Assassin's Creed: Omnis Licitus escrita por Meurtriere
Liam e Jenny compartilharam o desjejum oferecido pela Sra. Jones, que consistia em um bule contendo café e um punhado de pão escuro. A Kenway sentiu o aroma que exalava do bule junto à fumaça e curiosa fitou Liam.
— O que é isso?
Ele já mastigava um pedaço de pão e subitamente olhou a ela com um ar divertido nos olhos. – Café, você nunca tomou antes?
— Não. É como chá?
— É melhor do que chá. – Ele sorriu e serviu um pouco da bebida na caneca dela. –Experimenta.
A loira sentiu a quentura do café ao segurar a caneca e o cheiro estava ainda mais forte agora, mas ela levou a caneca com cautela aos lábios e bebericou um gole. A careta dela no instante seguinte levou Liam a gargalhar.
— É terrivelmente amargo.
— Pensei que estava acostumada a sabores fortes graças ao rum.
— Não bebo rum logo pela manhã, como podem despertar com isso?
— Aqui. – Ele despejou duas colheradas de açúcar no café dela e mexeu. –Tente novamente.
Mais uma vez ela levou a bebida aos lábios e experimentou um pouco mais. – Está tolerável.
— Está delicioso, seja sincera.
Jenny rolou os olhos enquanto reprimia um sorriso a ele e pegava para si um pedaço do pão morno. – Tudo aqui é muito diferente.
— De Londres?
— De tudo. Parece como se fosse um novo mundo.
— É um novo mundo, e a maioria dos seus compatriotas deseja tirar proveito disso.
— Para seu conhecimento, os Kenway vieram de Gales, o que me torna inglesa apenas por parte de minha mãe e pelo meu local de nascimento.
— É verdade, você não age como a maioria dos outros, sempre vestindo roupas caras e olhando-nos como se fossem superiores.
Jenny logo se lembrou de seu irmão sempre muito educado, mas muito distante daqueles que o rodeavam, limitando-se a tratá-los com respeito. Resultado da educação burguesa cedida por Tessa. Logo ela questionava-se se ele havia ficado na França ou talvez tivesse retornado à Espanha.
Liam não deixou de perceber o silêncio dela e também sua distração, mas certamente não poderia nem imaginar o que tomava os pensamentos da Kenway. Sentindo-se desconfortável por aparentemente ter causado aquela situação, ele pigarreou e teve novamente os olhos dela sobre si.
— Eu estive pensando no que disse ontem à noite e você tem razão. É facilmente dada por uma inglesa e os tempos não são dos melhores, por isso decidi que se você está mesmo determinada a encontrar as Mohawk, então eu irei com você.
A loira o ouvia atentamente, mas ao término de suas palavras ela lhe sorriu e tomou mais um gole de café. - Sinto-me honrada em ganhar o privilégio de sua companhia.
Ele riu em resposta e por instantes apenas apreciou o momento divertido e a sensação calorosa que ela lhe proporcionava. Jenny tinha um humor diferente de outras mulheres que ele já conhecera, além de parecer ser livre para realizar suas próprias escolhas, ainda que a sociedade insistisse em negar isso à maioria das mulheres.
— Depois que se acostuma o gosto não é tão ruim. – Ela disse ao terminar seu café e depositar a caneca vazia sobre a mesa.
— Sabia que iria gostar. – Ele se levantou e a fitou. – Podemos partir quando estiver pronta.
Em um instante a Assassina limpou ou lábios tal qual fazia em Londres e se pôs de pé diante dele. – Vamos então.
Liam a levou para fora da estalagem e com uma curta caminhada sobre o solo lamacento do vilarejo chegaram enfim a um celeiro onde ele havia deixado os cavalos na noite anterior. O Assassino acariciou a crina dos animais e com cuidado retirou as cordas que os prendiam à carroça.
— Você sabe montar?
Jenny se aproximou do equino cor de areia e deslizou a mão pela lombar deste, era um belo e amigável cavalo. – Eles têm nome?
— Donzela e Valete.
— Pois bem, Valete, vamos mostrar a ele o quanto eu sei montar.
Dito isso, ela se impulsionou por sobre a lombar do cavalo e viu Liam fazer o mesmo com a égua logo ao lado. O irlandês incitou Donzela para fora do celeiro e Jenny o seguiu com notável animação em sua voz. Havia nuvens espalhadas pelo céu, mas o clima era deveras agradável e com o ar fresco e cheiro de terra molhada eles correram para além do vilarejo e adentraram a mata por caminhos mais sinuosos e perigosos a quais exigiam mais cuidado por onde pisavam.
— Eu conheço uma nativa que pode te ajudar. – Ele disse quando se alinharam a trote lento.
— Vi alguns nativos na fazenda, ela seria um aluno de Achilles também?
— Kaniehtí:io é ainda muito jovem, mas será mais seguro ir até ela. Kesegowaase pode não ser muito a favor de fazer o mesmo se souber que Achilles não foi. Ele é sempre muito desconfiado.
Ela ficou em silêncio por algum tempo, mas a pergunta inevitável martelava sua mente sem cessar e assim a Assassina se rendeu à sua curiosidade. – E por que você está me ajudando?
Liam olhou em sua direção e se deparou com os orbes dela a lhe encararem, mas não pode dizer se com dúvidas ou esperanças. –Pois acredito em você.
A Kenway inevitavelmente lhe sorriu de maneira tão espontânea que deixou transparecer o alívio dela ao ouvir sua resposta. - Obrigada Liam.
Ele não lhe respondeu mais e novamente ambos ficaram em silêncio sobre os cavalos, seguindo cada vez mais para o oeste com uma brisa suave a lhes agraciar.
— Gostaria de lhe perguntar algo. – Jenny o olhou pelo canto dos olhos a fim de ver sua reação e para seu conforto, ele parecia tranquilo.
— E o que seria?
— Aquela senhora da estalagem lhe tratava como um filho, ela é sua mãe?
Liam sorriu, mas negou gentilmente com a cabeça. –Não, mas é verdade o que diz. Ela era casada e teve um filho, mas perdeu ambos precocemente.
— Poso entender a perda dela.
Foi a vez do Assassino lhe encarar, agora com clara surpresa em sua face. – Se refere ao seu pai?
— Não... – A loira suspirou e manteve os olhos distantes dos dele, fixos em um ponto qualquer do percurso. – Uma vez eu tive filhos também, mas assim como ela, perdi meus filhos e o pai deles há alguns anos. – Ela afastou as velhas e tristes lembranças da mente ao ver algumas lebres correrem logo à frente por entre a vegetação baixa e tornou a encarar o irlandês. - Mas e quanto a sua família Liam?
— Meu pai morreu quando eu tinha quinze anos e minha mãe voltou para a Irlanda logo depois, mas eu quis ficar aqui
Por algum tempo apenas o som dos pássaros e dos cascos eram audíveis entre eles, contudo Jenny não queria simplesmente cavalgar silenciosamente ao lado dele, pois Liam era até então seu único conhecido amigável nas Colônias e até então com quem podia conversar tranquilamente.
— Eu gostaria de ir à Irlanda um dia. Gosto da música.
— Quem sabe um dia eu a leve até lá. – Ele sorriu discretamente enquanto mantinha sua atenção no caminho à frente.
— Eu adoraria.
Jenny o observou sorrindo poucos centímetros a sua frente e lembrou-se do que a estalajadeira disse a respeito de como Liam conquistava facilmente as moças locais. Ela parecia entender pouco a pouco que a mulher tinha razão.
— Está vendo aquela colina?
O irlandês cortou seus pensamentos que vagavam distantes ao apontar para um relevo logo à frente. Um local repleto de árvores altas e animais a pularem e se alimentarem por entre as folhas secas do outono.
— Parece um pequeno paraíso.
— Bom, podemos dizer que é um lugar muito importante para os Mohawk, pois atrás dessa colina há uma aldeia deles.
— É onde iremos encontrar sua amiga?
— Sim. Vamos dar algum descanso aos cavalos.
Ambos desmontaram dos equinos e os deixaram a pastar, ainda que presos a um tronco, enquanto subiam a pé para o topo da pequena elevação. O esmagar das folhas secas espantava os animais e com mais alguns minutos de caminhada a loira distinguiu uma parede extensa feita de troncos compridos de árvore.
No sopé da colina algumas crianças nativas corriam e riam em alguma brincadeira semelhante a pique-esconde, mas Jenny era incapaz de entender uma só palavra dita por eles. Os pequenos logo perceberam a chegada dos Assassinos e cessaram toda diversão apenas para ver a dupla se aproximar.
— Algum de vocês pode me entender? – Questionou o homem lentamente ao grupo formado por seis crianças.
Nenhum deles respondeu ou deu a mínima pista se havia alguém entre eles que o tivesse de fato entendido e após um pesaroso suspiro ele tornou a falar. – Eu sou amigo de Kaniehtí:io.
Desta vez as crianças se olharam entre si e falaram qualquer coisa que só incitava a curiosidade do casal a frente deles. Após parecerem concordarem em algo, todas as crianças correram de volta à aldeia novamente aos risos comum de meninos e meninas.
— Vamos esperar para que eles não nos ignore. – O irlandês se sentou sobre uma pedra próxima a si e indicou para que ela se juntasse a ele.
— Pensei que soubesse o idioma deles. – A loira veio até sua direção e acomodou-se na rocha também.
— Alguns poucos nomes apenas.
— Eles possuem um dialeto bem diferente, parece como algo tão antigo.
— Provavelmente é.
— E a jovem de nome complicado poderá nos entender?
— Ele tem interesse no inglês e está aprendendo aos poucos, mas já o fala com certa naturalidade. – Liam estreitou os olhos e se levantou ao ver alguém deixando a aldeia. – Veja, é ela.
A nativa chegou a eles em poucos instantes. Seus cabelos estavam presos em duas tranças, cada uma sobre um dos ombros, sua expressão era séria e seus olhos amendoados encararam Jenny por algum tempo até a voz do rapaz soar novamente.
— Olá Kaniehtí:io, como está?
— Olá Liam. Estou curiosa com você aqui repentinamente. – A nativa falava bem o inglês, mas de forma pausada e calma.
Ela o olhava desconfiada e alternava sua atenção entre o rapaz e Jenny, parecia procurar algo entre eles que denunciasse a presença deles ali
— Eu gostaria de lhe pedir ajuda com algo. –Liam voltou-se para Jenny e estendeu a mão para ela. – Essa é Jeniffer Kenway e ela é uma Assassina de Londres. – A nativa cerrou seus olhos ao ouvir o nome da cidade, mas permaneceu a lhe ouvir. –Ela está aqui, pois encontrou um artefato que possui uma simbologia semelhante à de seu povo.
— Onde está o artefato?
— Em Londres. – Jenny não deu tempo a Liam para responder e continuou logo em seguida. – Mas eu posso desenhar a você.
— Por que não pedem para Kesegowaase?
— Você o conhece... Ele é sempre muito sério e desconfiado, além disso, está sempre muito preocupado com o treinamento.
A morena deu alguns passos a frente e alternava seu olhar entre ele e a Kenway. – Liam, não fale comigo como se eu fosse uma criança, posso ver que algo está acontecendo aqui.
Jenny se ergueu da pedra e se aproximou da nativa calmamente, ela era uma adolescente, mas nem de longe uma menina boba. Sua postura ereta e seus trajes lhe davam um ar pouco feminino, mas que impunha certo respeito. – Não é justo pedir sua ajuda com segredos. Liam me trouxe, pois Achilles e eu temos algumas diferenças entre nós.
— Então vieram aqui sem o conhecimento de Achilles?
— E gostaríamos que mantivesse nosso segredo. – A loira tomou a vez novamente e complementou. – Se não for lhe causar problemas.
Kaniehtí:io permaneceu em silêncio a analisar o casal a sua frente. Ela conhecia Liam há algum tempo e não tinha motivos para desconfiar dele, mas também não tinha motivos para duvidar de Achilles enquanto a Assassina era uma completa estranha. Ou o mentor estava errado quanto sua posição em não ajudar ou Liam estava apenas atrás de mais uma conquista.
— Mostre-me, mas não irei prometer nada.
A Kenway assentiu e recolheu um graveto do solo para replicar os mesmos símbolos que Miko estudou por muitos anos. Com cuidado ela desenhava na terra molhada para que a nativa, que se abaixou a sua frente com o intuito de ver mais detalhes, enquanto Liam se aproximava e fazia o mesmo.
A indígena observou com atenção e ao término confirmou levemente com a cabeça para ambos. – Sim, parece algo de meu povo, algo sobre os deuses antigos.
— Acreditamos que seja uma chave. – Disse a loira com certa empolgação na voz.
— Uma chave? Para quê?
— Para manter em segredo algo muito poderoso, um artefato criado por seres que viveram há muito tempo antes de nós.
A nativa se ergueu e eles a imitaram. – O que você diz se parece com as histórias de meu povo, mas são apenas histórias muito velhas. Tudo o que sei sobre os deuses aprendi com a minha mãe e ela com a dela, através de pinturas antigas.
— Que pinturas? – Liam arqueou a sobrancelha ao lhe questionar curioso.
— Velhos desenhos em um lugar sagrado.
— Pode nos levar até lá? – Precipitou-se a loira ansiosa por uma resposta positiva.
— Como eu disse é um lugar sagrado e não posso levar lá pessoas desconhecidas, mas posso tentar descobrir qualquer coisa sobre alguma chave.
— Eu fico muito grata. – Jenny meneou a cabeça gentilmente como forma de respeito enquanto a morena a olhou com certa estranheza.
— Avisarei ao Liam se descobrir algo. Preciso voltar para minha tribo agora.
Os Assassinos ficaram a observar a índia descer a colina para retornar à segurança dos muros de sua aldeia. Liam esperou até não verem mais a jovem e tornou a questionar Jenny.
— O que vai fazer agora?
A loira se virou e ficou de frente para o rapaz antes de respondê-lo. –Só me resta esperar agora. Podemos confiar nela?
— Confio nela tanto quanto confio em você.
— Espero que isso seja algum tipo de elogio. – Ela sorriu e o viu fazer o mesmo.
— Vamos voltar antes que anoiteça.
Os dois voltaram até os cavalos e seguiram pelo mesmo caminho a qual vieram sobre um trote lento e uniforme. A temperatura caia aos poucos e os ventos ficavam mais fortes a cada hora. E com o traseiro já dolorido, a inglesa mal esperava por retornar ao calor do quarto e apreciar um bom prato de comida, mas ainda lhes restavam algumas milhas de viagem.
— Preciso informar à Miko sobre tudo isso, tenho certeza que ele ficará muito contente. Liam, onde devo levar as cartas para viajarem?
— Em Boston, no porto.
— Esperava uma resposta dessas. Bom, irei amanhã e aproveito para conhecer melhor a cidade.
— Sozinha?
Jenny o olhou com o um sorriso travesso desenhado nos lábios e lhe respondeu. – Está preocupado comigo?
— Você me parece ser o tipo de garota que atrai confusão e Boston é um barril cheio de pólvora. Além de ser uma cidade grande, uma inglesa se perde facilmente lá.
— Irei considerar como um sim e digo que adoraria sua companhia.
Todo o resto do percurso foi preenchido com conversas banais, algumas explicações de Liam sobre os animais que ela poderia encontrar na Fronteira e também dos Casacas Vermelhas que rondavam próximo aos fortes. Às vezes ocorriam conflitos entre franceses e ingleses, com os nativos espreitando prontos para escalpelar alguém. O que a ela era um risco alto devido suas origens, mas Jenny estava distante o suficiente das tribos mais agressivas aos estrangeiros
A viagem pareceu ser tão rápida que a loira até se espantou ao ver o pequeno vilarejo no horizonte. Os céus já ganhavam tons avermelhados e um vento frio soprava vez ou outra para bagunçarem as madeixas loiras dela, em poucos minutos a noite cairia sobre as colônias.
Juntos, levaram os animais para o celeiro e Liam foi com ela até a estalagem de Ben e Beatriz, ainda com conversas que falavam sobre tudo um pouco.
— Preciso voltar para a fazenda. – Ele lhe disse assim que alcançaram a entrada da estalagem.
— Está bem, tenho certeza que Achilles já está bastante furioso com sua ausência demorada.
— Não só ele provavelmente. Passar bem, Jeniffer.
— Jenny. Chame-me de Jenny, estou mais acostumada.
Ele assentiu e se virou. – Boa noite Jenny.
[#]
Após se alimentar e se higienizar, a Kenway acomodou-se na cadeira dentro de seu quarto e sobre a mesa pôs um espelho pequeno ao lado da lamparina já acessa. No canto do móvel repousava a carta que ela escrevera para Miko, contando todos os pontos triviais de sua chegada, desde o porto até o encontro com a nativa de nome esquisito.
De seus objetos pessoais ela trouxe uma escova de madeira com o nome Scott entalhado, um presente dado a ela por sua mãe que ela havia recuperado de sua antiga casa em Londres. Com apreço ela passou a desembaraçar seus cabelos, um hábito revivido após seu tempo com Miko e Amy. A costureira alegrava-se em ajudar a Kenway com as pequenas práticas femininas as quais a loira havia deixado de lado.
Jenny riu sozinha enquanto se lembrava dessa vida “normal” que teve por um breve período de tempo e ela sentia saudades do casal, mas havia certo contentamento dentro de si. Em partes era a satisfação de estar um pouco mais perto de descobrir o que era a chave protegida por Miko. Contudo, era uma euforia diferente que lhe preocupava, a mesma euforia que ela via em Ana Windsor quando falava de Philip Bourbon, ou mesmo as outras garotas que suspiravam por rapazes de famílias nobres.
Ela suspirou e deixou a escova de madeira sobre a mesa, seus olhos se apegaram ao seu sobrenome enquanto desejava silenciosamente que sua mãe estivesse ali como estivera antes, há tantos anos a escovar seus cabelos. Se Jenny adorava alguém acima de seu pai era certamente sua mãe e uma memória longínqua lhe veio à mente.
Caroline estava sentada atrás de sua filha e escovava seus cabelos com a mesma escova que um dia fora dela. A menina balançava suas pernas curtas sobre o banco de madeira enquanto cantarolava uma música infantil. Contudo, sua mãe logo repousou a escova sobre a penteadeira e com um carinho em seus ombros lhe disse.
— Pronto, minha princesa.
Jenny olhava para sua mãe através do reflexo do espelho e ver seu rosto ao lado do dela lhe cultivou uma pequena dúvida inocente. Ela arqueou a sobrancelha e com um bico nos lábios se virou para Caroline.
— Não entendo mamãe, eu não sou bonita como você.
— Ora, mas por que diz isso Jenny?
— Eu não me pareço com você, mamãe. Por quê? As outras meninas se parecem com suas mães.
— Isso porque você se parece com o seu pai.
— E ele era bonito como você, mamãe?
A pequena logo se empolgou e exibiu um sorriso nos lábios com a possibilidade de ouvir mais um pouco de seu pai, enquanto sua mãe ria com sua reação tão espontânea. Caroline suspirou lentamente e ajeitou as próprias madeixas atrás da orelha.
— Seu pai tinha um sorriso encantador.
— Vocês se apaixonaram a primeira vista como nas histórias?
— Bem... Nos conhecemos em uma situação um pouco adversa, mas algo em seu pai me chamou a atenção. Ele era tão gentil e corajoso.
Havia um brilho a mais nos olhos de Caroline ao se recordar de Edward e não havia qualquer indício em si que negasse que ela ainda o amava que ela ainda ansiava por seu retorno. Jenny levantou-se do banco e deu um beijo na face de sua mãe que se surpreendeu com o gesto.
— Obrigada, mamãe.
— Não há de quê minha pequena. Agora é hora de dormir. Vamos para a cama.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esses dois simplesmente ganharam o meu coração ♥ Connor realmente precisa ganhar uns priminhos novos rs.
Aliás, falando em Connor... Ziio conheceu a cunhadinha, só visualizem um jantar em família com esse povo todo reunido no dia de ação de graças. Merecem uma shot...
E no próximo capítulo estaremos de volta à Boston, agora com Jenny muito bem acompanhada ♥33 Novamente, estou in love com esses dois.