para aproveitarmos um ao outro.

– Vem, deixe Finnian no berço e vamos jantar, você deve estar com fome.

De fato, estava, e o camarão que Annie fizera estava maravilhoso. Depois de uma fluida conversa sobre costumes estranhos da Capital, ela me pegou observando a aliança.

– Está insegura. – Não sei se foi pergunta ou afirmação.

– É que… simplesmente não parece certo. Não há nada para nos impedir de fazer o que queremos agora. É tudo muito estranho e novo. Penso que alguma coisa sempre vai nos separar, mas não sinto isso, sabe?

Fui embora dali a dois dias. Quando cheguei ao Distrito 12, corri direto para a padaria, onde eu sabia que Peeta estaria. Para minha surpresa, vi Fallon conversando abertamente com ele, meio que um pouco oferecida demais. Tentei ignorar a safadeza da menina quando Peeta me viu. Corri ao seu encontro, sendo içada do chão com um abraço apertado e um beijo apaixonado que fez meu coração palpitar.

Imaginei a cara de vela da menina nos olhando, mas tentei não pensar nela. Em vez disso, concentrei-me em responder as perguntas de Peeta sobre o estado de Annie e Finnian.

Em casa, mais tarde da noite, em minha cama, senti a súbita vontade de ir para a cama de Peeta. Eu não tinha desculpas cabíveis para ir lá hoje, como pesadelos, mas fui mesmo assim. Deslizei-me embaixo do cobertor e acabei acordando Peeta sem querer.

– Desculpe, não quis te acordar.

– Tudo bem. Eu disse que queria ser mimado mesmo. – Ele me puxou mais para perto, depositando um beijo em meu ombro. – O que é isso? Um curativo?

Tentei não rir.

– Diz Annie que faz bem para a pele e os cabelos. – Menti. Nossa, eu não sabia fazer isso, mas consegui convencer Peeta, pelo menos. O que mais eu poderia dizer? É para evitar que tenhamos filhos, porque acho que iremos fazer sexo em breve. Claro que eu não diria isso, então, não me julgue.

Peeta cheirou meu pescoço, causando-me arrepios estranhos.

– Você está me provocando. – Alertei. Quem devia mimá-lo era eu.

– Então estou tendo sucesso aqui. – Ele sussurrou no meu ouvido, roçando a boca em meu lóbulo.

Com os carinhos sutis de Peeta, findei adormecendo. Mas não por muito tempo, porque ele me acordara de um pesadelo que eu estava tendo. Finnick morrendo, os bestantes arrancando-lhe os pedaços e o holo explodindo, queimando seu corpo. Nem tive tempo de dizer adeus e a imagem se repetia inúmeras vezes? Por que não fiquei lá para ajudá-lo? De todas as mortes que causei, essa era uma das que mais me incomodava.

Chorei por longos minutos nos braços de Peeta, que me embalava como se eu fosse um bebê.

– Eu o matei. Nunca vou conseguir esquecer isso. – Balbuciei.

– Você não o matou, Katniss. Ele que escolheu salvar você.

Ainda assim, não era justo.

– Ele teve motivos para fazer isso, e é isso que é terrível. Eu não queria dar motivos para ninguém. Eu não valho tudo isso, por mais importante que eu fosse para uma coisa ou outra. Eu nunca quis ser a Garota em Chamas, nunca quis estar nos Jogos, nem ser atraente aos olhos da Capital. Não nasci para ser uma amante desafortunada ou uma Vitoriosa. Eu só… eu só queria ser a Katniss.

– Você pode ser apenas a Katniss, se quiser. Para mim, isso é mais do que suficiente.

Mas eu não podia, ainda estaríamos por trás dos Jogos. Todas as tentativas de termos paz estavam se escafedendo.

– Até onde eu sei, a Katniss nunca teve paz. Acho que ela não seria ela mesma sem um pouco de tumulto ao redor. – Peeta comentou, abraçando-me mais forte ao perceber que eu já parara de chorar.

Naquele dia, mais do que nunca, foi difícil levantar da cama e começar o dia. Havia dias que a depressão me assolava mais que outros. Como a chuva caía e o ambiente estava em um frio agradável, tive de ligar para o doutor Aurelius.

– Como se sente?

– Uma múmia. – Retruquei, mal-humorada.

Ele riu do outro lado da linha, mas pareceu se recompor rapidamente.

– Vejo que não está muito feliz com a notícia dos Jogos.

– Claro que não estou, eu estava prestes a começar a ter alguma paz aqui e vocês decidem nos importunar com isso! O plano não era abafar minha imagem e fazer o povo esquecer que matei Coin?

Ele não tinha culpa, mas morava na Capital. Era injusto? Sim, mas, ultimamente, ninguém ali estava sendo muito justo conosco. Depois de fazer um monólogo sobre como as coisas nem sempre saíam como deveriam e depois de dizer que entendia meu aborrecimento e revolta – também explicando que o mínimo que eu podia fazer era aceitar –, concluí a sessão, tendo ainda que escutar um “por que não faz uma surpresa para Peeta hoje, quando ele chegar?”.

– Sua mãe acabou de ligar para mim – Haymitch entrou na sala. – Disse que a linha daqui estava ocupada. Pediu para eu lhe dizer que ela estava bem e que ficou muito feliz com seu noivado, apesar de achar vocês dois muito precipitados. Eu retruquei dizendo que, depois do que vocês passaram, poderiam ser considerados velhos de oitenta anos. Casar não seria um problema.

Ele segurou minha mão esquerda e observou a aliança. Haymitch era um dos únicos que realmente entendia o que eu sentia por Peeta. Acho que ele entendeu muito antes de eu mesma entender. Lembro de como ele me consolou quando vi as rosas de Snow no chão bombardeado do 13, lembro-me da sua reação à minha reação ao saber que poderia perder Peeta e Gale num só dia… lembro-me da cautela que ele teve em não me deixar saber que Snow usava Peeta. Acho que ele entendia bem porque eu e ele temos uma frieza em comum.

– Espero não virar padrinho muito cedo. – Ele comentou, largando minha mão. – Estão tomando cuidado, não é?

– Haymitch! Nós não fazemos isso! – Me enfureci, pude até sentir a carranca.

Ele riu, cínico, deitando-se no sofá.

– Não é o que diz esse “curativo” em seu braço.

Eu precisava de um outro lugar para botar aquela coisa.

Buttercup foi pedir carinho a Haymitch, que passou os dedos grossos em seu pelo alaranjado. O gato se arrepiou todinho.

Fui limpar a cozinha enquanto meu preguiçoso mentor assistia à TV. Haymitch fazia o que podia para cuidar de mim e Peeta, e isso significava que recebíamos conselhos e ajuda com jantar, compras ou com a padaria. Não era muito, mas funcionava e auxiliava nossas vidas.

Aproveitei que Haymitch tirara um cochilo para ir ao banheiro do quarto de Peeta e pegar sua navalha. Apesar de tudo, sentia falta da minha equipe de preparação e de não ter nenhum pelo no corpo. A navalha resolveu, pelo menos, pois estava com preguiça de fazer cera caseira.

Haymitch fora embora antes do jantar, afirmando que iria comer um cozido da Greasy Sae. Corri para preparar uma banheira espumante antes que Peeta chegasse. Quando chegou, coberto de fuligem de construção, dirigiu-se para o banho. Não sei qual foi sua reação, pois eu ainda não havia dado as caras.

Estava na hora de eu surpreendê-lo, fazer algo diferente. E eu estava pronta para o que pudesse a vir a acontecer a seguir. Com Peeta, eu sentia-me segura para fazer isso.

Acendi o máximo de velas que pude no menor número de minutos possíveis e vesti minha camisola de seda que a Capital me dera. Era a primeira vez que eu a usava.

Peeta saiu do banheiro com a toalha amarrada na cintura, como sempre fazia, e, pela brecha da porta, pude ver sua cara confusa e absorta. Ele não estava entendendo nada.

– Katniss? – Ele chamou.

Demorei alguns segundos, para não parecer que eu estava ali o tempo todo. Peeta contraiu o queixo quando me viu de camisola.

– O que é isso?

Tentei não corar ou vacilar ao desviar o olhar.

– Foi exatamente nesse dia, ano passado, que você me pediu em noivado. O falso noivado, quer dizer. Apesar de não ter sido pra valer, vale recordar.

– Então esse é o nosso aniversário de noivado? – Ele sorriu, secando os cabelos com a outra tolha em sua mão.

Assenti, mordendo o lábio e aproximando-me dele. Olhei-o nos olhos por um bom tempo, apenas à luz das velas. Eles brilhavam de um jeito diferente.

– Você me surpreendeu. – Ele sussurrou, entrelaçando minhas mãos nas dele.

Então estou tendo sucesso aqui.

Seus lábios tocaram os meus singelamente. Peeta cheirava a erva doce e estava todo molhado de água, encharcando-me por completo. Quando comecei a sentir aquela sensação novamente, Peeta já havia me puxado mais para perto dele, encostando minha barriga na sua e segurando-me na cintura. Minhas mãos escorregavam em seus ombros molhados e acabavam caindo para seu peitoral. Oh, pelos deuses, aquele garoto era um pecado aos olhos femininos.

Não demorou para que ele me pegasse no colo e me colocasse na cama. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Peeta já estava beijando meus pés, subindo os pequenos estalidos pelas minhas pernas, tirando-me do sério; alcançando minhas coxas, levando-me ao delírio. Depois foram os dedos das mãos, os braços, o pescoço e, por fim, a boca.

A língua dele pediu permissão para entrar em minha boca. Não a neguei, mas o forcei a ir devagar, apesar da sensação de ardor em meu corpo exigir alguma ação maior. Cada poro meu formigava, queimava, emanava calor, inclusive meu baixo-ventre.

Inverti nossas posições, ficando por cima dessa. Depositei beijos por todo seu abdômen e adorei ver Peeta arfar de prazer com isso. Minhas pernas estavam uma de cada lado de sua cintura. E eu podia sentir sua protuberância entre as minhas pernas.

– Eu te amo, Peeta Mellark. – Sussurrei em sua boca, beijando-a depois.

Senti suas mãos em meu bumbum, apertando-o suavemente, fazendo-me gemer em seus lábios e cravar minhas unhas em sua pele.

– Você está me deixando louco com isso, Katniss.

– Então estou atingindo meu objetivo. – Eu nunca ouvira minha voz naquela tonalidade antes. Não era eu, simplesmente. - Annie me deu um anticoncepcional quando eu fui visitá-la

– É isso que você quer? Tem certeza? – Ele afastou meus cabelos do rosto e pude ver meu desejo refletido em seus olhos.

– Sim, tenho certeza. Eu… eu preciso ter você em mim, Peeta Mellark.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo eles irão para a Capital, teremos um POV Haymitch - curtinho, mas conta - e uma nova boooomba que vocês não fazem nem ideeeeia do que é MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH
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Seus liamdos



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